Parte 1
Parte 2
11-89 Março 7,1915
Castigos. Os filhos da Igreja serão seus mais ferozes inimigos.
(1) O pensamento dos flagelos e de que eu os pudesse fomentar por sair por mim do meu
estado, trespassava-me o coração. O confessor continuava sem estar bem, e eu rezava e
chorava, e não sabia decidir-me. O bendito Jesus vinha como relâmpago e fugia e me deixava
livre. Finalmente, movido a compaixão veio e me compadecendo e me acariciando me disse:
(2) “Minha filha, tua constância me vence. O amor e a oração me amarram e quase me fazem
guerra, por isso vim entreter-me um pouco contigo, não podendo resistir mais; pobre filha, não
chores, eis-me aqui todo para ti, paciência, ânimo, não te abatas. Se tu soubesses quanto sofro,
mas a ingratidão das criaturas a isto obriga-me, os pecados enormes, a incredulidade, o querer
quase desafiar-me, e tudo isto é o mínimo, se te dissesse da parte religiosa, quantos
sacrilégios! Quantas rebeliões! segurem-se.
Quantos que se fingem filhos meus e são meus mais encarniçados inimigos! Estes falsos filhos são usurpadores, interessados, incrédulos, seus corações são cloacas de vícios, e estes filhos serão os primeiros a desencadear a guerra contra a Igreja e buscarão matar a sua própria Mãe, oh, quantos já estão prontos para libertá-la! Por
agora a guerra é entre governos, nações, mas dentro de pouco farão guerra à Igreja, e seus maiores inimigos serão seus próprios filhos. Meu coração está dilacerado pela dor, mas apesar disso tolero que passe esta borrasca e que a face da terra, as igrejas, sejam lavadas pelo sangue daqueles mesmos que a sujaram e poluíram. Também tu junta-te à minha dor, reza e tem paciência enquanto vês passar esta tempestade”.
(3) Mas quem pode dizer a minha dor? Sentia-me mais morta que viva. Seja sempre bendito
Jesus e seja feito sempre seu Santo Querer.
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11-90
Abril 3,1915
A Divina Vontade é como céu e sol da alma.
(1) Meu sempre amável Jesus continua a vir de vez em quando, mas sem mudar sua atitude de
ameaças e de flagelos, e se demora em vir, vem com um aspecto que dá piedade, cansado,
desfalecido, me atrai para Ele e me transforma Nele, logo entra em mim e se transforma em
mim, quer que eu beije uma a uma as suas chagas, que as adore e repare. E depois de se ter
feito aliviar a sua Santíssima Humanidade diz-me:
(2) “Minha filha, minha filha, é necessário que venha a ti de vez em quando para descansar, para
me fazer aliviar, para desabafar, de outra maneira o mundo o faria devorar pelo fogo”.
(3) E sem me dar tempo para lhe dizer nada foge. Agora, esta manhã, encontrando-me em meu
habitual estado e demorando Ele em vir, pensava entre mim: “O que teria sido de mim nestas
privações do meu doce Jesus se não fosse pelo Santo Querer Divino? Quem me daria vida,
força, ajuda? Oh Santo Querer Divino, em Ti me encerro, em Ti me abandono, em Ti descanso!
Ah, todos me fogem, também o sofrer, e também o mesmo Jesus que parecia que não sabia
estar sem mim! Só Tu não me foges, ó Querer Santo, rogo-te que quando vires que as minhas
fracas forças não podem mais, mostra-me o meu doce Jesus que se esconde de mim e que Tu
possuis!” Oh Querer Santo, te adoro, te beijo, te agradeço, mas não seja cruel comigo!” E
enquanto assim pensava e rezava, senti-me investido por uma luz puríssima, e o Querer Santo
revelando-me a Jesus disse-me:
(4) “Minha filha, a alma sem a minha vontade teria sido como a terra se não tivesse nem céu,
nem estrelas, nem sol, nem lua; a terra por si só não é outra coisa que precipícios, montanhas,
águas, trevas, se a terra não tivesse um céu, um sol acima dela para iluminar ao homem o
caminho para lhe fazer conhecer os diversos perigos que a terra contem, o homem iria ao
encontro, agora de precipitar-se, agora de afogar-se, etc., mas o céu lhe está em cima,
especialmente o sol, O qual, em sua linguagem muda, diz ao homem:
“Olha, eu não tenho olhos, nem mãos, nem pés, mas sou a luz do teu olho, a ação da tua mão, a passagem do teu pé, e quando devo iluminar outras regiões, Deixo-te o brilho das estrelas e a claridade da lua para
continuar o meu ofício. Agora, tendo dado ao homem um céu para o bem da natureza, também à
alma, sendo esta mais nobre, dei-lhe o céu da minha Vontade, porque também a alma contém
precipícios, alturas e barrancos, quais são as paixões, as virtudes, as tendências e outras
coisas. Agora, se a alma se tirar de debaixo do céu de minha Vontade, não fará outra coisa que
precipitar-se de culpa em culpa, as paixões a afogarão e as alturas das virtudes se trocarão em
abismos. Assim como na terra sem o céu estaria tudo em desordem e infecundo, assim a alma
sem minha Vontade”.
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11-91
Abril 24,1915
Como o que Jesus sofreu na coroa espinhos é incompreensível à mente criada. Muito
mais dolorosos que aqueles espinhos cravavam-se em sua mente todos os maus pensamentos das criaturas.
(1) Encontrando-me em meu habitual estado, estava pensando quanto sofreu o bendito Jesus ao
ser coroado de espinhos, e Jesus fazendo-se ver me disse:
(2) “Minha filha, as dores que sofri são incompreensíveis à mente criada; mas muito mais
dolorosas que aqueles espinhos cravavam-se em minha mente todos os pensamentos maus das
criaturas, de modo que de todos estes pensamentos das criaturas nenhum me escapava, todos
os sentia em Mim, assim que não só sentia os espinhos, mas também o horror das culpas que
aqueles espinhos cravavam em Mim”.
(3) Então, procurei ver o amável Jesus, e via a sua santíssima cabeça circundada como uma
coroa de espinhos que lhe saíam de dentro. Todos os pensamentos das criaturas estavam em
Jesus, e de Jesus passavam a elas e delas a Jesus e nEle ficavam como concatenados juntos. ¡
Oh, como Jesus sofria! Depois acrescentou:
(4) “Minha filha, só as almas que vivem em minha Vontade podem dar-me verdadeiras
reparações e adoçar-me espinhos tão pungentes, porque vivendo em minha Vontade, minha
Vontade se encontra em todas partes, e elas encontrando-se em Mim e em todos, descem nas
criaturas e sobem a Mim e me trazem todas as reparações e me adoçam, e fazem mudar nas
mentes as trevas em luz”.
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11-92
Maio 2,1915
Penas de Jesus pelos castigos.
(1) Meus dias são sempre mais amargos. Esta manhã meu doce Jesus veio em um estado tão sofredor que não se pode expressar, ao vê-lo tão sofredor, eu a qualquer custo teria querido dar- lhe um alívio, mas não sabendo o que fazer o tenho estreitado ao coração e aproximando-me a sua boca, com a minha procurava extrair parte de suas amarguras internas, mas o que? Por quanto força fazia ao chupar não saía nada, voltava a tentá-lo com mais esforços, mas tudo era inútil, Jesus chorava, eu chorava ao ver que em nada podia aliviar suas penas. ¡ Que suplício tão cruel! Jesus chorava porque queria fazer sair tudo, mas sua Justiça o impedia, eu chorava ao vê-
lo chorar e porque não podia ajudá-lo; são penas que faltam as palavras para expressá-las. E Jesus soluçando me disse:
(2) “Minha filha, os pecados arrancam de minhas mãos os flagelos, as guerras, Eu sou obrigado
a permiti-las, mas ao mesmo tempo choro e sofro com a criatura”.
(3) Eu me sentia morrendo pela dor, e Jesus querendo me distrair acrescentou:
(4) “Minha filha, não se abata, também isto está em minha Vontade, porque unicamente as almas
que vivem em minha Vontade são as que podem fazer frente a minha Justiça, só aquelas que
vivem de meu Querer têm livre acesso para participar dos decretos divinos, e defender a favor
dos seus irmãos. Aqueles que habitam em minha Vontade são os que possuem todos os frutos
de minha Humanidade, porque minha Humanidade tinha seus limites, enquanto minha Vontade
não tem limites, e minha Humanidade vivia em minha Vontade, coberta por Ela, por dentro e por
fora. Agora, as almas que vivem em minha Vontade são as mais imediatas à minha humanidade,
e fazendo-a delas, porque a elas as dei, podem apresentar-se investidas dela, como outro Eu
mesmo diante da Divindade e desarmar a Justiça Divina e impetrar resgates de perdão para as
pervertidas criaturas. Elas, vivendo em Minha Vontade, vivem em Mim, e como Eu vivo em
todos, também elas vivem em todos e em favor de todos. Vivem livres no ar como sóis, e suas
orações, seus atos, as reparações e tudo o que fazem são como raios que descem delas em
favor de todos”.
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11-93
Maio 18,1915
Castigos. Jesus terá cuidado das almas que vivem de seu Querer.
(1) Continuando meu pobre estado, minha pobre natureza me sentia sucumbir. Encontro-me em
estado de violência contínua, quero fazer violência ao meu amável Jesus, e Ele para não se
fazer violentar mais, esconde-se, e depois, quando vê que não estou em ato de lhe fazer
violência por seu ocultamento, de improviso se faz ver e rompe em pranto pelo que está sofrendo
e sofrerá a mísera humanidade. Outras vezes, com um sotaque comovente e quase suplicante
me diz:
(2) “Filha, não me violentes, já meu estado é violento por si só por causa dos graves males que
sofrem e sofrerão as criaturas, mas devo dar os direitos à Justiça”.
(3) E enquanto diz isto chora, e eu choro junto com Ele, e muitas vezes parece que
transformando-se tudo em mim, chora por meio de meus olhos, por isso, em minha mente
passam todas as tragédias, as carnes humanas mutiladas, os rios de sangue, os povos
destruídos, as igrejas profanadas que Jesus me fez ver há tantos anos. Meu pobre coração está
dilacerado pela dor, agora me sinto contorcido pelos espasmos, agora gelar, e enquanto sofro
isto, ouço a voz de Jesus que diz:
(4) “Como me dói, como me dói!” E começa a chorar, mas quem pode dizer tudo?
(5) Agora, estando neste estado, meu doce Jesus para acalmar de algum modo meus temores
me disse:
(6) “Minha filha, ânimo, é certo que grande será a tragédia, mas saiba que terei cuidado das
almas e dos lugares onde haja almas que vivam em meu Querer. Assim como os reis da terra
têm seus cortes, seus armários onde estão seguros entre os perigos e os inimigos mais ferozes,
porque é tanta a força que têm, que os mesmos inimigos, enquanto destroem outros pontos,
aquele ponto não o olham por temor de ser derrotados, assim também Eu, Rei do Céu, tenho
meus armários, meus cortes sobre a terra, e são as almas que vivem de meu Querer onde Eu
vivo nelas, e a corte do Céu está concentrada em torno delas, e a força de minha Vontade as
tem ao seguro, tornando inofensivas as balas e rechaçando para trás os inimigos mais
ferozes. Minha filha, os mesmos bem-aventurados, por que estão seguros e são plenamente
felizes quando vêem que as criaturas sofrem e a terra está em chamas Precisamente porque
vivem de todo em minha Vontade. Então deves saber que Eu ponho nas mesmas condições dos
bem-aventurados as almas que na terra vivem de todo do meu Querer, por isso vive no meu
Querer e não temas de nada, mas quero que não só vivas na minha Vontade, mas que vivas
também no meio dos teus irmãos, entre Eu e eles nestes tempos de carnificina humana, e me
tenhas estreitado em Ti e defendido das ofensas que me mandam as criaturas, e te fazendo dom
da minha humanidade e do quanto sofri, enquanto me terás defendido, darás aos teus irmãos o
meu sangue, as minhas chagas, os espinhos, os meus méritos, para a sua salvação”.
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11-94
Maio 25,1915
Os homens são obedientes aos governos que usam a força, mas não a Deus que usa o amor.
(1) Encontrando-me no meu estado habitual, meu sempre amável Jesus, assim que se fez ver
me disse:
(2) “Minha filha, o flagelo é grande, mas apesar disso os povos não se estremecem, antes
permanecem quase indiferentes, como se deveriam assistir a representação de uma cena trágica
e não a uma realidade; em lugar de vir todos humilhados a meus pés a chorar e a implorar
piedade, perdão, estão mais atentos a ouvir o que acontece. ¡ Ah, minha filha, que grande é a
perfídia humana! Veja como são obedientes aos governos; sacerdotes, leigos, não pretendem
nada, não recusam nenhum sacrifício e devem estar dispostos a dar a própria vida; ah, só para
Mim não há obediência nem sacrifícios, e se alguma coisa fazem, são mais as pretensões e os
interesses, e isto porque os governos usam a força, mas Eu uso o amor; para as criaturas este
amor é desconhecido e diante dele estão indiferentes, como se Eu não merecesse nada delas”.
(3) Mas, enquanto dizia, rompeu em pranto, que dor tão cruel ver chorar Jesus! Depois
continuou:
(4) “Mas o sangue e o fogo purificarão tudo e farão com que o homem se arrependa, mas quanto
mais tarde voltar, tanto mais sangue correrá e será tal a carnificina, que o homem jamais o teria
pensado”.
(5) E enquanto isso dizia me fazia ver esta carnificina humana. Que dor viver nestes tempos,
mas seja sempre feito o Querer Divino.
Volume 11
84
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11-95
Junho 6,1915
Na Vontade de Deus tudo se reduz em amor para Deus e para o próximo.
(1) Encontrando-me em meu habitual estado, meu sempre amável Jesus enquanto se mantém
oculto, me quer toda atenta a Ele e para advogar continuamente por meus irmãos, e enquanto
rezava e chorava pela salvação dos pobres combatentes, Querendo estreitar-me com Jesus para
lhe suplicar de tal maneira que nenhum deles se perdesse, chegava a lhe dizer desatinos, e
Jesus, embora aflito, parecia que gozava por minhas insistências e como que cedia ao que eu
lhe pedia, mas um pensamento voou em minha mente: “Que eu deveria pensar mais na minha
própria salvação”. E Jesus me disse:
(2) “Minha filha, enquanto pensava em ti produziu uma sensação humana, e a minha Vontade
toda Divina a notou. Em minha Vontade tudo se resolve em amor para Mim e para o próximo,
não há coisas próprias, porque contendo só minha Vontade, a alma contém para si todos os
bens possíveis, e se os contém, por que pedi-los? Não é justo que se preocupe em rezar por
quem não tem? Ah, se soubesse por que desgraças passará a mísera humanidade, seria mais
ativa em minha Vontade em favor dela”.
(3) E enquanto dizia isto, fazia-me ouvir todos os males que os maçons estão tramando contra a
humanidade.
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11-96
Junho 17,1915
Tudo deve terminar na Vontade de Deus.
(1) Encontrando-me em meu habitual estado, estava me lamentando com Jesus, dizendo-lhe:
“Minha vida Jesus, tudo acabou, não me resta nada, senão ao máximo suas visitas como de
relâmpago, sua sombra. E Jesus interrompendo o meu discurso disse-me:
(2) “Minha filha, tudo deve terminar em minha Vontade, e quando a alma chegou a isto, fez tudo,
e se tivesse feito muito e não o tivesse encerrado em minha Vontade, pode-se dizer que teria
feito nada, porque de tudo o que termina em minha Vontade eu tenho conta, pois só nela está
como que empenhada a minha própria Vida, e é justo que como coisa minha Eu tenha conta até
das mais pequenas coisas e até dos mesmos “nada” porque em cada pequeno ato que a criatura
faz unida com a minha Vontade, sinto que primeiro o toma de Mim e logo obra, Então, no mais
pequeno ato, toda a minha Santidade, Minha Potência, Sabedoria, Amor e tudo o que eu sou, é
por isso que sinto nesse ato feito unido com minha Vontade repetir minha Vida, minhas obras,
minha palavra, meu pensamento e tudo mais. Então, se as tuas coisas acabaram no meu
Testamento, o que podes querer mais? Todas as coisas têm um só ponto final: O sol tem um só
ponto, que sua luz invada toda a terra; o agricultor semeia, peleja, trabalha a terra, sofre frio e
calor, mas tudo isso não é seu ponto final, não, mas seu ponto é o de recolher os frutos para
fazer deles seu alimento; e assim de tantas outras coisas, que são muitas, mas que se resolvem
dentro de um só ponto, e este é a vida do homem. Assim a alma tudo deve fazer terminar no
ponto só de minha Vontade, e Esta constituirá sua vida, e Eu dela farei meu alimento”.
(3) Depois ele adicionou: “Eu e tu nestes tristes tempos passaremos um período muito doloroso,
as coisas piorarão mais, mas deves saber que se te tirar minha cruz de madeira, te dou a cruz de
minha Vontade, que não tem altura nem largura, senão que é interminável, cruz mais nobre não
poderia te dar, não é de madeira mas de luz, e nesta luz, ardente mais que qualquer fogo,
sofreremos juntos em cada criatura, em suas agonias e torturas, e buscaremos ser vida de
todas”.
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11-97
Julho 9,1915
Quem em verdade faz a Divina Vontade, é posto nas mesmas condições da Humanidade de Jesus.
(1) Encontrando-me em meu estado habitual, me sentia muito mal e meu sempre amável Jesus,
movendo-se a compaixão de meu pobre estado, veio por pouco tempo e me beijou me disse:
(2) “Pobre filha, mas não temas, não te deixo nem posso te deixar, porque quem faz minha
Vontade é meu ímã que obra potentemente sobre Mim, e me atrai para si com tal violência, que
não posso resistir. Demasiado é necessário para me separar de quem faz a minha Vontade,
deveria separar-me de Mim mesmo, o que não é possível”.
(3) Depois acrescentou:
“Filha, quem faz de verdade minha Vontade é posto nas mesmas
condições em que foi posta minha Humanidade. Eu era Homem e Deus, como Deus continha em
Mim todas as felicidades, bem-aventuranças, belezas e todos os bens que possuo. Minha
humanidade, por um lado, tomava parte de minha Divindade, e portanto era bem-aventurada,
feliz, sua visão beatífica não se separava jamais; por outro lado, tendo minha humanidade
tomado sobre ela a satisfação das criaturas diante da Divina Justiça, era atormentada pela visão
clara de todas as culpas, e devia tomá-las sobre Ela para satisfazê-las, sentia o horrível de cada
pecado com seu tormento especial, portanto, ao mesmo tempo sentia alegria e dor, sentia amor
por parte de minha Divindade, frieza por parte das criaturas; santidade por um lado, pecado por
outro, não havia coisa que me escapasse, nem mesmo a mais mínima das que as criaturas
faziam.
Agora, minha Humanidade não é capaz já de sofrer, por isso em quem faz minha
Vontade Eu vivo nela, e ela me serve de humanidade, por isso a alma sente por uma parte amor,
paz, firmeza no bem, fortaleza e demais; e por outra parte friezas, moléstias, cansaço,
etc. Então, se a alma está de todo em minha Vontade e toma todas essas coisas não como
coisas suas, mas como coisas que sofro Eu, não se abaterá, senão me compadecerá e terá
como uma honra que a faça participar de minhas penas, porque ela não é outra coisa que um
véu que me cobre, e não sentirá mais que as moléstias dos espinhos, do gelo, mas é em Mim,
em meu coração que serão cravadas”.
Dê seu testemunho sobre seu encontro com a Divina Vontade