Estudo 54 Livro do Céu Vol. 30 a 36 – Escola da Divina Vontade

Escola da Divina Vontade
Estudo 54 Livro do Céu Vol. 30 a 36 – Escola da Divina Vontade
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30-8
Dezembro 21, 1931
Um ato contínuo é como juiz, ordem e sentinela da criatura. Quem são as depositárias de Jesus. Campos e mares divinos.

(1) Meu abandono no Fiat Divino continua, seu poder se impõe sobre mim, e quer que eu o reconheça em cada um de meus atos, como vida de meu ato, para poder estender com seu poder os novos céus de beleza, de amor, para poder reconhecer em meu ato o seu ato, que não sabe
fazer coisas pequenas mas grandes, que devem maravilhar a todo o céu e que possam fazer concorrência com todas as suas obras. Em troca, se eu não o reconheço, meu ato não se presta a receber a potência do ato da Divina Vontade, e meu ato fica ato de criatura e sua potência fica
aparte. Oh! Vontade Divina, faz que eu te reconheça sempre, para poder encerrar em meu ato tua potencialidade constante e glorificante de obras de tua Vontade adorável. Depois, enquanto pensava assim, o meu amado Jesus fez a sua breve visita à minha pobre alma, e disse-me:

(2) “Minha filha, reconhecer o que pode fazer minha Vontade no ato da criatura, forma o ato divino nela, e neste ato, como fundo põe o princípio divino, e conforme se vai formando assim a inviste de sua imutabilidade, de modo que a criatura sentirá em seu ato um princípio divino que não termina jamais, e uma imutabilidade que jamais se muda, ouvirá em si o som do sino de seu ato contínuo que faz seu curso contínuo. Este é o sinal se a alma tem recebido em seus atos o princípio divino:

‘A continuação’, um ato prolixo diz que Deus habita nela e em seus atos, diz confirmação no bem, porque é tanto o valor, a graça, a potência de um ato contínuo, que preenche os pequenos vazios de intensidade de amor, as pequenas fraquezas a que a natureza humana está sujeita. Pode-se
dizer que um ato, uma virtude contínua é como o juiz, a ordem, a sentinela da criatura. É por isso que me importo tanto que os teus atos sejam contínuos, porque eles têm o meu interior, e se não forem contínuos, eu envergonhar-me-ia do meu ato no teu. Olha minha filha, é tanto o ímpeto de
amor, que quero ser reconhecido em tudo o que fiz por amor das criaturas, mas isto não por outra coisa senão para dar, sinto uma necessidade de dar, quero formar as depositárias de minha vida, de minhas obras, de minhas penas, de minhas lágrimas, de tudo, mas estas não saem de Mim se
não são reconhecidas, ao não reconhecê-las me impedem de aproximar-me para pôr nelas o que com tanto amor quero dar, e além disso ficariam sem efeitos, seriam como tantos cegos que não veem o que os rodeia. Ao contrário, o reconhecer é vista à alma, que faz surgir o desejo e o amor,
e portanto a gratidão a Mim que tanto quero dar, e com zelo conservam meu tesouro depositado nelas, e nas circunstâncias se servem de minha Vida como guia, de minhas obras para confirmar suas obras, das minhas dores como sustento das tristezas delas, e das minhas lágrimas para se
lavarem se estiverem manchadas, e oh! Como estou contente de que se sirvam de Mim e de minhas obras para se ajudar. Foi esta minha finalidade ao vir à terra, para ficar como seu irmãozinho no meio a elas, e dentro delas como ajuda em suas necessidades. Enquanto me reconhecem, Eu não faço outra coisa que refletir nelas para selar o bem que conheceram, quase como sol, que com refletir, com sua luz sobre as plantas e sobre as flores comunica a substância da doçura e das cores, não aparentemente, mas na verdade. Então, se queres receber muito, trata de conhecer o que fez e faz minha Vontade na Criação, e o que fez na Redenção, e Eu serei generoso e nada te negarei do que te faço conhecer. E mais, deves saber que se não me detenho agora para te fazer de mestre, para te fazer conhecer tantas outras coisas que me pertencem, é porque quero dar-te ainda o que te faço conhecer. Não ficaria contente se não tivesse o que dar, e sempre coisas novas para dar a minha filha, por isso espero com ânsia que ponha em seu lugar em sua alma o que tem conhecido, a fim de que o tenha como coisa tua, e enquanto as põe em seu lugar, para ajudar-te a arrumá-las vou acariciando-te, modelando, fortalecendo-te, ampliando a tua capacidade, em resumo renovo o que fiz na criação da primeira criatura. Muito mais do que ser coisas minhas que você conheceu e que quero colocar em você, não quero confiar em ninguem, nem sequer em você, quero ser eu mesmo, com minhas mesmas mãos criadoras preparar o lugar e colocá-las em você, e para tê-las seguras as circundo com meu amor, com minha força e ponho por guarda minha luz. Por isso seja atenta, não deixe escapar nada, e assim me dará o campo para poder te fazer as mais belas surpresas”.

(3) Depois disto, minha pequena inteligência continuava navegando o mar interminável da Divina Vontade, e meu sumo Bem Jesus acrescentou:

(4) “Minha filha, Nós temos campos e mares divinos intermináveis, que estão cheios de alegrias, de bem-aventuranças, de belezas encantadoras de toda espécie, e possuem a virtude de fazer surgir alegrias sempre novas e belezas tais, que uma não assemelha à outra, mas nestes nossos mares
e campos divinos, embora haja coisas e bem-aventuranças inumeráveis, não temos vidas que pulsam, enquanto Nós somos vida e pulsação de tudo, também de nossas alegrias; falta-nos o batimento da criatura que palpite no nosso e como vida enchem estes nossos campos e mares
inumeráveis. Agora, queres saber quem nos dá a sua vida, não uma coisa nova, pois temos tantas? Quem vem a viver em nossa Vontade, porque Ela, transbordando de Nós forma nossos campos e mares divinos, cheios de todas as felicidades possíveis e imagináveis, e a criatura vem a eles como vida, e temos a grande alegria e a grande glória que pode nos dar uma vida, e embora esta vida tenha saído de nós, mas é livre de estar ou não estar em nossos campos divinos, e ela perde, sacrifica sua liberdade humana, e em nossa Vontade toma a liberdade divina, e como vida
vive em nossos campos e mares sem confins. E oh! Como é belo ver esta vida que amplia seu posto no meio dos apertados grupos de nossas felicidades e alegrias, e nelas lança sua semente, seu grão de trigo, imagem de sua vontade que aí forma sua espiga, tão alta, mas como realidade, e não aparente, da vida palpitante e constante em nosso campo celestial, ou bem como peixinho, símbolo também de sua vontade, que como vida palpita, nada em nosso mar, vive e se nutre, se entretém, nos faz milhares de brincadeiras e recria, não como alegria mas como vida, a seu
Criador. Há grande diferença entre aquelas que podem nos dar nossas alegrias, e aquelas que podem nos dar uma vida. E por isso podemos dizer: ‘Nossos campos estão desertos, nossos mares estão sem peixes’. Porque falta a vida das criaturas para os encher, para podermos dar e receber vida por vida, mas virá o tempo em que estarão cheios, e teremos o pleno contentamento e a grande glória de ter no meio as nossas muitas alegrias, multidões de vidas que viverão nestes campos e nos darão vida por vida.

(5) Agora, você deve saber que estes nossos campos e mares estão à disposição daqueles que vivem na terra e que querem fazer vida em nossa Divina Vontade, não para aqueles que vivem no Céu, porque eles não podem adicionar nem mesmo uma vírgula de mais do que eles fizeram, estas
são as vidas jubilosas em nossos campos divinos, não as vidas que agem, pode-se dizer deles: ‘O que ele fez fez’. Ao contrário, são as vidas constantes e conquistantes da terra que suspiramos, e que enquanto estão na terra entrem nestes nossos campos e ajam e façam de conquistadoras em modo divino, muito mais, que desde que o homem pecou, saiu de nossa Vontade, e lhe foram, com justiça, fechadas as portas destes nossos campos. Agora queremos abrir estas nossas portas, depois de tantos séculos, a quem queira entrar, não forçá-las, mas livremente, para fazê-las povoar estes nossos campos divinos, para dar uma nova forma, um modo de vida todo novo à criatura, e poder receber, não obras dela, senão em cada ato seu, vida formada em nossa mesma Vida. Esta é a causa de tanto falar sobre minha Vontade, a força de minha palavra criadora as disporá, lhes dará o desejo, mudará a vontade humana, e sabendo que quero abrir as portas, tocarão, e Eu rápido lhes abrirei a fim de que Eu mesmo fique satisfeito, e tenha o meu povo afortunado que me dará em troca da minha Vida que dei por eles, a sua vida em troca da minha. Nunca falei sem obter nada, ou em vão, falei na Criação, e minha palavra serviu para formar as coisas admiráveis de todo o universo, falei na Redenção, e a minha palavra, o meu Evangelho, serve de guia à minha Igreja, serve de luz, de sustento, pode-se dizer que a minha palavra é a substância e a minha Vida palpitante no seio da Igreja. Agora, se falei e falo ainda sobre minha Divina Vontade, não será em vão, não, senão que terei seus admiráveis efeitos, e a Vida de minha Vontade conhecida, constante e palpitante em meio às criaturas. Por isso me deixe fazer e Eu disporei as coisas de modo que minha palavra não será palavra morta, mas viva, que dará vida com todos seus admiráveis efeitos. Muito mais, que estes nossos campos e mares celestiais farão de mãe as almas afortunadas que queiram viver neles, as educarão em modo divino, as alimentarão com alimentos requintados tirados da mesa celestial e crescê-los de forma nobre e santas, que em todos os seus atos, passos e palavras será claramente escrito: ‘Eles são semelhantes ao seu Criador’. Deus ouvirá a melodia da sua voz na palavra delas, a sua força nas suas obras, o seu doce movimento dos passos que correm junto a todos porque os quer consigo, nos passos deles, e como arrebatado dirá: ‘Quem é quem me assemelha? Quem sabe imitar minha voz doce, harmoniosa e forte de poder sacudir Céu e Terra? Quem tem tanta força de me raptar em suas obras para me fazer trabalhar junto com ela? Quem é? Quem é?’

Ah! É quem vive em nossos campos divinos, é justo que nos assemelhem em tudo, por quanto a criatura é possível, é nossa filha, e basta, vamos
imitá-la, que nos assemelhe, será nossa glória de nossa obra criadora, a suspirada de seu Pai Celestial, estas almas formarão a nova hierarquia na pátria celestial, onde há um posto reservado para elas, que a nenhum outro é dado ocupar”.

31-8
Setembro 18, 1932
A página escrita na Divina Vontade, história da criatura. Deus não nos quer servos, mas príncipes de seu reino. O amor Divino em busca de todas as criaturas para amá-las.

(1) Meu abandono continua no Querer Divino, sinto-me escondida por suas ondas eternas, nas quais tudo esconde, nada lhe escapa de sua imensidão, assim quem quer encontrar tudo, abraçar tudo, escutar a história de todos, deve entrar neste mar do Fiat Supremo. Mas enquanto minha
mente se perdia nele, meu doce Jesus, visitando minha pequena alma me disse:

(2) “Filha bendita, minha Vontade encerra tudo, melhor dito, para cada criatura tem sua página escrita de como se deve desenvolver sua história e formar sua vida, e esta página escrita foi „ab eterno’ escrita na luz de nossa Vontade, assim que a vida de cada criatura, no tempo teve seu princípio, mas em nosso Ente Supremo não teve princípio, e foi amada por Nós com amor sem princípio e sem fim. Assim que a Criação toda não existia ainda, e Nós já a amávamos, porque já estava dentro de Nós, tínhamos encerrado dentro do sacrário de nossa Divindade o grande parto de todas as criaturas, víamos em cada uma delas nossa página escrita, suas vicissitudes, sua pequena história, e segundo o que estava escrito, o mais ou menos que devia ser cumprida e glorificada nossa Vontade Santíssima, assim mais intensamente a amávamos. Você não existia, mas nossa Vontade te encerrava, e Nós te amando te dávamos o lugar, o descanso sobre nossos joelhos paternos, te dávamos as diversas lições sobre o nosso Fiat, e oh! quanto prazer nos dava te ver ouvir e escrever em tua alma, como copiando, o que estava escrito em nossa página eterna, porque tu deves saber que o que queremos que a criatura faça de nossa Vontade, primeiro vem feito por Nós, formado por Nós em nosso mesmo Querer, e depois, transbordando de Nós quer fazê-lo e formá-lo na criatura, fazendo dela seu campo de ação divina. É tanto nosso amor, que não queremos que ela faça outra coisa, senão o que fizemos Nós, dando-lhe o modelo de nosso ato, a fim de que o copie, e quantas ajudas, assistência não damos enquanto faz a cópia, dando-lhe nossa mesma Vontade como ato seu, como matéria-prima, a fim de que a cópia resulte segundo o nosso desígnio. Agora, quem faz sua vontade, cada um de seus atos não fazem outra coisa que arruinar nosso projeto, fazer rasuras sobre nossa página escrita, cada palavra nossa escrita continha um amor especial e eterno, continha o desenvolvimento de sua vida segundo nossa semelhança, na qual devia encerrar a sua história de amor e de cumprimento da sua Vontade Divina para com o seu Criador. O querer humano não faz outra coisa que desfigurar esta página, alterar nossa semelhança, e em lugar de formar a cópia de nossa página escrita com tanto amor para ela, formou-se sua página escrita com notas de dor, de confusão e com uma história tão vil e baixa, que os séculos não a recordarão, e o Eterno não encontrará nela o eco da história escrita em sua página, na qual devia ser exaltada sua história divina na criatura.

(3) Minha filha, há um conhecimento errado no submundo, e acreditam que a criatura pode viver como afastada de nós, que engano! Que erro de julgamento! Toda a Criação não é outra coisa que uma herança saída de Nós, por tanto é nossa, nos pertence, tanto, que se bem que a pusemos
fora, mas a deixamos inseparável de Nós, e queremos a honra, a glória de nossa herança, e que as criaturas não sejam vis servos nossos, mas filhos e como tantos príncipes do nosso reino, e este principado lhe veio dado da inseparabilidade de nossa Vontade, tanto que a criatura não pode
fazer-se a um lado dela, nem pode viver, nem separar-se, nem sequer no mesmo inferno, na melhor das hipóteses, quem tem a coragem e quem a tem conservadora do seu ser sem lhe dar a oportunidade de a fazer agir bem. Viver sem minha Vontade seria como viver o corpo sem a alma,
coisa que seria impossível, e se vê que quando um membro é amputado do corpo não tem movimento, perde o calor e apodrece porque falta a alma, assim seria se faltasse minha Vontade, tudo se reduziria a nada.

(4) Agora, viver em minha Vontade é exatamente isto, sentir-se correr em todo o ser, em todos os atos, a luz, a força divina, a Vida de minha Vontade, porque onde não está sua Vida constante, aquele ato permanece sem Vida, sem Calor, sem força e luz divina, está como morto para o bem, e quando não tem o bem dentro, se forma o mal e acaba por apodrecer. Oh! se a criatura pudesse ser vista sem a Vida que age de meu Querer, se veria tão deformada, que ela mesma teria horror a ver-se, por isso deixe-se levar sempre pelas ondas eternas de meu Querer, no qual encontrará sua página escrita, sua história tecida com tanto amor sobre você, e assim não te fará mais impressão o que de ti temos disposto, encontrarás tudo como coisas que te pertencem e que por necessidade absoluta devem formar tua vida, encher tua história e satisfazer a nossa necessidade de amor, que nós sempre quisemos fazer conhecer a nossa Vontade. Seja fiel e não impeças o nosso amor, dai-nos a liberdade de realizar os nossos admiráveis desígnios formados sobre ti”.

(5) Depois disto continuava meu abandono no Fiat Divino, e meu doce Jesus acrescentou:

(6) “Filha boa, que faz e vive em meu Querer se eleva na unidade de minha Vontade, e desce com Ela em todas as coisas para dar-nos seu amor em cada uma delas, em todas as criaturas e atos delas”.

(7) E eu: “Meu amor, por quanto faço para te amar em todas as criaturas e em todos os seus atos, querendo cobri-los todos com meu amor, a fim de que Você não receba senão amor de todos, porém vejo que nem todos te amam, isto é uma dor para mim, porque penso que meu amor não
tem força vital, e por isso não sei fazer-te amar por todos”.
(8) E Jesus: “Minha filha, é a força da unidade de meu Querer que te joga sobre todos e sobretudo, para amar em tudo e me dar a correspondência do amor de todos, e se não me amam, não posso dizer que o seu não o recebo, mas sim em seu amor ouço as notas do amor que todos deveriam
me dar, e como estou feliz! Você deve saber que este é nosso ofício divino: Da altura de nosso único ato que jamais interrompemos, desce nossa luz, amor, potência e bondade, e vai buscando todos os atos, os batimentos, os passos, as palavras, os pensamentos, para plasmá-los, investi-los,
selá-los com nosso amor; sentimos a irresistível necessidade de amor de ir em busca de tudo e de todos, e não nos deixamos escapar nada, nem sequer um batimento cardíaco, se não lhe dermos um amor nosso, no entanto não nos amam, mas há quem escape da chuva do nosso amor, mas
com tudo isto continuamos, não paramos, porque nossa natureza divina é amor e deve amar, e sentimos o contentamento, a felicidade que nosso amor nos dá com o amor, que tem virtude de amar a todos, de estender-se a todos e em qualquer lugar; não haveria plena felicidade em Nós se
nosso amor sofresse de impotência de poder amar tudo, ou então deter-se se não se visse correspondido. Assim tu, continua a amar-nos por todos, e a atropelar a todos em nosso amor, e embora não obtenhas todo seu intento, ouvirás as notas de nosso amor felicitante, porque queres amar-nos por todos”.

32-8
Abril 29, 1933

Quem faz o querer humano toma terra, e quem faz o Divino toma Céu. Como Jesus sabe fazer todas as artes. Gosto que toma em trabalhar. A criatura é a nobre princesa que descende da altura do Céu.

(1) Meu abandono no Fiat Divino continua, sinto que para mim é uma extrema necessidade viver nele, e se não o fizesse me sentiria faltar a terra debaixo dos pés, o céu sobre a cabeça, o ar para respirar, o sol que me ilumina e esquenta, o alimento que me nutre, então, como poderia viver? E
se vivesse, que vida infeliz seria a minha? Meu Deus, livra-me de viver um só instante fora da tua Vontade. Mas enquanto isso pensava, o sempre amável Jesus me fazendo sua breve visita me disse:

(2) “Minha filha, viver fora da minha Divina Vontade é viver sem a conexão da Vida Divina, afastada do Céu, como se não tivesse conhecimento, amizade, relação com seu Pai Celestial, pode-se dizer que enquanto sabe que tem Pai, mas não o conhece, vive como distante e por isso não participa em seus bens divinos, muito mais, em cada ato de vontade humana que faz, sempre toma terra, e a esta conhece e ama, e participa nas infelicidades que produz o terreno que vai adquirindo com seus atos humanos, assim que a vontade humana sem a conexão com a Divina, sabe produzir muita terra, a que semeia paixões, espinhos, pecados, e recolhe misérias, tristezas, que lhe amargam a vida. Por isso, cada ato de vontade humana não faz outra coisa que tomar um pouco de terra, em troca de cada ato que faz de minha Vontade, a criatura perde o terreno humano e
adquire o terreno do Céu, por isso a cada ato que vai fazendo de Querer Divino, toma Céu e vai ampliando suas propriedades celestiais, e Eu mesmo lhe forneço a semente, e fazendo-me agricultor celestial semeio junto com ela as mais belas virtudes, e aí formo minha habitação, meu
refúgio, minhas delícias, e não encontro diferença em estar no Céu junto com os santos nas regiões celestiais, ou estar no céu desta criatura, e mais, sinto mais prazer em estar no céu da vontade humana na terra, pela razão de que nele tenho que trabalhar para poder engrandecer de
mais este céu, assim que posso fazer novas aquisições, receber novo amor, e o trabalho, ainda que seja sacrifício, mas tem virtude de produzir novas invenções, novas belezas, novas artes; é do trabalho de onde surgem as coisas mais estrepitosas, as ciências mais altas e profundas, e Eu que entendo de todas as artes, de todas as ciências, trabalho neste céu e nele formo os trabalhos mais belos, as invenções mais artísticas e novas, e comunico as ciências mais altas e profundas, assim que agora me faço mestre e ensino as ciências mais sublimes, ora artífice e formo as estátuas
vivas neste céu, ora a faço de agricultor e minhas mãos criadoras mudam, transformam o pequeno terreno da criatura no céu, sinto grande prazer em usar todas as artes e me divirto, porque ora faço um trabalho e ora outro, e ora invento coisas novas, e as novidades levam sempre mais prazer,
mais gosto e mais glória, e estes céus terrestres servirão também de nova surpresa e contento a toda a corte celestial; onde reina minha Vontade Divina como vida na criatura, Eu tudo posso fazer, ela se torna em minhas mãos matéria-prima para poder desenvolver meus trabalhos divinos, e o
poder trabalhar é para Mim a coisa mais agradável,  é o repouso mais doce, parece que se alternam juntos trabalho e repouso. Agora, no Céu, em minha pátria celestial não há trabalhos, nem da minha parte, nem da parte das criaturas, quem entra naquelas regiões celestes põe seu
basta e se diz a si mesma: ‘Meu trabalho terminou, o que fiz está feito, não posso adicionar uma vírgula extra ao meu trabalho, à minha santidade’. E Eu não posso fazer novas conquistas em suas almas, porque a morte diz confirmação, não podem fazer um passo mais adiante, por isso não há
trabalhos na pátria celestial, senão que tudo é triunfo e glória, posso dizer que toda a suntuosidade que faço de dar novas alegrias, nova felicidade e bem-aventuranças contínuas, com as quais tenho arrebatado a todo o Céu, é tudo por parte minha, mas deles não me é dado adquirir mais nada. Eis por que me agradam mais, porque as conquistas, os trabalhos, os gostos que encontro nestes céus terrestres do querer humano, não podem existir onde tudo é triunfo e glória, nem sequer nas regiões da minha pátria divina, por isso seja atenta e não saias nunca de minha Vontade, e Eu te prometo não suspender jamais meus trabalhos divinos em tua alma”.

(3) Depois continuava pensando no grande bem que traz a Divina Vontade à criatura, e meu soberano Jesus acrescentou:

(4) “Minha filha bendita, tu deves saber que é tanto nosso amor e o desejo ardente de ter junto conosco à criatura, que não apenas criada lhe atribuímos o posto real em nossa Vontade Divina, assim que cada uma das criaturas tem seu posto de honra em nossa morada divina, assim que seu princípio, seu primeiro ato de vida, tanto na eternidade como no tempo, é em nosso Fiat; ela não estava no mundo e Nós a amávamos, e olhando-a com amor, não só lhe dávamos o posto, senão que púnhamos em seu cortejo o nosso amor, nossa santidade, nossa potência, luz e beleza, ela é a nobre princesa que desce da altura dos Céus para navegar o exílio, mas nosso Querer não a deixa, desce junto com ela, fecha-se a seu redor, navega o exílio junto com ela, em cada ato que faz, penas ou alegrias, ou encontros, põe neles seu primeiro ato divino, a fim de que mantenha sua nobreza e seu estado de princesa, e quando a encheu de todos os bens, tanto que não tem mais espaço onde colocar mais bens, a leva novamente ao Céu, nas alturas das esferas, e como triunfador a mostra a toda a corte celestial.

É isto o que quer fazer e sabe fazer minha Vontade Divina da criatura, mas com nossa dor vemos que assim que desce no exílio, não pensa mais em seu posto régio, nem na nobreza de sua origem, e gostaria de desvincular-se de nossa Vontade, que mais que terna mãe a leva estreitada entre seus braços, e, servindo-se das portas dos sentidos que lhe demos, desce no baixo da sua vontade humana; estas portas tínhamos-lhes dado para que voltasse a subir a Nós, a fim de que do seu exílio pudesse fazer as suas escapadinhas ao seio do seu Criador, ela em vez disso serve-se deles para fazer suas escapadinhas nas misérias, nas fraquezas, nas paixões, as quais lhe tiram sua nobreza e não se reconhece mais que é a princesa do Céu, senão a serva da terra. Mas apesar disto não fechamos as nossas portas, que são o nosso amor, a nossa paterna bondade, a nossa misericórdia compassiva, as expectativas que fazemos, e apenas vemos que fecha as suas portas para vir na nossa Vontade, vamos ao seu encontro, abrimos as nossas, e olhando-a de bela feia, com os vestidos de princesa dilacerados, sujos, não lhe fazemos nenhuma repreensão, mas com compaixão toda paterna lhe dizemos:

‘Donde tens estado?’ Pobre filha, como te reduziste, viste quanto mal fizeste ao viver no baixo da tua vontade humana, desunida da nossa? Você andou sem orientação, sem luz, sem alimento, sem defesa, por isso não faça mais isso, a fim de que encontre-se de volta o bem perdido’. Nós o
sabemos, que a criatura sem nossa Vontade Divina não pode fazer nenhum bem, é como se quisesse ver sem olhos, caminhar sem pés, viver sem alimento. Por isso esteja atenta em não sair jamais de meu Querer Divino se quiser encontrar a força, a luz, o apoio e a teu mesmo Jesus a tua
disposição”.

33-8
Fevereiro 4, 1934

Amor de Deus oculto na Virgem. A Paternidade Divina lhe dá a Maternidade Divina, e gera n’Ela as gerações humanas como seus filhos. A imensidão Divina torna inseparáveis todas as suas obras.

(1) Meu abandono continua no Querer Divino, e encontrando tudo o que Ele fez, o pequeno átomo de minha alma gira e volta a girar para dar também um pequeno te amo meu por tudo o que no giro da eternidade fez por amor de todas as criaturas, e meu amado Jesus me deteve nas ondas de amor interminável da Concepção da minha Mãe Celestial, e todo bondade me disse:

(2) “Pequena filha de meu Querer, teu te amo, por quanto pequeno seja, fere nosso amor, e daquelas feridas que nos faz dar ocasião para fazer sair nosso amor escondido, e fazer-se revelador de nossos íntimos segredos e de quanto amamos as criaturas. Você deve saber que Nós amávamos a todo o gênero humano, mas estávamos obrigados a ter escondido em nosso Ser Divino todo o fogo imenso de nosso amor, porque não encontrávamos neles nem beleza que arrebatasse nosso amor, nem amor que nos ferindo fizesse sair nosso amor para inundá-los para fazer-se conhecer, amá-los e fazer-se amar, estavam antes imersos na letargia das culpas, tanto de nos fazer horrorizar ao só vê-los. Mas nosso amor ardia, o amávamos e queríamos fazer chegar nosso amor a todos, como fazer? Devíamos usar uma grande invenção do nosso amor para chegar a isto, e eis como: Chamamos à vida a pequena Virgem Maria, e criando-a toda pura, toda santa, toda bela, todo amor, sem mancha de origem, e fazendo conceber junto com Ela nossa mesma Vontade Divina, a fim de que entre Ela e Nós houvesse livre acesso, perene união e inseparabilidade. Agora, a Celestial Rainha com sua beleza nos arrebatava, e nosso amor corria, corria; com seu amor nos feria e nosso amor transbordando se escondia n’Ela, e olhando através de sua beleza e de seu amor a todas as criaturas, nosso amor se desafogava e amava com amor oculto nesta Celestial Rainha a todas as criaturas.

Assim que a todos amamos Nela, através de sua beleza não nos parecem mais feias, nosso amor não estava mais restringido em Nós, mas sim difundido no coração de uma criatura tão santa, que comunicando-lhe nossa Paternidade Divina e amando a todos n’Ela, adquiriu a Maternidade Divina para poder amar a todos como seus filhos, gerados por seu Pai Celestial; enquanto sentia que Nós amávamos a todas as criaturas n’Ela, assim sentia que nosso amor formava a nova geração de todo o gênero humano em seu coração materno. Pode-se dar invenção maior de amor, estratagemas mais amorosas, que o que nossa Paterna bondade para amar às criaturas, e também àquelas que nos ofendiam, escolhesse desta mesma estirpe uma criatura, formá-la tão bela quanto possível, a fim de que o nosso amor não pudesse encontrar obstáculos para poder amar todos n’Ela, e fazê-la amar a todos? Nesta Celestial Rainha todos podem encontrar nosso amor escondido n’Ela, muito mais que possuindo nossa Vontade Divina nos dominava e nos fazia amar a todos, e Nós com nosso doce império a dominávamos a Ela para ser a Mãe mais afetuosa de todas. O verdadeiro amor não sabe estar sem amar e usa todas as artes, toma ocasião das mais pequenas coisas, como das maiores para amar, nosso amor ora se esconde, ora se faz patente, ora diretamente, e ora por via indireta, para fazer saber que amamos com amor incessante aquela que tiramos do fundo de nosso amor. Dom maior não podíamos dar a todas as gerações, que dar a esta inigualável criatura como Mãe de
todos, e como portadora do nosso amor escondido n’Ela, para dá-lo a todos os seus filhos”.

(3) Depois disto continuava pensando na Divina Vontade, o pensamento de que minha Mãe Celestial possuía em seu materno coração o amor escondido com o qual me amava meu Criador, me enchia de alegria, e o pensar que eu era olhada por Deus desde dentro de minha querida Mãe
Celestial, através da sua santidade e da sua beleza arrebatadora, oh! como me sentia feliz e cheia de confiança, porque já não devia ser amada e olhada sozinha, mas amada e vista junto com minha Mamãe. Ah! Ela para me fazer amar mais por meu Jesus me cobrirá com suas virtudes, me
vestirá com sua beleza e esconderá minhas misérias e minhas fraquezas. Mas um pensamento queria afligir minha alegria: “Que Nosso Senhor fez isso enquanto a Rainha do Céu viveu sobre a terra, mas quando a levou ao Céu esta invenção de amor divino terminou”. E o meu doce Jesus
regressado acrescentou:

(4) “Minha filha bendita, nossas obras continuam sempre e são inseparáveis de Nós, assim que nosso amor oculto continua na Rainha do Céu e continuará sempre, não seria agir como Deus se tudo o que fazemos pudesse separar-se de Nós e não ter vida perene. Por isso Nós amamos, nos
vertemos sobre as criaturas, parece que nosso amor parte de Nós, mas não, parte e fica conosco, e o amor que se derrama sobre as criaturas é inseparável de Nós e torna inseparável aquela que recebeu nosso amor, assim que todas as nossas obras: Céu e terra, criaturas que saem à luz do
dia, parece que partem de Nós, mas não, todas são inseparáveis de Nós, e isto é em virtude da nossa imensidão, que envolvendo tudo, não há ponto onde não se encontra e torna inseparável tudo o que Nós fazemos, por isso nem nossas obras se podem separar de Nós, nem Nós delas,
pode-se dizer que formam um só corpo para Nós, e nossa imensidão e potência é como circulação do sangue que mantém a tudo e a todos a vida, no máximo podem ser obras distintas uma da outra, mas separáveis jamais”.

(5) Então eu ao ouvir isto, maravilhando-me disse: “Meu amor, os réprobos já estão separados de Ti, mas também eles são obras saídas de Ti, como é então que não te pertencem mais?”
(6) E Jesus: “Minha filha, tu te enganas, não me pertencem por amor, mas por justiça, a minha imensidão que os envolve tem o seu poder sobre eles, e se não me pertencessem, a minha justiça que castiga não teria que castigar, porque se as coisas não me pudessem pertencer instantaneamente perderiam a vida, mas se esta vida existe é porque há quem a conserva e quem justamente a castiga. Por isso nosso amor escondido para cada criatura a Soberana Senhora o possui ainda no Céu, é mais, é seu maior triunfo e contento, porque sente que o seu Criador ama em seu coração materno todas as criaturas, e Ela fazendo de verdadeira Mãe, quantas vezes me esconde em seu amor para fazê-las amar, em suas dores para fazê-las perdoar, em suas orações para fazê-las dar as graças maiores. Ah! Ela é a que cobre e que sabe cobrir e desculpar a seus
filhos ante o trono de nossa Majestade, por isso te faça cobrir por sua Mãe Celestial, a qual pensará nas necessidades de sua filha”.

34-8
Abril 21, 1936

Desafogo divino por quem vive em sua Vontade; como a faz participante de suas obras. Como tem sempre o que dar e age junto com a criatura.

(1) Estou sempre no mar do Querer Divino, onde encontro a força, a paz, o amor, mas bem quando entro n’Ele, vendo minha pequenez e que não sou boa para fazer nada, a Divindade, que ama tanto fazer operar sua Vontade em minha pequenez, arma em torno de mim sua Santidade, sua
Sabedoria, a Bondade, a Força, a Luz Divina, para fazer que sua Vontade encontre em mim suas qualidades divinas, para poder fazer em mim seu ato constante, assim que põe do seu para dar graças à criatura de fazê-la operar n’Ela. Depois seguia os atos da Divina Vontade, e Ela me levava em seus braços, me sustentava, me dava o fôlego para me fazer receber a participação de seus atos. Então cheguei ao ato da Concepção da Virgem, e encontrei-me no pequeno coração da Virgem concebida. Meu Deus, não sei dizer, não sei seguir adiante, mas meu doce Jesus para me
fazer compreender me disse:

(2) “Filha bendita de meu Querer, tem razão, as ondas de meu Querer te inundam, te afogam, e sua pequena capacidade se perde, e se necessita a seu Jesus para explicar melhor o que você vê, porque não sabe dizer. Deves saber filha minha que é tal e tanto nosso amor por quem quer viver e
vive em nosso Querer Divino, que a queremos fazer parte de todas nossas obras, quanto a criatura é possível, dando-lhe também o mérito de nossas obras divinas. Assim que a criatura entra em nossa Vontade, Ela chama em ato a seu agir divino, como se naquele instante o estivesse fazendo, e fundindo-a em seu ato lhe faz ver os prodígios de seu agir, e receber e confirmar no bem, fazendo-lhe sentir a nova vida de seu ato. Tu viste a Concepção da Soberana Rainha, e como tu, estando na minha Vontade, te encontraste concebida em seu materno coração; olha a grande
diferença, para quem vive em meu Querer os prodígios da Imaculada Conceição foram inauditos; minha Vontade que animava esta Imaculada Conceição, da qual nenhum pode fugir d’Ela, chamou para estar presentes todas as criaturas, para que ficassem concebidas em seu virginal coração, e recebessem sua maternidade, sua ajuda, sua defesa, encontrassem o refúgio, o apoio nesta Mãe Celestial. Agora, quem vive em nosso Querer se encontra no ato em que se concebe, é a filha que espontaneamente, por sua vontade, busca a sua Mãe, e toma seu lugar, se fecha em seu materno coração para fazer-se de Mãe da Celestial Rainha. Agora, esta tomará parte nas riquezas da Soberana Senhora, em seus méritos, em seu amor, sentirá em si a nobreza, a Santidade d’Ela, porque conhece a quem pertence, e Deus a fará parte dos bens infinitos e do amor exuberante que teve na Concepção desta Santa Criatura. E assim de todas as nossas obras, assim que a criatura as procura, chama-as em nossa Vontade para conhecê-las e amá-las, Nós chamamos em ato nossas obras, pomos no centro delas, fazemo-las sentir e provar todo o nosso amor, a potência da
nossa força criadora, e a pequenez da criatura recebe em si, enche-se até não poder conter mais.

Minha filha, não fazer parte de nossas obras a quem vive em nossa Vontade nos é impossível, não seria verdadeiro amor o nosso, porque Nós possuímos em natureza a força comunicativa, e queremos comunicar a todos nossos bens divinos, são as criaturas que os rejeitam, mas para
quem vive em nosso Querer desafogamos em comunicar nossos bens, não encontramos nela nenhuma oposição, e se isto não fosse impediríamos nosso Ser Divino, é uma de nossas felicitações: ‘Amar, dar, abundar às nossas amadas criaturas’.

(3) Veja então a grande diferença de quem vive em nossa Vontade, as outras criaturas se encontram em nossas obras, na Concepção da Virgem Santa, na Encarnação do Verbo, nas minhas dores, na minha morte e até na minha Ressurreição, mas se encontram em virtude de nossa potência e imensidão, quase diria por necessidade, não por amor, nem porque conheçam nossos bens e amem fazer sua habitação neles para gozá-los, de fato, é porque de nosso Ser Divino nenhum pode fugir, enquanto quem vive em nosso Querer é a criatura que busca nossas obras, as conhece, as ama, as aprecia, e vem a tomar seu posto dentro delas, e ama e age juntamente Conosco, consequentemente participa, adquire novos conhecimentos e novo amor, enquanto as outras estão e não as conhecem, não nos amam, não têm uma palavra a dizer-nos, se se puder dizer estão a impedir a nossa Imensidão, e muitos para nos ofender. Por isso é nosso suspiro ardente que a alma viva em nosso Querer, Nós tínhamos sempre o que dar e o que fazer sempre com ela, e ela tem o que fazer junto Conosco, não nos damos tempo, um ato chama a outro, e nos conhecemos bastante, nossa Vontade primeiro nos faz conhecer, nos faz amar, e depois forma a união perene da criatura em nossa Vontade”.

35-8
Setembro 20, 1937

A Divina Vontade não se detém jamais e sela com seu eterno amor todo o obrar da criatura. Troca de imitação e de vida entre o Criador e a criatura.

(1) O meu voo continua no Fiat Divino e, oh! como se mostra contente ao ter a sua criatura em seu colo, com o estar sempre juntos e que trabalhe junto com Ele, a companhia da criatura o faz mais feliz do que é, porque encontra quem o olha, quem o ama, quem o quisesse igualar em ser toda
sua como o Querer Divino o é da criatura; se ama, encontra quem o ama; se obra, encontra quem recebe suas obras; se é ofendido, encontra quem o defende, e muitas vezes lhe faz mudar a justiça em agradecimento, É por isso que todos os estratagemas de amor são feitos com esta criatura.
Mas enquanto minha mente se perdia no Querer Divino, meu doce Jesus visitando minha pequena alma, todo amor me disse:

(2) “Minha filha bendita, o amor de meu Querer não se detém jamais, vai buscando sempre novos reencontros, novas invenções de amor, aliás, chega a prender quem vive n‟Ele nos íntimos esconderijos de seus segredos amorosos, e o faz ver sua íntima criação de sempre novo e
crescente amor, com o qual mantém os bem-aventurados e os peregrinos como dentro de um só fôlego de amor, lhe descobre novos arcanos celestiais de nossa Divindade, lhe dá novas notícias de até onde pode chegar sua potência amorosa, seus prodígios que pode operar em quem vive
n’Ele. Sempre e quando a encontre em sua Vontade, toma gosto em dizer-lhe sempre coisas novas e dar-lhe novas surpresas de amor; é mais, escuta o que faz: Diminui-se na criatura e ao mesmo tempo permanece imenso, e ama nela para dizer: „Ah! a criatura me ama como Eu a amo‟. E como nada entra em Nós que não seja amor, esta minha Vontade, como diminuída na criatura, tudo o que ela faz o converte em amor, se reza, se adora, se age, converte tudo em amor, e com uma potência toda divina, minha própria Vontade conduz estes atos da criatura ao seio de nossa
Divindade e tomam seu lugar em nosso amor, e Nós vemos estes atos que são atos nossos, e sentimos neles a oração eterna de nosso amor, nossa adoração toda de amor, nossas obras eternas de amor e, oh! como fomos glorificados e felizes porque a criatura pode dizer-nos: „Minha
oração, minha adoração, meus atos, são eternos e estão investidos por vosso eterno amor, assim os fez a vossa Vontade Divina, por isso te amo como Tu me amas’. E é propriamente esta nossa loucura, nosso delírio de amor, que queremos fazer e amar na criatura como fazemos e amamos
em Nós mesmos, mas só nossa Vontade reinante e obrante nela pode chegar a tanto, porque Nós, se nos abaixamos, não é para perder nosso Ser Divino no finito, senão para elevar a criatura ao infinito e dar-lhe do nosso, e selar seus menores atos, até seu respiro, seu movimento, com nosso
eterno amor, a fim de que sintamos nela nosso respiro de eterno amor, nosso movimento no seu, que não se move se não faz brotar amor. Por isso toda a Criação não foi outra coisa que um desabafo de amor, queríamos irmanar-nos com nossas obras, com as criaturas que sacávamos à
luz para nos amar com um só amor. Minha filha, que dor ao não ter sido compreendido pelas criaturas, por isso não podemos ter o bem de lhe dizer quem somos, de nos fazer conhecer e dizer-lhe que não somos outra coisa que amor, e que queremos dar amor para receber amor; como gostaria que todos o soubessem”.

(3) Jesus fez silêncio como se afogado em suas chamas de amor, depois, como se tivesse necessidade de desabafar ainda, voltou a dizer suspirando, como se quisesse incendiar a todo o mundo com seu amor:

(4) “Escuta minha filha outra surpresa maior de nosso intenso amor, e até onde chegam nossos delírios de amor: Nosso Ente Supremo ama tanto a criatura, que chegamos ao excesso de imitá-la, nos encolhemos, nos fechamos nela e queremos caminhar com seus pés, trabalhar com as suas
mãos, falar com a sua boca, olhar com os seus olhos, pensar com a sua inteligência, bater e amar no seu coração. Então, para fazer em tudo o que a criatura faz e como faz, queremos ter pés, mãos, boca, olhos e coração como a criatura os tem, e isto pedimos a ela como se Nós não
fôssemos os donos absolutos de tudo, e dizemos-lhe: „Nós damos-te o nosso e tu dás-nos o teu‟.

Porque nosso Ser Supremo, sendo puríssimo Espírito, é passo em pés, sem caminhar se encontra por toda parte; faz tudo, obra tudo sem necessidade de mãos; é palavra sem boca; é luz, vê tudo sem olhos. E como a amamos muito nos agrada imitá-la, e isto é um invento imenso do nosso amor que só um Deus pode fazê-lo. Agora, para poder dizer à criatura, tu deves imitar-nos, deves fazer como Nós fazemos, dizemos-lhe: „Queremos imitar-te e fazer como tu fazes’. Além disso, é criatura nossa, obra de nossas mãos criadoras, saída de Nós, de dentro da potência de nosso amor criante, por isso não é maravilha se queremos descer nela como para imitá-la e fazer o que faz e como o faz ela, isto não é outra coisa que honrar a Nós mesmos e dar maior importância a nossas obras; mas isto somente podemos fazer na criatura onde reina nossa Vontade, nela tudo podemos fazer, desabafar-nos em amor, imitarmo-nos reciprocamente, porque em tudo se presta a fazer o que Nós queremos; ao contrário, onde não reina a nossa Vontade, podemos dizer que não podemos fazer nada.

(5) Agora ouça outra surpresa de amor que chega ao incrível. Quando a criatura nos deu a liberdade de imitá-la, nos deu Vida nela, nos deu os pés, as mãos, a boca, Nós a chamamos a nossa imitação, e fazendo-a entrar em nosso Ser Divino, a potência do nosso Fiat lhe dá o passo sem pés e a faz encontrar-se em todos os lugares, nos anjos, nos santos, na Celestial Rainha, até em nosso seio divino, e oh! como estamos contentes, a criatura não mais cercada pela natureza humana, mas livre junto Conosco, que trabalha sem mãos, fala sem boca, e oh! quantas palavras, com a nossa palavra, nos diz a longa história do nosso amor e do nosso Fiat obrante; sente verter-se nela a nossa eterna sabedoria, e oh! quantas coisas nos diz de nosso Ser Divino, fala, fala sempre, e oh! como gozamos ao ouvir narrar pela criatura o que Nós somos, e tomada por nossas mesmas chamas de amor sente a necessidade de nos amar sem coração, porque o coração tem seus limites, enquanto que nosso amor sem coração não tem limites, é imenso, e a criatura se desembaraça do coração e ama em nosso amor infinito. Olhe minha filha, se podem dar surpresas de amor mais belas que estas? Sentir o prazer, o gosto de imitá-la, fazer o que ela faz como pretexto de amor para logo chamá-la a imitar-nos e para fazê-la fazer o que fazemos Nós? Os abismos do nosso amor são tantos, e o que é mais, vai sempre buscando novas invenções de amor”.

(6) Eu não sei dizer o que sentia em minha mente, uma imensidão de luz que convertendo-se em palavras diziam tantas invenções de amor do meu Criador; e meu doce Jesus adicionou:

(7) “Minha filha, escuta-me um pouco mais, nosso amor é tanto, que parece que não nos dá paz se não fizermos novas invenções de amor para amar e fazer-nos amar, se isto não fizéssemos, condenaríamos o ocio, o que não pode ser em nosso Ente Supremo porque somos um ato
contínuo de amor que sempre arde, de obras que nunca têm fim, nossa sabedoria é tanta, que sempre faz coisas novas. Agora, na criatura em que reina nossa Vontade nos prendemos nela e damos amplo desabafo a nosso amor, concentramos tudo o que temos feito, fazemos, e tudo o que
faremos, repetimos na alma nossas obras mais belas, nossos desabafos de amor, as novas invenções de nossa sabedoria, que sabe fazer tantas, que à criatura não é dado numera-las todas, e oh! quantas cenas comoventes fazemos, a criatura se converte em nosso teatro de amor, no depósito de nossas obras que jamais cessam de operar, no refúgio de nossas delícias, alegrias, felicidade, no esconderijo de nossos segredos e arcanos celestiais, na exposição de nossas variadas belezas, mas você sabe para que? Para nos alegrarmos juntos, porque onde reina nossa Vontade nada deve faltar de nossas obras, Ela nos prende na alma e nos faz fazer nela o que fazemos em Nós mesmos, e isto porque queremos que saiba quem somos Nós, o que sabemos fazer, como amamos, e para dar-lhe uma prova mais certa damos-lhe nosso amor, fazemo-la amar como amamos Nós, a fim de que toque com suas próprias mãos como ama e sabe amar um Deus, e para gozar juntos a fazemos fazer juntos o que fazemos Nós. Isto não deve te surpreender, esta é a natureza de nossa Vontade e do verdadeiro amor, unificar a criatura Conosco, amá-la e fazer- nos amar por ela como Nós a amamos; as disparidades não devem existir, de outra maneira seria fazer infeliz à criatura, vendo que Nós a amamos tanto e ela não; vendo que Nós sabemos fazer tantas coisas, e ela que não sabe fazer nada, pobre filha, estaria em nosso Ser Divino sob o peso de uma profunda humilhação, como estranha, sem confiança, como uma pobre diante de um rico;
Estas coisas Nós não sabemos fazer, se está Conosco, o que é nosso deve ser seu, viver em nosso Fiat é unidade, obras e alegrias comuns, e é isto que nos faz mais felizes e nos dá um amplo campo ao desabafo de nosso amor”.

36-8
Maio 15, 1938

A palavra de Deus é vida, e encerra todos os séculos. Como olha em todas as gerações humanas. Jesus não sabe o que fazer com quem não o ama. Como nas necessidades das criaturas se faz encontrar Jesus.

(1) Sentia-me imersa no Querer Divino, sua luz me fazia compreender tantas verdades, mas me sentia incapaz de encerra-las em minha mente tão pequena, e com relutancia de manifestá-las e escrevê-las no papel. Então meu doce Jesus visitando minha pobre alma, todo ternura e compadecendo minha incapacidade me disse:

(2) “Pobre filha, diante da imensidão do meu Querer se confunde e gostaria de estar em doce repouso para gozar as alegrias, a felicidade da qual te sentes cheia, mas não minha filha, se necessita também o trabalho; no Céu é sempre alegria, mas na terra há alternativa de gozo e de trabalho, para ti o manifestar, escrever, é trabalho, entrar em minha Vontade é possuir as alegrias mais puras e a felicidade maior, mas no trabalho não te deixo jamais sozinha, faço mais Eu do que tu, sem Mim não terias podido fazê-lo. Agora, você deve saber que nosso amor é tanto, que quando nossa bondade se decide a fazer sair uma palavra, a manifestar uma verdade fora de nossa majestade suprema, formamos o ato em Nós mesmos, encerramos o bem que deve produzir aquela verdade que fazemos sair, e quando tudo está amadurecido, e completado o bem que devemos dar às criaturas em virtude daquela verdade que manifestamos, então a damos à criatura como portadora do bem que queremos dar às humanas gerações, e como nossa palavra encerra todos os séculos, e como nossas palavras são vidas, possuem a força criadora, onde quiserem chegar, e a criatura sentirá que se cria nela a vida e o bem do qual nossa verdade é portadora.

Portanto, deter as nossas palavras ao não as manifestar significa deter todo o bem e as tantas Vidas nossas que as nossas palavras podem produzir, e Eu sei filha minha que tu não queres dar-me este desgosto e impedir este grande bem às gerações humanas, não é verdade? Quem me ama não sabe me negar nada, nem sequer o sacrifício da própria vida, por isso seja atenta, não queira te tornar responsável de tantas Vidas Divinas nossas que devem tomar vida nas criaturas”.

(3) Depois disto, senti-me sofredora, mas tanto, como se quisesse dar o último respiro; Jesus correu logo para me segurar nos seus braços e disse-me:
(4) “O que, queres vir?”
(5) E eu: “Sim, quero que o Céu te decida a levar-me”.
(6) E Jesus: “Minha filha, e o que fazemos da terra?”
(7) E eu: “Nada sei, nem sou boa para nada, e além disso, que me interessa a terra?”

(8) E Ele disse-me: “Minha filha, no entanto deve interessar-te porque interessa ao teu Jesus, e o teu interesse e o meu devem ser um só. Agora, tu deves saber que ainda é cedo, pois não de todo se manifestou a Divina Vontade, e quanto mais se manifesta, tantas mais almas são tomadas na
rede de sua luz, e não só isso, mas também quanto mais é amadurecida e cresce em uma criatura, tanto mais direito adquirem as outras criaturas de recebê-la, e Nós mais nos sentimos levados a agraciar às humanas gerações, de fazê-las possuir a Vida de nossa Vontade, porque nossa
bondade, nosso amor é tanto, que numa criatura olhamos a todas, e por amor de uma fazemos o bem a todas. Mas em quem redunda o bem de todos? Em quem foi a primeira a receber este bem, que teve o bem de nos escutar, e teve conta de nossas verdades mais que se fossem vida própria, e quem não cuidando da própria vida está pronta a sacrificá-la a cada instante por amor nosso para nos fazer realizar o que queremos fazer dela. Isto tem tanta força sobre nosso Ente Supremo, que nos arrebata tanto, que basta uma criatura para fazer com que todas recebam este bem; muito mais que as gerações humanas estão vinculadas juntas, mais que membros ao corpo, por isso não é maravilha que um membro saudável e bom faça correr seus humores vitais e santos nos outros membros, por isso, a força de uma só criatura que vive em nossa Vontade é onipotente, e é tanta que pode atropelar Céu e terra, reunir a todos e vencer a Deus e às criaturas, portanto deixe-me terminar, e logo te trarei”.

(9) Depois acrescentou: “Minha filha, quanto mais sofre um, mais sente a necessidade de ser amado. O que mais sofreu sou Eu, por isso minhas penas, meu sangue derramado, minhas lágrimas, se trocam em vozes amorosas, suplicantes, porque quero ser amado por quem amei tanto, por quem me fez penar e chorar tanto. Quem me ama dá-me o mais doce refresco à minhas penas, enxuga-me as lágrimas, e meu sangue se converte para ela em um banho de amor. Mas você sabe quem transforma minhas penas, minhas lágrimas, em alegrias, em contentamentos?

Quem vive em minha Divina Vontade, porque nela encontro o amor que me ama sempre, que é o sustentáculo das minhas penas, o meu refresco contínuo, e sinto-me como um Rei vitorioso, que, embora ferido, venci com as armas das minhas penas e do meu amor a vontade da criatura. Oh,
como me sinto feliz ao sentir-me amado e fazer vida junto com aquele por quem tenho sustentado uma tão dolorosa e sangrenta batalha! Muito mais que tudo criei para ser amado, e se me falta o amor não sei o que fazer com a criatura, porque não encontro o que Eu quero; no máximo pode
haver diversidade de amor, pode haver amor de reparação, amor de compaixão, amor de imitação, mas sempre amor quero; se não encontro o amor não são coisas para Mim, e como o amor é filho da minha Vontade, se encontro o filho encontro a Mãe, portanto encontro tudo o que a Mim
pertence, por isso me repouso e me alegro nela, e ela se felicita e se repousa em Mim, e nos amamos com um só amor”.

(10) E eu: “Meu amado Jesus, se tanto anseias por ser amado e que as criaturas realizem o que Tu queres, por que não as abundas tanto das tuas graças, de modo que sintam a força de agir e de te amar como Tu queres?”

(11) E Jesus: “Minha filha, Eu dou às criaturas a força necessária, aliás, as superabundo desta força somente no momento em que se movem para fazer o que Eu quero, não antes; coisas inúteis não sei dar, porque me ficariam mais devedores se sentissem a força e não fizessem o que Eu
quero. Quantos, antes de fazer uma ação se sentem impotentes, mas assim que se põem em ato de agir se sentem investidos por uma nova força, por uma nova luz, sou Eu que os invisto, porque Eu jamais deixo de dar a força necessária que se necessita para fazer um bem, a necessidade me
ata e me empurra, se for necessário, a fazer junto com a criatura o que esta faz, por isso a verdadeira necessidade sou Eu, Eu que quero as coisas, e Eu encontro-me sempre junto com a criatura em sua necessidade. Mas se o que eles fazem não é necessário, Eu fico de lado e os deixo fazer a si mesmos”.

(12) Depois disto pensava em mim: “Como sou miserável, sinto como se nada tivesse feito por Jesus; a tantas graças suas, quem sabe como deveria amá-lo? Em troca sou fria, é verdade que não sei amar a outro que não seja Jesus, mas deveria ser toda uma chama, e não o sou”.

Enquanto isto pensava, voltou e docemente me repreendeu dizendo:

(13) “Minha filha, o que faz? Quer perder tempo? Não sabes que o que mais te deve importar é fazer e saber se estás em minha Vontade? N’Ela tudo é amor: o respiro, o batimento, o movimento, a mesma vontade humana não quer saber outra coisa que me amar. Minha Vontade, ciumenta
desta criatura lhe forma o ar de amor, de modo que não respira outra coisa que amor, além disso, seu Jesus não olha jamais o sentir da criatura, pois muitas vezes este sentir pode traí-la, em troca Eu olho a vontade e o que ela quer, e isso tomo. Quantas coisas se sentem e não se fazem, ao
contrário, se se quiser, tudo está feito, e além disso, em minha Vontade não se perde nada, para quem vive n’Ela, minha Vontade numera tudo, os respiros, os batimentos, o pequeno ‘te amo’, tudo o que é feito n’Ela é escrito com caracteres de luz indelével e formam a mesma Vida de meu
Querer na criatura, e muitas vezes os dons que lhe dei, os atos que fez, ficam escondidos como sua propriedade no fundo da vontade, e por isso se sente como se não tivesse feito nada, mas não é verdade, ante as circunstâncias se fazem sentir, fazem sentir que a luz mais que sol está em sua
alma, que a santidade está em seu posto de honra, que as virtudes estão todas em ato de chegar ao heroísmo se houvesse necessidade de exercitá-las. Minha Vontade sabe manter a harmonia, sua ordem divina onde Ela reina, e tudo o que a criatura faz n’Ela adquire a marca do eterno, por isso vive n’Ela e não te dês nenhum pensamento de outras coisas, é mais, minha Vontade pensará mais que tu em teu bem”.

 

 

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