LIVRO DO CÉU VOLUME 3-21
27 de Dezembro de 1889
21- A caridade deve ser como um manto que deve cobrir as ações
(1) Jesus continua a fazer-se parecer como sombra e como raio. Enquanto me encontrava num mar de amargura pela sua ausência, num instante fez-se ver-me dizendo:
(2) “A caridade deve ser como um manto que deve cobrir todas as tuas ações, de modo que tudo deve resplandecer de perfeita caridade. O que significa esse desgosto quando não sofres? Que a tua caridade não é perfeita, porque o sofrer por amor meu e o não sofrer por meu amor, sem a tua vontade, tudo é o mesmo”.
(3) E desapareceu deixando-me mais amarga do que antes, querendo tocar uma nota muito delicada para mim, e que Ele mesmo me infundiu. Então depois de ter derramado amargas lágrimas em meu estado miserável, e pela ausência de meu adorável Jesus, Ele voltou e me disse:
4) Com as almas justas me porto com justiça, antes as recompenso duplamente por sua justiça, favorecendo-as com as graças maiores e falando-lhes com palavras justas e de santidade”.
(5) No entanto, eu estava tão confusa e má, que não me atrevia a dizer uma só palavra, aliás, continuava a derramar lágrimas sobre a minha miséria. E Jesus, querendo dar-me confiança colocou sua mão sob a minha cabeça para levantá-la, porque eu não a sustentava, e acrescentou:
(6) “Não temas, Eu sou o escudo dos atribulados”.
(7) E desapareceu.
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