VIDA INTIMA ESTUDO 44
MISTICA CIDADE DE DEUS
46. Jesus tentado por Satanás no deserto.
Como se vencem as tentações.
24 de fevereiro de 1944. Quinta-feira depois das Cinzas.
46.1Vejo à minha esquerda, a solidão rochosa, que eu já vi, na visão do
batismo de Jesus no Jordão. Mas devo ter penetrado bastante nela, porque
não vejo inteiramente o belo rio, vagaroso e azul, nem a veia verde que o
acompanha em suas duas margens, como que alimentada por aquela artéria
de água. Aqui só se vê solidão, grandes pedras, uma terra de tal maneira
árida, que está reduzida a um pó amarelado que, de vez em quando o vento
levanta em pequenos redemoinhos, parecidos com o sopro de alguma boca
febril, de tão quente e seco. Eles incomodam, porque a sua poeira nos
penetra as narinas e a garganta. Há algumas pequenas moitas de espinheiros,
muito raras, que não se sabe como é que podem resistir, nessa desolação.
Parecem os últimos fios de cabelo numa cabeça calva. Acima, um céu,
impiedosamente azul; em baixo, o solo árido; ao redor, penhascos e silêncio.
Eis o que vejo como natureza.
46.2Encostado à uma grande pedra, que pela sua forma, feita para
cima e para baixo assim como tento desenhá-la, parece um princípio de
caverna, está Jesus, sentado sobre numa outra pedra, que foi arrastada para
dentro da caverna +. Protege-se assim do sol ardente.
Meu monitor interior me avisa que aquela pedra, sobre a qual o Senhor
está sentado, é também o seu genuflexório e o seu travesseiro, quando Ele
tira suas breves horas de repouso, envolto em seu manto, à luz das estrelas e
exposto ao ar frio da noite. De fato, a sacola está perto dele, a mesma que eu
o vi pegar, antes de partir de Nazaré. É tudo o que Ele tem. E, como está
dobrada e frouxa, compreendo que está vazia, sem aquele pouco alimento
que Maria havia posto nela.
Jesus está muito magro e pálido. Está sentado com os cotovelos
apoiados nos joelhos e os antebraços estendidos para a frente, com as mãos
unidas e os dedos entrelaçados. Ele está meditando. De vez em quando,
ergue o olhar, e o gira ao seu redor, olha para o sol alto, quase à pino, no céu
azul. De vez em quando, e especialmente depois de ter girado o olhar ao
redor e de tê-lo erguido em direção à luz solar, Ele fecha os olhos e se apóia
ao penhasco, que lhe serve de abrigo, como se estivesse sendo tomado por
uma vertigem.
46.3Vejo, então, aparecer a cara feia de Satanás. Não que ele se apresente
na forma com que nós costumamos figurá-lo com chifres, rabo, etc. Parece
um beduíno, envolto em sua veste e em seu grande manto, como um dominó
mascarado. Na cabeça tem um turbante, cujas extremidades brancas descem
como uma proteção sobre os ombros e ao longo dos lados do rosto. De modo
que deste aparece um pequeno triângulo muito moreno, de lábios finos e
sinuosos, de olhos muito pretos e encavados, cheios de brilhos magnéticos.
São duas pupilas que te perscrutam até o fundo do coração, mas nas quais
não lês nada, somente esta palavra: mistério. O oposto dos olhos de Jesus,
também estes magnéticos e fascinantes e que perscrutam os corações, mas
nos quais tu também podes ler que no seu coração há amor e bondade para
contigo. O olhar de Jesus é uma carícia para a alma. Enquanto que o olhar de
Satanás é como um duplo punhal que te perfura e te queima.
46.4Ele se aproxima de Jesus:
– Estás sozinho?
Jesus olha para ele, e não responde.
– Como vieste parar aqui? Estás perdido?
Jesus o olha novamente, e continua calado.
– Se eu tivesse água no odre, eu te daria. Mas eu também estou sem.
Meu cavalo morreu, e eu vou indo a pé até o vau do Jordão. Lá eu beberei, e
hei de encontrar alguém que me dê um pão. Eu sei o caminho. Vem comigo.
Eu te guiarei.
Jesus não levanta nem mesmo o olhar.
– Não respondes? Sabes que, se ficares aqui, morrerás? O vento está
começando a soprar. Vai vir uma tempestade. Vem comigo.
Jesus une as mãos em muda oração.
– Ah! Então, és Tu mesmo? Há tanto tempo que te procuro! Agora faz
tempo que te venho observando. Desde o momento em que foste batizado.
Estás chamando o Eterno? Ele está longe. Agora estás sobre a terra e em
meio aos homens. No meio dos homens, quem reina sou eu. Eu também tenho
dó de ti e te quero socorrer, porque és bom, e vieste sacrificar-te à toa. Os
homens te odiarão pela tua bondade. Eles só entendem, se lhes falares de
ouro, comida e sentidos. Sacrifício, dor, obediência, são para eles palavras
mortas mais do que esta terra, que está ao redor de nós. Eles são ainda mais
áridos do que esta poeira. Só a serpente pode esconder-se aqui, esperando a
hora de dar o bote; e o chacal, a hora de despedaçar sua vítima. Vem, vamos
embora. Não mereces sofrer por eles. Eu os conheço melhor do que Tu.
Satanás sentou-se de frente a Jesus e o examina com esse seu olhar‐
horrível, sorrindo com a sua boca de serpente. Jesus continua calado,
rezando mentalmente.
46.5 – Tu estás desconfiando de mim. Fazes mal. Eu sou a sabedoria da
terra. Posso ser teu mestre, para te ensinar a triunfar. Vê: o importante é
triunfar. Depois, quando nos impusermos e o mundo ficar fascinado, então o
levaremos para onde quisermos. Mas antes, é necessário fazer o que agrada
a eles. Ser como eles. Seduzi-los, fazendo-os crer que nós os admiramos e
os acompanhamos em seus pensamentos.
Tu és jovem e belo. Começa pela mulher. É sempre por ela que se deve
começar. Eu errei, induzindo a mulher à desobediência. Eu devia tê-la
aconselhado de outro modo. Eu teria feito dela um instrumento melhor, e
teria vencido a Deus. Eu fui apressado. Mas Tu! Vou te ensinar, porque
houve um dia em que eu olhei para Ti com um júbilo angelical, e um resto
daquele amor [81]ainda ficou, mas Tu, escuta-me, aproveita-te da minha
experiência! Arruma uma companheira. Porque o que não conseguires, ela
conseguirá. Tu és o novo Adão: deves ter a tua Eva.
Além disso, como podes compreender e curar as doenças da
sensualidade, se não sabes o que elas são? Não sabes que aí é que está o
ponto central do qual nasce a planta da cobiça e da prepotência? Para que é
que o homem quer reinar? Para que é que quer ser rico e poderoso? Para
possuir a mulher. Ela é como a cotovia. Ela precisa do brilho para ser
atraída. O ouro e o poder, são as duas faces do espelho que atraem as
mulheres e são as causas do mal no mundo. Olha bem: atrás de mil delitos de
diversas faces, há, pelo menos novecentos que têm suas raízes na fome da
posse da mulher, ou na vontade de uma mulher, que arde num desejo que o
homem ainda não conseguiu satisfazer ou não mais satisfaz. Se quiserdes
saber o que é a vida procura a mulher. Só depois, saberás cuidar e curar as
doenças da humanidade.
A mulher é bonita, como sabes! Não há nada de mais belo no mundo. O
homem tem o pensamento e a força. Mas, a mulher! O seu pensamento é um
perfume, seu contato é carícia de flores, sua graça é como um vinho que
desce, sua fraqueza é como uma meada de seda ou anel de cabelo de bebê
nas mãos do homem, sua carícia é uma força que se derrama sobre a nossa
inflamando-a. Acaba-se a dor, o cansaço, a aflição, quando nos colocamos
perto de uma mulher, pois ela, nos nossos braços, é como um feixe de flores.
46.6Mas, que tolo que eu sou! Tu estás com fome, e eu te falando da
mulher. O teu vigor está esgotado. É por isso que essa fragrância da terra,
essa flor da criação, esse fruto que dá e suscita o amor, te parece uma coisa
sem valor. Mas olha estas pedras, como são redondas e lisas, como são
douradas sob à luz do sol que desce. Não parecem pães? Tu, Filho de Deus,
só precisas dizer: “Eu quero”, para que elas se transformem em pães
cheirosos, como aqueles que as donas de casa tiram do forno para o jantar
de seus familiares. E estas acácias, tão secas, se Tu queres, não podem
encher-se de maçãs doces e de tâmaras com gosto de mel? Sacia-te, ó Filho
de Deus! Tu és o Senhor da terra. Ela se inclina para pôr-se aos teus pés,
matando a tua fome.
Não vês que empalideces e vacilas, só de ouvires falar em pão? Pobre
Jesus! Estás tão fraco, a ponto de não poderes mais tampouco fazer um
milagre? Queres que eu o faça por Ti? Não sou igual a ti. Mas alguma coisa
eu posso fazer. Ainda que por um ano eu fique privado das minhas forças, eu
as juntarei todas, pois eu te quero servir, porque Tu és bom e eu sempre me
lembro de que és o meu Deus, mesmo tendo eu desmerecido agora de poder
chamar-te assim. Ajuda-me com a tua oração para que eu possa….
– Cala-te! “Não só de pão vive o homem, mas de toda palavra que vem
da boca de Deus.”
O demônio estremece de raiva. Range os dentes e fecha os punhos. Mas
ele se contém, e muda o ranger de dentes em um sorriso.
– Compreendo. Tu estás acima das necessidades da terra e tens aversão
a servir-te de mim. Bem que eu mereci isto. 46.7Mas, vem, então, e vê o que
está acontecendo na Casa de Deus. Vê como até os sacerdotes não se
recusam a fazer transações entre o espírito e a carne. Porque, afinal, eles são
homens, não são anjos. Faz um milagre espiritual. Eu te levo até o pináculo
do Templo, e Tu, transfigura-te em beleza lá em cima, depois, chama a
multidão de anjos, e diz a eles que façam de suas asas entrelaçadas, uma
esteira para os teus pés, e que Te levem para desceres no pátio principal.
Que todos Te vejam e se lembrem de que Deus existe. De vez em quando é
necessária uma manifestação, porque o homem tem uma memória muito
fraca, especialmente nas coisas espirituais. Bem sabes como os anjos se
sentirão felizes por poderem oferecer um apoio aos teus pés e uma escada
para desceres!
– Está escrito: “Não tentes ao Senhor teu Deus.”
– Compreendes que, mesmo com a tua aparição, não se mudariam as
coisas, e o Templo continuaria a ser um lugar de mercado e corrupção. A tua
divina sabedoria bem o sabe, como os corações dos ministros do Templo
são um ninho de víboras, que se dilaceram, contanto que consigam
prevalecer. Só podem ser dominados com força humana.
46.8Então, vem. Adora-me. Eu te darei a terra. Alexandre, Ciro, César,
todos os maiores dominadores do passado ou do presente serão semelhantes
a chefes de umas mesquinhas caravanas, se comparados a Ti, que terás sob o
teu cetro todos os reinos da terra. Com os reinos, terás todas as riquezas,
todas as belezas da terra, mulheres, cavalos, forças armadas e templos.
Poderás erguer em qualquer lugar o teu Sinal, quando serás o Rei dos reis e
Senhor do mundo. Então, serás obedecido e venerado pelo povo e pelo
sacerdócio. Todas as castas te honrarão e te servirão, porque serás o
Poderoso, o Único, o Senhor.
Adora-me, ainda que por um só momento! Tira-me esta sede que eu
tenho de ser adorado! Foi ela que me perdeu. Mas ela ficou em mim,
queimando-me. As chamas do inferno são como o ar fresco da manhã,
comparado a este ardor que me queima interiormente. Esta sede é o meu
inferno. Um momento, um momento só, ó Cristo, Tu que és bom! Um
momento de alegria para o eterno Atormentado! Deixa-me sentir o que quer
dizer ser deus, e eu serei teu devoto e servo obediente por toda a vida, para
todas as tuas obras. Um momento! Um só momento, e não te atormentarei
mais!
Satanás se põe de joelhos, suplicando.
46.9 Jesus, ao contrário, se levantou. Tendo-se tornado mais magro nestes
dias de jejum, parece ainda mais alto. Seu rosto está cheio de severidade e
poder. Seus olhos são duas safiras ardentes. Sua voz é como um trovão, que
se repercute na cavidade do penhasco, espanlhando-se sobre o pedregal e a
planície desolada, ao dizer:
– Vai-te, Satanás. Está escrito: “Adorarás o Senhor teu Deus e só a Ele
servirás!”
Satanás, com um urro de condenado e com um ódio indescritível,
levanta-se com ímpeto, tremendo, ao ver-se na sua furiosa e fumante figura.
Depois, desaparece, com um novo urro de maldição.
46.10 Jesus se assenta, cansado, apoiando atrás a cabeça no penhasco.
Parece estar exausto. Está suando. Mas os seres angélicos vêm soprar
levemente, com suas asas no mormaço da caverna, purificando-o e
refrescando-o. Jesus abre os olhos, e sorri. Eu não o vejo comer. Eu diria
que Ele se nutre do aroma do Paraíso, saindo revigorado.
O sol desaparece no poente. Jesus pega o alforje vazio e, acompanhado
pelos anjos que, suspensos acima de sua cabeça, produzem uma luz suave,
enquanto a noite cai rapidamente, se encaminha para o leste, ou melhor, para
o nordeste. Já retomou sua expressão habitual, o passo firme. Só resta, como
lembrança do seu longo jejum, um aspecto mais ascético no rosto magro e
pálido e nos olhos, arrebatados, numa alegria que não é desta terra.
46.11 Jesus diz:
– Ontem estavas sem a tua força, que é a minha vontade, e eras por isso
um ser semivivo. Eu fiz que teus membros repousassem e te fiz jejuar no
único jejum que é pesado para ti: aquele da minha palavra. Pobre Maria!
Tiveste uma Quarta-Feira de Cinzas. Em tudo sentiste o sabor da cinza, visto
que estavas sem o teu Mestre. Eu não me fazia ouvir. Mas Eu estava
presente.
Nesta manhã, já que a aflição é recíproca, Eu te murmurei em teu
cochilo: “Cordeiro de Deus, que tiras os pecados do mundo, dá-nos a paz”, e
te fiz repetir isso muitas vezes, e outras tantas repeti para ti. Pensaste que Eu
ia falar sobre isto. Mas, primeiro foi o ponto que Eu já te mostrei, e que vou
comentar. Depois, hoje à tarde, te ensinarei sobre aquele outro assunto.
46.12Satanás, como viste, se apresenta sempre com uma aparência
benévola. Com um aspecto comum. Se as almas estiverem atentas, e
sobretudo em contatos espirituais com Deus, perceberão aquele aviso, que
as tornará cautelosas e prontas para combater as insídias do diabo. Mas, se
as almas estiverem desatentas ao divino, separadas por uma carnalidade que
as domina e ensurdece, não ajudadas pela oração que as une a Deus e
derrama sua força como por um canal no coração do homem, então
dificilmente elas notam a cilada escondida sob uma aparência inócua, caindo
nela. Livrar-se, depois, é muito difícil.
46.13Os dois caminhos mais comuns, tomados por Satanás para chegar às
almas, são a sensualidade e a gula. Ele começa sempre pela matéria.
Desmantelada e dominada esta, aí ele ataca a parte superior. Primeiro, o
moral: o pensamento com suas soberbas e cobiças; depois, o espírito,
tirando dele não só o amor — este já nem existe mais, quando o homem
substituiu o amor divino por outros amores humanos — mas também o temor
de Deus. É então que o homem se abandona de corpo e alma a Satanás,
contanto que chegue a gozar do que quer, e a gozar sempre mais.
46.14Como Eu me comportei, tu o viste. Silêncio e oração. Silêncio.
Porque, se Satanás faz seu trabalho de sedutor e vem ao redor de nós, é
preciso suportá-lo sem tolas impaciências e temores inúteis. Mas reagir com
altivez à sua presença e com oração à sua sedução.
É inútil discutir com satanás. Ele venceria, porque é forte em sua
dialética. Só Deus o vence. Por isso é preciso recorrer a Deus, que fale por
nós, através de nós. Mostrar a satanás aquele nome e aquele sinal, não tanto
escritos em papel ou gravados em madeira, quanto escritos e gravados no
coração. O meu Nome, o meu Sinal. Rebater a satanás, somente quando
insinua que ele é como Deus, usando a palavra de Deus
[82]
. Ele não suporta esta palavra.
46.15
Depois, passada a luta, vem a vitória, e os anjos servem e defendem
o vencedor do ódio de satanás. Eles o restauram com o orvalho celeste, com
a graça que tornam a derramar às mãos cheias no coração do filho fiel, com
a bênção que acaricia o espírito.
É preciso ter a vontade de vencer a satanás e fé em Deus e em sua ajuda.
Fé no poder da oração e na bondade do Senhor. Então, satanás não pode
fazer nenhum mal.
Vai em paz. Nesta tarde te alegrarei com o que ainda virá.
[81] júbilo e amor, referem-se aos anjos, espíritos puros, cuja criação e função (que exclui o privilégio, reservado ao homem, de
poder cooperar para a redenção, como se diz em 96.5) serão ilustrados em 266.11 e em nota a 428.4. Lúcifer, enquanto anjo
rebelde, teve na origem as prerrogativas angélicas. Da sua queda ou expulsão do Céu, que se entrevê em Isaías 14,12, a obra
Valtortiana trata pelo menos em: 17.3 -69.4 -96.2 -131.2 -244.6 -265.4 -317.4 -414.8 -448.2 -483.3 -486.4/5 -487.6/7 (culpa
dos anjos rebeldes sem esperança de redenção) -507.9 -515.3 -537.7. Em mérito do presente passo das tentações de Jesus,
assim anota Maria Valtorta sobre uma cópia dactilografada: O carácter serpentino de Lúcifer revela-se aqui em pleno. Cada
palavra é mentira e desejaria ser sedução. Apenas o dizer que nele há ainda um resto de amor, enquanto o ódio e apenas ódio,
para Deus e o homem, o impele para esta tentativa de arruinar e destruir o fruto da Incarnação. Tanto ódio que a sua malícia
se torna estupidez: a estupidez de pensar que se pode induzir a pecado Cristo. -Como Miguel é o nome do príncipe dos anjos
(nota em 376.10), assim Lucífer tornou-se, junto com Satanás e Belzebú (e semelhantes), um dos nomes dos príncipes dos
demónios; e em 243.9 vem identificado com a Serpente tentadora). Outros nomes demoníacos são “Mammona” (personificação
da riqueza material) e Leviatão (nota em 254.1).
[82] a palavra de Deus, que Jesus rebatendo Satanás, retirou de Deuteronómio 6,13.16; 8,3.
Dê seu testemunho sobre seu encontro com a Divina Vontade