(17) E isto acontecia mais freqüentemente na Comunhão; então lhe prometia ser toda sua, pedia
perdão por que até aquele momento não o havia sido, lhe dizia que verdadeiramente o queria amar
e lhe rogava que não me deixasse nunca mais só sem Ele. E a voz continuava:
(18) “Não, não, virei contigo para observar todas as tuas ações, movimentos e desejos”.
(19) Todo o dia o sentia sobre mim, me repreendia de tudo, como por exemplo se me entretinha
demasiado falando com a família de coisas indiferentes, não necessárias, a voz interna me dizia:
(20) “Estas conversas enchem-te a mente de coisas que não me pertencem a Mim, circundam-te o
coração de pó, de modo que te faz sentir débil minha Graça, não mais viva. ¡ Ah! Me imite quando
estava na casa de Nazaré, minha mente não se ocupava de outra coisa que da glória do Pai e da
salvação das almas, minha boca não dizia outra coisa que discursos santos, com minhas palavras
buscava reparar as ofensas ao Pai, tratava de flechar os corações e atraí-los ao meu Amor, e
primariamente a minha Mãe e a São José, em uma palavra, tudo nomeava a Deus, tudo era feito
por Deus e tudo a Ele se referia. Por que você não poderia fazer o mesmo?”
(21) Eu ficava muda, toda confusa, tratava por quanto mais podia de estar sozinha, confessava-lhe
minha debilidade, pedia-lhe ajuda e graça para poder fazer o que Ele queria, porque por mim só
não sabia fazer outra coisa que mal. Se durante o dia minha mente se ocupava em pensar em
pessoas às quais eu queria, em seguida me repreendia dizendo-me:
(22) “Isto é o bem que me queres? Quem te amou como Eu? Olhe, se você não acabar com isso
Eu te deixo”.
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