MEDITAÇÃO
Audio do Capítulo
13. Casamento da Virgem com José, que é instruído pela Sabedoria para tornar-se o guardião do Mistério.
5 de setembro de 1944.
Como está bela Maria, entre suas amigas e mestras festivas, com as suas vestes de esposa!
No meio delas, está também Isabel.
Toda vestida com um linho alvíssimo, tão macio e fino, que parece seda preciosa. Um cinturão, feito de ouro e prata, trabalhado a buril, é formado por medalhões presos um ao outro por correntinhas
– Cada medalhão é um bordado feito com fios de ouro, entremeados com os de prata, que o tempo já poliu – O cinturão cinge a fina cintura de Maria e, talvez porque ele fica muito folgado para ela, pois ela é ainda muito jovem, está pendurado na frente com os três últimos medalhões da ponta, descendo por entre as pregas do vestido, que é bastante amplo, e que ela vai arrastando um pouco, por ser comprido demais. Nos pés tem sandálias feitas de uma pele muito branca, com fivelas de prata.
Ao pescoço, o vestido está ajustado por meio de uma correntinha com rosetas de ouro e filigranas de prata, que reproduzem, em ponto pequeno, a figura do cinturão e passa pelos ilhoses, que estão no amplo decote, reunindo suas margens em várias dobras, e formando um belo adorno. O pescoço de Maria sobressai daquela alvura cheia de dobras com a beleza de um caule envolto em uma gaze preciosa, e parece ficar ainda mais delgado e branco, um caule de lírio, que termina no rosto lirial,
que tornou-se ainda mais pálido e puro pela emoção. Um rosto de hóstia puríssima.
Seus cabelos já não estão mais caídos sobre os ombros. Estão graciosamente dispostos em um laço com tranças, que alguns grampos de prata brunida, todos feitos em bordado de filigrana no ponto mais alto, conservam os cabelos em seu lugar. O véu materno está pousado sobre estas tranças e recai em graciosas dobras até abaixo da lâmina preciosa, que está cingindo a branquíssima fronte.
Ele não desce até a cintura, porque Maria não é alta como era sua mãe, e nela o véu passa abaixo dos quadris, enquanto que em Ana chegava só até a cintura.
Maria não tem nada nas mãos, tem braceletes nos pulsos. Mas seus pulsos são tão finos, que os pesados braceletes maternos caem até o dorso das mãos e, se Maria as sacudisse, eles cairiam no chão.
As companheiras a estão contemplando de todos os lados, e a admiram. Fazem um alegre chilrear de passarinhos, com os seus pedidos e palavras de admiração.
– São de tua mãe?
– Antigos, não é?
– Que bonita, Sara, esta cintura!
– E este véu, Susana? Olha que fino! E olha estes lírios tecidos nele!
– Deixa-me ver as pulseiras, Maria! Eram de tua mãe?
– Ela as usou. Mas eram da mãe de Joaquim, meu pai.
– Oh! Vê só! Trazem o selo de Salomão, entremeado com finos raminhos de palmeira e de oliveira,
e entre eles há lírios e rosas. Oh! Quem terá feito um trabalho tão minucioso e perfeito?
– São da Casa de Davi. – explica Maria – São usados, há séculos, pelas mulheres da estirpe, que se tornam esposas, e ficam de herança para a herdeira.
– Certo. Pois tu és uma filha herdeira…
– Trouxeram-te tudo de Nazaré?
– Não. Quando minha mãe morreu, minha prima levou o enxoval para sua casa, a fim de conservá-lo melhor. E agora o trouxe para mim.
– Onde está? Onde? Mostra-o ás amigas.
Maria não sabe como fazer… Ela gostaria de ser cortês, mas gostaria também de não ficar tirando do lugar todas as peças do vestuário, colocadas em três pesados baús.
Em sua ajuda, intervêm as mestras:
– O esposo está para chegar. Não é tempo de fazer confusão. Deixai-a estar quieta, que a estais cansando, e ide, também vós, preparar-vos.
O enxame de tagarelas se afasta, um pouco amuado. Maria pode, então, ouvir em paz suas mestras, que lhe dizem palavras de louvor e de bênção.
Isabel também se aproximou. E, estando Maria comovida e chorando, porque Ana de Fanuel, beijando-a com um afeto verdadeiramente materno, a chamou de “Filha”, Isabel lhe diz:
– Maria, tua mãe está e não está aqui. O espírito dela está exultante junto ao teu. E olha bem, as coisas que tu estás usando te fazem sentir as carícias dela de novo. Nelas podes sentir ainda o sabor dos beijos dela. Faz muitos anos, no dia em que vieste ao Templo, ela me disse: “Preparei para ela as vestes e enxoval de esposa, porque quero ser sempre eu quem há de fiar os linhos e fazer-lhe as vestes de esposa, para não estar ausente no dia da alegria dela”. E, sabes de mais uma coisa?
Nos últimos tempos, quando eu a acompanhava, todas as tardes ela queria acariciar as tuas primeiras vestes e estas que agora estás vestindo, e dizia:
“Aqui estou sentindo o cheiro de jasmim da minha pequenina, e aqui eu quero que ela sinta o beijo da sua mamãe”. Quantos beijos ela deu neste véu, que te está sombreando a fronte! Há nele mais beijos do que fios!… E, quando vestires as roupas por ela tecidas, pensa um pouco que, mais do que os fios, o que as formou foi o amor de tua mãe. E aqueles colares… mesmo em horas penosas, eles foram guardados por teu pai para ti, a fim de tornar-te bela como há de ser uma princesa do sangue de Davi nesta hora. Alegra-te, pois, Maria. Porque não estás órfã, os teus estão contigo, e tens um esposo que para ti é pai e mãe, de tão perfeito que é…
– Oh! Sim. É verdade. É certo que dele não posso queixar-me. Em menos de dois meses veio duas vezes, e hoje vem pela terceira, desafiando chuvas e ventanias, para vir ouvir as minhas ordens… Pensa só: as minhas ordens! Eu, que sou uma pobre mulher, e bem mais nova do que ele! Ele nunca me negou nada. Pelo contrário, nem espera que eu lhe peça.
Parece que um anjo lhe diz o que eu desejo, e ele o diz, antes que eu fale.
Na última vez, ele disse: “Maria, acho que preferes estar na casa de teus pais. Porque, uma vez que és filha herdeira, tu podes fazer isso, quando o desejares. Eu irei para a tua casa. Só para guardar a cerimônia, irás ficar uma semana na casa do Alfeu, meu irmão. Maria já te ama muito. E, na tarde das núpcias, partirá de lá o cortejo, que te acompanhará até a tua casa”. Não é ser gentil? Não se importou nem mesmo que ele podia estar fazendo com que o povo ficasse falando que ele nem tem uma casa que me agrade… Para mim será sempre bem aceita uma casa, se ele estiver nela, pois ele é tão bom. Mas com certeza… prefiro, na verdade, a minha casa… por causa das lembranças… Oh! Como o José é bom!
– Que é que ele falou do teu voto? Ainda não me disseste nada.
– Não fez nenhuma oposição. Pelo contrário, ao saber de minhas razões, disse: “Eu vou unir o meu sacrifício ao teu”.
– É um jovem santo – diz Ana de Fanuel.
A essa altura, o “jovem santo” vem entrando, acompanhado por Zacarias.
Está literalmente espléndido. Todo em amarelo ouro, e até parece tratar-se de algum soberano do Oriente. Um esplêndido cinturão segura por baixo a bolsa e o punhal, a bolsa feita de marroquim bordado em ouro, e o punhal numa bainha também de marroquim com frisos de ouro. Tem na cabeça um turbante, que é a cobertura de costume como se vê ainda em certos povos da África, como os beduínos, preso por um cordão precioso, um tênue fio de ouro, ao qual estão atados pequenos maços de mirto. Ele está com um manto novo, cheio de franjas, o que lhe dá um ar majestoso, e está fulgurante de alegria. Nas mãos traz ainda pequenos maços de mirto florido.
– A paz esteja contigo minha esposa! – ele saúda – A paz esteja com todos. – E, depois de ter recebido a saudação de resposta, diz:
– Eu vi a tua alegria no dia em que te dei aquele ramo do teu jardim. Pensei agora em trazer-te o mirto apanhado perto da gruta de que tanto gostas. Queria trazer-te as rosas que já estão abrindo as primeiras flores em frente à tua casa. Mas as rosas duram pouco, e com tantos dias de viagem… Eu teria chegado aqui só com os espinhos. A ti, querida, só quero oferecer rosas, atapetando os caminhos de flores delicadas e perfumosas, para que sobre elas possas pôr o teu pé, para que não
encontre nenhuma sujeira ou aspereza.
– Agradeço a ti, bom homem! Como conseguiste que ele chegasse até aqui tão viçoso e bonito?
– Eu amarrei um vaso na sela, e dentro dele pus os ramos, com as flores ainda em botão.
E, pelo caminho, as flores foram-se abrindo. E aqui estão elas, Maria. Que a tua fronte se engrinalde de pureza, que é o símbolo da esposa, mas que nunca será igual à pureza que tens no coração.
Isabel e as mestras enfeitam Maria com a pequena grinalda de flores que se formou, ao fixarem no lindo arco os ramalhetes cândidos de mirto, e vão entremeando pequenas rosas brancas que estão num vaso posto sobre um baú.
Maria se esforça para apanhar o seu amplo manto branco e colocá-lo puxado sobre os ombros. Mas o esposo a precede no gesto e a ajuda a fixar, com duas fivelas de prata, o amplo manto no alto dos ombros. As mestras arrumam as dobras com arte e amor.
Está tudo pronto. Enquanto estão esperando por algo que não sei o que seja, José diz (ele fala aproximando-se um pouco de Maria):
– Eu estava pensando, agora mesmo, no teu voto. Eu já te disse que quero partilhar dele contigo.
Mas quanto mais nisso penso, tanto mais vou compreendendo que não basta o nazireato temporário, ainda que seja renovado muitas vezes. Eu te compreendi, Maria. Eu ainda não mereço a palavra da Luz. Mas dela um murmúrio já está chegando aos meus ouvidos. É isto que me está levando a entender o teu segredo, pelo menos em suas linhas mais expressivas. Eu sou um pobre ignorante, Maria. Sou um pobre operário. Não entendo de letras, nem possuo tesouros. Mas aos teus pés quero pôr o meu tesouro. Para sempre. A minha castidade absoluta, para poder ser digno de estar ao teu lado, ó virgem de Deus, “irmã esposa minha, jardim fechado, fonte selada”, como diz o nosso Avô* que talvez tenha até escrito o Cântico, tendo-te à frente de seus olhos… Eu serei o guardião deste jardim de aromas no qual se encontram as mais finas frutas e do qual jorra uma nascente de água viva, com ímpeto suave:
a tua doçura, ó minha esposa, que com sua candura me conquistaste o espírito, ó toda bela.
Bela, mais do que uma aurora, sol que resplandece, porque teu coração resplandece, ó toda cheia de amor pelo teu Deus, e pelo mundo ao qual queres dar o Salvador com o teu sacrifício de mulher. Vem, amada minha. – E a toma delicadamente pela mão, levando-a rumo à porta.
Todos os outros os acompanham, e do lado de fora se reúnem todas as companheiras da festa, todas de branco e com véus.
Vão pelos pátios e pórticos, por entre a multidão que os observa, até chegarem a um ponto, que não é ainda o Templo, mas parece quase um salão usado para o culto, pois aí se vêem lâmpadas e rolos de pergaminho, como nas sinagogas. Os dois esposos vão até à frente de uma estante, semelhante a uma cátedra, e lá se detêm. Os outros se colocam em ordem atrás deles. Ao fundo se aglomeram outros sacerdotes e os curiosos.
O Sumo Sacerdote está entrando solenemente. Há um murmúrio entre os curiosos.
– É ele que vai celebrar o casamento?
– Sim, porque é de sangue real e sacerdotal. A esposa, Flor de Davi e de Arão, é virgem do Templo.
O esposo é da tribo de Davi.
O Pontífice põe a mão direita da esposa na do esposo, e os abençoa solenemente:
– Que o Deus de Abraão, de Isaque e de Jacó esteja convosco. Que Ele vos una e que se realize em vós a sua bênção, dando-vos Ele a sua paz e uma numerosa descendência, uma vida longa e uma morte feliz no seio de Abraão. – Depois ele se retira, com a mesma solenidade que entrou.
Fazem-se as promessas mútuas. Maria já é esposa de José.
Todos saem e, sempre em perfeita ordem, vão até a sala, onde é lavrado o contrato de núpcias, no qual se diz que Maria, filha herdeira de Joaquim de Davi e de Ana de Arão, entrega como dote ao seu esposo a sua casa com os seus bens, os enxovais e todos os outros bens que ela herdou de seu pai.
Tudo terminou.
Os esposos saem para o pátio e o atravessam, indo para a saída, que fica perto do quarteirão das mulheres que trabalham no Templo. Um carro de boi bem cômodo e pesado está à espera deles. Sobre o carro está estendido um toldo de proteção onde se encontram também os pesados baús de Maria.
Despedidas, beijos, lágrimas, bênçãos, conselhos, recomendaçôes e depois Maria sobe com Isabel colocando-se no centro do carro. Na frente, estão José e Zacarias. Já tiraram os mantos de festa, e todos se envolveram num grande manto escuro.
O carro parte, ao trote pesado de um cavalo grande e escuro. Os muros do Templo vão ficando longe, depois também os da cidade, e vão chegando os campos novos e verdejantes, cheios das
flores dos primeiros dias da primavera, com as plantações já crescidas a um bom palmo do chão, mostrando suas folhinhas leves, que à brisa ligeira formam ondas, parecendo esmeraldas, soltando um cheiro mesclado das flores dos pessegueiros e das macieiras, junto com cheiro de trevos e do poejo selvagem.
Maria está chorando baixinho, debaixo do seu véu e, de vez em quando, afasta a cortina do toldo para olhar mais uma vez o Templo, que vai ficando sempre mais longe, e a cidade, que ela está deixando para trás…
A visão termina assim.
Jesus diz:
“Que é que diz o livro da Sabedoria, cantando os louvores dela? * “Na sabedoria está, de fato, o espírito da inteligência, santo, único, multíplice, sutil”. E continua enumerando os dotes dela, para terminar o período com estas palavras: “…que tudo pode, tudo prevê, que compreende todos os espíritos, inteligente, puro, sutil. A sabedoria penetra com sua pureza, é um vapor da virtude de Deus… por isso nada há de impuro… imagem da bondade de Deus.
Mesmo sendo única, tudo pode, imutável, renova todas as coisas, comunica-se ás almas santas e forma os amigos de Deus e os profetas”.
Tu viste como José, não por uma cultura humana, mas por uma instrução sobrenatural, sabe ler no livro selado da virgem imaculada, e como ele se aproxima
das verdades proféticas com a sua “visão” de um mistério sobre-humano, no qual os outros viam apenas uma virtude. Impregnado dessa sabedoria, que é vapor da virtude de Deus, e uma certa emanação do Onipotente, ele se dirige com espírito seguro no mar desse mistério de graça que é Maria, aprofunda-se com ela em conversações espirituais, nas quais, mais do que com os lábios, são seus dois espíritos que falam um ao outro, no sagrado silêncio das almas, onde só Deus ouve as vozes, e só as percebem aqueles que são agradáveis a Deus, porque são seus servos fiéis, e Dele estão plenos.
A sabedoria do justo, que aumenta pela união e proximidade daquela que é a toda graça, prepara-o para penetrar nos segredos mais altos de Deus, e para poder cuidar e defendê-los das insídias do homem e do demônio. Por enquanto a sabedoria lhe dá um novo vigor. Do justo faz um santo, do santo faz um guardião da esposa e do Filho de Deus.
Sem faltar com a reverência para com o selo de Deus, ele, o casto, que agora leva a sua castidade até um heroísmo angelical, pode ler a palavra de fogo escrita sobre o diamante virginal, pelo dedo de Deus. Nele lê aquilo que a sua prudência não diz, mas que é muito maior do que o que Moisés leu nas tábuas de pedra. E, para que nenhum olho profano, nem de leve, se atreva a tocar no Mistério, ele se põe como selo sobre o selo, como o arcanjo de fogo sobre a entrada do Paraíso, dentro do qual o Eterno acha as suas delícias, “passeando à brisa da tarde”, e falando com aquela que é o seu amor, bosque de lírios em flor, aura impregnada de aromas, aragem fresca da manhã, estrela de rara beleza, delícia de Deus.
A nova Eva está lá, diante dele, não osso de seus ossos, nem carne de sua carne, mas companheira de sua vida, Arca viva de Deus, a qual é recebida por ele de Deus para que a guarde, e a entregue a Deus, tão pura como quando a recebeu.
“Esposa de Deus” era o que estava escrito naquele livro místico de páginas imaculadas… E quando, na hora da prova, a suspeita assobiou para ele, para atormentá-lo, como homem e como servo de Deus, sofreu como nenhum outro, pela suspeita de ter havido um sacrilégio. Contudo, essa foi a prova que estava por vir. Por enquanto, nesse tempo de graça, ele vê e se coloca ao serviço sincero de Deus. Depois, virá a tempestade da provação, como para todos os santos, a fim de serem provados e transformados em cooperadores de Deus.
O que se lê no Levítico?* “Diz a Arão, teu irmão, que ele não entre, em momento algum, no santuário, além do Véu, diante do propiciatório, que está sobre a Arca, porque Eu apareço sobre o propiciatório em uma nuvem, e ele poderá morrer, se antes não tiver feito estas coisas: oferecer um novilho pelo pecado e um carneiro em holocausto. Vestir a túnica de linho e com calças de linho cobrir sua nudez”.
Com efeito, José entra quando Deus quer e quanto Deus quer no santuário de Deus, além do véu que encobre a Arca, e sobre a qual paira o Espírito de Deus, e se oferece a si mesmo, oferecendo o Cordeiro, holocausto pelo pecado do mundo e expiação por esse pecado. E assim faz, estando vestido de linho, e com os seus membros viris mortificados, para abolir a sensualidade que, uma vez, no princípio * dos tempos, triunfou, lesando o direito de Deus sobre o homem, mas que agora vai ser calcada no Filho, na mãe e no pai adotivo, para reconduzir os homens à graça e reintegrar a Deus o seu direito sobre o homem. E faz isso com a sua perpétua castidade.
José não estava no Gólgota? Pensais, então que ele não estava entre os corredentores? Em verdade, vos digo que ele foi o primeiro dos corredentores e, por isso, ele é grande aos olhos de Deus.
Grande pelo sacrifício, pela paciência, pela constância e pela fé. Qual fé foi maior do que a de quem acreditou, sem ter visto os milagres do Messias?
Louvor seja dado ao meu pai adotivo, exemplo para vós naquilo que mais vos falta:
pureza, fidelidade e amor perfeito. Ao magnífico leitor do Livro selado, instruído pela Sabedoria para saber compreender os mistérios da graça e eleito para guardar a salvação do mundo contra as insídias de todos os inimigos”.
Dê seu testemunho sobre seu encontro com a Divina Vontade