Estudo 34 Mistica Cidade de Deus – Escola da Vontade Divina

Mistica Cidade de Deus
Estudo 34 Mistica Cidade de Deus – Escola da Vontade Divina
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CAPÍTULO 4
PERFEIÇÃO COM QUE MARIA SANTÍSSIMA OBSERVAVA AS CERIMONIAS DO TEMPLO E SEUS DEVERES.

A menina Maria no templo

463. Voltando a prosseguir nossa divina história, depois que a Menina Santíssima consagrou o templo com sua
presença, na verdade foi crescendo em sabedoria e graça diante de Deus e dos homens.
As inteligências que me têm sido dadas sobre o que, naqueles anos, a mão
poderosa ia operando na Princesa do céu, me colocam à margem de imenso e ilimitado mar.
Admirada, fico duvidosa por onde entrar acertadamente em tão extenso
pélago, sendo inescusável omitir o muito, e difícil acertar o pouco. Direi, pois, o que
o Altíssimo me declarou, em certa ocasião, falando-me deste modo:Maria, modelo das almas consagradas

464. As obras que realizou no templo aquela que seria Mãe do Verbo
humanado, foram em tudo perfeitíssimas, e compreendê-las excede a capacidade de
qualquer criatura humana ou angélica. Os atos interiores de virtudes foram tantos, e d e
tão alto merecimento e fervor, que excederam a todos os dos serafins. Tu, alma,
terás deles mais compreensão do que possibilidade para os explicar com palavras.
Contudo, é minha vontade que no tempo de tua peregrinação em corpo
mortal, ponhas Maria por principio de tua alegria, e a sigas pelo deserto da renúncia
e negação de todo o humano e visível.
Segue-a pela perfeita imitação, conforme tuas forças e a luz que recebes. Ela será teu
norte e tua Mestra, para te manifestar minha vontade, e nela acharás escrita, com o
poder de meu braço, minha lei santíssima na qual meditarás dia e noite.
Com sua intercessão ferirá a pedra (Nm 20,11) da humanidade de Cristo,
e nesse deserto redundarão em ti as águas da divina graça e luz para saciar tua sede,
iluminar teu entendimento e inflamar tua vontade. Será coluna de fogo (Êx 13, 21)
para te dar luz, e nuvem para te fazer sombra e te refrigerar, com sua proteção, dos ardores das paixões e inclemências de teus
inimigos.

Maria, espelho da divindade

465. Terás nela anjo para te guiar (Idem 23, 20) e te conduzir longe dos
perigos de Babilônia e Sodoma, onde não te atinjam os meus castigos. Terás mãe
que te ame, amiga que te console, senhora que te governe, protetora que te
ampare e rainha a quem, como escrava, sirvas e obedeças.
Nas virtudes que praticou a Mãe de meu Unigênito no templo, acharás o
modelo universal da suma perfeição, por onde ordenares tua vida; o espelho sem
mácula no qual se reflete a viva imagem do Verbo humanado; a cópia fiel e sem erratas
de toda sua santidade: a beleza da virgindade, o encanto da humildade, o fervor da
devoção e obediência, a firmeza da fé, a certeza da esperança, os ardores da caridade e um vasto mapa de todas as maravilhas
de minha destra. Por este nível regularás tua vida, e por este espelho quero que a
componhas e adornes, aumentando tua beleza e graça, como esposa que deseja
entrar na câmara de seu esposo e senhor.

Maria no templo, mestra da perfeição
466. Se a nobreza e dotes do
mestre servem de estímulo para o discípulo, e lhe tornam mais amável sua doutrin a
quem poderá te atrair, com mais força, do que a mestra que é Mãe de teu Esposo?
escolhida por mais pura, santa e sem mácula de culpa, para ser Virgem e juntamente
Mãe do Unigênito do eterno Pai, e resplendor de sua Divindade e mesma substância?
Ouve, pois, tão soberana Mestra, segue-a pela imitação e medita sem cessar
suas admiráveis excelências e virtudes.
Adverte que sua vida no templo foi o original que hão de reproduzir todas as
almas que, à sua imitação, se consagram como esposas de Cristo.
– Esta inteligência e doutrina me deu o Altíssimo sobre a vida, em geral, de
Maria Santíssima durante os anos que viveu no templo.

Maria pede instruções ao sacerdote e à mestra
467. Passo agora às suas particularidades. Depois daquela visão da
divindade que descrevi no capítulo 2, tendo-se oferecido ao Senhor, e dado à mestra
todas as coisas que possuía, ficou absolutamente pobre e entregue às mãos da
obediência, dissimulando com o véu destas virtudes, os tesouros de sabedoria e
graça, com os quais excedia aos supremos serafins e anjos.
Em seguida, pediu com humildade ao sacerdote e à mestra, que regulassem
seu modo de vida e os trabalhos em que se deveria ocupar. Conferiram eles entre si.
com a especial luz que lhes foi dada, procurando medir os exercícios da divina Menina
pela sua idade de três anos. O sacerdote e a mestra chamaram-na à sua presença.
Permaneceu a Princesa do céu de joelhos, para ouvi-los, ainda que lhe mandassem levantar, com grande modéstia, solicitou
permissão para se manter com aquela reverência, por se achar perante o ministro e
sacerdote do Altíssimo, e da mestra, cujos ofícios e dignidade queria respeitar.
Exortação do sacerdote à menina Maria.
Falou-lhe o sacerdote: – Filha, muito criança trouxe-vos o Senhor à
sua casa e santo templo; agradecei este favor e procurai merecê-lo, trabalhando
muito em servi-lo com sinceridade e coração perfeito, aprendendo todas as virtudes.
Assim, deste lugar sagrado vos retirareis instruída e preparada, para levar os trabalhos do mundo e defender-vos de seus
perigos. Obedecei à vossa mestra Ana e começai, desde logo, a carregar o suave
jugo da virtude (Tren 3,27), para o achardes mais leve durante o restante da vida.

Respondeu a soberana Menina:
Vós, meu senhor, que estais no lugar do Altíssimo como seu sacerdote e ministro e
também minha mestra, me ensinareis e ordenareis o que devo fazer. Assim vô-lo
suplico,e para não errar desejo obedecer em tudo à vossa vontade.

O sacerdote e a mestra sentem por Maria especial admiração

469. O sacerdote e a mestra sentiram, interiormente, grande ilustração e
força divina para cuidarem particularmente da divina Menina, desvelando-se por
ela mais do que pelas outras.
Conferindo o grande conceito que dela faziam, sem saber o oculto mistério
daquele soberano impulso, determinaram prodigalizar-lhe especial atenção. Como,
porém, isto só podia atingir às ações exteriores e visíveis, não lhe puderam limitar os
atos interiores e afetos do coração, que somente o Altíssimo governava, com singular proteção e graça. Deste modo, aquele
cândido coração permaneceu livre, para crescer e adiantar-se nas virtudes interiores, sem perder instante em que não
praticasse o mais perfeito e excelente.

O sacerdote organiza o dia da Menina Maria

470. Ordenou-lhe o sacerdote suas tarefas e lhe disse: – Minha filha,
assistireis com toda reverência e devoção aos divinos louvores e cânticos do Senhor, e sempre fareis orações ao Altíssimo
pelas necessidades de seu santo templo, de seu povo e pela vinda do Messias.
Às oito da noite vos recolhereis para dormir, e ao despertar da aurora vos
levantareis para orar e louvar ao Senhor, até a hora de tércia (nove horas). Da tércia
até à tarde, vos ocupareis nalgum trabalho manual, para aprenderdes de tudo. Depois
do trabalho, na alimentação guardareis a conveniente temperança. Em seguida, ireis
ouvir as intenções da mestra e o restante do dia preenchereis com a leitura das santas Escrituras. Em tudo sereis humilde,
afável e obediente ao que vos mandar a mestra.

Docilidade da Menina Maria

471.Sempredejoelhos,tudo ouviu a Menina santíssima. Pediu a bênção do
sacerdote e da mestra, beijando-lhes as mãos, e propôs em seu coração observar,
durante todo o tempo que permanecesse no templo, a ordem de viver que lhe pautaram, caso não mandassem outra coisa.
Como propôs, assim o cumpriu a mestra de santidade e virtude, como se fora
a menor das discípulas. Seus afetos e ardentíssimo amor inclinavam-na a fazer
muito mais do que lhe ordenaram; sujeitou se, porém, à determinação do ministro do
Senhor, antepondo o sacrifício da santa e perfeita obediência, aos seus fervores e
próprio ditame.
Mestra de toda perfeição, conhecia que se garante mais o cumprimento da
vontade divina na humilde submissão em obedecer, do que em desejos mais elevados de outras virtudes. Com este raro
exemplo ficaremos instruídas, principalmente as religiosas, a não seguir nossos
pequeninos fervores e desejos, contra a obediência e vontade dos superiores. Por
estes. Deus nos manifesta seu gosto e beneplácito, e em nossos afetos procuramos somente nossos caprichos. Nos
superiores é Deus quem age, e em nós -sendo contra eles – age a tentação, a paixão
cega, e a ilusão.

Humildade da menina

472. Além do que lhe fora ordenado, nossa Rainha e Senhora mais se
distinguiu, em pedir licença à sua mestra para servir a todas as outras meninas, e
fazer os trabalhos humildes de varrer, limpar a casa e lavar os pratos. Embora isto
parecesse novidade, principalmente nas primogênitas por serem tratadas com maior
consideração e respeito, a humildade incomparável da divina Princesa, não podia
se conformar em conter-se nos limites da majestade, sem descer a todos os afazeres
mais simples. Antecipava-se, com previdente humildade, nos devidos tempos e
ocasiões, para os desempenhar antes que todas as outras.
Com ciência infusa, conhecia todos os mistérios e cerimônias do templo
mas como se ignorasse, aprendeu-as pelo estudo e ensaio, sem faltar jamais à cerimônia ou ato, por mínimo que fosse. Era
industriosíssima na humilhação e desprezo de si mesma. Todos os dias, pela manhã
e à noite, pedia a bênção da mestra, beijando-lhe a mão. Fazia o mesmo, quando lhe
ordenava algum ato de humildade ou lhe dava licença para fazê-lo; algumas vezes
se Iho permitia, beijava-lhe os pés, com profundíssima humildade.

Suas demais virtudes

473. Era tão dóciI a soberana Princesa, tão aprazível e suave no proceder, tão
dedicada, submissa e diligente em se humilhar, servir e respeitar às meninas que viviam
no templo, que lhes arrebatou o coração.
Obedecia a todas, como se cada uma fora sua mestra. Com a inefável e celestial prudência de que era dotada, ordenava suas
ações de tal modo, a não perder ocasião alguma de se antecipar às outras, nos trabalhos manuais de humildade, do serviço
de suas companheiras e do agrado da vontade divina.

Reflexão da Escritora sobre a humildade de Maria

474. Mas que direi eu, vilíssima criatura, e que diremos todos nós, os fiéis
da Igreja Católica, ao escrever e considerar este vivo exemplo de humildade? Parece-nos muita virtude que o inferior obedeça ao
superior, o menor ao maior, e temos por grande humildade obedecer a um igual.
Que o inferior, porém, mande e o superior obedeça, que a rainha se humilhe à escrava, a santíssima e perfeitíssima criatura a
um vermezinho, a Senhora do céu e da terra a uma pobre mulher, e isto tão de coração
e sinceramente, quem não se admira e se confunde em sua desvanecida soberba?
Quem, ao olhar neste claro espelho, não vê
sua infeliz presunção? Quem poderá imaginar que conheceu a verdadeira humildade,
quanto menos que a praticou, quando a considera e contempla em sua própria esfera, Maria Santíssima?
Nós, almas que vivemos sob o voto de obediência, cheguemos a esta luz
para conhecer e corrigir nossas desordens, quando a obediência dos superiores,
que representam a Deus, se nos mostra pesada e contradiz nosso capricho. Quebre-se aqui nossa dureza, humilhe-se a
mais vaidosa» confunda-se em sua vergonhosa soberba. Desapareça a presunção
de quem se julga obediente e humilde, só por se haver submetido aos superiores,
pois não chegou a se ter por inferior a todas, e igual a nenhuma, como se julgou
aquela que ultrapassa a todos.

Alimentação e sono de Maria

475. Incomparáveis eram a formosura, a graça, o donaire e o encanto de
nossa Rainha, porque, além de nela estarem, em grau perfeitíssimo, todas as graças
e dons naturais de alma e corpo, acompanhava-as o realce da graça sobrenatural e
divina. Deste modo, tornava-se, no ser e agir, admirável conjunto de graças e beleza
que arrebatava a admiração e o afeto de todos. A divina Providência, porém, moderava as demonstrações destes sentimentos
a quantos com Ela conviviam, para não serem arrastados, segundo a medida da
forçado fervoroso amor que sentiam pela Rainha.
No sono e alimentação, como nas demais virtudes, era perfeitíssima; observa exatamente a temperança, jamais
excedia, antes privava-se um tanto do que necessitava. Ainda que seu breve sono
não lhe impedisse a altíssima contemplaçao, por sua vontade, tê-lo-ia deixado.
Em virtude da obediência, porém, recolhia se à hora que lhe fora marcada. Em seu
pobre e humilde leito, florido (Ct 1,16) de virtudes e guardado pelos serafins e anjos,
gozava, fora da visão beatífica, das mais altas inteligência e do amor mais inflamado,
do que todos eles juntos poderiam gozar.

A Menina Maria e a Sagrada Escritura

476. Distribuía o tempo com rara discrição, para dar quanto convinha a
cada uma de suas ações. Lia muito no Antigo Testamento e, pela ciência infusa,
estava de tal modo instruída em todo ele, e em seus profundos mistérios, que nada lhe
foi oculto, pois o Altíssimo lhe manifestou todos seus segredos e sacramentos. Conferia-os com seus santos anjos custódios,
esclarecendo-se e fazendo-lhes perguntas de incomparável profundidade e subtileza.
Se esta soberana Mestra tivesse escrito quanto entendeu, teríamos outras
muitas sagradas escrituras, além da que tem a Igreja, e receberíamos a compreensão
perfeita de seus profundos sentidos e mistérios. Desta plenitude de ciência, Ela se
valia para o culto, louvor e amor divino, e tudo reduzia a este fim, sem que Nela houvesse raio de luz inútil e estéril.
Era prestíssima no raciocínio, profundíssima no entender, altíssima e
nobilíssima em pensamentos, prudentíssima em escolher e dispor, eficacíssima
e suavíssima no agir. Em tudo, regra perfeitíssima e prodigioso objeto de admiração para os homens, para os anjos e, de
certo modo, para o mesmo Senhor, que a formara inteiramente segundo seu coração e complacência.

DOUTRINA DA SOBERANA SENHORA

Perigo e ilusão da tibieza
477. Minha filha, a natureza humana é imperfeita e remissa para praticar a
virtude, frágil e propensa a desanimar, porque muito inclinada ao descanso e muito
avessa ao trabalho. Quando a alma dá ouvidos e contemporiza com as inclinações da parte animal, elas se apossam da
alma, tão fortemente, que se fazem superiores às forças da razão e do espírito, e a
reduzem a perigosa e vil servidão.
Em qualquer alma, esta desordem da natureza é detestável mas, sem medida,
é aborrecida por Deus em seus ministros e religiosos. Com maior obrigação de serem
prefeitos, maior prejuízo recebem destes assaltos e oposição das paixões. Da tibieza
em resistir e da freqüência em se deixarem derrotar, resulta a lassidão e perversidade
de consciência.
Isto os leva a se satisfazerem e a se sentirem seguros, quando praticam algumas leves tentativas de virtude e, ainda
imaginam, sem fazer nada de proveito, que estão a transportar um monte de um lugar
para outro. Vendo-os neste estado, o demônio lhes oferece outras distrações e
tentações, e com o pouco apreço que fazem das leis e práticas comuns da vida religiosa, vêm a faltar em quase todas. Julgando
que tudo é de pouca importância, chegam a perder a compreensão da virtude, e a
viver em falsa segurança.

Progressivas quedas até o pecado

478. Tu, porém, minha filha, quero que te guardes de tão perigosa ilusão.
Lembra que o descuido voluntário prepara caminho de uma imperfeição a outra. Estas
levam aos pecados veniais e estes aos mortais. De um abismo a outro, chega-se ao
total desprezo e indiferença por qualquer mal. Para prevenir este perigo, deve-se
barrar de muito longe a correnteza, porque uma ação e cerimônia que parece pequena
é antemuralha que detém longe o inimigo e os preceitos e leis das obras maiores e
obrigatórias são o muro da consciência.
Se o demônio rompe e ganha a primeira defesa, está mais próximo de ganhar a segunda. Se nesta faz alguma brecha
de pecado, ainda que não seja gravíssimo, já tem mais fácil e seguro o assalto do reino
interior da alma. Debilitada pelos atos e hábitos viciosos, sem a força da graça, não
tem fortaleza para resistir. Sem encontrar resistência, dela se assenhoreia o demônio, dominando-a e tiranizando-a.

Exortação à fidelidade

479. Considera, pois, caríssima, que grande deve ser teu desvelo, entre
tantos perigos, e quanta tua obrigação de não dormir no meio deles. Lembra-te que
és religiosa, esposa de Cristo, prelada, instruída, esclarecida e cumulada de tão
singulares benefícios. Por todos estes títulos e outros em que deves meditar, mede
teu cuidado, pois por todos deves correspondência e gratidão a teu Senhor.
Trabalha em ser pontual no cumprimento de todas as cerimônias e leis da
vida religiosa, e para ti não haja lei, preceito, nem ato de perfeição que seja pequeno.
Não desprezes nem esqueças nenhuma, observa todas com rigor, porque aos olhos
de Deus tudo é grande e precioso, quando feito para lhe agradar. Não há dúvida que
Ele se compraz em ver executado o que manda, e se ofende quando o vê desprezado.
Em tudo, considera que tens Esposo a quer agradar. Deus a quem servir, Pai a
quem obedecer, Juiz a quem temer e Mestra a quem imitar e seguir.

Meios  para ser fiel

480. Para executares tudo isto, hás de renovar em teu ânimo, a enérgica
resolução de não ouvir tuas inclinações, nem consentir na frouxidão remissa de tua
natureza. Não omitas, pela dificuldade que sentires. ação ou cerimônia alguma, ainda
que seja beijar a terra, como costumas fazer, segundo o costume da vida religiosa.
o pouco e o muito pratica-o com amor e constância, e serás agradável aos olhos de
meu Filho e aos meus.
Nas obras de super-rogação pede conselho a teu confessor e prelado.
Antes, suplica a Deus que lhes dê acerto, e aproxima-te desprendida de toda inclinação e apego particular. O que te
ordenarem ouve-o, grava-o em teu coração e executa-o com pontualidade. Se for
possível recorrer à obediência e conselho, nunca, por ti mesma, te determines a
coisa alguma, por melhor que te pareça, porquanto a vontade de Deus sempre te
será manifestada pela santa obediência.

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