A Vontade Divina: Um Convite à União com Deus

A Vontade Divina: Um Convite à União com Deus
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O texto fornecido é uma reflexão profunda e espiritual sobre a vontade divina, baseada em escritos místicos e teológicos, particularmente os de Luisa Piccarreta, uma mística católica conhecida por suas obras sobre a “Vontade Divina”. O trecho aborda temas como a relação entre a vontade humana e a vontade de Deus, a importância de viver em conformidade com a vontade divina, e como essa união com Deus pode transformar a vida espiritual do indivíduo. A seguir, apresento uma análise e explicação aprofundada do tema:

Tabela de Conteúdo

### **A Vontade Divina: Um Convite à União com Deus**

A vontade divina é central na espiritualidade cristã, especialmente na tradição mística. O texto sugere que a vontade de Deus não é apenas um conjunto de mandamentos ou regras, mas um convite para uma relação íntima e transformadora com o Criador. A ideia principal é que, ao alinhar nossa vontade com a de Deus, entramos em um estado de harmonia espiritual que transcende as limitações humanas.

#### **1. A Vontade Divina como Fonte de Vida e Amor**
O texto começa com uma reflexão sobre o amor de Deus e seu desejo de que as criaturas conheçam e vivam segundo Sua vontade. A pergunta inicial — “Por que Deus quer que rezemos para conhecer Sua vontade?” — revela um paradoxo: se Deus deseja que Sua vontade reine, por que não a impõe diretamente? A resposta está no livre arbítrio. Deus respeita a liberdade humana e espera que, por meio da oração e do desejo sincero, o ser humano se abra para receber Sua vontade.

A oração, portanto, não é apenas um pedido, mas um ato de preparação interior. Ao rezar, a criatura “organiza em si a morada real” para receber a vontade divina. Esse processo envolve amor, sacrifício e a disposição de renunciar aos desejos egoístas para abraçar o plano de Deus.

#### **2. A Dinâmica entre a Vontade Humana e a Divina**
O texto explora a tensão entre a vontade humana e a divina. A vontade humana, muitas vezes, é marcada por desejos passageiros e apegos materiais (como o exemplo do iPhone, que simboliza a busca por novidades e a dificuldade de abrir mão do antigo). Em contraste, a vontade divina é eterna e perfeita, mas exige uma renúncia ao “eu” para que Deus possa agir plenamente.

A metáfora do “comércio entre o Criador e a criatura” ilustra essa relação. Se a criatura não pede, o “comércio” é fechado, e os dons celestiais não podem descer. A oração incessante, portanto, é essencial para manter esse fluxo de graça.

#### **3. A Vontade Divina como Caminho de Santidade**
Viver na vontade divina não é apenas cumprir mandamentos, mas entrar em uma relação profunda com Deus. O texto compara essa vivência a um “nada” — um estado de desapego total em que a criatura se abre para receber a plenitude de Deus. Esse “nada” não é uma negação da pessoa, mas uma condição para que Deus possa agir sem obstáculos.

Aqui, o texto faz uma distinção importante entre “fazer atos na vontade divina” e “viver na vontade divina”. Fazer atos é um passo inicial, mas viver na vontade divina implica uma transformação completa da alma, onde a vontade humana se funde com a divina. Essa união é descrita como um “golpe de misericórdia final”, no qual Deus concede Seu reino àqueles que O buscam com sinceridade.

#### **4. A Resistência Humana e a Graça de Deus**
O texto reconhece a dificuldade humana em abraçar a vontade divina. Muitas vezes, as pessoas preferem permanecer no “antigo” (como os fariseus que rejeitaram Jesus) em vez de aceitar a novidade que Deus oferece. Essa resistência é comparada a um “fóssil” — alguém que se recusa a evoluir espiritualmente.

No entanto, a graça de Deus é insistente. Ele continua a revelar Sua vontade, mesmo que muitos a rejeitem. O texto enfatiza que a vontade divina é um “decreto” que será cumprido, independentemente da resistência humana. Aqueles que a aceitam tornam-se herdeiros das alegrias e belezas de Deus, enquanto os que a rejeitam permanecem em um estado de amargura e pobreza espiritual.

#### **5. A Vontade Divina e a História da Salvação**
O texto também conecta a vontade divina à história da salvação. O Antigo Testamento é visto como uma preparação para a vinda do Messias, assim como a vontade divina é uma preparação para a plenitude do reino de Deus. A rejeição da vontade divina é comparada à rejeição de Jesus pelos fariseus, que preferiram manter as tradições antigas em vez de aceitar a novidade do Evangelho.

Essa perspectiva histórica reforça a ideia de que a vontade divina é progressiva. Deus revela Sua vontade aos poucos, e cabe ao ser humano discernir e aceitar essa revelação. Aqueles que se abrem para a vontade divina são conduzidos a uma vida de plenitude e união com Deus.

#### **6. A Vontade Divina e a Vida Prática**
O texto também aborda como a vontade divina se manifesta na vida cotidiana. Ele sugere que, ao viver na vontade divina, a pessoa experimenta uma transformação interior que a capacita a amar, sacrificar-se e receber os dons de Deus. Essa vivência não é apenas individual, mas também comunitária, pois aqueles que vivem na vontade divina tornam-se instrumentos de salvação para os outros.

A oração, o sacrifício e o desapego são vistos como meios essenciais para alcançar essa união com Deus. O texto enfatiza que a vontade divina não é algo distante ou abstrato, mas uma realidade que pode ser experimentada aqui e agora.

### **Conclusão: O Chamado à Plenitude Espiritual**

O texto é um convite a uma vida espiritual profunda, na qual a vontade humana se alinha com a divina. Ele desafia o leitor a superar a resistência natural à mudança e a abraçar a novidade que Deus oferece. Ao fazer isso, a pessoa não apenas encontra a verdadeira felicidade, mas também se torna um instrumento de transformação no mundo.

A vontade divina, portanto, não é apenas um conceito teológico, mas um caminho concreto para a santidade e a união com Deus. Como o texto afirma, “Deus não falta em nada; somos nós que não queremos entender”. A escolha final cabe a cada um: permanecer no “antigo” ou abraçar a plenitude da vontade divina.

O texto apresentado é uma reflexão profunda e mística sobre a união com a vontade divina, baseada em uma leitura espiritual atribuída a Luisa, uma figura que parece estar em comunhão íntima com Deus e Jesus. A essência da mensagem gira em torno da ideia de viver na vontade divina, que é descrita como um estado de união completa com Deus, onde a criatura humana participa ativamente dos atos divinos, passados, presentes e futuros.

### Tema Central: **Viver na Vontade Divina**
A vontade divina é apresentada como um estado de união mística com Deus, onde a criatura humana, embora pequena e insignificante como um “átomo”, pode participar da omnividência e onipresença de Deus. Essa participação não está limitada pelo tempo ou espaço, pois Deus existe em um “presente eterno” que contém todos os atos divinos — passado, presente e futuro. Ao entrar nessa vontade divina, a criatura humana se expande e participa de todos os atos de Deus, tornando-se co-participante da redenção e da obra divina.

### Pontos Principais:
1. **União com Deus**:
– Viver na vontade divina é descrito como um estado de união com Deus e Jesus, onde a criatura humana é convidada a “entrar no amor” de Jesus, experimentando uma diferença radical entre viver unido a Ele e simplesmente viver no Seu amor.
– Essa união permite que a criatura participe de todos os atos divinos, incluindo aqueles que ainda não aconteceram, mas que estão contidos no ato único e eterno de Deus.

2. **Participação nos Atos Divinos**:
– A criatura humana, ao viver na vontade divina, participa de todos os atos de Deus, passados, presentes e futuros. Isso inclui a redenção de toda a humanidade, desde Adão até o último homem na Terra.
– Essa participação não é limitada pelo tempo, pois Deus existe em um eterno presente, onde tudo já está contido.

3. **A Vontade Divina como Ato Único**:
– A vontade divina é descrita como um “ato único” que contém todos os atos de Deus. Isso significa que, ao entrar nessa vontade, a criatura humana participa de tudo o que Deus já fez, faz e fará.
– Essa participação é possível porque a vontade divina é um ato contínuo e eterno, que transcende o tempo e o espaço.

4. **A Salvação e a Redenção**:
– O texto sugere que, através da vontade divina, Jesus já redimiu toda a humanidade, vivendo a vida de cada pessoa na vontade divina e entregando-a ao Pai. No entanto, isso não significa que todos estão automaticamente salvos, pois a salvação ainda depende da resposta individual de cada pessoa ao chamado de Deus.
– A criatura humana pode, através da vontade divina, participar da redenção de outras almas, ajudando-as a se salvarem, não pela força, mas pela participação nos atos divinos.

5. **A Transformação da Criatura**:
– Ao viver na vontade divina, a criatura humana se transforma, tornando-se capaz de dar a Deus o Seu próprio amor, como se fosse seu. Isso significa que a criatura participa da vida divina e pode retribuir a Deus o amor que Ele mesmo colocou nela.
– Essa transformação é descrita como uma expansão da criatura, que agora pode participar de todos os atos divinos e dar a Deus o que é Dele, mas como se fosse seu.

6. **O Purgatório e a Purificação**:
– O texto menciona o purgatório como um lugar de purificação, onde a “sujeira” da vida humana é removida para que a criatura possa entrar no céu. Isso é comparado a uma purga, onde tudo o que é impuro é eliminado.
– A ideia é que, mesmo que uma pessoa não tenha vivido plenamente na vontade divina durante a vida, ela ainda pode ser salva no momento da morte, desde que aceite a vontade de Deus.

7. **A Intercessão dos Santos**:
– O texto sugere que os santos estão esperando por criaturas humanas que vivam na vontade divina para que possam refazer seus atos e entregá-los a Deus como atos divinos. Isso aumenta a glória e a felicidade dos santos, que agora veem seus atos sendo vividos novamente na vontade divina.

8. **A Onividência e a Onipresença de Deus**:
– A “onivida” é descrita como a capacidade de Deus ver e conter todos os atos em um único ato eterno. A criatura humana, ao entrar nessa onivida, participa de todos os atos divinos e pode ajudar na redenção de toda a humanidade.

### Pontos Principais:

1. **A Vontade Divina e a Salvação:**
– A vontade de Deus é apresentada como um meio de salvação, mas depende da disposição humana em aceitá-la.
– A salvação é descrita como um ato de escolha no momento da morte, onde a alma decide aceitar ou rejeitar a oferta de amor e redenção de Jesus.
– A Virgem Maria e Luisa (provavelmente uma referência a Luisa Piccarreta, uma mística católica) são apresentadas como intercessoras que ajudam as almas a receber a graça divina, mesmo aquelas que estão à beira do inferno.

2. **O Inferno e a Queda das Almas:**
– O texto menciona visões contraditórias sobre o destino das almas: algumas descrições falam de muitas almas caindo no inferno “como flocos de neve”, enquanto outras sugerem que poucas se perderão.
– A ideia central é que, apesar da gravidade do pecado, a misericórdia divina está sempre presente, especialmente através da intercessão de Maria e dos atos de amor realizados na vontade divina.

3. **A Batalha Espiritual:**
– A vida humana é descrita como uma batalha espiritual contra o diabo, onde os atos realizados na vontade divina são vistos como um “exército” que combate o mal.
– O diabo é retratado como um inimigo que só tem poder sobre aqueles que cedem ao orgulho e ao pecado. Uma alma determinada a resistir a ele pode vencê-lo.

4. **Os Três “Fiats” (Vontades Divinas):**
– O texto menciona três momentos cruciais na história da salvação, representados por três “Fiats” (expressões da vontade divina):
1. **O Fiat da Criação:** Quando Deus criou o mundo através de Sua palavra (“Fiat Lux” – “Faça-se a luz”).
2. **O Fiat da Redenção:** Quando Maria aceitou o plano de Deus com o “Fiat” (“Faça-se em mim segundo a tua palavra”), permitindo a encarnação de Jesus e a redenção da humanidade.
3. **O Fiat da Terceira Era:** Uma nova era de amor e realização da vontade divina na Terra, que completará a obra da criação e da redenção.

5. **A Terceira Era do Amor:**
– A “terceira era” é descrita como um tempo em que a vontade de Deus será plenamente realizada na Terra, trazendo a glória e a honra completas à obra divina.
– Essa era será marcada pela união entre a humanidade e Deus, onde os atos humanos realizados na vontade divina serão instrumentos de santidade e redenção.

6. **A Importância da Decisão Humana:**
– O texto enfatiza que a vontade divina não força a humanidade, mas propõe e espera uma resposta livre. A salvação depende da disposição humana em aceitar a graça e viver de acordo com a vontade de Deus.
– A liberdade humana é destacada como um dom que permite ao homem cooperar com Deus ou rejeitá-Lo.

7. **A Santidade Desconhecida:**
– O texto sugere que há uma forma de santidade ainda não plenamente revelada, que será a “coroa” e a realização de todas as outras formas de santidade conhecidas.
– Essa santidade está intimamente ligada à vivência da vontade divina na Terra.

Reflexão profunda sobre a relação entre a vontade divina e a liberdade humana, destacando a importância da escolha, da intercessão de Maria e da luta espiritual contra o mal. Ele propõe uma visão esperançosa de uma “terceira era” em que a vontade de Deus será plenamente realizada, trazendo a redenção completa da humanidade. A mensagem central é que, apesar das dificuldades e das tentações, a graça divina está sempre disponível para aqueles que decidem aceitá-la e viver em conformidade com a vontade de Deus.

O texto aborda o conceito de **vocação** e a relação entre a **vontade de Deus** e a **liberdade humana**. A essência da mensagem pode ser resumida e detalhada nos seguintes pontos:

### 1. **Vocação como um dom divino**
– A vocação não é simplesmente uma inclinação ou preferência humana por uma atividade ou conhecimento, mas um **dom dado por Deus**.
– Deus prepara cada pessoa com **graças, dons e atributos** específicos para cumprir uma função única. Por exemplo, se alguém é chamado para ser padre, Deus concede todas as graças necessárias para que essa pessoa seja um “padre perfeito”.

### 2. **Liberdade humana e decisão**
– Apesar de Deus preparar o caminho, a **decisão final cabe ao indivíduo**. A pessoa pode aceitar ou recusar a vocação.
– Recusar a vocação não implica necessariamente em **culpa ou pecado**, mas significa que os planos e dons que Deus preparou para aquela pessoa não se realizarão.
– Deus não desperdiça recursos: Ele não concede dons que não serão utilizados.

### 3. **Vontade de Deus: ordenada, desejada e divina**
– **Vontade ordenada**: Refere-se aos **mandamentos divinos**, que são claros e exigem obediência. Desobedecer resulta em falha e consequências.
– **Vontade desejada**: É o plano específico que Deus tem para cada pessoa (ex.: vocação para uma vida consagrada). A pessoa pode discernir essa vontade através de **intuições, chamados interiores ou sentimentos de atração** por algo que glorifique a Deus.
– **Vontade divina**: É a integração da vontade humana com a vontade de Deus, onde a criatura participa ativamente dos planos divinos.

### 4. **Discernimento da vontade de Deus**
– O discernimento da vontade desejada de Deus pode surgir como um **chamado interior**, uma atração ou uma curiosidade espiritual. Por exemplo, ao ouvir falar sobre a vontade divina, a pessoa pode sentir-se chamada a investigar e aprofundar-se nesse caminho.
– A decisão de seguir ou não esse chamado é **livre e pessoal**. Dizer “sim” significa alinhar-se com os planos de Deus; dizer “não” não é pecado, mas significa perder a oportunidade de realizar o que Deus preparou.

### 5. **Viver na vontade de Deus**
– Para viver na vontade divina, é necessário **estar em sintonia** com a vontade ordenada (mandamentos) e a vontade desejada (vocação).
– Mesmo que no passado a pessoa não tenha percebido ou aceitado a vontade de Deus, o importante é **discernir o que Ele quer no presente** e responder a isso.

### 6. **Conclusão prática**
– Deus revela Sua vontade de maneira **específica e pessoal**, mas nem todos estão atentos ou dispostos a percebê-la.
– O chamado de Deus é um **convite**, e a resposta humana é um ato de **liberdade e responsabilidade**. Aceitar a vontade divina traz realização e alinhamento com os propósitos de Deus, enquanto recusar não é pecado, mas significa perder a oportunidade de viver plenamente o que foi preparado.

Tema central:
O texto explora a **relação entre a vocação divina e a liberdade humana**, destacando que Deus prepara cada pessoa com dons específicos, mas respeita a decisão individual de aceitar ou recusar Seu plano. O discernimento da vontade de Deus é um processo interior e pessoal, que requer atenção e disposição para responder ao chamado divino.

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O texto aborda a **vontade divina** e a relação entre o homem e Deus, destacando a importância de **buscar e compreender a vontade de Deus** como o maior dom que uma criatura pode receber. A essência da mensagem gira em torno de **dois temas principais**: a necessidade de **pedir incessantemente** pela vontade divina e a **disposição interior** para recebê-la. Vamos detalhar esses pontos:

### 1. **A vontade divina como o maior dom**
– O texto enfatiza que **conhecer e viver na vontade divina** é o maior presente que Deus pode oferecer e que o ser humano pode receber.
– A vontade divina é descrita como um **reino** que confirma o grande dom de Deus e o desenvolvimento de Sua vontade na vida da criatura.
– Para receber esse dom, é necessário **pedir com insistência**, pois o ato de pedir prepara o coração humano para receber e amar a vontade de Deus.
– A oração incessante é comparada a um **comércio espiritual** entre o Criador e a criatura. Se não há pedidos, esse “comércio” se fecha, e os dons celestiais não são concedidos.

### 2. **A disposição interior para receber a vontade divina**
– Além de pedir, é essencial **saber o que se está pedindo**. O texto destaca que não se pode desejar algo que não se conhece.
– A vontade divina não é algo distante ou inalcançável; é o **propósito para o qual fomos criados**. Deus deseja comunicar Sua vontade, mas cabe ao homem **querer entender e receber**.
– O texto critica a tendência humana de se apegar ao **passado** (representado pelo Antigo Testamento e práticas antigas) e rejeitar o **novo** que Deus está oferecendo (representado pela vinda do Messias e pela Eucaristia).
– Essa resistência ao novo é comparada a alguém que prefere ficar com um **iPhone antigo** em vez de aceitar a novidade de um modelo mais avançado. No plano espiritual, isso significa rejeitar a plenitude da vontade divina em favor de práticas ou entendimentos ultrapassados.

### 3. **A evolução espiritual e a rejeição do novo**
– O texto usa a analogia da **escola** para ilustrar como Deus revela Seu plano gradualmente. Assim como um aluno avança de série em série, o homem deve avançar espiritualmente, aceitando os novos conhecimentos e dons que Deus oferece.
– A resistência a essa evolução é comparada a **fósseis** — pessoas que permanecem estagnadas, presas a conceitos antigos e não se abrem para o que Deus quer revelar.
– A mensagem central é que **Deus já completou Sua obra** e está disposto a dar tudo, mas cabe ao homem **querer receber** e abandonar o que é seu (apegos, desejos humanos, práticas antigas) para que Deus possa habitar plenamente nele.

### 4. **O convite final: buscar o Doador, não apenas os dons**
– O texto conclui com um convite poderoso: **buscar o Doador (Deus)**, e não apenas Seus dons. Os dons do Espírito Santo, por exemplo, são propriedade da criatura, mas o maior presente é **ter o próprio Deus** habitando em nós.
– Jesus deseja comunicar **tudo o que Ele é** e **tudo o que Ele contém**, mas para isso, o homem deve **abrir mão de tudo o que é seu** e permitir que Deus ocupe esse espaço.

### Tema central:
O texto propõe uma reflexão profunda sobre a **vontade divina** como o maior dom que Deus oferece e a necessidade de **buscar, compreender e receber** essa vontade com um coração aberto e disposto. A resistência ao novo e o apego ao passado são vistos como obstáculos para a plenitude espiritual, e o convite final é para **buscar o próprio Deus**, e não apenas Seus dons, como a realização máxima da vida espiritual.

Conclusão:
A essência da mensagem é clara: **Deus deseja comunicar Sua vontade e habitar plenamente em nós**, mas isso exige que abandonemos nossos apegos, desejos humanos e resistências para receber o que Ele está oferecendo. A oração incessante, a disposição interior e a abertura para o novo são caminhos essenciais para alcançar o **reino da vontade divina**.

A essência da mensagem apresentada no texto é um chamado profundo e espiritual para a **consagração à Vontade Divina de Deus**, um tema central nas revelações de Jesus à mística italiana **Luisa Piccarreta**. A mensagem enfatiza a importância de **renunciar à vontade humana** e **abrir-se completamente à vontade de Deus**, que é descrita como o **presente supremo** que contém todos os outros dons espirituais, como **salvação, libertação do Purgatório, alegria invencível, paz perfeita e a plena realização da criação do homem à imagem e semelhança de Deus**.

### Pontos principais da mensagem:

1. **A Vontade Divina como Presente Supremo**:
– Deus deseja dar à humanidade Sua Vontade Divina, que é o **dom mais elevado**, contendo todos os outros dons espirituais.
– Esse dom não pode ser merecido ou conquistado, mas apenas **recebido com humildade e entrega**, através do **amor e da confiança** em Deus.

2. **Imersão Total na Vontade de Deus**:
– A essência da santidade é a **união completa da vontade humana com a Vontade Divina**, de modo que a vontade de Deus se torne o **princípio de vida da alma**.
– Essa união traz **paz invencível, alegria e a garantia de salvação**.

3. **O Triunfo do Imaculado Coração de Maria**:
– A mensagem conecta-se às **promessas de Fátima**, destacando o **Triunfo do Imaculado Coração de Maria** como parte do plano divino.
– Maria, que viveu perfeitamente na Vontade Divina, é apresentada como a **guia e intercessora** para aqueles que desejam viver na Vontade de Deus.

4. **A Necessidade de Renúncia e Confiança**:
– Para receber a Vontade Divina, é necessário **renunciar à própria vontade** e confiar totalmente em Deus, expressando isso através de orações como: **”Jesus, eu confio em Vós. Tua vontade seja feita.”**
– Essa entrega não exige grandes feitos, mas sim uma **disposição contínua e sincera** de viver na Vontade de Deus.

5. **O Reino da Vontade Divina**:
– A mensagem convida os fiéis a **orar incessantemente** pela vinda do **Reino da Vontade Divina**, que será a **plena realização do plano original de Deus** para a humanidade.
– Esse Reino é descrito como a **conclusão do “Fiat Voluntas Tua”** (Seja feita a Vossa Vontade) da Oração do Senhor, garantido por Jesus.

6. **A Simetria entre o Começo e o Fim**:
– O texto faz uma analogia entre o **início da criação**, quando o homem foi feito à imagem e semelhança de Deus, e o **fim dos tempos**, quando a humanidade retornará à sua **santidade original** através da Vontade Divina.
– A **redenção** é vista como um meio, mas o **fim** é a **união completa com a Vontade de Deus**.

7. **A Beleza da Simetria Divina**:
– A história da salvação é comparada a uma **grande narrativa**, onde Deus, como o **maior autor**, garante que o fim retorne ao início, restaurando a **beleza e a proporção** da criação.

8. **O Papel de Maria e a Devoção Mariana**:
– Maria é apresentada como a **Rainha e Mãe** que ajuda os fiéis a viverem na Vontade Divina, compensando suas fraquezas e guiando-os no caminho da santidade.

9. **A Alegria e a Paz da Entrega**:
– A mensagem conclui com um convite à **alegria e à paz** que inundam a alma daqueles que **acreditam e vivem** na Vontade Divina.

### Tema Central:
O tema central é a **Vontade Divina como o caminho para a santidade, a união com Deus e a realização do plano original da criação**. A mensagem convida os fiéis a **renunciar às suas vontades egoístas**, **confiar plenamente em Deus** e **viver na Sua Vontade**, prometendo que essa entrega trará **paz, alegria e salvação eterna**.

Conclusão:
A essência da mensagem é um **convite à transformação espiritual**, onde a **Vontade Divina** se torna o centro da vida do crente, restaurando a **beleza e a harmonia** da criação e conduzindo à **plenitude da santidade**. A **consagração à Vontade de Deus** é apresentada como o **caminho mais seguro** para a felicidade eterna e a realização do propósito divino para a humanidade.

O texto fornecido é denso e aborda múltiplos temas interligados, com foco principal na relação entre a vontade humana e a vontade divina, além de uma defesa filosófica e científica da existência de Deus. Vou extrair a essência da mensagem, destacando os temas principais e os detalhes mais relevantes:

### 1. **A Vontade Humana e a Vontade Divina**
– **Tema Central**: A união entre a vontade humana e a vontade divina é apresentada como o caminho para a santidade e a realização espiritual.
– **Detalhes**:
– Jesus, em suas revelações a Luisa Piccarreta, enfatiza que viver de acordo com a vontade divina não é algo difícil ou impossível, mas sim facilitado pela graça de Deus.
– A vontade humana, quando alinhada com a vontade divina, torna-se santa e capaz de realizar grandes coisas, pois é fortalecida pela graça, força e luz de Deus.
– A perseverança e a decisão firme da criatura em buscar a vontade divina são essenciais para conquistá-la e torná-la parte de sua própria vida.
– A vontade humana é descrita como o núcleo do ser humano: se a vontade é santa, todas as ações, mesmo as mais simples, são santificadas; se é má, até o bem pode ser pervertido.

### 2. **A Busca pela Verdade e a Existência de Deus**
– **Tema Central**: A existência de Deus é defendida como uma verdade racional e necessária, baseada na ordem do universo e na impossibilidade de explicar a vida sem um Criador.
– **Detalhes**:
– A existência de Deus é apresentada como a principal verdade que sustenta toda a fé e a ação humana.
– A ordem funcional da vida e do universo não pode ser explicada apenas pela teoria da evolução ou por processos aleatórios, como o famoso exemplo do “macaco digitando Shakespeare”.
– A complexidade do DNA e a improbabilidade matemática de que a vida tenha surgido por acaso são usadas como argumentos para a existência de um Criador inteligente.
– A ciência, embora avançada, não consegue explicar a origem da vida ou do universo sem recorrer a um princípio sobrenatural, ou seja, Deus.
– O argumento de que “alguém criou Deus” é refutado com base na ideia de que Deus, como ser eterno e atemporal, não precisa de uma causa, ao contrário do universo material.

### 3. **Crítica ao Ateísmo Científico**
– **Tema Central**: Os argumentos de cientistas ateus, como Stephen Hawking, são criticados por sua inconsistência lógica e por ignorarem a necessidade de um Criador.
– **Detalhes**:
– Hawking é criticado por sua tentativa de explicar o universo sem recorrer a Deus, usando conceitos como “energia negativa” e “universo surgindo do nada”, que são considerados insustentáveis do ponto de vista filosófico e científico.
– A ideia de que o universo pode surgir “do nada” é refutada com base no princípio de que algo não pode surgir de uma privação (como um buraco só existe em relação a algo que já existe).
– A filosofia é defendida como essencial para compreender questões que a ciência empírica não pode responder, como a existência de Deus e a origem do universo.

### 4. **Os Três Pilares da Verdade**
– **Tema Central**: Três pilares fundamentais sustentam a crença na verdade e na existência de Deus: a certeza da existência de Deus, a necessidade de buscar a verdade e a obrigação de seguir a verdade uma vez encontrada.
– **Detalhes**:
– **Primeiro Pilar**: A existência de Deus é inegável, tanto pela fé quanto pela razão. A ordem do universo e a complexidade da vida apontam para um Criador.
– **Segundo Pilar**: A busca pela verdade é uma necessidade intrínseca do ser humano, que é racional e deseja conhecer. Negar a verdade é auto-refutável.
– **Terceiro Pilar**: Uma vez que a verdade é conhecida, é obrigação moral segui-la. Viver uma mentira é condenar-se a si mesmo.

### Conclusão:
O texto combina uma reflexão espiritual profunda sobre a união da vontade humana com a vontade divina com uma defesa filosófica e científica da existência de Deus. Ele critica o ateísmo científico por sua incapacidade de explicar a origem do universo e da vida sem recorrer a um Criador, e enfatiza a importância da verdade, da razão e da fé na busca pelo sentido da existência. A mensagem central é que a santidade e a realização espiritual são alcançadas quando a vontade humana se alinha com a vontade divina, e que a existência de Deus é uma verdade inegável, sustentada tanto pela razão quanto pela fé.

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