Estudo 19 Vida Intima de Ns Jesus Cristo – Escola da Divina Vontade

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MEDITAÇÃO

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EM CAMINHO

Passada a noite nos padecimentos e tendo eu tratado com meu Pai sobre os interesses de meus irmãos e obtido para eles numerosas graças, ao despontar o dia, Maria e José puseram-se de novo a caminho, tendo antes feito os habituais louvores e agradecimentos ao Pai. Via a querida Mãe e José em tanta pobreza, em tanta aflição, sem terem com que se reconfortar e apenas possuírem com que se resguardar naquele campo desolado, sem socorro algum. Tendo eles caminhado um grande trecho, cansados e aflitos, pedia ao Pai se dignasse enviar-lhes algum auxílio, por meio de seus anjos. O Pai o fez, e à hora da refeição, fizeram-na com muitas lágrimas de júbilo, vendo a divina bondade tão atenta e solícita em provê-los. Reconfortados, cantaram hinos de louvor ao Pai. Cantava a dileta Mãe tão suavemente que os próprios anjos, ao ouvi-la, ficavam encantados, e era muito agradável ao Pai. Ofereci os seus e os meus agradecimentos ao Pai, os quais eram-lhe muito gratos, e supliquei-lhe se dignasse socorrer a todos aqueles que se achassem em necessidade semelhante e inclinar sua bondade a auxiliar de modo admirável a todos os que sofrem por seu amor e para porem a salvo a própria alma.

JÚBILO DE JESUS

Prosseguia esta viagem com grande júbilo, por saber tal ser a vontade do Pai, donde redundaria tanta glória para Ele; enquanto eu me detinha na nação de pessoas infiéis, muitíssimos conheceriam meu Pai através de minha permanência lá, e abandonada a idolatria, se converteriam e adorariam o verdadeiro Deus. Oferecia a viagem realizada com tanto júbilo ao Pai, e suplicava-lhe que em virtude dela se dignasse dar fortaleza, virtude e espírito aos meus irmãos mais fiéis, e inspirar ao coração deles, com poderoso impulso, que fossem aos países dos infiéis para converterem e reduzirem as almas, por exortações, ao conhecimento e à adoração do verdadeiro Deus; e desse tanta força e virtude à palavra deles que chegassem a penetrar no íntimo de seus corações e de suas mentes, e concorresse com a sua poderosa graça para que deixassem com ânimo pronto a idolatria. Orei com grande instância, grande afeto e desejo da salvação das almas sepultadas na ignorância. Ao Pai muito agradou esta minha súplica e prece, e desde então prometeu-me o cumprimento de tal postulado e vi como, na verdade, o executaria perfeitamente. Vi aqueles que corresponderiam à vocação dada por meu Pai e como se esforçariam pela conversão dos infleis com tal prontidão e constância, sacrificando-se a si mesmos pela glória do desta Pai e a salvação do próximo. E via o grande fruto que colheriam a pregação. Via todas as fadigas as e as tribulações que suportariam para tal fim, os trabalhos, as perseguições e até a morte para muitos deles. Olhava-os com grande amor e complacência, e agradecia ao Pai por lhe ter agradado enviar-me ao mundo, somente por ver aquelas almas tão amantes de sua glória e de sua honra, e que por Ele trabalhavam, à imitação de mini. Suplicava ao Pai lhes desse cada vez mais nova virtude e fortaleza e fosse para com elas pródigo de graças, fazendo com que toda a criação se sujeitasse a suas ordens, que até as criaturas insensíveis, a enfermidade e a própria morte lhes obedecessem, os demónios fossem sujeitos a seu comando, e todo o inferno temesse e lhes obedecesse; nada, por pior que fosse, tivesse podido prejudicá-los; fizesse-lhes provar a suavidade de seu espírito e o consolo que há de experimentar a alma que se dedica à glória de Deus e à salvação do próximo; fizesse com que não temessem a ferocidade dos mais cruéis tiranos e não dessem valor nem aos tormentos, nem à morte.

Tudo isto pedi por eles ao Pai, com a perseverança até o fim. Com muita benignidade condescendeu o Pai amoroso a quanto eu reclamava, comprazendo-me muito ainda em tais almas, por Ele tão favorecidas e a Ele tão gratas, dando-lhes ainda o consolo do fruto que retiravam de suas fadigas com a conversão de numerosos infiéis e pecadores. Supliquei-lhe também que lhes preparasse recompensa superabundante no Reino dos céus, e todas as almas salvas por seu intermédio servissem-lhes de troféus de glória no céu. O Pai me concedeu tudo com grande liberalidade e o mantém; jamais deixará de fazer o que eu lhe peço e quanto Ele me promete. Vi igualmente a multidão dos infiéis que se converteriam pela pregação evangélica de todos os homens apostólicos. Senti por este motivo um gosto inexplicável; mas como já disse, meu consolo vinha sempre acompanhado de grande amargura; vi ainda a multidão dos infiéis que perseverariam na obstinação e cegueira, não querendo dar crédito à pregação dos homens apostólicos; e como enganados pelo inimigo infernal e por sua vontade perversa, perder-se-iam voluntariamente. Rezei ainda, esposa minha, por todos esses miseráveis e derramei muitas lágrimas de compaixão por suas almas; pensando que para eles a Redenção seria em vão, sentia pesar bem maior, porque não haviam querido se prevalecer de um remédio tão válido para sua eterna salvação, mas quiseram perder-se, quando tinham um modo tão fácil de se salvarem. Quanto me atormentava esta perversidade de serem eles mesmos a causa da própria condenação! Via tantos sofrimentos meus, tantas dores, tantos trabalhos, tantos tormentos em toda a minha Paixão e morte dolorosa. Depois refletia e dizia: “Tudo isto de nada servirá para estes míseros; ao contrário, há de ser-lhes maior tormento’. E então angustiava-me e sentia uma pena inexplicável. O Pai olhava-me com grande piedade e animava-me ao fazer-me ver como não dependia dele nem de mim, enquanto tudo o que era necessário para a salvação deles, se fazia e muito: como queriam eles próprios perder-se, a pena devia ser toda deles, como deles era a Culpa, Enquanto ele, Pai benigno e amoroso, fazia todo o requerido para a salvação, não queriam eles servir-se do remédio para salvar-se. Entregava-os então à sua péssima vontade deliberada.  Pedi, no entanto, se dignasse não abandoná-los até o fim, e com impulsos e inspirações convidasse-os a abraçarem a sua santa Lei; o que me prometeu fazer o Pai amado, e com isto trouxe algum alívio a meu grande pesar. Como acontece quando já se fez todo o possível para curar um doente e, tendo-lhe” aplicado muitos remédios, vê-se que o mal é forte e não quer ceder, Por ser impossível competir com a persistência no mal, assim eu vendo aplicados àquelas almas infelizes todos os remédios mais válidos e poderosos, e elas não quererem  ceder à graça divina, por fim, segundo o vosso modo de entender, ficava em paz, embora meu amor tão forte não deixou, nem deixa jamais, de fazer o necessário por sua eterna salvação. Pedi ainda ao Pai fizesse conhecer a todos que, se quiserem salvar-se, é possível sem restar escusa alguma de não terem sabido, nem conhecido quem fosse o verdadeiro Deus, pois não falta no mundo quem faça com que eles entendam e conheçam, principalmente depois que me encarnei e morri para remir o gênero humano.

PROCURAM ESMOLA EM VÃO.

Depois de alguns dias em tanta necessidade e tribulação, acontecia passarmos por alguma cidade, onde pela necessidade de víveres era preciso entrar e pedir esmola. Algumas vezes se conseguia; outras, não. Quando José entrava na cidade para procurar alguma coisa de comer, eu já sabia que nada arranjaria, e além do cansaço, teria de acréscimo a pena de voltar sem subsídio algum. Sentia por isto grande aflição. Não obstante, não o impedia de ir, para que adquirisse esse mérito. Vendo que aquele povo me negava esmola — muitas vezes ele a pedia por amor de mim, e no entanto lhes era negada — sentia grande pesar. Oferecia-o ao Pai em desconto por aqueles ingratos que muitas vezes vendo o próximo em grande necessidade a pedir-lhes algum socorro por amor de Deus, lho negam com grande crueldade. Ao entrarem, pois, naquelas cidades ingratas, onde não deviam receber outra coisa do que palavras pesadas e descortesia, eu lá entrava, oferecia tudo ao Pai, e suplicava-lhe que, por aquilo que eu tão voluntariamente sofria por seu amor, se dignasse também Ele entrar na alma dos meus irmãos por meio das divinas inspirações, e não considerasse a dureza, a ingratidão e as palavras pesadas deles ao recusarem correspondência às inspirações divinas e negarem a Deus o devido amor, embora o peça com tamanha amabilidade que parece de fato que lhes pede em esmola. Via já que o Pai receberia muitas palavras pesadas de meus irmãos. Apesar disto, suplicava-lhe com muito afeto que não me negasse o que lhe pedia, tendo grande desejo que o Pai fosse amado por todos. Via que se o Pai insistisse nos poderosos impulsos, muitos se haveriam de render e ceder à violência de seu amor. Era minha suprema consolação. E por isso afadigava-me em orar ao Pai, de modo que obtinha o que desejava, se não no todo, ao menos em parte. Naqueles lugares, pois, onde recebia alguma esmola — não digo que a recebia eu, porque a fizessem a mim diretamente, uma vez que eu não a pedia, por não estar ainda em idade de pedi-la, mas porque a que davam a minha dileta Mãe e a José, tinha-a na conta de feita a minha própria pessoa — recebia, portanto, aquela caridade com muita gratidão e por ela agradecia ao Pai e pedia-lhe remunerá-los. Suplicava-lhe ainda se dignasse conceder inúmeras graças aos que se mostram tão liberais para com O próximo necessitado. Agradecia-lhe também da parte dos que, tendo recebido o subsídio de seus benfeitores, mostram-se ingratos, sem ao menos demonstrar ato do gratidão. Rezava que fosse liberal em dispensar as suas graças às almas que se mostram liberais para com Ele, ao dar-lhe tudo o que delas requer, e esta sua liberalidade e prontidão de ânimo, lhes servisse de meio para obterem dele novas graças e favores. Pai tudo me Prometeu, e tudo isso Opera com toda perfeição. E se uma alma encontra-se em escassez de graças divinas, crede com certeza que o motivo se acha em que ela se mostra muito avara com meu Pai; e ao negar-lhe aquilo que em toda a razão se lhe deve, é privada das graças que só por bondade lhe concede o Pai amoroso.

AS BÊNÇÃOS DE JESUS

Em todos os lugares, pois, aonde me conduziram, pedia ao Pai se dignasse dar a sua bênção, deixando também eu, repletos de bênçãos celestes os lugares por onde passava, e muito mais onde entrava e me detinha por algum tempo. Como uma grande personagem da terra, onde se detém, dispensa graças, para que fique a memória de ali haver estado sua pessoa, ora, muito mais eu, Unigênito Filho de Deus, tinha motivo de deixar por onde passava e onde me detinha, a memória de minha pessoa. Tanto mais que justamente fazia aquela viagem a fim de que ficassem santificados todos os lugares, e principalmente aqueles dos quais recebia algum ato de gratidão. Abençoava todos os campos que por muito tempo se tornaram férteis. Muito mais abençoava os povos, pedindo ao Pai que os dispusesse a receber a sua Lei, que viera ensinar. O Pai condescendia a todos os meus postulados. Como então não eram capazes de receber as graças divinas na alma, por serem idólatras, e não havia quem lhes ensinasse o conhecimento do verdadeiro Deus, recebiam a salvação no corpo, ficando livres da enfermidade corporal, embora não soubessem donde lhes vinha aquele bem.

OS IDÓLATRAS ATERRADOS.

No ingresso daqueles lugares, onde havia os simulacros dos demônios, todos caíam por terra e se quebravam. Antes, porém, de entrar ali, pedia ao Pai se dignasse lançar por terra todos os ídolos ali adorados por aqueles povos. O Pai prometia-me faze-lho e eu estava com grande desejo de ali logo entrar. Ao caírem os simulacros, não sabiam as gentes donde isso vinha e ficavam muito maravilhadas. Eu pedia ainda ao Pai que lhes iluminasse o espírito e fizesse com que entendessem não serem aqueles o Deus que deviam adorar. Na verdade, muitos deles ficavam confusos, e especialmente os mais doutos diziam consigo mesmo que de fato aqueles que eles adoravam eram deuses falsos. Muitos, porém, entendiam diversamente, segundo a dureza e obstinação própria; embora em bom número se dispusessem para a verdade que lhes fazia entender a luz da razão ajudada pela graça de meu Pai, para reconhecerem o verdadeiro Deus, desejando ter alguém que lhes fizesse entender isso; depois, com o tempo, não faltou quem o ensinasse. Agradecia ao Pai pelo que se dignara operar naquela cidade por meu amor e para cumprir o meu pedido. Alegrava-me, outrossim, de ver expulsos os espíritos infernais e muito abatido o seu império; quando o inimigo infernal suas forças, a seu partido o mundo todo, viu-se muito abatido em s as pelo poder de meu Pai e de minha pessoa humanada —embora ele não chegasse jamais a entender isso, mas somente tinha suas dúvidas. Regozijava-me muito, como já disse, ao ver tudo o que fazia meu Pai, oferecia-lhe minha alegria e pedia-lhe que o mesmo fizesse nas almas e reinar paixões e os se por meio de sua santa graça, que lançasse por terra todos os ídolos por eles adorados, as paixões e os afetos desordenados que reinam dentro de seus corações e fizesse reinar ali somente o afeto dele, Verdadeiro Deus e Senhor absoluto das almas e dos corações,  prometeu me fazê-lo e efetivamente não falha, mas as criaturas que está tão apegada ao afeto das coisas do mundo, das criaturas e e àquilo que é mais forte, ao amor de si mesma, que, por isto oferece grande resistência à graça divina e impede as obras que meu Pai propôs fazer nela. Não deixa contudo, de fazer, o Pai aquilo tudo que lhe peço, e se não produz efeito por culpa da criatura, o prejuízo será todo dela e há de ser-lhe grande a pena e confusão quando vir a resistência que opôs à graça divina e aos favores celestes.

 

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