Estudo 21- Vida Intima de Ns Jesus Cristo – Escola da Vontade Divina

Escola da Divina VontadeVida Intima de Ns Jesus Cristo
Estudo 21- Vida Intima de Ns Jesus Cristo – Escola da Vontade Divina
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O QUE O FILHO DE DEUS PRATICOU EM SEU INTIMO AO ENTRAR NO EGITO E EM TODO O TEMPO  QUE LÁ PERMANECEU

OS DEMÔNIOS ABALADOS. A ADORAÇÃO.

Tínhamos chegado à porta da cidade e rendido as diversas graças ao Pai; todos os demônios que lá eram adorados, já se haviam abalado. Sentiam sobre si certo poder que os violentava e saírem cios simulacros: mas não sabiam donde isto procedia, pois estava também para eles oculto o mistério divino, Já meu Pai operava aquilo que eu lhe havia suplicado. Entrei, portanto. na cidade, e o ídolo que se encontrava numa famosa árvore, desfez-se em pedaços miúdos e a árvore inclinou os seus ramos em ato de humildade, para adorar-me e reconhecer-me por seu Criador e verdadeiro Filho de Deus. Agradeci ao Pai aquilo que se dignara operar e dei-lhe graças também por parte do povo que então não conhecia o benefício que lhe tinha feito; ao contrário, considerava suma desgraça aquilo que lhe havia ocorrido. Disse-me o Pai, no instante em que se inclinou aquela criatura irracional para adorar-me:

“Recebei, meu dileto Filho, a homenagem desta criatura irracional, em sinal da homenagem que haveis de receber de multas criaturas humanas, por amor das quais vos humanastes. – E eu aceitei com muita alegria aquela adoração, apesar de proveniente de criatura irracional, sabendo que era um sinal e um penhor daquilo que devia receber das criaturas humanas: em tudo isto comprazia-me muito, pela glória de meu Pai e a salvação delas. Podeis imaginar quanto me manifestei grato ao Pai dileto. pelo que me havia dito e com qual finura de afeto lhe agradeci e pedi-lhe por todos, especialmente por aqueles que devem receber o lume da santa Fé.

OS SANTOS EXILADOS DESPREZADOS.

Ocorreram estes prodígios ã minha entrada no Egito, pelo que o povo todo se abalou e julgava enorme desgraça o que na verdade era grande misericórdia e graça do Pai. Minha querida Mãe e seu esposo José foram reconhecidos como gente de nação diferente; começaram muitos a ter-lhes raiva, de modo que receberam numerosos impropérios e maus tratos. Sentia, esposa minha, grande compaixão por aquela gente tão cega e miserável. Oferecia todos os maus tratos e as injúrias ao Pai, e pedia se dignasse dar-lhes luz e graça para reconhecerem o seu erro e ter piedade daquelas almas enganadas pelo demônio. Pedi-lhe ainda que assim como eu sofrera tantos insultos e ofensas da parte daquele povo, por Ele tão beneficiado, e em vez de agradecimentos, pelo beneficio só recebia ultrajes. Ele se dignasse perdoar, por minha causa, as afrontas que de meus irmãos havia de receber, quando lhes concedesse algum beneficio ou graça particular, que eles estimavam muitas vezes desgraça, devido a sua cegueira. Eles desconhecem os benefícios divinos, e em vez de agradecer-lhe par eles. ofendem-no e aceitam mesmos contra seu benfeitor. Eis uma das maiores injúrias doa irmãos Ingratos ao Pai. Como Isto, verdadeiramente. lhe desagrada muito pedia lhe Ingratos com maior ardor, que os perdoasse. Oferecia-lhe todas as afrontas por mim recebidas, para que a divina Majestade se aplacasse e se mostrasse fácil quanto ao perdão imerecido mas por mim impetrado. Mostrou-se o Pai muito aplacado por minhas súplicas e inclinado ao perdão.

Minhas ofertas lhe eram excessivamente gratas. Tão grande era o amor Com o qual escutava minhas súplicas que não havia o que eu lhe pedisse e Ele com toda a benignidade não me concedesse, embora da parte de meus irmãos tudo fosse imerecido. Pedi-lhe ainda se dignasse dar virtude e graça a todos aqueles que, beneficiando o próximo por seu amor, dele recebem depois, por recompensa, ingratidões, insultos e injúrias. O Pai benigno prometeu-me fazê-lo, com toda liberalidade. Mais ainda, prometeu. me querer Ele mesmo ser o remunerador do que fizessem por seu amor e quanto menor for a gratidão e a remuneração que eles receberem das criaturas beneficiadas. tanto maior e superabundante será a gratidão e a remuneração que do Pai hão de receber. Obtido tudo isto para os meus irmãos, rendi-lhe, em nome de todos, as devidas graças e, por parte dos ingratos, pedi-lhe perdão.

Foi muito agradável ao Pai o ofício que desempenhava em seu nome, e recebia-a como se fosse precisamente feito par eles, Por isso crescia seu amor para com eles, o que muito me alegrava; suplicava-lhe que concedesse semelhante prazer também a todos os meus irmãos, quando perceberem que alguns são amados por Ele e beneficiados, a fim de não penetrar em seu meio a paixão da inveja, mas cada um, com amor fraterno, se alegre com o bem do outro. Coisa, aliás, muito difícil entre os homens dominados pela paixão, que só pretendem todo o bem para si e não suportam a exaltação do próximo. O Pai me prometeu dar a todos a graça suficiente para vencer a mencionada paixão, e a sua particular assistência àqueles que se utilizassem da graça referida. Quem nisto se deixa dominar pela paixão, não quer se servir da graça que lhe dá meu Pai, mas quer seguir a própria paixão, e por isso, superado e vencido, fica privado do mérito, escravo da paixão e a ela sujeito. É indigno do nome de irmão meu. pois quer agir de modo diferente daquele pelo qual agi e não se serve da graça que lhe impetrei de meu dileto Pai; indigno igualmente do nome de filho de Deus, verdadeiro filho do diabo, a seguir e secundar a paixão da inveja, da qual o diabo é pai, como de todos os outros vicias e paixões desordenadas,

CONSOLAÇÕES E PENAS POR SEUS IRMÃOS

Sentia muita consolação por aqueles — distintamente vistos — que se serviriam tão bem da graça e superariam a paixão contrária à virtude; por isto louvava o Pai e agradecia-lhe em seu nome. Sentia também enorme pesar por aqueles que não queriam utilizar a graça, mas preferiam seguir a sua paixão indigna; eram em grande número. Ficava, porém, muito amargurado. vendo a pouca importância dada pelos irmãos à graça, que eu com tantas súplicas e também insistência impetrara de meu Pai, e Ele com tanto amor e benignidade lhes distribuía. Muitas vezes desafogava minha pena diante do dileto Pai. Dizia-lhe freqüentemente;

“Pai, justo e misericordioso inteiramente amor, todo caridade! Tu vês a ingratidão e a obstinação de meus irmãos! Suplico-te, pois, perdoá-los, porque não sabem o que fazem Não te conhecem, e portanto não te estimam e não te amam. Eu bem sei quem és Tu. meu amado Pai, e por isso consumo-me de amor e arde-me o Coração pelo zelo de rua honra Tu já vês. Pai amoroso. quanto laço e desejo trabalhar para que seja honrado e glorificado o teu Nome. Vês meu anelo de que cada um te honre. glorifique e exalte, que um por um te ame e sirva com toda perfeição. Ah. Pai benigno, consola-me! fazendo de modo que todas as criaturas te conheçam conforme és. se sujeitem de boa vontade a teu império, e vivam todas obedientes a ti. Não quero a minha glória, mas a tua, Deus verdadeiro, onipotente, imenso, incompreensível. Inenarrável. Eis o teu filho unigénito! Está pronto e sujeito a teu querer. Fazei de mim o que quiseres. Mas consola-me, Pai amantíssimo! A consolação desejada consiste apenas em que selas conhecido, amado, servido, adorado por todas as criaturas com a maior perfeição possível. E isto não por outro fim senão porque tu o mereces. Desejo que todas as criaturas se salvem, a fim de que venham a dar-te glória e por elas sejas amado por toda a eternidade. Abraço, neste intuito. de bom grado. a vida assim dificultosa e abjecta para que se cumpra a tua vontade qual ela é; cada um se santifique por meio de tua graça. e siga os meus exemplos. Pai dileto, atende a esta minha súplica com rescrito de graça e consola-me!’ O Pai muito se comprazia nestas súplicas e para consolar-me fazia-me ver o número dos eleitos, e depois dizia-me com grande amor: ‘Tu és o meu Filho bem amado, no qual ponho minha afeição e Pelo qual sou perfeitamente amado e obedecido.’ Consolava-me muito. esposa minha. ouvir meu Pai. e ver o número das almas justas.

Mas, enquanto estava fruindo desta consolação, achava-se diante de mim o número muito grande das almas miseráveis, réprobas  e assim se amargurava a consolação porque. como já disse em outros lugares, eu jamais tive enquanto vivi  sobre a terra consolação alguma que não fosse acompanhada de grande amargura, de modo que muitas vezes ela terminava  em lágrimas amaríssimas de dor. Isto procedia do fato de ver o grande número das almas que se condenariam e que seriam vãs para elas tantas súplicas, fadigas e sofrimentos meus. Embora de posse de remédio tão poderoso para salvarem-se, não lhe dariam importância  e voluntariamente se precipitariam no abismo de todo mal, de toda pena e miséria. Oh! quanto me cruciava e quanto me amargurava este pensamento. Não só me arrancava as lágrimas dos olhos. mas era suficiente para amargurar-me a doçura ao ouvir as palavras amorosas de meu Pai.  Se  alguém se compraz ao receber, retribuídos os afetos de quem ama, muito mais experimenta pesar ao ver ofendida ultrajada e desonrada a pessoa amada.  Ora, assim eu tinha grande consolo ao ouvir as palavras tão amorosas de meu dileto Pai, muito mais, porém, experimentava depois pena e tormento vendo-o ofendido, ultrajado. desonrado e ser tratado desta maneira pelo número das almas infelizes e obstinadas, que se condenariam eternamente. que odiariam para sempre meu Pai. Seriam outrossim por Ele odiadas, e se tornariam incapazes de receber ainda sua graça e retornar a sua amizade.

É MAL RECEBIDO.

Tendo entrado na cidade onde devia morar, via-me tão maltratado por aquela gente cruel, em vez de ser recebido com alguma cortesia — não porque fosse o Filho de Deus, pois disto não tinham conhecimento algum, mas por compaixão natural de mim e de minha quem, um, verdadeiramente, esposa minha, era uma maravilha ver a gentileza de minha humanidade e o aspecto amável de minha querida Mãe.


Página abaixo continuação deste texto:

Tomo 2 Vida Intima de Ns Senhor Jesus Cristo_compressed-4   

continuação

 

Verdadeiramente o Pai com grande amor e benignidade vai realizando tudo aquilo a  respeito do que orei a Ele  e prometeu-me a saber, que poderiam meus irmãos ser meus verdadeiros imitadores , pelo que compete ao meu Pai amoroso, mas eles mesmos são os que não querem dar ouvidos às inspirações divinas e rejeitam a graça divina que com tamanha facilidade entraria em suas almas, se vivessem mais esquecidos de si mesmos e das coisas do mundo, e se aplicassem todos ao amor e ao serviço do Pai. com vontade resoluta de cumprir em tudo sua santíssima vontade. Mas, fazem justamente o oposto e por isto quase todos vão declinando do bem, e praticam o mal com tanta facilidade que apenas disto se apercebem. Quanta aflição sentia no intimo por este particular e quanto orava ao Pai! de modo que, para consolar-me, muitas vezes Ele fazia me ver corno, por meio de sua potente graça, muitos de meus irmãos se portariam na verdade conforme eu desejava e pedia. Esta visão trazia algum consolo a minha alma, mas não pleno, porque meu desejo se estendia para todos, e aquela multidão que eu via falhar, era causa de ser muito tênue o consola, e imenso o pesar.

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