“Minha filha abençoada, sua Pequenez no Mar sem Fim de nossa vontade é nossa maior alegria. Você Deve saber que aqueles que Vivem nela emitem atos, Assistentes e Receptores simultâneos. Em primeiro, a criatura Concorda com os mesmos atos de seu Criador, sendo uma a Vontade um do outro. Esta Divina Vontade não há coisa que faça, na qual não ponha a Criatura a concorrer juntamente em seu agir.
E eis que minha Vontade não está mais sozinha, sente a Inseparabilidade de quem nela Vive; em seus atos, sinto uma Vontade finita no Infinito, que ama junto e contribui para a Multiplicidade e o trabalho incessante de nossas obras. Então, quem vive em nossa Vontade rompe nossa solidão e, como conotação, Sentimos que é um Competidor em nossa vida divina; e com um Derramamento contínuo de sua pequenez em nós, adquire os direitos de nossa vontade de fazer o que faz. Ah! Você não entende o que é Nosso Contentamento, Nossa Alegria, em sentir a criatura Concorrente juntos, a fim de não fazer nada além do que fazemos. Da Lei Concorrente surge a Lei de Assistência; isto concorre e auxilia. Não há nada que Façamos que ela não saiba e em que não nos ajude. Como podemos esconder Nós mesmos de quem já está Conosco, concorrendo e tendo seu lugar em Nossa Vontade?
Mas será que vai competir e ajudar apenas? Ah não! Outro ato surge e é o de receber como dela e como nosso o infinito de nosso Amor e de nossas Obras, tanto que sua pequenez não tem lugar para colocar um amor e trabalho tão grandes e, portanto, o Deixamos em nossa Vontade com todo o depósito dos bens que ela recebeu, e isso com razão, porque ela toma os seus, e corre e mantém seu lugar em nossa vontade? Mas será que vai competir e ajudar apenas?
Você deve saber que tudo o que é feito em nossa Vontade é tão Grande que a criatura é incapaz de ser capaz de Possuí-la e restringi-la em si mesma; portanto, sente a necessidade de usar da mesma Vontade em que trabalhou para mantê-la em depósito, reservado. Muito mais do que tudo o que a criação faz em nossa Vontade, mesmo o pequeno Eu te amo, as pequenas Ofertas de suas ações, sua pequenez à mercê de nossa Vontade, Nada mais são do que lugares que ela ocupa em nossa Vontade. E quanto mais o lugar que ela ocupa, mais Direitos ela adquire e sente dentro de si a força divina que a seqüestra continuamente, Dando-lhe a fuga para tornar sua vida [formada] Inteiramente na Vontade Divina que lhe Conserva sempre viva e fresca.
E como esse modo de vida tinha que ser de todas as criaturas – esse era o propósito de nossa criação -, mas [no entanto] com nossa extrema Amargura, vemos que quase todo mundo vive na miséria de sua vontade humana que se sente sempre pobre, e se inquieta constantemente, por Querer guardar tudo sem compartilhar e assim tudo se estraga e perde o frescor. Agora, aqueles que Vivem em cima de nossa vontade verão o Grande mal daqueles que vivem nessa pobreza, e tendo à nossa Disposição nosso ato de lhes dar e deles em receber, isto é, a infinidade de nosso amor e a multiplicidade de nossas obras, que sempre as tornam disponíveis para todos, desde que permaneçamos correspondidos pelo amor e gratidão correspondente, e eles recebem graças, luz, amor, tanto quanto pertence à sua pequenez a ponto sempre de transbordarem. Para que, entre o Céu e a Terra, mantenhamos o Intermédio constante entre nós e a nossas criaturas que, com o Poder de nosso Fiat Divino, desejam vincular o Céu e a Terra. Que sempre estamos à disposição para nosso Ato de recebimento e doação constantes, isto é, a infinidade de nosso amor e a multiplicidade de nossas obras, torna-nos Disponíveis para nós recebermos e darmos às criaturas até que permaneçamos Recíprocos com o amor de todos, e eles recebem Graças, luz, amor tanto quanto pertence às sua Pequenez.
E como podemos deixar de satisfazer aqueles que vivem em nossa vontade? Seria como se quiséssemos nos insatisfazer ”.
30 de outubro de 1932 – VOLUME 31 DIÁRIO DA SERVA DE DEUS LUISA PICCARRETA
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