Estudo 9 Livro do Céu Volume 1 – Serva de Deus Luisa Piccarreta

Estudos do Livro do Céu
Estudo 9 Livro do Céu Volume 1 – Serva de Deus Luisa Piccarreta
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Texto do Tema Dia 20/06/2024 Livro do Céu Volume 1 – Cap 11

11 – A primeira coisa que a alma deve é fazer morrer a própria vontade em tudo, mortificando-a constantemente em todas as coisas.
Depois me dizia: “A primeira coisa que quero que mortifiques é a tua vontade. Aquele ‘eu’ deve ser destruído em ti, quero que a tenhas sacrificada como vítima diante de Mim, para fazer que de tua vontade e da minha se formem uma só. Não estás contente?” Eu respondia: Sim, Senhor, mas dá-me a graça, porque vejo que, por mim, nada posso. E Ele continuava dizendo-me: “Sim, Eu mesmo te contradirei em tudo, e às vezes por meio das
criaturas”. E assim se sucedia. Por exemplo: se pela manhã eu acordasse e não me levantasse logo, a voz interior me dizia: “Tu descansas, e eu não tive outro leito que a cruz. Logo, logo, sem tanta satisfação”. Se caminhava e minha vista se ia um pouco longe, logo me repreendia: “Não quero que a tua vista se afaste de ti além da distância de um passo a outro, para fazer com que não tropeces”. Se me encontrava no campo e via flores, árvores,
dizia-me:

“Eu tudo criei por teu amor, privas a tua vista deste contentamento por meu amor”. Mesmo nas coisas mais inocentes e santas, como por exemplo os ornamentos dos altares, as procissões, dizia-me: “Não deves ter outro prazer senão somente em Mim”. Se, enquanto trabalhava, estava sentada, me dizia: “Estás muito cômoda, não te lembras que minha Vida foi um contínuo penar? E tu? E tu? ”. Logo, para agradá-lo me sentava na metade da
cadeira e a outra metade a deixava vazia, e algumas vezes em brincadeira lhe dizia: “Vê, Senhor, a metade da cadeira está vazia, vem sentar-se junto a mim”. Uma vez, senti-me tão feliz que nem sei dizer. Algumas vezes que estava trabalhando com lentidão e apatia me dizia: “Logo, depressa, que o tempo, que ganharás apressando-te, virás a passá-lo junto a Mim na oração”. Às vezes, Ele mesmo me dizia quanto trabalho eu deveria fazer. Pedia que Ele viesse me ajudar. “Sim, sim”, me respondia, “faremos isso juntos para que, depois que terminares, ficaremos mais livres”.

E acontecia que em uma hora ou duas eu fazia o que tinha que fazer o dia todo, então ia rezar e me dava tantas luzes e me dizia tantas coisas que levaria muito tempo para contá-las. Lembro-me que, enquanto trabalhava sozinha, via que o fio não era suficiente para concluir o trabalho e que teria que ir com a família para buscá-lo; então me 33 dirigia a Ele e dizia: “De que serve, meu amado, ter me ajudado, porque agora vejo que preciso ir à
família, e posso encontrar pessoas e elas me impedirão de voltar novamente, e então nossa conversa terminará. ”

“O quê, o quê!”, ele me dizia, “e tu tens fé? ” Sim. “Pois não temas, eu te farei terminar tudo”. E assim sucedia, e logo eu me punha a rezar. Se fosse a hora do almoço e eu comesse algo agradável, repreendia-me internamente dizendo: “Talvez tenhas esquecido que eu não tinha outro gosto além de sofrer por teu amor, e que tu não deverias ter outro gosto além de te mortificares por meu amor? Deixa e come o que não te agrada”.

E eu imediatamente pegava e levava para a pessoa que ajudava no serviço, ou então dizia que não queria mais, e muitas vezes passava quase em jejum, mas quando ia rezar recebia tanta força e sentia tanta saciedade que me sentia enjoada de tudo o mais. Outras vezes, para me contradizer, se eu não sentisse vontade de comer, ele me dizia: “Quero que tu te alimentes por meu amor, e enquanto a comida se une ao corpo, peça-me para unir meu
amor à tua alma e todas as coisas serão santificadas”. Em uma palavra, sem ir mais longe, mesmo nas menores coisas tratava de fazer morrer minha vontade, para me fazer viver apenas para Ele. Permitia que até o confessor me contradissesse como por exemplo: eu tinha um grande desejo de receber a comunhão e durante todo o dia e noite não fiz nada além de me preparar, meus olhos não podiam fechar-se para dormir devido ao palpitar
contínuo do coração, e lhe dizia: “Senhor, apressa-te porque não posso ficar sem Ti, acelera as horas, faz surgir logo o sol porque não aguento mais, meu coração desfalece”. Ele próprio fazia-me certos convites amorosos com os quais me sentia despedaçar o coração e me dizia;

“Vê, Eu estou só, não sintas pena de não poderes dormir, trata-te de fazer companhia a teu Deus, teu Esposo, teu Tudo, que é continuamente ofendido. Ah! Não me negues esse consolo, que mais tarde nas tuas aflições Eu não te deixarei”. Enquanto eu estava com essas disposições, de manhã ia com o confessor e sem saber o porquê, a primeira coisa que ele me dizia era: “Não quero que receba a Comunhão”. Digo a verdade, era tão amargo
para mim que às vezes não fazia nada além de chorar, não me atrevia a dizer nada ao confessor, porque era isso que Jesus queria que eu fizesse, caso contrário, Ele me repreendia; mas ia ter com Ele e dizia minha tristeza:
“Oh meu Bem, por isso a vigília que fizemos esta noite, que depois de tanto esperar e desejar, devia ficar privada de Ti? Sei bem que devo obedecer, mas diga-me posso estar sem Ti? Quem me dará a força? Ademais, qual o valor de ir a essa Igreja sem levar-te comigo? Eu não sei o que fazer, mas Tu podes remediar a tudo. Enquanto assim desabafava, sentia vir um fogo junto a mim, entrar uma chama no coração e O sentia dentro de mim, e em seguida me dizia:
“Acalma-te, acalma-te, eis me aqui, estou já em teu coração. O que temes agora? Não te aflijas mais, Eu mesmo quero te enxugar as lágrimas, tens razão, tu não podias estar sem Mim, não é verdade? Então eu ficava tão aniquilada em mim mesma por isso, e dizia-lhe que se tivesse sido boa, Ele não teria disposto dessa maneira, e pedia-lhe que não me deixasse mais, que sem Ele eu não queria ficar.

Perguntas para responder sobre esse capítulo

– Chegamos ao ponto mais importante, Jesus explica a Luísa que o que Ele quer é a vontade, que na intenção dela esteja a Vontade Dele, a ordem que Ele deu nos capítulos anteriores. Ele sabe que a criatura é um nada, precisa de ajuda, apoios, terá desequilíbrios, falhará em algum ou outro momento, irá reclamar de uma pessoa ou outra, ou situação que será muito difícil. Porém a chave está neste capítulo. Ter a plena vontade de obedecer a ordem dada a Jesus e lutar dia a dia sem cessar para vencer e obter a vitória contra si mesmo. Você entendeu?

– Jesus então acompanhava em tudo Luísa, a contradizendo para ajudá-la a dar a Ele a vontade de obedecer sempre suas ordens. Você entende que será assim também conosco?

– Luisa estava comendo e Jesus a pedia para não comer.. em outro momento Jesus não quis comer e Jesus pedia para ela comer por amor a Ele. Bem, essas são as contradições que Jesus disse. Você consegue entender o que realmente Jesus deseja é o total desapego de tudo? Tanto faz se tiver algo que goste, ou tiver só pouca comida, não é o ato em si naquele momento que era importante, mas a alma ser livre, quando a Divina Vontade te chamar a ficar sem comer, você fica. Se precisa sair para atender alguém e não der tempo de comer, que isso não te deixe mal humorada, você é livre. Pensa: comerei quando eu tiver tempo. Por Jesus aceito sofrer qualquer coisa e nada poderá tirar-me a alegria e a paz… essas contradições de Jesus são para o interior da alma ser desapegado de tudo. Fale sobre isso.

– Luisa recebe uma contradição até de não poder receber a comunhão, só para desapegá-la até da eucaristia em forma de espécie. Quando ficar sem poder ir à missa, também saber ter fé que Jesus estará sempre espiritualmente presente se a alma o quer. Entende que é isso que Jesus quer criar na alma da Luisa? E com você é também assim?

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