Estudo 31 Livro do Céu Vol.1 ao 11 – Escola da Vontade Divina

Escola da Divina Vontade
Estudo 31 Livro do Céu Vol.1 ao 11 – Escola da Vontade Divina
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aula cap444 Maria Valtorta
LIVRO DO CÉU: VOLUME 1

(212) Na manhã desse dia, Jesus fez-se ver de novo todo afável, doce e majestoso, juntamente
com a sua Mãe Santíssima e Santa Catarina. Primeiro os anjos cantaram um hino, Santa Catarina
me assistia, a Mãe tomou minha mão e Jesus pôs em meu dedo o anel, depois nos abraçamos e
me beijou, e assim fez também a Mãe. Depois tivemos um colóquio todo de amor, Jesus falava-me
do grande amor que me tinha, e eu dizia-lhe também do amor com que o amava. A Santíssima
Virgem fez-me compreender a grande graça que tinha recebido e a correspondência que devia dar
ao Amor de Jesus.
(213) Meu esposo Jesus me deu novas regras para viver mais perfeitamente, mas como passou
muito tempo não as recordo muito bem, por isso não as digo, e assim terminou aquele dia.
(214) Quem pode dizer as finezas de amor que Jesus fazia a minha alma? Eram tais e tantas, que
é impossível descrevê-las, mas o pouco que recordo tratarei de dizê-lo. Às vezes, transportando-
me com Ele, levava-me ao Paraíso, e ali escutava os cânticos dos bem-aventurados, via a
Divindade, os diversos coros dos anjos, as ordens dos santos, todos imersos, absorvidos e
identificados na Divindade de Deus. Parecia-me que em torno do trono havia muitas luzes, como
se fossem mais que sóis resplandecentes e a claras notas estas luzes denotavam todas as virtudes
e atributos de Deus. Os bem-aventurados, refletindo-se em uma destas luzes, ficavam arrebatados,
mas não chegavam a penetrar toda a imensidão daquela luz, de modo que passavam a uma
segunda luz sem compreender a fundo a primeira. Assim, os bem-aventurados no Céu não podem
compreender perfeitamente a Deus, porque é tanta a Imensidão, a Grandeza, a Santidade de
Deus, que mente criada não pode compreender um Ser incriado. Agora, os bem-aventurados
refletindo-se nestas luzes, parecia-me que vinham participar nas virtudes destas luzes, assim que a
alma no Céu se assemelha a Deus, com esta diferença: que Deus é aquele Sol grandíssimo, e a
alma é um pequeno sol. Mas quem pode dizer tudo o que nessa beata morada se compreende?
Enquanto a alma se encontra nesta prisão do corpo é impossível, enquanto na mente se escuta
algo, os lábios não encontram palavras para poder explicar-se, me parece como uma criança que
começa a balbuciar, que gostaria de dizer tantas e tantas coisas, Mas afinal parece que ele não
sabe dizer uma palavra clara, por isso, vou direto ao assunto. Só direi que às vezes, enquanto me
encontrava naquela bem-aventurada pátria, passeava junto com Jesus no meio dos coros dos
anjos e dos santos, e como eu era nova esposa todos os bem-aventurados se uniam conosco para
participar das alegrias de nosso matrimonio, me parecia que esqueciam seus contentamentos para
cuidar dos nossos, e Jesus me mostrava aos santos dizendo:
(215) “Vejam esta alma, é um triunfo do meu Amor, meu Amor tudo superou nela”.
(216) Outras vezes me fazia ficar no lugar que me tocava e me dizia: “Este é seu lugar, ninguém
pode te tirar”. E às vezes eu chegava a acreditar que não devia voltar mais à terra, mas em um
simples instante me encontrava fechada no muro deste corpo. Quem pode dizer o quão amargo eu
estava de volta? A mim me parecia, pelas coisas do Céu, que as desta terra tudo era podridão,
insípido, fastidioso; as coisas que tanto deleitam aos demais, para mim eram amargas, as pessoas
mais amadas, mais respeitáveis, que os demais quem sabe o que teriam feito para entreter-se com
elas, a mim me resultavam indiferentes e até fastidiosas, só vendo-as como imagens de Deus me
parecia que podia suportá-las, mas minha alma tinha perdido toda satisfação, nada lhe dava a
menor sombra de contentamento, e era tanta a pena que eu sentia que não fazia mais do que
chorar e lamentar-me com meu amado Jesus. Ah! Meu coração vivia inquieto, entre contínuas
ânsias e desejos, me sentia mais no Céu que na terra, sentia em meu interior uma coisa que me
roía continuamente, tanto, que me resultava amargo e doloroso ter que continuar vivendo. Mas a
obediência pôs um freio a estas penas minhas, mandando-me absolutamente que não desejasse
morrer, e que só devia morrer quando o confessor me desse a obediência. Então para cumprir esta
santa obediência fazia quanto mais podia para não pensar nisso, porque meu interior era uma
contínua jaculatória de desejo de me querer ir. Assim, em grande parte meu coração se acalmou,
mas não de todo. Confesso a verdade, muito faltou nisto, mas o que podia fazer? Não sabia deter-
me, para mim era um verdadeiro martírio. Meu benigno Jesus me dizia:

(217) “Acalma-te, qual é a coisa que tanto te faz desejar o Céu?”
(218) E eu lhe dizia: “Porque quero estar sempre unida Contigo, minha alma não resiste mais estar
separada de Ti, não só por um dia, nem sequer por um momento, por isso a qualquer custo quero
ir”.
(219) “Pois bem”. Dizia-me. “Se é por Mim te quero contentar, virei a estar contigo”.
(220) Eu lhe dizia: “Mas logo me deixa e eu te perco de vista, em troca no Céu não é assim, lá
jamais te perderei de vista”

2-43
Junho 25, 1899

Jesus fala da Fé.

(1) Esta manhã Jesus continua a fazer-se ver de vez em quando, participando-me um pouco de
seus sofrimentos e às vezes via o confessor com Ele, e como ele me havia dito que rezasse
por certas necessidades suas, Vendo-o juntamente com Nosso Senhor, comecei a rezar a
Jesus para que lhe concedesse o que Ele queria. Enquanto eu lhe rogava, Jesus, toda
bondade se dirigiu ao confessor e lhe disse:
(2) “Quero que a fé te inunde por toda parte, como aquelas barcas que são inundadas pelas
águas do mar, e como a fé sou Eu mesmo, sendo inundado por Mim, que tudo possuo, posso e
dou livremente a quem em Mim confia, sem que tu penses no que virá, e ao quando e o como e
o que farás, Eu mesmo, segundo as tuas necessidades me prestarei a socorrer-te”.
(3) Depois ele adicionou: “Se te exercitares nesta fé, quase nadando nela, em recompensa te
infundirei no coração três alegrias espirituais: O primeiro, que penetrarás as coisas de Deus
com clareza e ao fazer coisas santas te sentirás inundado por uma alegria, por um gozo tal,
que te sentirás como empapado, e esta é a unção da minha graça.
(4) O segundo é um aborrecimento das coisas terrenas e sentirás em teu coração alegria pelas
coisas celestiais.
(5) O terceiro é um desapego total de tudo, e onde antes sentia inclinação, sentirá um
incômodo, como há tempos o estou infundindo em seu coração, e você já o está
experimentando. E por isso teu coração será inundado pela alegria que gozam as almas
totalmente desapegadas, que têm seu coração tão inundado de meu amor, que das coisas que
as rodeiam externamente não recebem nenhuma impressão”.

3-34
Fevereiro 4, 1900

Desconfiança.

(1) Encontrando-me num estado cheio de desencorajamento, especialmente pela privação do meu
sumo Bem, esta manhã, apenas deixando-se ver, disse-me:
(2) “O desânimo é um humor infeccioso que infecta as mais belas flores e os mais agradáveis
frutos e penetra até o fundo da raiz, de modo que aquele humor infeccioso, invadindo toda a
árvore, a murcha, a torna esquálida, e se não se lhe põe remédio regá-la com o humor contrário,
como aquele humor mau se introduziu até a raiz, seca a raiz e faz cair por terra a árvore. Assim
acontece à alma que se embebe deste humor infeccioso do desalento”.
(3) Apesar de tudo isso eu me sentia ainda desalentada, toda encolhida em mim mesma e me via
tão má que não me atrevia a me jogar para o meu doce Jesus. Minha mente estava ocupada
pensando que para mim era inútil esperar como antes as contínuas visitas d’Ele, suas graças, seus
carismas, tudo para mim tinha terminado. E Ele, quase me repreendeu, adicionou:
(4) “O que você faz? O que você faz? Você não sabe que a desconfiança deixa a alma moribunda?
que pensando que deve morrer não pensa mais em nada, nem em adquirir, nem em comerciar,
nem em embelezar-se mais, nem em pôr remédio a seus males, não pensa outra coisa senão que
para ela tudo terminou. E não só volta a alma moribunda, senão que a desconfiança põe a todas as
virtudes em perigo de expirar”.
(5) “Ah Senhor! imagino ver este espectro de desconfiança, triste, murcho, medroso e todo trêmulo,
e toda a sua mestria, não com outra astúcia mas apenas com o medo, conduz as almas para o
túmulo. Mas o que é pior, é que este espectro não se mostra como inimigo, porque então a alma
poderia burlar-se de seu medo, senão que se mostra como amigo, e se infiltra tão docemente na
alma, que se a alma não está atenta, parecendo-lhe que é um amigo fiel que agoniza junto e chega
a morrer junto com ela, dificilmente se saberá liberar de sua artificiosa maestria.

3,35
Fevereiro 5, 1900
(1) Continuando o mesmo estado, com um pouco mais de ânimo, embora não perfeitamente livre,
meu amadíssimo Jesus ao vir me disse:
(2) “Minha filha, às vezes a alma sente uma luta em alguma virtude, e a alma esforçando-se supera
aquele combate; então a virtude fica mais resplandecente e mais radicada na alma. Mas a alma
deve estar atenta para evitar que ela mesma não forneça a corda para fazer-se atar pela
desconfiança, e isto o fará ao restringir-se sempre, sem sair jamais, no círculo da verdade, que é o
conhecimento do próprio nada”.

4-52
Janeiro 30, 1901

As virtudes, os meritos de Jesus, são tantas torres de força, nas quais cada um pode
apoiar-se no caminho para a Eternidade. O veneno do interesse.

(1) Esta manhã ao vir o bendito Jesus me transportou para fora de mim mesma, no meio de muitas
pessoas de diferentes condições: sacerdotes, monjas, leigos, e Jesus dando um doloroso lamento
disse:
(2) “Minha filha, o veneno do interesse entrou em todos os corações, e como esponjas ficaram
encharcados deste veneno. Este veneno pestífero penetrou nos mosteiros, nos sacerdotes, nos
leigos. Minha filha, o que não cede à luz da verdade e à potência da virtude, cede ante um vilíssimo
interesse, e as virtudes mais sublimes e excelsas, ante este veneno, como frágil vidro caem feitas
pedaços”.
(3) E enquanto dizia isto chorava amargamente. Agora, quem pode dizer o rasgo de minha alma ao
ver chorar a meu amorosíssimo Jesus? Não sabendo o que fazer para que deixasse de chorar
disse disparates: “Meu amado, ah! não chores, se os outros não te amam, te ofendem e têm os
olhos cegos pelo veneno do interesse, de modo que por ele ficam todos embebidos, estou eu que
te amo, te louvo, e olho como imundícia tudo o que é terreno, e não anseio mais que a Ti, por isso
deveria ficar contente com meu amor e deixar de chorar, e se te sentes amargurado derrama em
mim tuas amarguras, que estarei mais contente, antes que te veja chorar”.
(4) Ao ouvir-me deixou de chorar, derramou um pouco e logo me participou as dores da cruz, e
depois acrescentou:
(5) “Minhas virtudes e os méritos adquiridos para o homem em minha Paixão, são tantas torres de
fortaleza nas quais cada um pode apoiar-se no caminho para a Eternidade, mas o homem ingrato,
fugindo destas torres de fortaleza, apoia-se na lama, e é conduzido para o caminho da perdição”.
(6) Então Jesus desapareceu, e eu me encontrei em mim mesma.

6-50
Julho 22, 1904
Só a estabilidade é a que faz conhecer o progresso da Vida Divina na alma.

(1) Continuando meu habitual estado, assim que veio o bendito Jesus me disse:
(2) “Minha filha, quando a alma se propõe não pecar, ou bem fazer um bem e não segue os
propósitos feitos, significa que não se faz com toda a vontade, e que a luz divina não teve contato
com a alma, porque quando a vontade é verdadeira e a luz é divina, lhes faz conhecer o mal a
evitar ou o bem a fazer, e dificilmente a alma não segue o que se propôs, e isto porque a luz divina
não vendo a estabilidade da vontade, não fornece a luz necessária para evitar um e para fazer o
outro, no máximo podem ser momentos de desventura, abandonos de criaturas, ou qualquer outro
acidente pelo que a alma parece que se quereria destruir por Deus, que quer mudar de vida, mas
apenas o vento dos acidentes muda, que logo muda a vontade humana. Assim, em vez de vontade
e luz, pode-se dizer que há uma mistura de paixões segundo as mudanças dos ventos. Assim que
só a estabilidade é a que faz conhecer o progresso da Vida Divina na alma, porque sendo Deus
imutável, quem o possui participa de sua imutabilidade no bem”.

7-45
Setembro 18, 1906

A paz é luz à alma, luz ao próximo e luz a Deus.

(1) Depois de ter esperado muito, sentia-me toda oprimida e um pouco perturbada, pensando no
por que não vinha meu adorável Jesus. Então veio e me disse:
(2) “Minha filha, a paz é luz à alma, luz ao próximo e luz a Deus, assim que uma alma em paz é
sempre luz, e sendo luz está sempre unida à Luz eterna, da qual toma sempre nova luz para
poder dar também luz aos demais; assim se queres sempre nova luz, esteja em paz”.

8-38
Junho 22, 1908

A Divina Vontade triunfa sobre tudo.

(1) Esta manhã me sentia muito oprimida pela privação de meu adorável Jesus, e dizia entre mim:
“Não posso mais, como posso viver sem minha Vida? Que paciência é necessária sem Ti! Qual
será a virtude que poderá induzi-lo a vir?” Enquanto estava nisto, veio e me disse:
(2) “Minha filha, a virtude que triunfa sobre tudo, que conquista tudo, que aplana tudo, que adoça
tudo, é a Vontade de Deus, porque esta contém tal poder que não há nada que lhe possa resistir”.
(3) Enquanto dizia isto, aparecia diante de mim um caminho todo cheio de pedras, de espinhos e
de montes escarpados. Tudo isso, posto na Vontade de Deus, com seu poder as pedras ficavam
pulverizadas, os espinhos mudados em flores e os montes aplanados, assim que na Vontade de
Deus todas as coisas têm um só aspecto, todas tomam a mesma cor. Seja sempre bendita sua
Santíssima Vontade!

9-39
Agosto 3, 1910

O pecado voluntário decompõe os humores na alma.

(1) Encontrando-me não meu estado habitual, assim que Jesus me disse:
(2) “Escuta, minha Ilha, as misérias, as fraquezas, são meios para encontrar-se não porto da
Divindade, porque a alma sentindo o fardo das misérias humanas, aborrece-se, si enfastia e
procura desembaraçar-se de si, e desembaraçando de si já se encontra em Deus”.
3) Depois de ter posto o meu braço à volta do seu pescoço, estreitava-me e rosto e desapareceu.
Depois, ao retornar eu voltei a lamentar-me porque fugia como um relâmpago, e sem dar-me tempo
me disse:
(4) “Já que te desagrada, aceita-me, experimenta-me como queiras e não me deixes fugir”.
(5) E eu: “Bravo, bravo Jesus, que bela proposta me fazes, mas contigo se pode fazer isto?

Enquanto te deixas atar, estreitar-te por quanto mais se pode, no melhor desapareces e não te
deixas encontrar mais, bravo por Jesus que quer zombar de mim; mas do resto faz o que Tu
queiras, o que me importa é que me digas em que te ofendo, em que coisa te desagradei que já
não vens como antes”.
(6) E Jesus acrescentou: “Minha filha, não te esforces, quando há verdadeira culpa não é
necessário que o diga Eu, a alma por si só o adverte, porque o pecado, quando é voluntário,
transtorna os humores naturais, e o homem recebe como uma transformação no mal, sente como
uma impregnação da culpa que voluntariamente é cometida, bem como também a verdadeira
virtude transforma a alma no bem e os humores ficam todos combinados entre eles, a natureza
sente como impregnar-se de doçura, de caridade, de paz; assim é o pecado. Então, já alguma vez
notaste esta confusão? Sentiste-te como se estivesse impregnada de impaciência, de ira, de
distúrbios?”
(7) E enquanto dizia isto, parecia que me olhava até muito fundo para ver se algo disso havia em
mim, e parecia que não havia nada, e continuou:
(8) “Viste tu mesma?”
9) E não sei por que, mas enquanto dizia isso me fazia ver terremotos com destruição de cidades
inteiras, revoluções, e tantas outras desgraças, e desapareceu.

 

35
10-34
Outubro 15, 1911

Pede a Jesus que queime a todos em amor.

(1) Esta manhã o bendito Jesus se fazia ver queimando-se de amor, o fôlego que lhe saía era tão
ardente, que parecia que fosse suficiente para queimar a todos de amor se o quisesse, então lhe
disse: “Jesus, meu amor, como é ardente teu alento, queima a todos, dá amor a todos,
especialmente àqueles que o querem”.
(2) E Ele: “Queima tu a todos aqueles que se aproximam de ti”.
(3) E eu: “Como posso queimá-los se eu não estiver queimada?” E naquele momento parecia que
queria falar de castigos, e eu: “Quer te comportar como impertinente, agora não, depois se pensará
nisso”. Então parecia que os santos rogavam ao meu doce Jesus para ver se podiam me levar com
eles ao Céu, e eu: “Olha Jesus como são bons os santos que querem me levar com eles, e Você
não, não que Você não seja bom, mas não é bom comigo porque Você não me leva. Oh, como
todos são cruéis, crueldade maior que esta não se pode dar, que me querem ter atada à terra!”
Jesus se retirou deixando-me amarga.

11-66
Novembro 18,1913
Tanto bem pode produzir a cruz, por quanta conexão tem a alma com a Vontade de Deus.

(1) Estava pensando em meu pobre estado e como até a cruz se afastou de mim, e Jesus em
meu interior me disse:
(2) “Minha filha, quando duas vontades estão opostas entre elas, uma forma a cruz da
outra; assim é entre Eu e as criaturas: Quando sua vontade está oposta à Minha, Eu formo a
cruz delas e elas a cruz minha, assim que Eu sou a haste longa da cruz e elas a curta, que se
cruzam formam a cruz. Agora, quando a vontade da alma se une com a Minha, as hastes não
ficam mais cruzadas, senão unidas entre elas, e portanto a cruz não é mais cruz, entendeu? E
além disso, Eu santifiquei a Cruz, não a Cruz a Mim, por isso não é a Cruz que santifica, é a
resignação à minha Vontade que santifica a Cruz; portanto, também a Cruz pode fazer tanto bem
quanto a conexão que tem com a minha Vontade, não só isto, a Cruz santifica, crucifica parte da
pessoa, mas a minha Vontade não lhe escapa nada, santifica tudo e crucifica os pensamentos,
os desejos, a vontade, os afetos, o coração, tudo, e sendo luz, minha Vontade faz ver à alma a
necessidade desta santificação e crucificação completa, de modo que ela mesma me incita a
querer cumprir o trabalho de minha Vontade nela. Assim que a cruz e todas as outras virtudes se
contentam em ter alguma coisa, e se podem cravar à criatura com três pregos se alegram e
cantam vitória; em troca minha Vontade, não sabendo fazer obras incompletas, não se contenta
com três pregos, mas com tantos pregos por quantos atos de minha Vontade disponho sobre a
criatura”.

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