LIVRO DO CÉU VOLUME 4-157
4 de Dezembro de 1902
4-157 Jesus manifesta as razões do seu agir.
(1) Estava pensando em minha mente nesta obediência dizendo: “Eles têm razão de me ordenar isso, e logo não é uma grande coisa que o Senhor me faça obedecer no modo querido por eles. Além de que eles dizem: “Ou que te faça obedecer, ou que diga a razão pela qual quer que venha o sacerdote para te fazer recuperar desse estado”. Enquanto isso eu pensava, meu adorável Jesus se moveu dentro de mim dizendo-me:
(2) “Minha filha, Eu queria que eles mesmos tivessem encontrado a razão de meu agir, porque em minha Vida, desde que nasci até que morri, tendo encerrado em Mim a vida de toda a Igreja, tudo se encontra, as questões mais difíceis confrontadas com algum acontecimento da minha Vida onde se possam uniformizar, se resolvem; as coisas mais enredadas se soltam, e as mais escuras e obtusas em que a mente humana quase se perde nessa escuridão, encontram a luz mais clara e resplandecente. Isto significa que não têm por regra de seu obrar minha vida, de outra maneira teriam encontrado a razão. Mas já que eles não encontraram a razão, é necessário que Eu fale e a manifeste”.
(3) Depois disto se levantou e com império, tanto que eu temia, disse:
(4) “O que significa o Stende te Sacerdoti?”. ( você está abaixo do Sacerdote)
(5) Depois, tornando-se um pouco mais doce acrescentou:
(6) “Minha Potência se estendia por toda parte, e de qualquer lugar que me encontrasse podia realizar os mais estrepitosos milagres, no entanto, em quase todos os milagres quis assistir pessoalmente, como ao ressuscitar Lázaro, fui, fiz remover a lápide, o fiz desatar, e depois com o império da minha voz voltei a chamar-lhe a vida. Ao ressuscitar a menina, tomei-a pela mão com a minha mão direita chamando-a de novo à vida, e tantas outras coisas que estão registradas no Evangelho, que a todos são conhecidas, quis assistir com a minha presença. Isto ensina, estando fechada a vida futura da Igreja na minha, o modo como deve Comportar-se o sacerdote em seu agir. E estas são coisas que se referem a ti, mas em modo geral, teu lugar próprio o encontrarão sobre o calvário. Eu, sacerdote e vítima e levantado sobre o tronco da cruz, quis um sacerdote que me assistisse naquele estado de vítima, que foi São João, que representava a Igreja nascente; nele
eu via a todos: papas, bispos, sacerdotes e todos os fiéis juntos, e ele, enquanto me assistia, oferecia-me como vítima para a glória do Pai e para o bom êxito da Igreja nascente. Isto não aconteceu por acaso, que um sacerdote me assistisse nesse estado de vítima, senão que tudo foi
um profundo mistério, predestinado desde “ab eterno” na mente divina, significando que ao escolher uma alma vítima pelas graves necessidades que na Igreja há, um sacerdote me la ofereça-a ,assista-a, ajude-a e encoraje-a a sofrer; se estas coisas são compreendidas, está bem, eles mesmos receberão o fruto da obra que prestam, como São João, quantos bens não recebeu por ter-me assistido no monte calvário? Se em troca não, não fazem outra coisa que pôr minha obra em contínuos conflitos, desviando meus mais belos desígnios.
(7) Além disso, minha sabedoria é infinita e ao enviar alguma cruz à alma para santificar-se não só toma uma, senão cinco, dez, quantas Me aprazem, a fim de que não só uma, senão todas estas juntas se santifiquem. Como no calvário, não estive Eu só, além de ter um sacerdote tive uma Mãe, tive amigos e até inimigos, que ao ver o prodígio de minha paciência, muitos creram em Mim como o Deus que era e se converteram; se Eu tivesse estado só, teriam recebido estes grandes bens? Certamente que não”.
(8) Mas quem pode dizer tudo o que me disse, e explicar os mais minuciosos significados? Disse-o o melhor que pude, como na minha rusticidade soube dizê-lo, o resto espero que o Senhor o faça, iluminando-os para fazê-los compreender o que eu não soube manifestar bem.
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