Livro do céu volume 1 – 45
Enquanto a minha alma se perdia no mar imenso da
esperança, o meu amado Jesus regressava e falava da caridade
dizendo-me: “À fé e à esperança une-se a caridade, e esta une
tudo o que há nas outras duas, de modo a formar uma só
enquanto são três. Eis, ó minha Esposa, simbolizada nas três
virtudes teologais a Trindade das Divinas Pessoas”.
Depois prosseguiu: “Se a Fé faz crer, a Esperança faz
esperar, a Caridade faz amar. Se a Fé é luz e serve de visão à
alma, a Esperança que é o alimento da Fé fornece à alma o
valor, a paz, a perseverança e todo o resto; a Caridade que é a
substância desta luz e deste alimento, é como aquele
unguento dulcíssimo e odoroso que penetrando por toda
parte, aplaca, adoça as penas da vida. A Caridade torna doce
o sofrer e faz chegar à alma até mesmo o desejo pelo sofrer. A
alma que possui a Caridade expande o aroma por toda parte,
suas obras feitas todas por amor desprendem odor gratíssimo,
e qual é este odor? É a emanação do próprio Deus.
As outras virtudes tornam a alma solitária e quase
grosseira com as criaturas; a Caridade, ao contrário, sendo
substância que une, unifica os corações, mas onde? Em Deus.
A Caridade sendo unguento perfumado se expande por toda
parte e por todos. A Caridade faz sofrer com alegria os mais
impiedosos tormentos, e chega a não saber estar sem o sofrer,
e quando se vê privada dele diz a seu esposo Jesus:
‘Sustenta-me com os frutos, como é o sofrimento, porque definho de
amor, e de que outra maneira posso te mostrar meu amor
senão no sofrer por Ti?’ A caridade queima, consome todas as
outras coisas, e inclusive as virtudes, e converte tudo nela. Em
suma, é como uma rainha que quer reinar em toda parte, e que
não quer ceder este reinar a ninguém”.
Livro do céu volume 1 – 45 – Continuação das três virtudes teologais: a Caridade
Livro do céu volume 1 – 45 – Continuação das três virtudes teologais: a Caridade
Tags: a Caridade faz amar. Se a Fé é luz e serve de visão à alma, a Esperança faz esperar, a Esperança que é o alimento da Fé fornece à alma o valor, a paz, a perseverança e todo o resto; a Caridade que é a substância desta luz e deste alimento, adoça as penas da vida. A Caridade torna doce o sofrer e faz chegar à alma até mesmo o desejo pelo sofrer. A alma que possui a Caridade expande o aroma por toda parte, ao contrário, aplaca, como é o sofrimento, consome todas as outras coisas, de modo a formar uma só enquanto são três. Eis, e chega a não saber estar sem o sofrer, é como aquele unguento dulcíssimo e odoroso que penetrando por toda parte, é como uma rainha que quer reinar em toda parte, e converte tudo nela. Em suma, e de que outra maneira posso te mostrar meu amor senão no sofrer por Ti?’ A caridade queima, e esta une tudo o que há nas outras duas, e inclusive as virtudes, e qual é este odor? É a emanação do próprio Deus. As outras virtudes tornam a alma solitária e quase grosseira com as criaturas; a Caridade, e quando se vê privada dele diz a seu esposo Jesus: ‘Sustenta-me com os frutos, e que não quer ceder este reinar a ninguém”., Enquanto a minha alma se perdia no mar imenso da esperança, Jesus, Jesuscumprimentodopainosso, Jesusdisse, Jesusdisseàluisapiccarreta, Jesusdivinavontade, Jesusfala, Jesusnolivrodoceu, Jesusreinodadivinavontade, Jesusrevela, livrodoceuluisapiccarreta, luisapiccarreta, mas onde? Em Deus. A Caridade sendo unguento perfumado se expande por toda parte e por todos. A Caridade faz sofrer com alegria os mais impiedosos tormentos, o meu amado Jesus regressava e falava da caridade dizendo-me: “À fé e à esperança une-se a caridade, ó minha Esposa, porque definho de amor, sendo substância que une, simbolizada nas três virtudes teologais a Trindade das Divinas Pessoas”. Depois prosseguiu: “Se a Fé faz crer, suas obras feitas todas por amor desprendem odor gratíssimo, unifica os corações
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