LIVRO DO CÉU VOLUME 4-87
14 de Setembro de 1901
4-87 O princípio e o fim de nossas ações devem ser o amor de Deus.
(1) Depois de ter passado vários dias de privação, hoje, enquanto me preparava para fazer a meditação, minha mente se distraiu em outra coisa, e por meio de uma luz compreendia que a alma ao sair do corpo entra em Deus; e como Deus é puríssimo amor, a alma só entra em Deus quando é um complexo de amor, porque Deus a nenhum recebe em Si senão em tudo semelhante a Ele, e encontrando-a complexo de amor, recebe-a e participa-lhe todas as suas dotes. Assim estaremos em Deus além do céu, como aqui estamos em nossa própria habitação.
(2) Agora, isto me parecia que se poderia fazer também no curso de nossa vida para poupar trabalho ao fogo do purgatório, e a nós a pena, e assim ser introduzidos imediatamente, sem nenhuma dificuldade, em nosso sumo Bem Deus. Então me parecia que o alimento do fogo é a lenha, e para estar seguro que a lenha se converteu em fogo, é quando se adverte que já não produz fumaça. Agora, princípio e fim de todas as nossas ações deve ser o fogo do amor de Deus; a lenha que deve alimentar este fogo são as cruzes, as mortificações; a fumaça que se eleva entre a lenha e o fogo são as paixões, as inclinações, que muito freqüentemente assolam a cabeça; então o sinal de que tudo em nós se consumiu em fogo, é se nossas paixões estão em seu lugar e não sentimos mais inclinações a tudo o que não se refere a Deus.
(3) Parece que com isto passaremos livremente, sem nenhum obstáculo a habitar em nosso Deus, e chegaremos até daqui a gozar o paraíso antecipado.
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