Estudo 14- Livro do Céu Volume 1- Serva de Deus Luísa Piccarreta

Estudos do Livro do Céu
Estudo 14- Livro do Céu Volume 1- Serva de Deus Luísa Piccarreta
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Texto do Tema 14 Livro do Céu Volume 1 – Cap 16
16 – Luísa deve passar uma terrível prova, lutando contra os demônios.
 Agora, quem pode dizer a mudança que aconteceu dentro de mim? Tudo foi horror para mim, aquele amor que eu sentia antes, agora o via se transformar em um ódio atroz, que pena não poder amá-lo mais.
 Rasgava-me a alma ao pensar naquele Senhor que tinha sido tão bom comigo, e agora ver-me forçada a odiá-lo, a blasfemar como se ele fosse o mais cruel inimigo, não podendo nem olhá-lo em suas imagens; e tendo rosários entre minhas mãos, ao beijá-los, me vinha tal ímpeto de ódio e tanta a força, que fazê-lo ou cortá-los em pedaços eram a mesma coisa, e às vezes eu fazia-Lhe tanta resistência, que minha natureza tremia da cabeça aos pés. Oh Deus, que pena amarga! Eu acredito que se no inferno, não houvesse outras penas, a única dor de não poder amar a Deus tornaria o inferno mais horrível. Muitas vezes,
o diabo colocava diante de mim que as graças que o Senhor me havia dado eram obra de minha fantasia e, por esse motivo, poderia levar uma vida mais livre e confortável; e agora, tomando isso como verdade, repreendendo-me, diziam-me: “Este é o bem que lhe queria?
 Esta é a recompensa, deixá-la em nossas mãos? Você é nossa, você é nossa , tudo acabou, não há mais o que esperar”. E, por dentro, sentia-me conferindo ao Senhor tantos impulsos de aversão e de desespero, que às vezes com alguma imagem nas mãos, era tão forte o desprezo que as quebrava; contudo enquanto fazia isso, chorava e as beijava, mas não sei como dizer, fui forçada a fazer isso. Quem pode dizer a dor da minha alma?
 

 Os demônios faziam festa e riam, uns faziam barulho de um lugar, outros o faziam de outro, alguns gritavam, outros me ensurdeciam com gritos dizendo: “Olha como você é nossa, não nos resta mais nada que levá-la ao inferno, alma e corpo, verá que faremos isso”. Às vezes
me sentia puxada, ora os vestidos, ora a cadeira onde estava ajoelhada e a moviam, e fazendo tanto barulho que eu não podia rezar, às vezes o medo era tão grande que, acreditando que me libertaria, eu me deitava na cama (porque esses escândalos aconteceram a maior parte à noite), mas lá estavam também puxando o travesseiro, os cobertores. Quem pode dizer o terror, o medo que eu sentia? Eu mesma não sabia onde
estava, se na terra ou no inferno; havia tanto medo de que eles realmente me levassem, que meus olhos não podiam se fechar para dormir; estava como alguém que tem um inimigo cruel que jurou que vai tirar-lhe a vida a qualquer custo, e acreditava que isso aconteceria comigo assim que eu fechasse os olhos; então parecia que era em mim que alguém estava colocando algo dentro dos meus olhos, e era forçada a tê-los abertos para ver quando me levariam — talvez eu conseguisse me opor ao que eles queriam fazer — então sentia meu cabelo arrepiar sobre minha cabeça, um por um, um suor frio por todo o meu corpo que penetrava até o ossos e sentia separar meus nervos e ossos e eles se contorciam juntos de medo. Outras vezes me sentia incitada a tais tentações de desespero e suicídio, que alguma vez tendo-me encontrado perto de um poço, ou de uma faca, sentia-me puxada para atirar-me ou pegar a faca e me matar, e era tanta a força que eu tinha que fazer para fugir, que sentia penas de morte e, enquanto fugia, sentia que eles estavam comigo e ouvia sugerir-me que era inútil que eu vivesse depois de ter cometido tantos pecados, que Deus tinha me abandonado por não ter sido fiel; além do mais, via que havia cometido tantos ultrajes, que nenhuma alma no mundo jamais cometera, que para mim não havia como esperar piedade. Nas profundezas da minha alma, ouvi-os repetir: “Como você pode viver sendo inimiga de Deus? Você sabe quem é este Deus a quem tanto insultou, blasfemou, odiou? Ah, é esse Deus imenso que estava ao seu redor e você diante de seus olhos se atreveu a ofendê-lo. Ah perdido o Deus da sua alma, quem lhe dará paz? Quem lhe livrará de tantos inimigos?” Era tamanha a pena que não fazia nada além de chorar; às vezes eu começava a rezar e sentia os demônios, para aumentar meu tormento, vindo por cima de mim, e um me espancava, outro me espetava e mais outro me apertava a garganta. Lembro-me que uma vez, enquanto rezava, senti meus pés sendo puxados para o solo, este se abrir e as chamas saírem, e que eu lá me adentrava; tal foi o horror e a dor que fiquei meio morta, tanto que, para me recuperar daquele estado, Jesus teve que vir e me reanimar, me fez entender que não era verdade que eu tinha vontade de ofendê-lo, e que eu podia saber por mim mesma pela pena amarguíssima que sentia, que o diabo era um mentiroso e que eu não deveria fazer-lhe caso, que por enquanto eu deveria ter paciência e sofrer essas aflições, e que depois a paz viria. Isso acontecia de tempos em tempos, quando chegava a extremos, e às vezes para me colocar em tormentos mais difíceis. No momento desse consolo, a minha alma se convencia, porque nessa luz é impossível que a alma não aprenda a verdade, mas depois quando eu estava em luta eu voltava ao mesmo estado de antes.

 Eles tentavam-me também de modo que não recebesse a Comunhão, convencendo-me de que depois de eu ter cometido tantos pecados, era atrevimento me aproximar, e que se eu me atrevesse, Jesus Cristo não viria, senão o demônio, e tantos tormentos ele havia de me dar, que me levaria à morte, mas a obediência vencia (a tentação). É verdade que às vezes sofria penas mortais, assim que eu podia trabalhosamente recuperar-me após a Comunhão, mas como o confessor queria absolutamente que eu a recebesse, não poderia fazer de outro modo. Eu lembro que várias vezes não a recebi. Também me lembro que às vezes, enquanto rezava à noite, eles apagavam minha lâmpada; às vezes faziam tais rugidos de dar medo; outras vezes vozes débeis, como se fossem moribundos, mas quem poderia dizer tudo o que eles faziam? É impossível.
NOTAS
17 Preservou o uso da voz do discurso coloquial (você) na fala do demônio a Luísa.
 Perguntas para responder sobre esse capítulo
O que mudou na situação de Luísa neste capítulo?
Luisa começou a ser influenciada pela tentação, e como ela reagia?
O amor que Luisa sentia por Deus sumiu? Como você entende isso?
Como você percebeu a luta que Luisa travou contra essas tentações?
Ela obedeceu o confessor como Jesus pediu? Mas como foi para ela isso?
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