Texto do Tema 20 Livro do Céu Volume 1 – Cap 22
22 – Luísa é impelida a ficar de cama por períodos de tempo. Acentua-se a incapacidade de comer. Pela primeira vez é chamado o confessor, que a liberta do estado de petrificação .
Depois de que passei algum tempo neste estado descrito acima, cerca de seis ou sete meses, os sofrimentos aumentaram mais, tanto que me vi obrigada a estar na cama. Frequentemente se multiplicava aquele estado de perder os sentidos, e quase não tinha nem uma hora livre, reduzi-me a um estado de extrema debilidade, a boca se apertava de tal modo que não podia abri-la e, em algum momento livre que tinha, apenas algumas gotas de algum líquido podia tomar, se é que o conseguia, E depois era obrigada a devolvê-lo pelos contínuos vômitos que costumeiramente tinha.
Depois que estive dezoito dias neste estado contínuo, mandou-se chamar o confessor para me confessar. Quando veio, encontrou-me nesse estado de letargia. Quando me recuperei, perguntou-me o que tinha, somente lhe disse, silenciando todo o resto, e como continuavam
as moléstias dos demônios e as visitas de Nosso Senhor, então lhe disse: “Padre, é o demônio”. Ele me disse “para não ter medo, uma vez que, caso seja ele, o padre vai te libertar”. Assim, dando-me a obediência, persignando-me com a cruz e ajudando-me a mover os braços, porque sentia todo o corpo petrificado como se tudo se tivesse tornado numa só peça, conseguiu que os braços retomassem o movimento. Conseguiu fazer com que a boca se abrisse depois de estar imóvel para tudo.
as moléstias dos demônios e as visitas de Nosso Senhor, então lhe disse: “Padre, é o demônio”. Ele me disse “para não ter medo, uma vez que, caso seja ele, o padre vai te libertar”. Assim, dando-me a obediência, persignando-me com a cruz e ajudando-me a mover os braços, porque sentia todo o corpo petrificado como se tudo se tivesse tornado numa só peça, conseguiu que os braços retomassem o movimento. Conseguiu fazer com que a boca se abrisse depois de estar imóvel para tudo.
Atribuí isto à santidade do meu confessor, que na verdade era um santo sacerdote 30, considerei-o quase um milagre, tanto que dizia entre mim: “Veja, estavas prestes a morrer”. Porque na verdade me sentia mal, e se tivesse durado esse estado, eu acho que teria deixado a vida. Se bem me lembro que estava resignada e quando me vi libertada senti um certo pesar porque não tinha morrido. Depois que o confessor se foi e eu fiquei livre, voltei ao mesmo estado de antes; e assim acontecia, às vezes semanas, às vezes quinze dias e até meses em que era surpreendida de vez em quando por aquele estado durante o dia,
mas por mim mesma consegui libertar-me; depois quando era surpreendida com mais frequência, como disse mais acima, então os familiares mandavam chamar o confessor, pois tinham visto que a primeira vez tinha ficado liberta por ele quando todos acreditavam que não me haveria de recuperar mais daquele estado. E, em vez disso, até pude ir à igreja , por causa disto chamavam o confessor e então ficava livre.
mas por mim mesma consegui libertar-me; depois quando era surpreendida com mais frequência, como disse mais acima, então os familiares mandavam chamar o confessor, pois tinham visto que a primeira vez tinha ficado liberta por ele quando todos acreditavam que não me haveria de recuperar mais daquele estado. E, em vez disso, até pude ir à igreja , por causa disto chamavam o confessor e então ficava livre.
Nunca me passou pela mente que para tal estado se necessitasse o sacerdote para libertar-me, nem que meu mal fosse uma coisa extraordinária; é certo que quando perdia os sentidos via Jesus Cristo, mas isto atribuía-o à bondade de Nosso Senhor e dizia para mim mesma: “Olha como o Senhor é bom para mim, que neste estado de sofrimentos vem a dar-me a força, de outra maneira como poderia sustentar-me, quem me daria a força?” Também é verdade que quando devia cair nesse estado, na manhã da Comunhão, Jesus me dizia isso e, caindo nesse estado, d’Ele mesmo me vinham os sofrimentos, mas não
dava importância a nada. Só de pensar alguma vez em dizê-lo ao confessor eu acreditava ser a alma mais soberba que existia no mundo se me atrevia a falar destas coisas de ver a Jesus Cristo; e sentia tal vergonha que foi impossível dizer algo a esse confessor, apesar de bom e santo que era. Tanto é verdade que não acreditava que se necessitasse do sacerdote para me libertar e que isto acontecia pela santidade do confessor.
dava importância a nada. Só de pensar alguma vez em dizê-lo ao confessor eu acreditava ser a alma mais soberba que existia no mundo se me atrevia a falar destas coisas de ver a Jesus Cristo; e sentia tal vergonha que foi impossível dizer algo a esse confessor, apesar de bom e santo que era. Tanto é verdade que não acreditava que se necessitasse do sacerdote para me libertar e que isto acontecia pela santidade do confessor.
NOTAS
29 Luísa tinha 17 anos, provavelmente depois da Novena de Natal. Em 1883 Luísa começou a ficar de cama; lá permaneceu definitivamente aos 22 anos, em 1887. Ele confirma isso várias vezes nos outros volumes.
30 Pe. Cosimo lo Giudice di Carlo, Agostiniano
31 Sua paróquia, Santa Maria Greca. Nessa época tornou-se terciária dominicana, com o nome de Irmã Madalena. Luísa tinha 18 anos. Este espaço retornará ao diário algumas vezes nos escritos de Luísa.
29 Luísa tinha 17 anos, provavelmente depois da Novena de Natal. Em 1883 Luísa começou a ficar de cama; lá permaneceu definitivamente aos 22 anos, em 1887. Ele confirma isso várias vezes nos outros volumes.
30 Pe. Cosimo lo Giudice di Carlo, Agostiniano
31 Sua paróquia, Santa Maria Greca. Nessa época tornou-se terciária dominicana, com o nome de Irmã Madalena. Luísa tinha 18 anos. Este espaço retornará ao diário algumas vezes nos escritos de Luísa.
Perguntas para responder sobre esse capítulo
– O que Luísa disse para o padre? Por que você acha que ela disse isso?
– Jesus deixou Luisa neste momento da vida dela? O que você acha?
– Começou a melhorar a situação dela depois da vinda do sacerdote, diante da família?
– Luisa reconhece que a vinda do sacerdote foi muito boa para ela?
– Jesus deixou Luisa neste momento da vida dela? O que você acha?
– Começou a melhorar a situação dela depois da vinda do sacerdote, diante da família?
– Luisa reconhece que a vinda do sacerdote foi muito boa para ela?
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