Estudo 42 Livro do Céu Vol. 11 especial – Escola da Divina Vontade

Escola da Divina Vontade
Estudo 42 Livro do Céu Vol. 11 especial – Escola da Divina Vontade
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11-104
Setembro 20,1915

A alma deve atar todos os seus atos ao Fiat.

(1) Continuando o meu habitual estado, meu amável Jesus fazia-se ver com os flagelos nas
mãos, que tocava e golpeava as criaturas, e parecia que os castigos se iam tornando cada vez
maiores; e entre tantas coisas parecia que se estava forjando uma conjura contra a Igreja, e
nomeavam a Roma. O bendito Jesus estava aflito e como que coberto por um manto negro e me
disse:
(2) “Minha filha, os flagelos farão ressurgir os povos, mas serão tantos, que todos os povos serão
cobertos de dor e de luto, e sendo as criaturas meus membros, por isso estou coberto por um
manto negro por causa delas”.
(3) Eu me consternava toda e lhe suplicava que se aplacasse, e Ele para consolar-me me disse:

(4) “Minha filha, o Fiat deve ser o doce nó que une todos os teus atos, assim que minha Vontade
e a tua formarão o nó, e deves saber que cada pensamento, palavra, ato, atado com minha
Vontade, são outros tantos canais de comunicação que se abrem entre Eu e a criatura; Se todos
os teus atos forem entrelaçados com a minha Vontade, nenhum canal de comunicação divina
estará fechado entre Eu e tu”.

11-105
Outubro 2,1915

A alma toma parte nas amarguras de Jesus.

(1) Depois de ter sofrido muito pelas privações de meu sempre amável Jesus, Ele veio por

pouco, mas tão sofredor que aterrorizava. Eu fiz-me o ânimo e me aproximei a sua boca e tendo-
o beijado pus-me a chupar, quem sabe, talvez conseguisse aliviá-lo extraindo parte de suas

amarguras. Com minha surpresa, o que outras vezes não havia podido fazer, tive êxito em tirar-
lhe um pouco de amargura, mas Jesus estava tão sofredor que parecia que não o percebia, mas

depois que fiz isto, como se se estremecesse me olhou e me disse:
(2) “Minha filha, não posso mais, não posso mais, a criatura chegou ao cúmulo e me enche de tal
amargura, que minha Justiça estava a ponto de decretar a destruição geral, mas você chegou a
extrair-me um pouco de amargura, assim minha Justiça poderá esperar ainda, mas as punições
aumentarão ainda mais. Ah, o homem me incita, me dispõe a enchê-lo e quase a sufocá-lo de
dores e de castigos, de outra maneira não se converterá”.
(3) Então apressei-me a pedir-lhe que se aplacasse, e Ele com um sotaque comovente disse-me:
“Ah minha filha, ah minha filha!” E desapareceu.

11-106
Outubro 25,1915

Complacência de Jesus ao sentir repetir pela alma o que Ele fez.

(1) Continuando meu habitual estado entre privações e amarguras, estava pensando na Paixão
do meu amável Jesus, e Ele ia me repetindo:
(2) “Minha vida, minha vida. Minha mãe, minha mãe”.
(3) Eu surpreendida lhe disse: “O que isso significa?”
(4) E Jesus: “Minha filha, conforme sinto repetir em ti meus pensamentos, minhas palavras, amar
com meu amor, querer com minha Vontade, desejar com meus desejos e todo o resto, assim
sinto correr minha Vida em ti e repetir os mesmos atos meus, e por isso é tanta minha
complacência que vou repetindo: “Vida minha, minha vida”. E quando penso no que sofreu
minha querida Mamãe que queria tomar todas minhas penas para sofrê-las Ela em meu lugar, e
como você busca imitá-la pedindo-me você sofrer as penas que as criaturas me dão, vou
repetindo: “Mamãe minha, mamãe minha mãe”. Em tantas amarguras de meu coração pelos
tantos membros dilacerados que sinto em minha Humanidade de tantas criaturas, meu único
alívio é sentir repetir minha Vida, assim sinto os membros das criaturas se consolidarem em
Mim”.

11-107
Outubro 28,1915

A Vida de Jesus é semente.

(1) Esta manhã, meu sempre amável Jesus ao vir me disse:
(2) “Minha filha, minha Vida sobre a terra não foi outra coisa que semente semeada, onde meus
filhos colherão sempre que estiverem no terreno onde semeei esta semente, e segundo sua
atitude de colher, minha semente reproduzirá seu fruto. Agora, esta semente são minhas obras,
palavras, pensamentos, também meus respiros, etc., então se a alma as colhe todas, fazendo-as
suas, se enriquecerá de tal maneira que poderá comprar o reino dos Céus, mas se não, esta
semente lhe servirá de condenação”.

11-123
Maio 3,1916
A alma na Divina Vontade ora como Jesus, satisfaz ao Pai e repara por todos tal como o fez Ele.

(1) Enquanto estava rezando, meu amável Jesus se pôs junto, e ouvia que também Ele rezava e
eu me pus a ouvi-lo, então me disse:
(2) “Minha filha, reza, mas reza como Eu rezo, isto é, converte-te toda em minha Vontade, e nela
encontrarás a Deus e a todas as criaturas, e fazendo tuas todas as coisas das criaturas, as darás
a Deus como se fosse uma só criatura, porque o Querer Divino é o dono de todas, e porás aos
pés da Divindade os atos bons para lhe dar honra, e os maus para os reparar com a santidade,
poder e imensidão da Divina Vontade à qual nada escapa. Esta foi a Vida de minha Humanidade
na terra, por quanto Santa era minha Humanidade, tinha necessidade deste Divino Querer para
dar completa satisfação ao Pai, e redimir as gerações humanas, porque só neste Divino Querer
Eu encontrava todas as gerações passadas, presentes e futuras, e todos os seus atos,
pensamentos, palavras, etc., como em ação. E neste Santo Querer, sem que nada me
escapasse, Eu tomava todos os pensamentos em minha mente, e por cada um em particular Eu
me apresentava ante a Majestade Suprema e os reparava, e nesta mesma Vontade descia em
cada mente de criatura, dando-lhe o bem que tinha impetrado para o seu entendimento; nos
meus olhos tomava todos os olhos das criaturas; na minha voz as suas palavras; nos meus
movimentos os seus; nas minhas mãos as suas obras; no meu coração as afeições, os
desejos; nos meus pés os passos; e fazendo-os como meus, neste Divino Querer minha Humanidade satisfazia ao Pai e Eu punha a salvo as pobres criaturas, e o Pai Divino ficava
satisfeito, não podia rejeitar-me sendo o Santo Querer Ele mesmo, se teria rejeitado Ele
mesmo? Certamente que não; muito mais do que nestes atos encontrava santidade perfeita,
beleza inatingível e raptora, amor sumo, atos imensos e eternos, potência invencível. Esta foi
toda a Vida da minha humanidade na terra, desde o primeiro instante da minha concepção até
ao último respiro, para prossegui-la depois no Céu e no Santíssimo Sacramento. Por que não
pode fazer o mesmo? Para quem me ama tudo é possível, unida Comigo em minha Vontade,
toma e leva diante da Majestade Divina em teus pensamentos, os pensamentos de todos; em
teus olhos, os olhares de todos; em tuas palavras, nos movimentos, nos afetos, nos desejos,
todos os de teus irmãos para os reparares, para impetrar para eles luz, graça, amor. No meu
Querer, encontrar-te-ás em Mim e em todos, farás a minha Vida, rezarás como Eu, e o Pai Divino
por isto ficará contente e todo o Céu te dirá: “Quem nos chama na terra? Quem é que quer
prender este Santo Querer em si, fechando todos nós juntos?” E quanto bem não pode obter a
terra fazendo descer o Céu à terra?”

11-131
Setembro 8,1916
Por quanto tempo a alma está na Divina Vontade, tanto de Vida Divina pode dizer que faz
sobre a terra. Os atos na Divina Vontade são os atos mais simples, mas como são simples se comunicam a todos.

(1) Esta manhã depois da comunhão, senti que meu amável Jesus de modo especial me
absorvia toda em seu Querer, e eu nadava dentro dele, mas quem pode dizer o que eu
sentia? Eu não tenho palavras para me expressar, e Jesus me disse:
(2) “Minha filha, por quanto tempo a alma está na minha Vontade, tanto de Vida Divina pode
dizer que faz na terra. ¡ Oh, como me agrada quando vejo que a alma entra em minha Vontade
para fazer Vida Divina! Muito me agrada ver as almas que repetem em minha Vontade o que
fazia minha Humanidade nela. Eu fiz a comunhão, recebi a Mim mesmo na Vontade do Pai, e
com isto não só reparava tudo, senão que encontrando na Divina Vontade a imensidão, a
onividência de tudo e de todos, por isso Eu abraçava a todos, dava-me em comunhão a todos, e
vendo que muitos não teriam tomado parte no Sacramento, e ao Pai ofendido por não quererem
receber a vida, Eu dava ao Pai a satisfação, a glória, como se todos tivessem recebido a
comunhão, dando ao Pai por cada um a satisfação e a glória de uma Vida Divina. Também tu
recebes a comunhão na minha Vontade, repete o que eu fiz, e assim não só repararás tudo,
senão que me darás a Mim mesmo a todos como Eu queria dar-me a todos, e me darás a glória
como se todos tivessem recebido a comunhão. Meu coração se sente enternecido quando vê
que a criatura não podendo dar-me nada dela que seja digno de Mim, toma minhas coisas, as
faz suas, imita como as fiz, e para me agradar as dá, e eu em minha complacência vou lhe
repetindo: Minha filha, fizeste precisamente o que eu fazia”.

(3) Depois acrescentou: “Os atos na minha Vontade são os atos mais simples, e porque são
simples comunicam-se a todos. A luz do sol, porque é simples, é luz de todo olho, mas o sol é
um; um ato só em minha Vontade, como luz simplíssima se difunde em cada coração, em cada
obra, em todos, mas o ato é um, meu mesmo Ser, porque é simplíssimo, é um ato só, mas um
ato que contém tudo, não tem pés mas é o passo de todos, não tem olhos mas é olho e luz de
todos, dá vida a tudo, mas sem esforço, sem cansaço, mas dá o ato de obrar a todos, então, a
alma em minha Vontade se simplifica e junto Comigo se multiplica em todos, faz bem a todos. ¡
Oh, se todos compreendessem o valor imenso dos atos, mesmo os mais pequenos atos feitos
em minha Vontade, nenhum ato deixaria escapar!”

11-137
Novembro 30,1916

Benefícios de reparar por outros.

(1) Estava muito aflita pela privação de meu adorável Jesus e chorava amargamente, e como estava
fazendo as horas da Paixão, um pensamento me atormentava dizendo-me: “Vê para que te serviram
as reparações pelos demais, para fazer fugir a Jesus”. E pensava outros desatinos, e o bendito Jesus
movido a compaixão de minhas lágrimas me estreitou a seu coração e me disse:
(2) “Minha filha, tu és o meu espinho, meu amor encontra-se em aperto com as tuas violências.
Se soubesses o quanto sofro ao ver-te sofrer por minha causa, mas a Justiça que se quer desabafar
e as tuas violências mesmas me obrigam a esconder-me, e como as coisas piorarão, por isso se
necessita paciência, e além disso saiba que as reparações feitas pelos demais te serviram
muitíssimo, porque reparando pelos demais tu querias fazer o que fiz Eu, e Eu reparava por todos e
também por ti, pedia perdão por todos, doía-me pelas ofensas de todos, como também pedia perdão
por ti, e por ti também me doía. Então, ao voce fazer o que Eu fiz, você vem tomar juntas as
reparações, o perdão e a dor que tive por você. E o que te poderia servir mais, minhas reparações,
meu perdão, minha dor, ou os teus? Além disso, Eu não me deixo vencer nunca em amor, e quando
vejo que a alma por amor meu está toda atenta a reparar-me, a amar-me, a pedir perdão pelos
pecadores, Eu, para por-me a par, em modo especial peço perdão por ela, reparo e amo por parte
dela, e vou embelezando sua alma com meu Amor, com minhas reparações e perdão, por isso
continua reparando e não suscite contrarios entre voce e Eu.
+ + + +

11-138
Dezembro 5,1916

Bens que faz a alma que vive na Vontade de Deus.

(1) Estava fazendo a meditação e segundo meu costume estava fundindo-me toda no Querer de meu
doce Jesus. Naquele momento, diante da minha mente, via uma máquina que continha inumeráveis
fontes que faziam brotar ondas de água, de luz, de fogo, que se elevando até o Céu se derramavam
sobre todas as criaturas; não havia criatura que não ficasse inundada por essas ondas, a única
diferença era que algumas entravam dentro e outras ficavam só por fora, e meu sempre amável
Jesus me disse:
(2) “Minha filha, a máquina sou Eu! Meu Amor mantém em movimento a máquina e em todos se
derrama; só que quem quer receber estas ondas, está vazia e me ama, estas ondas entram os demais ficam tocados para dispô-los a receber tanto bem, mas as almas que fazem e vivem em
minha Vontade estão na mesma máquina, e como vivem de Mim, podem dispor para bem dos demais
as ondas que brotam, e ora são luz que ilumina, ora fogo que acende, água que purifica. ¡ Como é
belo ver essas almas que vivem do meu Querer que saem de dentro da minha máquina como outras
tantas pequenas máquinas, espalhando-se para o bem de todos, e logo voltam na minha
máquina e desaparecem das criaturas, e vivem de Mim e só de Mim!”

+ + + +

11-139
Dezembro 9,1916

Jesus quer encontrar-Se a Si mesmo na alma, e que faça o que Ele fez.

(1) Estava afligida pela privação de meu doce Jesus, e se vem, enquanto sinto que respiro um

pouco de vida, fico mais afligida ao vê-lo mais afligido que eu e que não quer saber de aplacar-
se, pois as criaturas o obrigam, arrancam-lhe outros flagelos; mas enquanto flagela chora pela

sorte do mundo e se oculta dentro de meu coração, quase para não ver o que sofre o homem,
parece que não se pode viver mais nestes tristes tempos, e ademais parece que se está so no
princípio deles. Então meu doce Jesus, estando eu pensativa por minha dura e triste sorte de
dever estar quase continuamente privada dele, veio e pondo-me um braço ao ombro me disse:
(2) “Minha filha, não acrescente minhas penas com te afligir, são já demasiadas, Eu não espero
isto de ti, e mais, quero que faças minhas penas, minhas orações e todo Eu mesmo, de modo
que possa encontrar em ti outro Eu mesmo, nestes tempos quero grandes satisfações e só quem
Me faz seu pode dá-las. E o que em Mim encontrou o Pai, isto é, glória, complacência, amor,
satisfação, completas e perfeitas, para o bem de todos, Eu quero encontrá-lo nestas almas,
como tantos outros Jesus que o façam a par de Mim, e estas intenções as deves repetir em cada
hora da Paixão que faças, em cada ação, em tudo, e se não encontro minhas satisfações, ah,
para o mundo será o fim! Os flagelos vão chover em torrentes. Ah, minha filha! Ah, minha filha!”
(3) E desapareceu.

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11-140
Dezembro 14,1916
Jesus dormiu e operou para dar às almas o verdadeiro repouso em Deus.

(1) Estava a oferecer o meu sono a Jesus, dizendo: “Tomo o teu sono e faço-o meu, e, dormindo
com o teu sono, quero dar-te a alegria como se outro Jesus dormisse”. E sem me deixar terminar
o que eu queria dizer, Ele me disse:

(2) “Ah, sim minha filha, dorme com meu sono a fim de que olhando possa ver meu reflexo em
você, e me olhando possa encontrar em você a todo Eu mesmo, e já que dorme com meu sono,
e a fim de que olhando você em Mim, possamos ambos estar de acordo em tudo. Quero te dizer
porque minha Humanidade se submeteu à debilidade do sono:

Minha filha, a criatura foi feita por Mim, e como coisa minha a queria ter sobre meu seio, em meus braços, em contínuo repouso, portanto a alma devia repousar em minha Vontade e Santidade, em meu Amor, em minha
Beleza, Poder, Sabedoria, etc., todos estes, atos que constituem o verdadeiro repouso, mas que
dor! A criatura foge do meu ventre, e esforçando-se por se soltar dos meus braços, nos quais a
tenho abraçada, vai em busca de vigília: Vigília são as paixões, o pecado, os apegos, os
prazeres; vigília os temores, as ansiedades, as agitações, etc., assim que por quanto a choro e a
chamo a repousar em Mim, não sou escutado, esta era uma ofensa grande, uma afronta ao meu
Amor, que a criatura nem sequer considera e não se preocupa em o mínimo em reparar. Eis
porque eu quis dormir, para dar a satisfação ao Pai do repouso que não tomam as almas n’Ele,
correspondendo-o por todos, e enquanto repousava impetrava para todos o verdadeiro repouso,
fazendo-me vigilante de cada coração para livrá-lo da vigília da culpa’, e amo tanto este repouso
da criatura em mim, que não só quis dormir, mas quis caminhar para lhe dar repouso aos pés,
agir para lhe dar repouso às mãos, bater, amar, para lhe dar repouso ao coração, em suma, quis
fazer tudo para fazer que a alma fizesse tudo em Mim e tomasse repouso, e Eu fizesse tudo por
ela, desde que a tivesse seguro em Mim”.

+ + + +

11-141
Dezembro 22,1916
Tudo o que a alma faz na Vontade de Deus, Jesus o faz junto com a alma.

(1) Tendo recebido a comunhão estava me unindo toda com Jesus e Fundindo-me toda em seu
Querer, e lhe dizia: “Eu não sei fazer nada nem dizer nada, por isso sinto a grande necessidade
de fazer o que Tu fazes e repetir as tuas mesmas palavras; em teu Querer encontro presentes e
como em ato os atos que Tu mesmo fizeste ao receber-te Sacramentado, e eu os faço meus e
os repito”. E assim tentava entreter-me em tudo o que tinha feito Jesus ao receber-se
Sacramentado, e enquanto isso fazia me disse:

(2) “Minha filha, quem faz a minha Vontade e tudo o que faz o faz no meu Querer, obriga-me a
fazer junto com ela o que ela faz. Então, se você receber a comunhão no meu Querer, Eu repito
os atos que fiz ao me comungar, e renovo o fruto completo da minha Vida Sacramental; se você
rezar no meu Querer, Eu rezo com ela e renovo o fruto das minhas orações; se você sofre, se
você trabalha, se você fala na minha Vontade, Eu sofro junto e renovo o fruto de minhas penas,
faço e falo junto e renovo o fruto de minhas obras e palavras, e assim de todo o resto”.

12-46
Maio 20, 1918

A vontade de Deus concentra tudo.

(1) Continuando meu habitual estado, estava dizendo a meu doce Jesus: “Como gostaria de ter
teus desejos, teu amor, teus afetos, teu coração, etc., para poder desejar, amar, etc., como Tu”.
E meu sempre amável Jesus me disse:
(2) “Minha filha, Eu não tenho desejos, afetos, mas o todo está concentrado em minha Vontade,
minha Vontade é tudo em Mim. Deseja quem não pode, mas Eu tudo posso; gostaria de amar
quem não tem amor, mas em minha Vontade está a plenitude, a fonte do verdadeiro amor, e
sendo infinito, em um ato simples de minha Vontade possuo todos os bens, que transbordando
de meu Ser descem para bem de todos. Se Eu tivesse desejos seria infeliz, me faltaria alguma
coisa, mas Eu tudo possuo, por isso sou feliz e faço felizes a todos. Infinito significa poder tudo,
possuir tudo, fazer felizes a todos.

A criatura, porque é finita, não possui tudo, nem pode
abraçar tudo, eis por que contém desejos, ânsias, afetos, etc., que como tantos degraus pode
servir-se deles para subir ao Criador e tomar nele as qualidades divinas e encher-se tanto, até
transbordar para o bem dos outros. Se depois a alma se concentra toda ela em minha Vontade,
perdendo-se toda em meu Querer, então não copiará minhas qualidades, senão que de um só
gole me absorverá em si, e não terá mais nela desejos e afetos próprios, senão só a Vida de
meu Querer, que dominando-a toda, lhe fará desaparecer tudo e lhe fará reaparecer em toda
minha Vontade”.

12-87
Fevereiro 24, 1919

O homem, obra-prima da Potência criadora.

(1) Encontrando-me em meu habitual estado, o bendito Jesus ao vir me disse:
(2) “Minha filha, nada disseste da criação do homem, da obra-prima da potência criadora, onde
o Eterno, não a gotinhas, mas a ondas, a rios punha o seu amor, a sua beleza, a sua maestria,
e levado pelo excesso de amor punha-se a Si mesmo como centro do homem; mas Ele queria o
homem como um a habitação digna, o que faz então esta Majestade incriada? Cria o homem à
sua imagem e semelhança, e do fundo do seu amor faz sair um respiro, e com o seu sopro
onipotente infunde-lhe a vida, dotando o homem de todas as suas qualidades, proporcionadas a
criatura, tornando-o um pequeno deus. Então tudo o que vês no que é criado é nada em
comparação com a criação do homem; oh! quantos céus, estrelas e sóis muito mais belos
estendia na alma criada, quanta variedade de beleza, quantas harmonias, basta dizer que olhou
o homem criado e o encontrou tão belo, que se apaixonou por ele, e ciumento deste seu
portento, Ele mesmo se fez guardião e possuidor do homem e disse:

“Tudo o que criei para ti, te dou o domínio de tudo, tudo é teu, e tu serás todo meu”. Você não poderá compreender de todo os mares de amor, as relações íntimas e diretas, a semelhança que corre entre Criador e
criatura, ah! filha do meu coração, se a criatura soubesse quão bela é a sua alma, quantos
dotes divinos contém, e como entre todas as coisas criadas supera tudo em beleza, em
potência, em luz, tanto, que se pode dizer:

“É um pequeno deus e um pequeno mundo que tudo
em si contém”. E Oh! como ela própria se estimaria demais, e não sujaria com a mais leve culpa
uma beleza tão singular, um prodígio tão portentoso da potência criadora. Mas a criatura, quase
cega no conhecer-se a si mesma, e muito mais cega no conhecer a seu Criador, vai-se sujando
com mil sujeiras, de desfigurar a obra do Criador, tanto, que dificilmente se reconhece. Pensa tu
mesma qual é nossa dor; por isso vem em meu Querer, e junto Comigo vem substituir por
nossos irmãos diante do trono do Eterno, por todos os atos que deveriam fazer por havê-los
criado como um prodígio de amor de sua onipotência, e entretando, tão ingratos”.
(3) Em um instante nos encontramos diante desta Majestade Suprema, e em nome de todos
expressamos nosso amor, o agradecimento, a adoração por nos haver criado com tanto
excesso de amor e dotado de tantas belas qualidades.

 

 

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