LIVRO DO CÉU VOLUME 6-24
Março 5, 1904
6-24 A cruz serve de intimação, advogado e juiz à alma, para tomar posse do reino eterno.
(1) Esta manhã sentindo-me muito sofredora, com a adição de sua privação, depois de ter esperado muito, apenas por poucos instantes veio e me disse:
(2) “Minha filha, os sofrimentos, as cruzes, são como tantos citatórios que Eu envio às almas, se a alma aceita estes convocatórios, ou que anunciem à alma que deve pagar alguma dívida, ou que sejam um aviso para que faça alguma aquisição para a vida eterna, se a alma me responde com a resignação a minha Vontade, com o agradecimento, com a adoração a minhas santas disposições, imediatamente nos pomos de acordo, e a alma evitará muitos inconvenientes, como ser convocada novamente, colocar advogados, fazer julgamento e sofrer a condenação do juiz. Com apenas responder ao encontro com a resignação e com o agradecimento suprirá a tudo isto, porque a cruz
lhe será intimatório, advogado e juiz, sem necessitar de outra coisa para tomar posse do reino eterno. Mas se não aceita estas intimações, pense você mesma, em quantos abismos de desgraças, de problemas se mete a alma, e qual será o rigor do juiz ao condená-la por não ter aceitado à cruz por juiz, a qual é muito mais moderada, mais compassiva, mais inclinada a enriquecê-la em vez de julgá-la, mais atenta a embelezá-la do que a condená-la.
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