LIVRO DO CÉU VOLUME 4-178
22 de fevereiro de 1903
4-178 O pecado é veneno, e a dor é o antídoto
(1) Encontrando-me em meu estado habitual, por pouco tempo vi meu adorável Jesus e me disse:
(2) “Minha filha, o pecado ofende a Deus e fere o homem, e como foi cometido pelo homem, e foi ofendido Deus, para receber uma plena satisfação se necessitava um homem e um Deus que me satisfez. E os trinta anos de minha Vida mortal deram satisfação pelas três idades do mundo, pelos três diferentes estados de lei: a natural, a escrita e a da graça, e pelas três diversas idades de cada homem: Adolescência, juventude e velhice. Eu por todos dei satisfação, mereci e impetrei, e minha humanidade serve de escada para subir ao Céu; mas se o homem não sobe esta escada com o exercício das próprias virtudes, em vão tenta subir e tornará inútil para si mesmo o meu agir.
(3) Então eu, ouvindo o nome do pecado, disse: “Senhor, fala-me um pouco do porquê te agrada tanto quando uma alma se magoa de ter te ofendido”.
(4) E Ele: “O pecado é um veneno que envenena toda a alma e a torna tão deformada, que chega a fazer desaparecer nela minha imagem, e a dor destrói este veneno e lhe restitui minha imagem, a verdadeira dor é um antídoto, e à medida que a dor destrói o veneno, faz um vazio na alma, e este vazio o enche minha graça; esta é a causa de meu agrado, porque vejo ressuscitada por meio da dor a obra de minha Redenção.
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