A União de Vontades

LIVRO DO CÉU
A União de Vontades
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Vivendo na Divina Vontade e o Poder da Vontade Humana**

Hoje, vamos refletir sobre um conteúdo profundamente espiritual que nos convida a entender a relação entre a nossa vontade e a Divina Vontade de Deus. Vamos entender como a nossa vontade humana, quando alinhada com a vontade de Deus, pode se tornar um instrumento poderoso para a santificação e para a realização dos planos divinos. Vamos explorar três pontos principais: a união da nossa vontade com a de Deus, o significado do sofrimento como participação na humanidade de Jesus, e o poder da vontade humana como reflexo da vontade divina.

**1. A União da Nossa Vontade com a Divina Vontade:**

Jesus diz no livro do céu: *”Quando na alma não há nada estranho a mim, ou que não me pertença, não pode haver separação entre eu e a alma.”* Isso significa que, se nossa vontade está completamente unida à de Deus, se nossos pensamentos, desejos e ações são orientados por Ele, não há como nos separarmos d’Ele. A santidade, portanto, não depende de sentimentos intensos ou experiências sobrenaturais, mas de uma entrega constante e confiante à vontade de Deus.

Muitas vezes, buscamos sinais visíveis ou emocionais para confirmar a presença de Deus em nossas vidas. No entanto, a verdadeira união com Deus acontece na simplicidade da fé e no abandono à Sua vontade, mesmo quando não sentimos nada.

**2. O Sofrimento como Participação na Humanidade de Jesus:**

O sofrimento humano é uma forma de continuar a humanidade de Jesus na terra. Jesus diz: *”Minha humanidade no céu não é mais capaz de sofrer, mas me sirvo da humanidade das criaturas, fazendo-as participar de minhas penas para continuar minha humanidade na terra.”*

Isso significa que, quando sofremos com amor e união a Deus, estamos participando dos sofrimentos de Jesus e colaborando com a redenção do mundo. O sofrimento, quando aceito com fé, torna-se um meio de união com Cristo e de reparação pelos pecados da humanidade.

**Reflexão:** Muitas vezes, o sofrimento nos desanima e nos faz questionar a presença de Deus. No entanto, o texto nos ensina que, quando sofremos com amor e abandono à vontade de Deus, estamos honrando a Jesus e substituindo-O na terra. Isso nos dá uma nova perspectiva sobre as dificuldades que enfrentamos: elas podem ser uma oportunidade de união mais profunda com Cristo.

**3. O Poder da Vontade Humana como Reflexo da Vontade Divina:**

Devemos entender bem sobre a importância da vontade humana. Jesus diz: *”A vontade no homem é o que mais se assemelha ao seu Criador.”* A nossa vontade é como um depósito onde guardamos tudo o que pensamos, dizemos e fazemos. Através da nossa vontade, podemos escolher amar a Deus, reparar os pecados e até mesmo oferecer nossos atos mais simples como alimento espiritual para Jesus.

Jesus explica que, assim como Ele se deu a nós como alimento na Eucaristia, Ele também deseja que nossas ações, palavras e pensamentos se tornem alimento para Ele. Tudo o que fazemos com a intenção de amar a Deus e cumprir a Sua vontade se transforma em algo que O alimenta e O glorifica.

Isso nos mostra que não precisamos realizar grandes feitos para agradar a Deus. Até os menores atos do nosso dia a dia, quando feitos com amor e união à vontade de Deus, têm um valor infinito. A chave está na intenção do nosso coração.

Jesus nos convida a viver uma vida de abandono total à vontade de Deus, a encontrar sentido no sofrimento como participação na humanidade de Jesus, e a reconhecer o poder da nossa vontade como reflexo da vontade divina. A santidade não está em buscar experiências extraordinárias, mas em viver cada momento com fé, amor e entrega a Deus.

Que possamos nos abandonar completamente à vontade de Deus, oferecendo tudo o que somos e fazemos como um ato de amor e reparação. Que nossa vontade seja sempre unida à de Deus, para que possamos viver plenamente a vida na Divina Vontade.

“Divina Vontade, reina na minha vontade. Santifica-me, transforma-me e faz de mim um instrumento do Teu amor. Que eu possa viver cada momento em união contigo, oferecendo tudo o que sou e faço como um ato de amor e reparação. Amém.”*

*A União Estreita entre a Alma e Deus**

#### Introdução:Hoje, vamos refletir sobre um texto profundamente espiritual, datado de 16 de março de 1917, que aborda a relação íntima entre a alma e Deus. Esse diálogo místico revela verdades sobre a constância do amor divino, mesmo quando parece que Deus se esconde. A mensagem central é que a união entre a alma e Deus nunca se rompe, mesmo que os modos de comunicação divina mudem. Vamos explorar esse texto em detalhes, dividindo-o em partes para uma compreensão mais clara.

Livro do Céu Vol .12-1

Como a união estreita entre a alma e Deus nunca se rompe.

(1) Continua meu estado habitual, e meu sempre amável Jesus, apenas como relâmpago e à corrida se faz ver, e se me lamento me diz:
(2)”Minha filha, minha filha, pobre filha, se soubesses que aconteceria você sofreria muito, e Eu para não te fazer sofrer tanto, trato de fugir”.
(3) E voltando a lamentar-me ao dizer-lhe: “Minha vida, não o esperava de Ti, Tu que parecia que não podias nem sabias estar sem mim, e agora passa horas e horas, e alguma vez parece que queres deixar passar também o dia inteiro. Jesus, não faça isso comigo, como você mudou”. E Jesus surpreende-me e diz-me:
(4) “Acalma-te, acalma-te, não mudei, Eu sou imutável, mas digo-te que quando me comunico à alma, a tenho estreitada Comigo, lhe falo, desabafo o meu amor, isto não se rompe jamais entre a alma e Eu, posso mudar o modo, ora de um modo, ora em outro, mas sempre vou inventando como falar e desabafar com ela em amor. Não vês que se não te disse nada de manhã, estou à espera da noite para te dizer uma palavra? E quando os demais lêem as aplicações da minha Paixão, estando em ti, Eu me derramo até a borda de tua alma e te falo de minhas coisas mais íntimas que até agora não tinha manifestado, e como a alma deve seguir-me naquele meu agir; aquelas aplicações serão o espelho da minha Vida interior, e quem nela olhar, copiará em si a minha própria Vida, oh! como revelam meu amor, a sede das almas, e em cada uma das fibras de meu coração, em cada respiro meu, pensamento, etc., por isso Eu te falo mais que nunca, mas apenas termino me escondo, e você não me vendo me diz que mudei, mas digo-te que quando não queres repetir com a tua voz o que te digo no teu interior, tu impedes o meu desabafo de amor”.

**O Estado Habitual e a Presença de Jesus**

Luisa está descrevendo seu estado habitual de alma vítima e de contemplação, onde sente a presença de Jesus de forma fugaz, como um relâmpago que aparece e desaparece rapidamente. Essa experiência é comum na sua vida cotidiana: como nós há momentos em que sentimos Deus próximo e outros em que Ele parece distante. Aqui, Luísa se lamenta por essa aparente ausência, mas Jesus responde com ternura, dizendo:  

*”Minha filha, pobre filha, se soubesses o que aconteceria, você sofreria muito, e Eu, para não te fazer sofrer tanto, trato de fugir.”*  

Isso nos ensina que, às vezes, Deus se afasta não por indiferença, mas por amor, para nos proteger de sofrimentos maiores ou para nos fortalecer na fé.

**A Queixa da Alma e a Resposta de Jesus **

Luísa continua a se lamentar, expressando sua surpresa e tristeza pela aparente mudança de Jesus. Ela diz:  

*”Minha vida, não o esperava de Ti, Tu que parecias que não podias nem sabias estar sem mim, e agora passas horas e horas, e às vezes parece que queres deixar passar também o dia inteiro. Jesus, não faças isso comigo, como mudaste.”*  

Essa queixa reflete um sentimento comum na vida espiritual: a sensação de abandono ou distanciamento de Deus. No entanto, Jesus responde com uma verdade profunda:  

*”Acalma-te, acalma-te, não mudei, Eu sou imutável.”*  

Aqui, aprendemos que Deus não muda. Sua natureza é constante, mas os modos como Ele se comunica conosco podem variar. Isso nos convida a confiar na Sua presença, mesmo quando não a sentimos de forma clara.

**A Comunicação Íntima entre Deus e a Alma**

Jesus explica que, quando Ele se comunica com a alma, essa união é tão estreita que nunca se rompe. Ele diz:  

*”Quando me comunico à alma, a tenho estreitada Comigo, lhe falo, desabafo o meu amor, isto não se rompe jamais entre a alma e Eu.”*  

Essa comunicação pode acontecer de diferentes maneiras: às vezes de forma clara e direta, outras vezes de modo mais discreto ou até mesmo oculto. Jesus acrescenta que, mesmo quando parece silencioso, Ele está preparando algo maior:  

*”Não vês que se não te disse nada de manhã, estou à espera da noite para te dizer uma palavra?”*  

Isso nos mostra que o silêncio de Deus não é ausência, mas parte de um plano maior para nos falar de maneira mais profunda.

 

####  **A Paixão de Jesus e a Vida Interior**

Jesus fala sobre como, durante a leitura das aplicações de Sua Paixão, Ele se derrama na alma e revela segredos íntimos. Ele diz:  

*”E quando os demais lêem as aplicações da minha Paixão, estando em ti, Eu me derramo até a borda de tua alma e te falo de minhas coisas mais íntimas.”*  

Essa parte do texto nos convida a meditar sobre a Paixão de Cristo como um espelho da vida interior de Deus. Ao contemplarmos Sua Paixão, somos chamados a copiar em nossas vidas o Seu amor, Sua entrega e Sua sede pelas almas. Jesus revela que cada fibra do Seu coração, cada respiro e pensamento, são expressões desse amor infinito.

**O Desabafo de Amor de Jesus **

Jesus conclui dizendo que, quando a pessoa não repete com sua voz o que Ele fala em seu interior, ela impede Seu desabafo de amor. Ele diz:  

*”Quando não queres repetir com a tua voz o que te digo no teu interior, tu impedes o meu desabafo de amor.”*  

Isso nos ensina a importância de responder ao chamado de Deus, seja através da oração, da ação ou do testemunho. Quando nos abrimos para Ele, permitimos que Seu amor flua através de nós.

—**Efeitos da Fusão em Jesus**

Agora vamos refletir sobre um texto espiritual profundamente místico do Livro do Céu, datado de 18 de março de 1917, que aborda os **efeitos da fusão da alma humana com Jesus**. Esse texto nos convida a compreender como a união íntima com Cristo não apenas transforma a nossa vida terrena, mas também nos prepara para uma missão eterna no Céu. Vamos explorar três aspectos principais:  

  1. A fusão dos pensamentos, palavras e ações da criatura com os de Jesus.  
  2. A continuidade dessa união no Céu e o papel das almas reparadoras.  
  3. A promessa de graças e proteção divina para aqueles que se fundem em Jesus.  

12-2

Efeitos da fusão em Jesus.

1) Estava rezando fundindo-me toda em Jesus, e queria em meu poder cada pensamento de Jesus para poder ter vida em cada pensamento de criatura, para poder reparar com o mesmo pensamento de Jesus, e assim por diante. E o meu doce Jesus disse-me:

(2) “Minha filha, minha humanidade sobre a terra não fazia outra coisa que unir cada pensamento de criatura com os meus, assim que cada  pensamento de criatura se repercutia em minha mente, cada palavra em minha voz, cada batida em meu coração, cada ação em minhas mãos, cada passo em meus pés, e assim por diante; com isto dava ao Pai reparações divinas. Agora, tudo o que eu fiz na terra eu continuo no céu, e conforme as criaturas pensam, os seus pensamentos derramam-se na minha mente; conforme elas olham, eu sinto os seus olhares nos meus, e passa entre Mim e elas como uma eletricidade contínua, como os membros estão em contínua comunicação com a cabeça, e digo ao Pai: “Meu Pai, não sou só Eu que te rogo, que reparo, que satisfaço, que te aplaco, senão que há outras criaturas que fazem em Mim o que faço Eu, mais bem suprem com seu sofrer a minha Humanidade, que gloriosa é incapaz de sofrer”.

(3) A alma com fundir-se em Mim repete tudo o que fiz e continuo a fazer, mas qual será o contentamento destas almas que fizeram a sua vida em Mim, abraçando juntamente Comigo todas as criaturas, todas as reparações, quando estiverem comigo no Céu? Sua vida continuará em Mim, e conforme as criaturas pensarem ou me ofenderem com os pensamentos, estes pensamentos se repercutirão em sua mente e continuarão com as reparações que fizeram na terra; serão junto Comigo diante do trono divino, as sentinelas de honra, e conforme as criaturas me ofenderem na terra, elas farão as ações opostas no céu, vigiarão meu trono, terão seu posto de honra, serão as que mais me compreenderão, as mais gloriosas, sua glória estará toda fundida na minha e a minha na delas. Assim que a tua vida estiver toda fundida na minha, não faças nenhum ato que não o faças passar em Mim, e cada vez que te fundires em Mim, derramarei em ti nova graça e nova luz, e me farei vigilante sentinela do teu coração, para te manter afastada qualquer sombra de pecado, Te guardarei como a minha própria humanidade, enviarei aos anjos que te façam coroa, a fim de que fique defendida de tudo e de todos”.

 

A Fusão dos Pensamentos, Palavras e Ações com Jesus**  

Essa fusão não é apenas simbólica, mas prática: a alma deseja **assimilar cada pensamento de Jesus** para viver em harmonia com Ele e, assim, reparar os pecados das criaturas. Jesus explica que, durante Sua vida terrena, Ele já fazia isso: unia cada pensamento, palavra, batida do coração, ação e passo das criaturas aos Seus. Dessa forma, Ele oferecia ao Pai **reparações divinas**.  

Essa união não se limitou à Sua vida na Terra. No Céu, Jesus continua a sentir os pensamentos, olhares e ações das criaturas. Ele descreve essa conexão como uma **”eletricidade contínua”**, semelhante à comunicação constante entre a cabeça e os membros do corpo. Essa imagem nos mostra que, ao nos fundirmos em Jesus, nos tornamos parte de um todo divino, onde tudo o que fazemos repercute n’Ele e, por meio d’Ele, no Pai.  


A Continuidade da União no Céu e o Papel das Almas Reparadoras**  

Jesus revela que as almas que se fundem n’Ele repetem tudo o que Ele fez e continua a fazer. Essas almas, ao abraçarem todas as criaturas e reparações, terão um **contentamento imenso no Céu**. Sua vida celestial será uma continuação daquilo que viveram na Terra: estarão unidas a Jesus, participando ativamente das reparações divinas.  

Essas almas serão como **”sentinelas de honra”** diante do trono divino. Quando as criaturas na Terra ofenderem a Deus com seus pensamentos ou ações, essas almas farão **ações opostas no Céu**, reparando as ofensas. Elas serão as que mais compreenderão Jesus, as mais gloriosas, porque sua glória estará totalmente fundida na d’Ele, e a glória de Jesus estará fundida nelas.  

A Promessa de Graças e Proteção Divina**  

Jesus promete que, quando a vida de uma alma estiver totalmente fundida n’Ele, Ele derramará **novas graças e nova luz** sobre ela. Ele se tornará uma **”vigilante sentinela”** do coração dessa alma, afastando qualquer sombra de pecado. Além disso, Ele a guardará como guardou Sua própria humanidade e enviará anjos para protegê-la de todo mal.  

Essa promessa nos mostra que a fusão em Jesus não é apenas uma experiência espiritual, mas também uma **fonte de força e proteção**. Aqueles que se unem a Ele são envolvidos por Sua graça e defendidos por Seus anjos, tornando-se instrumentos poderosos de reparação e amor divino.  

Em resumo, este texto nos ensina que a **fusão em Jesus** é um caminho de transformação profunda, tanto na Terra quanto no Céu. Ao nos unirmos a Ele, nossos pensamentos, palavras e ações se tornam instrumentos de reparação e glória divina. No Céu, essa união se amplia, e as almas que se fundiram em Jesus assumem um papel ativo na reparação das ofensas cometidas pelas criaturas.  

Além disso, Jesus nos promete Sua graça, luz e proteção, tornando-se uma sentinela vigilante de nossos corações. Portanto, que possamos buscar essa união íntima com Ele, permitindo que nossa vida seja totalmente fundida na Sua, para que possamos viver em plenitude e cumprir nossa missão de amor e reparação.  


 O “Amo-te” de Jesus e a Atitude Divina da Alma**

#### **1. O “Amo-te” de Jesus: Uma Fonte de Vida Nova (Trecho 5)**
No início do texto, a alma ouve Jesus dizer “amo-te”. Esse simples “amo-te” não é apenas uma expressão de afeto, mas uma força transformadora que renova todas as coisas. O texto descreve que, ao ouvir essas palavras, tudo parece receber nova vida. A alma, maravilhada, pede: “Jesus, diz-me outra palavra ainda”.

**Explicação:**
– O “amo-te” de Jesus não é limitado; ele transcende o tempo e o espaço, alcançando o Céu, a Terra, os santos, os corações humanos e até mesmo o Purgatório.
– Esse amor divino é como um orvalho benéfico que refresca e renova, trazendo graças de conversão, santificação e alívio para as almas que sofrem.
– Até os elementos da natureza (como a terra, a água, o ar) são tocados por esse amor, que os faz crescer e se fecundar.

**Reflexão:**
– O amor de Jesus é universal e transformador. Ele está presente em todos os momentos e lugares, agindo de formas que muitas vezes não percebemos.
– Como podemos nos abrir mais para receber esse amor e permitir que ele renove nossas vidas?

#### **2. A Atitude Divina da Alma **
Jesus explica que a alma atrai o seu “amo-te” quando se funde n’Ele e assume uma atitude divina. Isso significa que a alma se perde em Jesus, fazendo tudo o que Ele faz e vivendo em plena união com Ele.

**Explicação:**
– A “atitude divina” é um estado de completa entrega e união com Deus. A alma deixa de agir por si mesma e passa a agir em harmonia com a vontade de Jesus.
– Quando a alma se funde em Jesus, Ele se sente atraído por ela e transforma suas ações em algo divino. Mesmo as menores coisas feitas com amor e boa vontade são valorizadas por Ele.

**Reflexão:**
– Como podemos cultivar essa atitude divina no nosso dia a dia?
– A chave está em buscar a união com Jesus através da oração, da meditação e da prática do amor ao próximo.

#### **3. A Dificuldade de Manter a Atitude Divina **
A alma reconhece que nem sempre é fácil manter essa atitude divina. Ela diz: “Meu amor, muitas vezes é difícil ter sempre esta atitude divina”.

**Explicação:**
– A vida espiritual tem seus desafios. Nem sempre conseguimos estar em plena união com Deus, pois somos humanos e falíveis.
– No entanto, Jesus responde com uma mensagem de esperança e compreensão.

#### **4. A Boa Vontade como Suprimento**
Jesus explica que, mesmo quando a alma não consegue agir imediatamente n’Ele, a boa vontade já é suficiente. Ele diz: “o que a alma não pode fazer sempre com seus atos imediatos em Mim, pode supri-lo com a atitude de sua boa vontade”.

**Explicação:**
– A boa vontade é um tesouro para Jesus. Ele valoriza cada pensamento, palavra e ação que nascem de um coração sincero e cheio de amor.
– Jesus se torna o “sentinela vigilante” de tudo o que fazemos, transformando até as menores ações em algo divino.
– Ele promete que nenhum ato de boa vontade será esquecido ou deixado sem recompensa.

**Reflexão:**
– Mesmo quando falhamos, podemos confiar na misericórdia de Jesus. Ele vê nossa boa vontade e a transforma em graça.
– Como podemos cultivar essa boa vontade em nossas ações cotidianas?

Esse diálogo nos ensina que o amor de Jesus é infinito e transformador. Ele renova todas as coisas, desde as almas no Purgatório até os elementos da natureza. Para atrair esse amor, precisamos nos fundir em Jesus, assumindo uma atitude divina e agindo com boa vontade. Mesmo quando falhamos, Jesus está pronto para transformar nossas ações em algo divino, valorizando cada esforço que fazemos para amá-Lo.

**Chamado à Ação:**
– Reflita: Como você pode se abrir mais ao “amo-te” de Jesus?
– Pratique: Busque, ao longo do dia, agir com boa vontade e união com Deus, mesmo nas pequenas coisas.
– Ore: Peça a Jesus que o ajude a cultivar uma atitude divina e a se fundir cada vez mais n’Ele.

Claro! Vamos explorar de forma prática o que significa a **atitude de boa vontade** e como ela pode ser aplicada no nosso dia a dia. A boa vontade, como Jesus explica no texto, é um estado de coração que nos aproxima d’Ele, mesmo quando não conseguimos realizar grandes feitos ou manter uma perfeição constante. É uma disposição interior de amar, servir e buscar a união com Deus, mesmo nas pequenas coisas.

### **O que é a Atitude de Boa Vontade?**
A boa vontade é uma disposição interior de fazer o bem, de agir com amor e de buscar a união com Deus, mesmo nas circunstâncias mais simples ou desafiadoras. Não se trata de perfeição, mas de um coração sincero que deseja agradar a Deus e fazer a Sua vontade.

### **Exemplos Práticos de Boa Vontade**

#### 1. **No Trabalho ou Estudos**
– **Exemplo:** Você está cansado e desanimado, mas decide fazer sua tarefa com dedicação, oferecendo-a a Jesus como um gesto de amor.
– **Boa Vontade:** Mesmo sem motivação, você faz o seu melhor, confiando que Deus valoriza seu esforço.

#### 2. **No Relacionamento com os Outros**
– **Exemplo:** Alguém o magoou, e você sente vontade de revidar ou guardar rancor. Em vez disso, você escolhe perdoar e rezar por essa pessoa.
– **Boa Vontade:** Você supera o orgulho e age com misericórdia, refletindo o amor de Jesus.

#### 3. **Nas Pequenas Tarefas Domésticas**
– **Exemplo:** Lavar a louça, arrumar a casa ou cuidar dos filhos pode parecer monótono, mas você decide fazer essas tarefas com carinho, pensando em servir sua família.
– **Boa Vontade:** Você transforma ações simples em gestos de amor, oferecendo-as a Deus.

#### 4. **Na Vida Espiritual**
– **Exemplo:** Você está distraído durante a oração ou não sente fervor espiritual, mas continua rezando, mesmo que seja apenas um “Jesus, eu confio em Vós”.
– **Boa Vontade:** Você persevera na oração, mesmo sem sentir consolações, porque deseja estar próximo de Deus.

#### 5. **No Encontro com os Necessitados**
– **Exemplo:** Você vê um mendigo na rua e, em vez de ignorá-lo, oferece um sorriso, uma palavra de conforto ou uma pequena ajuda.
– **Boa Vontade:** Você reconhece Jesus no próximo e age com compaixão, mesmo que seja um gesto simples.

#### 6. **No Controle das Emoções**
– **Exemplo:** Você está irritado ou estressado, mas decide respirar fundo e não descontar sua frustração nos outros.
– **Boa Vontade:** Você busca a paz interior e age com paciência, mesmo quando é difícil.

#### 7. **No Acolhimento das Dificuldades**
– **Exemplo:** Você está passando por um problema de saúde, financeiro ou emocional, mas decide confiar em Jesus e oferecer seu sofrimento por alguma intenção.
– **Boa Vontade:** Você transforma a dor em oferta, unindo-se à cruz de Cristo.

### **Como Cultivar a Boa Vontade no Dia a Dia**
1. **Consciência da Presença de Deus:** Lembre-se de que Jesus está sempre com você, observando seus pensamentos, palavras e ações com amor.
2. **Oferecimento das Pequenas Coisas:** Ao acordar, ofereça seu dia a Jesus. Durante o dia, ofereça cada tarefa, por mais simples que seja, como um gesto de amor.
3. **Perseverança na Oração:** Mesmo quando a oração parece seca ou difícil, continue rezando. A boa vontade de buscar Deus já é um ato de amor.
4. **Prática da Caridade:** Pequenos gestos de bondade, como um sorriso, uma palavra de ânimo ou um ato de serviço, são expressões de boa vontade.
5. **Aceitação das Limitações:** Reconheça que você não é perfeito, mas que sua boa vontade em melhorar já é um tesouro para Jesus.

### **Por que a Boa Vontade é Tão Importante?**
No texto, Jesus diz que Ele se torna o “sentinela vigilante” de cada pensamento, palavra e ação daqueles que têm boa vontade. Isso significa que Ele valoriza profundamente nossos esforços, mesmo quando parecem insignificantes. A boa vontade nos conecta a Ele e nos permite participar da Sua obra divina.

**Conclusão**
A atitude de boa vontade é um caminho simples, mas poderoso, para se unir a Jesus. Ela não exige grandes feitos, mas um coração sincero que deseja amar e servir. Pequenos gestos, feitos com amor e oferecidos a Deus, têm um valor imenso aos olhos d’Ele. Portanto, em cada momento do seu dia, busque agir com boa vontade, confiando que Jesus transformará suas ações em algo divino.

“O voltar-se na Divina Vontade e fundir-se em Jesus”**

Trecho datado de 18 de abril de 1917, que nos convida a mergulhar na Divina Vontade e a nos fundir em Jesus. Esse texto traz uma mensagem de união mística com Deus, onde a alma, ao se voltar para Jesus e se fundir n’Ele, se torna um instrumento de graças para todas as criaturas. A ideia central é que, ao nos unirmos à Vontade Divina, nos transformamos em um “sol espiritual”, cujos raios de amor, reparação e oração se estendem sobre o mundo, trazendo um “orvalho benéfico” de graças.

Vamos explorar esse texto em três partes principais:
1. **A união da alma com Jesus.**
2. **A formação do “sol espiritual” e seus raios de graça.**
3. **O efeito transformador desse orvalho benéfico sobre as criaturas.**

**1. A União da Alma com Jesus**
O texto começa com a alma se fundindo em Jesus, buscando difundir-se em todas as criaturas e, ao mesmo tempo, fundi-las todas n’Ele. Essa união não é apenas uma experiência passiva, mas ativa: a alma se coloca como intermediária entre Jesus e as criaturas, com o propósito de impedir que Ele seja ofendido e que as criaturas caiam no pecado. Aqui, vemos um movimento de amor e reparação, onde a alma assume um papel de intercessora, unindo-se a Jesus para proteger e elevar as criaturas.

**2. A Formação do “Sol Espiritual”**
Jesus explica que, quando a alma se volta para a Sua Vontade e se funde n’Ele, forma-se nela um “sol”. Esse sol é composto pelos pensamentos, amores, reparações e orações da alma, que se tornam como raios de luz. A Vontade Divina, por sua vez, é o fundo que coroa esses raios, completando o sol. Esse sol espiritual eleva-se no ar e se transforma em um “orvalho benéfico” que cai sobre todas as criaturas. Quanto mais a alma se funde em Jesus, mais sóis são formados, e mais graças são derramadas sobre o mundo.

Esse processo é descrito como algo belo e poderoso: os sóis formados pela alma elevam-se até se fundirem no próprio Sol de Jesus, criando uma chuva constante de graças. Jesus expressa Sua satisfação e arrebatamento por essa união, pois ela permite que Ele derrame “orvalhos abundantes” de graças sobre as criaturas, capacitando-as a formar sóis ainda maiores e a espalhar mais graças pelo mundo.

**3. O Efeito Transformador do Orvalho Benéfico**
Por fim, o texto descreve a experiência pessoal da alma que se funde em Jesus. Ela sente chover sobre sua cabeça luz, amor e graças, como um reflexo direto dessa união mística. Esse orvalho não é apenas simbólico; ele tem um efeito real e transformador, tanto para a alma quanto para todas as criaturas. As graças recebidas fortalecem a alma, permitindo que ela continue a se fundir em Jesus e a espalhar Seu amor pelo mundo.

Esse texto nos convida a refletir sobre o poder da união com Jesus e a importância de nos voltarmos para a Divina Vontade. Ao nos fundirmos n’Ele, nos tornamos instrumentos de Sua graça, capazes de levar luz e amor a um mundo que tanto precisa. A formação do “sol espiritual” em nós não é apenas uma metáfora, mas uma realidade espiritual que pode transformar vidas.

Portanto, a prática diária de nos voltarmos para Jesus, de nos fundirmos n’Ele através da oração, do amor e da reparação, nos permite ser canais de Suas graças. Cada pensamento, cada ato de amor, cada oração se transforma em um raio de luz que, unido à Vontade Divina, se eleva e se espalha como um orvalho benéfico sobre todas as criaturas.

Que possamos, a partir de hoje, buscar essa união profunda com Jesus, permitindo que Ele transforme nossas vidas e, através de nós, transforme o mundo.

#### **1. Como posso me voltar mais para a Divina Vontade no meu dia a dia?**
**Resposta:**
Voltar-se para a Divina Vontade significa buscar alinhar nossos pensamentos, ações e desejos com o que Deus quer para nós. Isso requer uma atitude de entrega, confiança e escuta atenta à Sua voz, seja através da oração, da leitura espiritual ou dos acontecimentos cotidianos.

**Exemplos práticos:**
– **Oração de entrega:** Comece o dia com uma oração simples, como: “Jesus, hoje me entrego à Tua Vontade. Guia meus passos, meus pensamentos e minhas ações.”
– **Escuta atenta:** Reserve alguns minutos em silêncio para meditar e perguntar a Deus: “O que Tu queres de mim hoje?” Pode ser algo simples, como ajudar alguém ou ter paciência em uma situação difícil.
– **Aceitação:** Quando algo não sair como planejado, em vez de reclamar, diga: “Jesus, aceito isso como parte da Tua Vontade para mim.”

#### **2. De que maneira minhas orações e ações podem se tornar “raios de luz” para os outros?**
**Resposta:**
Nossas orações e ações se tornam “raios de luz” quando são feitas com amor, pureza de intenção e desejo de glorificar a Deus. Cada gesto de bondade, cada palavra de encorajamento e cada oração feita com fé têm o poder de tocar vidas e levar a graça de Deus aos outros.

**Exemplos práticos:**
– **Oração intercessora:** Reze por alguém que está passando por dificuldades. Por exemplo: “Jesus, eu Te ofereço esta oração pela cura e paz do meu amigo.”
– **Gestos de amor:** Faça algo simples, mas significativo, como enviar uma mensagem de apoio, ajudar um colega de trabalho ou visitar alguém que está sozinho.
– **Sorriso e gentileza:** Um simples sorriso ou um “bom dia” sincero pode ser um raio de luz para quem está triste ou desanimado.

#### **3. O que significa, para mim, ser um instrumento das graças de Jesus no mundo?**
**Resposta:**
Ser um instrumento das graças de Jesus significa permitir que Ele use nossa vida para levar Seu amor, misericórdia e paz aos outros. É reconhecer que somos canais de Sua graça e que, através de nós, Ele pode tocar corações e transformar vidas.

**Exemplos práticos:**
– **Testemunho de fé:** Compartilhe sua experiência com Deus de forma natural. Por exemplo, conte como a oração te ajudou em um momento difícil.
– **Serviço ao próximo:** Envolva-se em obras de caridade, como visitar idosos, ajudar em um abrigo ou doar roupas e alimentos para quem precisa.
– **Viver os valores do Evangelho:** Seja honesto no trabalho, perdoe quem te magoou e pratique a humildade no dia a dia. Essas ações refletem a graça de Jesus no mundo.

Esses exemplos mostram como podemos viver a união com Jesus e a Divina Vontade de maneira concreta. Ao nos voltarmos para Ele, nossas orações e ações se tornam fontes de graça para nós e para os outros. Lembre-se: cada pequeno gesto de amor e cada oração feita com fé são como raios de luz que se elevam e se transformam em orvalho benéfico sobre o mundo.

Aqui está uma aula explicativa estruturada a partir do texto que você enviou. A ideia é que você possa narrar esse conteúdo de forma clara e didática, como se estivesse ministrando uma aula sobre o tema. Vamos lá:

A Relação entre o Despojamento e a União com Jesus**

#### **1. O Despojamento de Si Mesmo**
Jesus começa dizendo: *”Minha filha, quanto mais a alma se despoja de si, tanto mais a visto de Mim.”*
– O que significa “despojar-se de si”? É o ato de renunciar ao ego, às nossas vontades próprias, aos nossos desejos egoístas e às nossas pretensões. É um caminho de humildade e entrega total a Deus.
– Quando nos esvaziamos de nós mesmos, abrimos espaço para que Jesus habite em nós. Ele nos “veste” com Sua graça, Seu amor e Sua presença.
– Esse despojamento não é uma perda, mas um ganho: quanto menos ocupamos o nosso coração com nós mesmos, mais Ele pode agir em nós.

#### **2. A Fé na Dependência de Deus**
Jesus continua: *”Quanto mais crê que não pode fazer nada, tanto mais faço eu nela e faço tudo.”*
– Aqui, Jesus nos ensina sobre a importância da fé e da confiança nEle. Reconhecer que, sozinhos, nada podemos, é um ato de humildade que abre as portas para a ação divina.
– Quando abandonamos a ilusão de autossuficiência e nos colocamos nas mãos de Deus, Ele age em nós de maneira poderosa. É Ele quem realiza tudo, e nós nos tornamos instrumentos de Sua vontade.
– Essa dependência de Deus não nos torna passivos, mas nos coloca em sintonia com Sua graça, permitindo que Ele trabalhe através de nós.

#### **3. A União com Jesus nas Ações Espirituais**
Jesus diz: *”Sinto que a criatura põe em ação todo meu amor, minhas orações, minhas reparações, etc.”*
– Quando nos unimos a Jesus, nossas ações espirituais — como amar, rezar e reparar — não são mais apenas nossas. Elas se tornam expressões do amor, das orações e das reparações dEle.
– Jesus nos ensina que, ao nos despojarmos de nós mesmos e agirmos com amor, Ele se une a nós em tudo o que fazemos. Ele diz: *”Quer rezar? Rezo junto com ela.”*
– Isso significa que nossas orações, quando feitas com humildade e entrega, se tornam orações de Jesus em nós. Nossos atos de amor se tornam Seus atos de amor.

#### **4. O Mérito e a Repetição da Vida de Jesus**
Jesus afirma: *”Eu dou à alma o mérito de meu amor, de minhas orações e reparos, e com sumo prazer meu sinto repetir minha Vida.”*
– Aqui, Jesus nos revela algo maravilhoso: quando nos unimos a Ele, Ele nos concede o mérito de Suas próprias ações. Ou seja, nossas orações e atos de amor, embora sejam feitos por nós, recebem o valor infinito das ações de Jesus.
– Além disso, Ele diz que sente prazer em “repetir Sua Vida” em nós. Isso significa que, ao nos unirmos a Ele, vivemos como Ele viveu: em amor, oração e reparação.
– Nossa vida se torna um reflexo da vida de Jesus, e isso traz graças e bênçãos não apenas para nós, mas para todos ao nosso redor.

#### **5. Os Efeitos do Agir de Jesus no Mundo**
Por fim, Jesus diz: *”Faço descer a bem de todos, os efeitos do meu agir, porque não é da criatura que está escondida em Mim, mas meu.”*
– Quando nos unimos a Jesus e permitimos que Ele aja em nós, os frutos de nossas ações não se limitam a nós mesmos. Eles se estendem a todos, porque são ações dEle, realizadas através de nós.
– Jesus enfatiza que, nessa união, a criatura (nós) está “escondida” nEle. Isso significa que nossa identidade individual se dissolve no amor de Deus, e é Ele quem age e brilha através de nós.
– Essa é a essência da santidade: deixar que Deus seja tudo em nós, para que Seu amor e Sua graça transformem o mundo.

**1) A unificação do tempo na Vontade Divina**
O texto começa com uma afirmação poderosa: para quem faz a Vontade de Deus, não existe passado nem futuro, mas tudo está em ato presente. Isso significa que, na perspectiva divina, o tempo não é linear como o experimentamos. Para Deus, tudo o que Ele fez, sofreu e realizou está sempre vivo e presente. Da mesma forma, quando nos unimos à Sua Vontade, nossas ações e sofrimentos também se tornam eternos, participando desse “ato presente” divino.

Isso nos leva a uma reflexão profunda: nossas obras e sofrimentos, quando feitos em união com Deus, não se perdem no passado nem ficam limitados ao futuro. Eles são eternizados, tornando-se parte do grande plano de amor e redenção de Deus.

**2) A participação da criatura nas obras e sofrimentos de Cristo**
Ao vivermos na Vontade Divina, nossas ações e sofrimentos se unificam com os de Cristo. Ele diz: “o que pode sofrer ou fazer a criatura em minha Vontade, se unifica já em minhas penas e em minhas obras e se fazem uma só”. Isso significa que, quando oferecemos nossos sofrimentos e obras a Deus, eles se tornam parte dos sofrimentos e obras de Cristo.

Além disso, o texto nos ensina que podemos “tomar as penas sofridas outras vezes, que estão em ação”, ou seja, podemos resgatar nossos sofrimentos passados e oferecê-los novamente a Deus, como um ato de amor e reparação. Isso nos mostra que nada é perdido: tudo pode ser redimido e transformado em amor quando unido à Vontade Divina.

**3) O amor como moeda de troca e enriquecimento espiritual**
Um dos pontos mais belos do texto é a ideia de que o amor é uma “moeda” que pode ser multiplicada. A alma, ao oferecer seus sofrimentos e obras a Deus, “põe como em um banco para multiplicar seus atos e ganhar interesses para me dar amor e satisfações”. Isso significa que, quando amamos a Deus com nossas ações e sofrimentos, Ele nos retribui com graças ainda maiores, enriquecendo-nos espiritualmente.

Deus, ao ver nosso esforço em amá-Lo, não nos deixa vencer em amor. Ele nos dá Suas penas e obras multiplicadas, para que possamos amá-Lo ainda mais. É um ciclo de amor que nunca se esgota: quanto mais damos, mais recebemos, e quanto mais recebemos, mais desejamos dar.


1. A Alma que Vive na Vontade Divina
O texto começa com uma afirmação poderosa: quando a alma vive na Vontade de Jesus, tudo o que ela faz está alinhado com o Seu Querer. Isso significa que a alma não age por vontade própria, mas sim pela Vontade de Deus. Essa entrega total é o fundamento da vida espiritual autêntica.

  • Reflexão: O que significa viver na Vontade de Deus? É abrir mão dos nossos desejos egoístas e buscar, em tudo, fazer a vontade d’Ele, confiando que Seu plano é perfeito.

2. A Presença de Deus na Mente da Alma
Jesus diz que sente a alma em Sua mente. Os pensamentos da alma correm nos pensamentos d’Ele, e, assim, a inteligência divina se difunde nas criaturas. Isso significa que, quando a alma está unida a Deus, ela participa da sabedoria divina e se torna um instrumento para levar essa luz aos outros.

  • Exemplo prático: Quando uma pessoa vive em sintonia com Deus, suas palavras e ações refletem a sabedoria e o amor divinos, tocando as mentes e os corações daqueles ao seu redor.

3. A Compaixão da Alma pela Dor de Deus
O texto menciona que a alma sente a dor de Jesus quando Ele é ofendido. Isso revela uma profunda compaixão e identificação com os sentimentos de Deus. A alma que vive no Querer Divino não é indiferente ao pecado ou à ofensa contra Deus; ela compartilha da Sua dor e busca consolá-Lo.

  • Reflexão: Como podemos consolar a Deus? Amar mais, perdoar mais e viver de maneira a honrar Seu amor por nós.

4. A União no Coração e no Amor
Jesus fala que sente a alma em Seu coração, como um “batimento em dois”. Essa imagem poética representa a união íntima entre Deus e a alma. Quando o amor de Deus se derrama nas criaturas, a alma também se derrama, amando junto com Ele. Se Deus não é amado, a alma O ama por todos, compensando a falta de amor do mundo.

  • Exemplo prático: A oração, a caridade e a dedicação aos outros são formas de derramar o amor de Deus no mundo, especialmente onde Ele parece ser esquecido.

5. A Identificação com os Desejos e as Obras de Deus
A alma que vive no Querer Divino compartilha dos desejos e das obras de Jesus. Ela não apenas segue Seus mandamentos, mas também participa ativamente de Sua missão. Isso significa que a vida espiritual não é passiva; é uma colaboração constante com a obra de Deus no mundo.

  • Reflexão: Como podemos colaborar com as obras de Deus? Através do serviço aos outros, da evangelização e da prática das virtudes cristãs.

6. A Vida que Vem de Deus
Por fim, Jesus diz que a alma pode dizer que vive d’Ele, “às custas d’Ele”. Isso significa que a vida espiritual é sustentada pela graça divina. A alma não vive por si mesma, mas pela força e pelo amor de Deus.

  • Reflexão: Precisamos nos lembrar de que, sem Deus, nada podemos fazer. É Ele quem nos sustenta e nos capacita para viver em Sua Vontade.

 

 

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