INTRODUÇÃO À DIVINA VONTADE PARTE 1

Os Três Fiat
INTRODUÇÃO À DIVINA VONTADE PARTE 1
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PARTE 1

Quando normalmente pensamos na Vontade de Deus pensamos na Vontade que Deus tem, isto é, qual é a sua Vontade para nós, e para os outros. E quando me perguntam qual é a Vontade de Deus, não há nada mais a fazer além Dela.

Em uma família, ou doença pessoal, em que dizem, isso é, a vontade de Deus, que veio sobre mim, e depois pensam, não há nada mais a fazer.

Apenas que devemos concordar com ela. Pois essa parece ser a ordem, ou o que Deus quer que seja feito. E vemos no Pai Nosso, que queremos a Vontade de Deus como é feita no céu.

Penso que isso é o mais frequente que podemos perceber.

Aos poucos vamos aprofundando nisso, mais à início para quem nunca ouviu falar, vamos buscar o exemplo do Jovem rico do Evangelho, pois Jesus vai falar algo importante para ele que precisamos relembrar e meditar.

Matheus 19, 16-22

Naquele tempo, 16 alguém aproximou-se de Jesus e disse: “Mestre, que devo fazer de bom para possuir a vida eterna?” 17 Jesus respondeu: “Por que me perguntas sobre o que é bom? Um só é o Bom. Se queres entrar na vida, observa os mandamentos”. 18 O homem perguntou: “Quais mandamentos?” Jesus respondeu: “Não matarás, não cometerás adultério, não roubarás, não levantarás falso testemunho, 19 honra teu pai e tua mãe, e ama teu próximo como a ti mesmo”.

20 O jovem disse a Jesus: “Tenho observado todas essas coisas. Que ainda me falta?” 21 Jesus respondeu: “Se queres ser perfeito, vai, vende tudo o que tens, dá o dinheiro aos pobres e terás um tesouro no céu. Depois, vem e segue-me”. 22 Quando ouviu isso, o jovem foi embora cheio de tristeza, porque era muito rico.

Observamos neste evangelho algo interessante sobre o que Jesus responde, como se pode conseguir a Vida Eterna, e isso só em função da salvação da alma.

E isso tem relação a não perder a alma, em relação ao tempo. Mas há algo a mais que devemos enfatizar. Deus não vive no tempo, ou seja, não está no tempo, não habita conosco no tempo.

Então, Jesus não estava se referindo a mais nada além de se salvar a alma, e o jovem queria algo a mais. Ele disse que já obedecia os mandamentos, mas o que mais precisava fazer? Então Jesus subiu além, queres ser perfeito? Ah sim tem-se como ser perfeito. Vai e vende tudo o que tem e dê aos pobres. E depois me siga.

O jovem saiu triste por que tinha muitos bens. E Jesus falou sobre o ser perfeito é em relação a Vida Eterna, algo fora do tempo.

O que é a Vida Eterna? Como interpretamos como o que é Vida Eterna?

É uma vida que não tem fim?
Uma vida que estaremos sempre com Deus? ou sem Deus… pois ambas são eternas… Salvação ou condenação Eterna.

Só isso é a Vida Eterna?

Ora, a vida eterna consiste em que conheçam a ti, um só Deus verdadeiro, e a Jesus Cristo que enviaste.

Essas são as palavras se referindo ao que seja a Vida Eterna.
Portanto a Vida Eterna é conhecimento. Não é duração de tempo, é conhecimento!

Conhecimento de quê ou sobre o quê ou quem? De DEUS, DO PAI E DE JESUS SEU FILHO.

Bem começo falando da Divina Vontade, assim:

Como conhecemos Deus?

Então é isso que se trata da Vida Eterna, e isso pode começar já aqui na Terra?

A Vida Eterna podemos começa-la sem morrer?

Pois é isso, que se trata a Vida Eterna, somente o conhecer o Eterno! Deus.

E isso já podemos e devemos começar a fazer para se fazer aqui na terra para se ter a Vida Eterna!

Então já definimos o que é a Vida Eterna, o céu. E neste mesmo Evangelho do Jovem Rico, já se revela como se vai conseguir isso.

¨Vai, vende tudo o que tem e volta para me seguir.¨

  João 3

Replicou Nicodemos: “Como se pode fazer isso?”.

10.Disse Jesus: “És doutor em Israel e ignoras estas coisas!…

11.Em verdade, em verdade te digo: dizemos o que sabemos e damos testemunho do que vimos, mas não recebeis o nosso testemunho.

12.Se vos tenho falado das coisas terrenas e não me credes, como crereis se vos falar das celestiais?

13.Ninguém subiu ao céu senão aquele que desceu do céu, o Filho do Homem que está no céu.*

14.Como Moisés levantou a serpente no deserto, assim deve ser levantado o Filho do Homem,*

15.para que todo homem que nele crer tenha a vida eterna”.

16.Com efeito, de tal modo Deus amou o mundo, que lhe deu seu Filho único, para que todo o que nele crer não pereça, mas tenha a vida eterna.

Em outro Capítulo também Jesus complementa:

São João 14

6.Jesus lhe respondeu: “Eu sou o caminho, a verdade e a vida; ninguém vem ao Pai senão por mim.

7.Se me conhecêsseis, também certamente conheceríeis meu Pai; desde agora já o conheceis, pois o tendes visto”.

8.Disse-lhe Filipe: “Senhor, mostra-nos o Pai e isso nos basta”.

9.Respondeu Jesus: “Há tanto tempo que estou convosco e não me conhe­ceste, Filipe! Aquele que me viu viu também o Pai. Como, pois, dizes: Mostra-nos o Pai…

10.Não credes que estou no Pai, e que o Pai está em mim? As palavras que vos digo não as digo de mim mesmo; mas o Pai, que permanece em mim, é que realiza as suas próprias obras.

11.Crede-me: estou no Pai, e o Pai em mim. Crede-o ao menos por causa dessas obras.

12.Em verdade, em verdade vos digo: aquele que crê em mim fará também as obras que eu faço, e fará ainda maiores do que estas, porque vou para junto do Pai.

13.E tudo o que pedirdes ao Pai em meu nome, vo-lo farei, para que o Pai seja glorificado no Filho.

14.Qualquer coisa que me pedirdes, em meu nome, vo-lo farei.

15.Se me amais, guardareis os meus mandamentos.

16.E eu rogarei ao Pai, e ele vos dará outro Paráclito, para que fique eternamente convosco.*

Esses escritos são claras pistas, ou podemos dizer apontam diretamente ao nosso propósito, e o propósito de Deus igualmente.
Queremos o mesmo que o Pai. A Vida Eterna com Ele. E Ele nos quer com Ele Eternamente.

Está nos dizendo que crendo em Jesus, começamos a conhecer o PAI. E estamos neste caminho de ir se conseguindo ter hoje mesmo em Jesus a Vida Eterna. Onde se tem Jesus falando ou vivendo (Eucaristia), podemos ver o Pai.

Então seguir Jesus, ouvir Jesus, comungar Jesus, é o céu na Terra.

Senão vivermos assim, nunca teremos a Vida Eterna. O único caminho é Jesus. Daí a importância do Conhecimento dado por Jesus.

E o Pai? Como podemos ter alguns traços do Pai também, antes de vir Jesus?

Sabedoria 1 diz:

13.Deus não é o autor da morte, a perdição dos vivos não lhe dá alegria alguma.

14.Ele criou tudo para a existência, e as criaturas do mundo devem cooperar para a salvação. Nelas nenhum princípio é funesto, e a morte não é a rainha da terra,

15.porque a justiça é imortal.*

 

No Catecismo também temos ajuda:

Os caminhos de acesso ao conhecimento de Deus

31. Criado à imagem de Deus, chamado a conhecer e a amar a Deus, c homem que procura Deus descobre certos «caminhos» de acesso ao conhecimento de Deus. Também se lhes chama «provas da existência de Deus» – não no sentido das provas que as ciências naturais indagam mas no de «argumentos convergentes e convincentes» que permitem chegar a verdadeiras certezas.

Estes «caminhos» para atingir Deus têm como ponto de partida criação: o mundo material e a pessoa humana.

32. O mundo: A partir do movimento e do devir, da contingência, da ordem e da beleza do mundo, pode chegar-se ao conhecimento de Deu: como origem e fim do universo.

São Paulo afirma a respeito dos pagãos: «O que se pode conhecer de Deus manifesto para eles, porque Deus lho manifestou. Desde a criação do mundo, a perfeições invisíveis de Deus, o seu poder eterno e a sua divindade tornam-se pelas suas obras, visíveis à inteligência» (Rm 1, 19-20) (8).

E Santo Agostinho: «Interroga a beleza da terra, interroga a beleza do mar interroga a beleza do ar que se dilata e difunde, interroga a beleza do céu […] interroga todas estas realidades. Todas te respondem: Estás a ver como somo belas. A beleza delas é o seu testemunho de louvor [«confessio»]. Essas belezas sujeitas à mudança, quem as fez senão o Belo [«Ptdcher»]que não está sujeite à mudança?» (9).

33O homem: Com a sua abertura à verdade e à beleza, com o seu sentido do bem moral, com a sua liberdade e a voz da sua consciência, com a sua ânsia de infinito e de felicidade, o homem interroga-se sobre a existência de Deus. Nestas aberturas, ele detecta sinais da sua alma espiritual. «Gérmen de eternidade que traz em si mesmo, irredutível à simples matéria» (10), a sua alma só em Deus pode ter origem.

34. O mundo e o homem atestam que não têm em si mesmos, nem o seu primeiro princípio, nem o seu fim último, mas que participam do Ser-em-si, sem princípio nem fim. Assim, por estes diversos «caminhos», o homem pode ter acesso ao conhecimento da existência duma realidade que é a causa primeira e o fim último de tudo, «e a que todos chamam Deus» (11).

35. As faculdades do homem tornam-no capaz de conhecer a existência de um Deus pessoal. Mas, para que o homem possa entrar na sua intimidade, Deus quis revelar-Se ao homem e dar-lhe a graça de poder receber com fé esta revelação. Todavia, as provas da existência de Deus podem dispor para a fé e ajudar a perceber que a fé não se opõe à razão humana.

III. O conhecimento de Deus segundo a Igreja

36. «A Santa Igreja, nossa Mãe, atesta e ensina que Deus, princípio e fim de todas as coisas, pode ser conhecido, com certeza, pela luz natural da razão humana, a partir das coisas criadas» (12). Sem esta capacidade, o homem não poderia acolher a revelação de Deus. O homem tem esta capacidade porque foi criado «à imagem de Deus» (Gn 1, 27).

37. Nas condições históricas em que se encontra, o homem experimenta, no entanto, muitas dificuldades para chegar ao conhecimento de Deus só com as luzes da razão:

«Com efeito, para falar com simplicidade, apesar de a razão humana poder verdadeiramente, pelas suas forças e luz naturais, chegar a um conhecimento verdadeiro e certo de um Deus pessoal, que protege e governa o mundo pela sua providência, bem como de uma lei natural inscrita pelo Criador nas nossas almas, há, contudo, bastantes obstáculos que impedem esta mesma razão de usar eficazmente e com fruto o seu poder natural, porque as verdades que dizem respeito a Deus e aos homens ultrapassam absolutamente a ordem das coisas sensíveis; e quando devem traduzir-se em actos e informar a vida, exigem que nos dêmos e renunciemos a nós próprios. O espírito humano, para adquirir semelhantes verdades, sofre dificuldade da parte dos sentidos e da imaginação, bem como dos maus desejos nascidos do pecado original. Daí deriva que, em tais matérias, os homens se persuadem facilmente da falsidade ou, pelo menos, da incerteza das coisas que não desejariam fossem verdadeiras» (13).

38. É por isso que o homem tem necessidade de ser esclarecido pela Revelação de Deus, não somente no que diz respeito ao que excede o seu entendimento, mas também sobre «as verdades religiosas e morais que, de si, não são inacessíveis à razão, para que possam ser, no estado actual do género humano, conhecidas por todos sem dificuldade, com uma certeza firme e sem mistura de erro» (14).

Podemos então observar as coisas criadas por Deus, que todas o revelam. A natureza que nos rodeia, água, rios, mares, desertos, céu, etc…
Muitas explicações ciêntificas são dadas a respeito das coisas criadas. Do resultado do que essas coisas fazem. Mas eles nunca nos dizem como começou tudo.
Portanto, não chegam mais a Deus!
O Espírito Santo nos diz por meio de Maria Valtorta, serva católica.

7 de janeiro de 1948

   O autor diz :
«Os que sufocam a verdade de Deus na injustiça, dividindo-se em duas classes malignas de negadores que dizem: “Não creio em Deus porque não o vejo”, e de demolidores, loucos, que gostariam de demolir Deus e, incapazes de o fazer, com um esforço imenso e inútil destroem o monumento do testemunho de Deus e – trabalham, trabalham, trabalham – não fazem senão fazer cair dele o pó e o bolor e assim torná-lo mais belo e resplandecente – porque, jogando assim com as cartas viradas para cima, nada fazem senão despertar reações santas nos homens justos – essas duas categorias de infelizes que impedem a paz na Terra e a paz além da Terra, são, antes de tudo, mentirosos, ou confessam ser tolos sem razão. Porque não é possível ao homem negar a Deus. Só aquele homem se considera – a formação harmônica de sua natureza na qual,
Falar em linhagens aviltantes não serve para justificar o prodígio espontâneo do homem inteligente. A evolução nunca poderia dar a uma besta a perfeição humana visível. Falando daqueles que não admitem o espiritual, falo apenas da perfeição humana material e, portanto, visível. Mas mesmo isso por si só é suficiente para negar a evolução da besta em homem e testemunhar a criação divina.
Deus é visível “em suas perfeições invisíveis, seu poder eterno e sua divindade”, para a inteligência do homem inteligente, “através das coisas criadas”. Tudo – da gota de gelo ao sol, do mar aos vulcões, do verme ao homem, das formas das árvores às gigantescas sequóias, da luz às trevas – fala de Deus, mostra-o na sua força divina. Portanto, eu disse que aqueles que negam a Deus, visível em todas as coisas, são mentirosos ou confessam que são tolos. Mas tolos, não, eles não são.
Eles são escravos da Mentira, do Orgulho, do Ódio. Isso sozinho eu sou. Porque eles realmente sabem quem é Deus, mas o negam, o repudiam, tentam zombar dele em vez de louvá-lo e glorificá-lo, e o odeiam em vez de agradecer as infinitas provisões que ele tem para eles, embora eles não os merecem.
Se Deus não fosse Deus, ou seja, aquele que está acima do ódio e da vingança, se Deus fosse semelhante a eles, talvez lhes desse ar, luz, sol, comida? Não se oponha: “Ele dá para os mocinhos, e por isso todo mundo gosta. Ele não pode matar os bons para privar os maus de ar, luz, sol e comida”. E quem poderia impedi-lo? Tudo é possível a Deus, mas é Ele quem faz chover os raios do sol sobre os bons e os maus para acariciar os bons e admoestar os maus, dando-lhes tempo para se converterem. Pois Deus é paciente, e Sua vingança é o perdão dado 70 vezes 7 e 700 vezes 7. Enquanto houver vida no homem, Ele é longânimo. Então ele julga, e seu julgamento é inapelável.
A última palavra é dele, e é tal que até o mais teimosamente delirante dos homens sairá de seu delírio blasfemo e desnorteado, como quem é tirado de uma prisão escura para a grande luz, ofuscado pela Luz mais divina. , voltará a si gritando: “Maldito meu soberbo pensamento! Neguei a Verdade e Ela me atinge para sempre. Eu adorei o que não era e neguei o que é. Eu poderia ter o prêmio incorruptível que vem da fusão com o Incorruptível perfeito. Preferi a múltipla Corrupção e, eterna mas corrupta, nela me afundarei para sempre”.

Para realmente entender o propósito das coisas criadas, temos que procurar seu propósito para quê foram criadas.
E onde nós vamos aprender o propósito das coisas criadas?
Como poderíamos pesquisar o para quê serve tudo o que no mundo existe?
Que propósito poderíamos atribuir? Aos vegetais, aos animais e ao universo inteiro?
Será uma finalidade nada mais para cada coisa por si só, ou terá um propósito geral para todo o universo?
São apenas seres casuais?
E nós?
Somos seres criados, se fomos criados, alguém nos criou. Para quê? Estamos por nós mesmos? Casuais?
Sem nenhum propósito? Então será que é por isso o mundohoje está um caos de desordem?
Talvez tenhamos encontrado um propósito: o sermos uma comunidade Humana nos servindo uns aos outros, em troca de favores diversos: sexo, dinheiro, farra, ciência, tecnologia, amor humano, caridade humana, justiça humana, leis humanas, estamos buscando então algo de propósito: sobreviver! Começamos a nos orientar? Para deixarmos de ser uma vergonha diante das demais criaturas tão bem organizadas como as abelhas e formigas? Animais racionais até que enfim?
Será que a comunidade de formigas e abelhas são conservadas através de troca de favores?
Bem, algo o homem animal está buscando fazer para reagir.
Mas mesmo assim, estamos conseguindo sem guerras, sem armas nucleares ameaçando constantemente uns aos outros?
Somos capazes de respeitar os territórios de outras soberanias sem armas nucleares?
Mas voltando ao tema, ao propósito aqui: Para quê o SER HUMANO existe?
Mas quem acredita que Deus nos criou, é necessariamente voltado a se perguntar, para quê então?
E diante das demais coisas criadas, o homem é só mais uma coisa? Igual às outras?
Se não tivéssemos as sagradas escrituras, nunca nem saberíamos nada sobre nossa origem. Sobre Deus concordamos?
E diante de todas as demais coisas criadas, percebemos claramente que fomos colocados aqui para cuidar delas? Ficarmos centrados em cuidar das coisas criadas pois delas nós precisamos para nossa conservação? Seria então hoje visto pela humanidade, esse é o propósito, bem ok temos uma criador, ele criou esse planeta e pôs um cuidador do planeta. O Homem. Devemos cuidar do planeta e assim seremos honrados!
Devemos nos conservar uns aos outros bem e todos alimentados. Votar leis para nós nos conservamos vivos e bem.
E sempre Deus é tirado do foco. Deus muito inteligente, enviou seu filho para iluminar todos os homens com sua mensagem de conservação da humanidade, teremos uma vida eterna, se cuidarmos uns dos outros e cuidarmos do planeta. Essa é a vida eterna do planeta. Deus não vai destruir esse planeta, pois o ser criado para cuidar dele está reagindo e evoluindo como o filho enviado Jesus Cristo. Que foi um grande profeta, ensinando a obedecer leis e mandamentos para a conservação da vida humana na terra. E a Vida Eterna será a honra de quem cuidou de ajudar uns aos outros na terra. Sua memória será eternizada em livros, museus. Lindo isso!!
Espírito??? Precisa-se sim pensar no Espírito?
Parece que o Espírito foi rebaixado à consciência de ajudar o planeta e o proximo. Não matar. Esse é o ¨espírito¨ moral!
Bem voltemos às Escrituras Sagradas, elas são para nos fixarmos nelas:

Gênesis, 1

1 – No princípio, Deus criou os céus e a terra.

2 – A terra estava informe e vazia as trevas cobriam o abismo e o Espírito de Deus pairava sobre as águas.

3 – Deus disse: “Faça-se a luz!” E a luz foi feita.

4 – Deus viu que a luz era boa, e separou a luz das trevas.

5 – Deus chamou à luz DIA, e às trevas NOITE. Sobreveio a tarde e depois a manhã: foi o primeiro dia.

6 – Deus disse: “Faça-se um firmamento entre as águas, e separe ele umas das outras”.

7 – Deus fez o firmamento e separou as águas que estavam debaixo do firmamento daquelas que estavam por cima.

8 – E assim se fez. Deus chamou ao firmamento CÉUS. Sobreveio a tarde e depois a manhã: foi o segundo dia.

9 – Deus disse: “Que as águas que estão debaixo dos céus se ajuntem num mesmo lugar, e apareça o elemento árido.” E assim se fez.

10 – Deus chamou ao elemento árido TERRA, e ao ajuntamento das águas MAR. E Deus viu que isso era bom.

11 – Deus disse: “Produza a terra plantas, ervas que contenham semente e árvores frutíferas que dêem fruto segundo a sua espécie e o fruto contenha a sua semente.” E assim foi feito.

12 – A terra produziu plantas, ervas que contêm semente segundo a sua espécie, e árvores que produzem fruto segundo a sua espécie, contendo o fruto a sua semente. E Deus viu que isso era bom.

13 – Sobreveio a tarde e depois a manhã: foi o terceiro dia.

14 – Deus disse: “Façam-se luzeiros no firmamento dos céus para separar o dia da noite sirvam eles de sinais e marquem o tempo, os dias e os anos,

15 – e resplandeçam no firmamento dos céus para iluminar a terra”. E assim se fez.

16 – Deus fez os dois grandes luzeiros: o maior para presidir ao dia, e o menor para presidir à noite e fez também as estrelas.

17 – Deus colocou-os no firmamento dos céus para que iluminassem a terra,

18 – presidissem ao dia e à noite, e separassem a luz das trevas. E Deus viu que isso era bom.

19 – Sobreveio a tarde e depois a manhã: foi o quarto dia.

20 – Deus disse: “Pululem as águas de uma multidão de seres vivos, e voem aves sobre a terra, debaixo do firmamento dos céus.”

21 – Deus criou os monstros marinhos e toda a multidão de seres vivos que enchem as águas, segundo a sua espécie, e todas as aves segundo a sua espécie. E Deus viu que isso era bom.

22 – E Deus os abençoou: “Frutificai, disse ele, e multiplicai-vos, e enchei as águas do mar, e que as aves se multipliquem sobre a terra.”

23 – Sobreveio a tarde e depois a manhã: foi o quinto dia.

24 – Deus disse: “Produza a terra seres vivos segundo a sua espécie: animais domésticos, répteis e animais selvagens, segundo a sua espécie.” E assim se fez.

25 – Deus fez os animais selvagens segundo a sua espécie, os animais domésticos igualmente, e da mesma forma todos os animais, que se arrastam sobre a terra. E Deus viu que isso era bom.

26 – Então Deus disse: “Façamos o homem à nossa imagem e semelhança. Que ele reine sobre os peixes do mar, sobre as aves dos céus, sobre os animais domésticos e sobre toda a terra, e sobre todos os répteis que se arrastem sobre a terra.”

27 – Deus criou o homem à sua imagem criou-o à imagem de Deus, criou o homem e a mulher.

28 – Deus os abençoou: “Frutificai, disse ele, e multiplicai-vos, enchei a terra e submetei-a. Dominai sobre os peixes do mar, sobre as aves dos céus e sobre todos os animais que se arrastam sobre a terra.”

29 – Deus disse: “Eis que eu vos dou toda a erva que dá semente sobre a terra, e todas as árvores frutíferas que contêm em si mesmas a sua semente, para que vos sirvam de alimento.

30 – E a todos os animais da terra, a todas as aves dos céus, a tudo o que se arrasta sobre a terra, e em que haja sopro de vida, eu dou toda erva verde por alimento.” E assim se fez.

31 – Deus contemplou toda a sua obra, e viu que tudo era muito bom. Sobreveio a tarde e depois a manhã: foi o sexto dia.

Percebemos que nós não fomos colocamos na Terra para sermos os conservadores dela, Deus que é o Pai, o Criador, e é o conservador de tudo, inclusive de nós.
Como devemos entender isso, Deus é Pai Nosso!
Interessante então o que Jesus queria revelar ao descer à terra, e vir entre nós. Nos revelar o Pai Nosso!
Como então o homem é formado? Se têm duas naturezas: uma física e outra espiritual.
A física = o corpo.
A espiritual= a alma.

Muita diferente das demais coisas então. Elas têm alma como o ser Humano?

Mas podemos ler no Catecismo, que temos um natureza divina:

 

A VOCAÇÃO DO HOMEM: A VIDA NO ESPÍRITO

  1. A vida no Espírito Santo realiza a vocação do homem(Capítulo primeiro). É feita de caridade divina e de solidariedade humana (Capítulo segundo). É concedida gratuitamente como salvação (Capítulo terceiro).

CAPÍTULO PRIMEIRO

A DIGNIDADE DA PESSOA HUMANA

  1. A dignidade da pessoa humana radica na sua criação à imagem e semelhança de Deus(Artigo 1) e realiza-se na sua vocação à bem-aventurança divina (Artigo 2). Compete ao ser humano chegar livremente a esta realização (Artigo 3). Pelos seus actos deliberados (Artigo 4), apessoa humana conforma-se, ou não, com o bem prometido por Deus e atestado pela consciência moral (Artigo 5). Os seres humanos edificam-se a si mesmos e crescem a partir do interior: fazem de toda a sua vida sensível e espiritual objecto do próprio crescimento (Artigo 6). Com a ajuda da graça, crescem na virtude (Artigo 7), evitam o pecado e, se o cometeram, entregam-se como o filho pródigo (1) à misericórdia do Pai dos céus (Artigo 8). Atingem, assim, a perfeição da caridade.

ARTIGO 1

O HOMEM, IMAGEM DE DEUS

  1. «Cristo, […] na própria revelação do mistério do Pai e do seu amor, manifesta plenamente o homem a si mesmo e descobre-lhe a sua vocação sublime» (2). Foi em Cristo, «imagem do Deus invisível» (Cl1, 15) (3), que o homem foi criado «à imagem e semelhança» do Criador. Assim como foi em Cristo, redentor e salvador, que a imagem divina, deformada no homem pelo primeiro pecado, foi restaurada na sua beleza original e enobrecida pela graça de Deus (4).
  2. A imagem divina está presente em cada homem. Resplandece na comunhão das pessoas, à semelhança da unidade das Pessoas divinas entre Si (cf.Capítulo segundo).
  3. Dotada de uma alma «espiritual e imortal» (5) a pessoa humana é «a única criatura sobre a tema querida por Deus por si mesma» (6). Desde que é concebida, é destinada para a bem-aventurança eterna.
  4. A pessoa humana participa da luz e da força do Espírito divino. Pela razão, é capaz de compreender a ordem das coisas estabelecida pelo Criador. Pela vontade, é capaz de se orientar a si própria para o bem verdadeiro. E encontra a perfeição na «busca e no amor da verdade e do bem» (7).
  5. Em virtude da sua alma e das forças espirituais da inteligência e da vontade, o homem é dotado de liberdade, «sinal privilegiado da imagem divina» (8).
  6. Mediante a sua razão, o homem conhece a voz de Deus que o impele «a fazer […] o bem e a evitar o mal» (9). Todos devem seguir esta lei, que ressoa na consciência e se cumpre no amor de Deus e do próximo. O exercício da vida moral atesta a dignidade da pessoa.
  7. «Seduzido pelo Maligno desde o começo da história, o homem abusou da sua liberdade» (10). Sucumbiu à tentação e cometeu o mal. Conserva o desejo do bem, mas a sua natureza está ferida pelo pecado original. O homem ficou com a inclinação para o mal e sujeito ao erro:

O homem encontra-se, pois, dividido em si mesmo. E assim, toda a vida humana, quer singular quer colectiva, apresenta-se como uma luta, e quão dramática, entre o bem e o mal, entre a luz e as trevas» (11).

  1. Pela sua paixão, Cristo livrou-nos de Satanás e do pecado e mereceu-nos a vida nova no Espírito Santo. A sua graça restaura o que o pecado tinha deteriorado em nós.
  2. Quem crê em Cristo torna-se filho de Deus. Esta adopção filial transforma-o, dando-lhe a possibilidade de seguir o exemplo de Cristo. Torna-o capaz de agir com rectidão e de praticar o bem. Na união com o seu Salvador, o discípulo atinge a perfeição da caridade, que é a santidade. Amadurecida na graça, a vida moral culmina na vida eterna, na glória do céu.

Fomos criados conforme Genêsis 1, 26-28
¨A Imagem e semelhança de Deus¨.

E Deus tem uma natureza divina, e se eu não disser que não tenho uma natureza divina, não posso me chamar filho de Deus. Bem como assim?

Pensamos no homem, na finalidade para o qual foi criado. Se pensarmos que fomos criados com uma finalidade ou propósito de SER SEMELHANTE AO PAI NOSSO, como se fará isso?

Deus deposita no Adão diversos dons preternaturais, somente Adão era o depositário do Fiat Criador, e Eva era sua auxiliar. Ele recebeu conhecimentos que deveriam repassar para Eva. Ser ponte, ser sacerdote, pai, guia, profeta e rei.

Mas como a maioria das pessoas pensam hoje, é que o propósito apenas para o qual fomos criados é a salvação, sermos salvos e irmos para o Céu. E o que é Céu? Não descobrimos já que a Vida Eterna, o céu é conhecimento de Deus e do seu filho Jesus?

Então vamos conhecer: E a partir de entender quem é Jesus, iremos começar a ser o mesmo que o filho primogênito Deus é. Jesus então verdadeiro Deus e verdadeiro Homem. O primogênito do Pai. Nosso modelo?

Conhecendo a Jesus conheceremos o Pai. O Pai tem necessidades? E porque queremos satisfazer essa Vontade de Deus que também se reflete em nós? Nós queremos a vida eterna, o céu, irmos para o céu, o céu é conhecer a Deus, e para conhecê-lo precisamos conhecer Jesus. E Jesus quem é? O filho unigênito, verdadeiro Deus e Verdadeiro Homem. O Pai criou tudo, e por que criou?

Bem, quem é Deus?

Deus é amor, e o que o amor faz? Ama.

Então, há um propósito de Deus, que sempre existiu, o Eterno sempre existiu e é o Amor, e esse amor ama.

Só ama? O amor é só doar? Ou o amor joga fora amor ?

Ou o amor recebe algo? Amor de volta?

É um contínuo dar e receber? Pois se o amor é algo bom, deve girar em torno a si. Num dar e receber contínuo para não haver disperdício, perdas.

Gera contínuo bem.

Então Deus é amor e ama. E precisa receber também amor de volta para nada ser jogado fora.

E essa necessidade de amar e ser amado de volta. Ele precisa resolver como será essa doação.

Pois um amor que não ama, o que aconteceria? Definharia e morreria.

LIVRO DO CÉU – LUISA PICCARRETA VOLUME 12-15

E eu: “Meu amor, Tu fazes tudo por Ti mesmo e não tens necessidade da criatura, por que então amas tanto que a criatura viva em ti e do teu Querer?”
E Jesus: “Claro que de nada tenho necessidade e faço tudo por Mim mesmo, mas o amor para ter vida quer seu desabafo. Supõe um sol que não tem necessidade de luz porque tem suficiente para si e para os demais, mas havendo outras pequenas luzes, apesar de que não tem necessidade as quer em si como companhia, para desafogar-se e para engrandecer-se às pequenas luzes, que injúria não fariam as pequenas luzes se o rejeitassem?  Ah, minha filha, a vontade quando está sozinha é sempre estéril; o amor isolado definha e se apaga, e Eu amo tanto a criatura que a quero unida com minha Vontade para fazê-la fecunda, para dar-lhe vida de amor; e nisto Eu encontro meu alívio, porque só para desabafar no amor criei a criatura, não para outra coisa, e por isso é todo o meu empenho!”

Que terrível seria assistir o funeral do amor. Então saibamos que existe uma necessidade da Natureza de Deus. O amor Dele não é sentimento. Mas é doação de si. Então devemos nos perguntar podemos receber amor de Deus em nós? Temos capacidade infinita de receber um infinito amor?

Bem, nós somos muito diferentes de Deus em proporção. Então somente um ser como Ele mesmo poderia receber o amor infinito que Ele doa. Por isso Deus estava um dia reunido, consigo mesmo, Pai, Filho e Espírito Santo. E pensaram como vamos exteriorizar o amor que vivemos entre nós. Já nos saciamos uns aos outros, mas podemos mais. Devemos transbordar.

E o filho, o verbo tem uma idéia, vou sair daqui e você cria um local para eu viver, e me dê uma veste para eu existir fora de nós: AD EXTRA.

Você me dá uma forma que posso me mover e me desenvolver, e eu possa te amar infinitamente nesse estado. Então o Espírito Santo diz: que boa idéia! O Pai também diz, ok sim. Vamos sim. FIAT!

Então se criou a humanidade, e depois se criou o Universo criado para se colocar a Humanidade do Verbo. E dessa maneira, Deus poderia se doar plenamente, e receber infinitamente de seu filho vestido da Humanidade o amor de volta.

E resolver sua necessidade de amar mais, e receber mais amor.

Um amor divino que precisa receber também amor divino de seu filho divino encarnado na humanidade.

Para Deus receber um amor que o satisfaça, precisa que seja divino igualmente o Dele. Não um amor humano, apenas divino.

A Casa para esse filho humanado e divino, seria a Criação do Universo. A Humanidade seria a veste do Verbo. E nela poderia desenvolver e executar todas as ações de seu amor correspondido ao do Pai.

 O Filho de Deus Fez-se Homem – Catecismo da Igreja Católica

III. Verdadeiro Deus e verdadeiro homem

464. O acontecimento único e absolutamente singular da Encarnação do Filho de Deus não significa que Jesus Cristo seja em parte Deus e em parte homem, nem que seja o resultado de uma mistura confusa do divino com o humano. Ele fez-Se verdadeiro homem, permanecendo verdadeiro Deus. Jesus Cristo é verdadeiro Deus e verdadeiro homem. Esta verdade da fé, teve a Igreja de a defender e clarificar no decurso dos primeiros séculos, perante heresias que a falsificavam.

Então devemos compreender que Jesus se encarnou, não por causa de pecados e para salvar a humanidade. Jesus era a Humanidade! Ele tinha que vir ao mundo, pois o mundo foi criado por causa Dele, para Ele e por Ele. Para satisfazer a Vontade de Deus e amar o Pai e ser amado por Ele.

Colossenses 1

15.Ele é a imagem de Deus invisível, o Primogênito de toda a Criação.*

16.Nele foram criadas todas as coisas nos céus e na terra, as criaturas visíveis e as invisíveis. Tronos, dominações, principados, potestades: tudo foi criado por ele e para ele.

Estamos aqui entendendo o príncipio de Tudo! O Plano principal, o Supremo Fiat. A Unidade Suprema da Trindade, num ato único: Amar e ser amado!

O que significa primogênito? É o primeiro. E Nele foram criadas todas as coisas. Para Ele e por causa Dele.

Tudo foi feito por causa de Jesus. Nós somos então parte da Humanidade do Verbo. Membros de seu corpo Mistico. Somos divinos unidos ao Seu corpo. Fora dele, somos aborto! Um corpo tem como perder partes Dele? Sim, células que se tornam tumor maligno, podem ser retirados do corpo místico, e se forem células mortas, se retirarem do corpo.

Então a Humanidade é o Corpo de Jesus! O Filho Unigênito de Deus!

Então vimos o propósito de tudo, desta obra divina, para Deus amar seu filho e ser também amado por Ele.

E a alegria de Deus é ter Jesus neste corpo da Humanidade, receber amor desse corpo místico de seu filho. E é onde nós entramos. Somos o corpo Místico de Cristo. Uma família unida em uma pessoa da Santíssima Trindade, nossa cabeça. Que deveria nos coordenar. Somos os membros, Jesus é a cabeça. A cabeça governa o corpo. Ele é o nosso Rei, nosso Governante.

Como vamos receber ordens da cabeça? Há uma conexão de vasos sanguíneos ligados ao cérebro, como cordas eletrificadas. Quando acontece um Acidente Vascular Cerebral, alguma parte do corpo pára de funcionar direito. E precisa-se fazer restauração dessa conexão através de muita fisioterapia, assim o cerebro desenvolve novamente as funções que conectam de novo a parte do corpo que foi afetada com o AVC hemorrágico.

AVC hemorrágico, como o próprio nome sugere, é causado pelo rompimento de um vaso cerebral que conduz o sangue para o cérebro e provoca hemorragia dentro do tecido ou na região entre o cérebro e a meninge, o que impossibilita a circulação na área atingida e leva à perda de sua função.

Há outro tipo de Acidente Vascular Cerebral, que é  AVC isquêmico ocorre quando há obstrução de uma artéria, impedindo a passagem de oxigênio para células cerebrais, que acabam morrendo. Essa obstrução pode acontecer devido a um trombo (trombose) ou a um êmbolo (embolia). O AVC isquêmico é o mais comum e representa 85% de todos os casos.

Então esse corpo precisa ser saudável, para todos os membros funcionarem perfeitamente. Devemos estar sempre com esses vasos sanguíneos e artérias plenamente saudáveis para circular essa comunicação constante com a Cabeça, que governa todos os movimentos do corpo.

E sermos unidos em Cristo, a Videira Verdadeira. Comemos do seu corpo e bebemos do seu sangue. Estamos enxertados de novo Nele. Como assim? O que aconteceu que perdemos a primeira conexão?

Deus criou tudo perfeito, Deus não criou Jesus para nos salvar, mas para existir em nós. Sermos parte Dele.
Iriamos ser parte Dele, tendo natureza divina como a Dele.
Se Deus tivesse criado Jesus para nos salvar, falaríamos que Deus faz coisas imperfeitas, e isso é impossível.

Ele precisou vir nos salvar depois, devido ao pecado, um Grande AVC hemorrágico ter desconectado os membros do Corpo da Cabeça. Como aconteceu isso?

LIVRO DO CÉU VOLUME 13-30 

“Minha filha, é a criatura que busca o seio de seu Criador e repousar em seus braços. É teu dever vir aos braços do teu Criador e repousar naquele seio de onde saíste, porque tu deves saber que entre a criatura e o Criador correm muitos fios elétricos de comunicação e de união, que a tornam quase inseparável de Mim, desde que não tenha se subtraído de meu Querer, porque subtrair-se não é outra coisa que romper os fios de comunicação, despedaçar a união; a Vida do Criador, mais que eletricidade corre na criatura e ela corre em Mim, minha Vida está aspergida na criatura; ao criá-la encadeei minha sabedoria a sua inteligência, a fim de que não fosse outra coisa que o reflexo da minha, e se o homem chega a tanto com sua ciência, que da o inacreditável, é o reflexo da minha que se reflete na sua; se seu olho é animado por uma luz, não é outra coisa que o reflexo de minha luz eterna que se reflete em seu olho.

(3) Entre as Divinas Pessoas não temos necessidade de falar-nos para entender-nos, na Criação quis usar a palavra e disse Fiat, e as coisas foram feitas; a este Fiat atava e dava o poder para que as criaturas tivessem a palavra para entender-se. Assim, também as vozes humanas estão ligadas como fios elétricos à minha primeira palavra, da qual todas as demais descendem; e, enquanto criei o homem, o animei com o meu fôlego, infundindo-lhe a vida, mas nesta vida que lhe infundi coloquei toda minha Vida segundo a capacidade humana podia conter, mas tudo pus, não houve coisa minha da que não o fizesse partícipe. Olha, também a sua respiração é o reflexo da minha respiração, com a qual dou vida contínua, e a sua reflete-se na minha e sinto-o continuamente em Mim.Vê então quantas relações há entre a criatura e Eu, por isso a amo muito, porque a vejo como meu parto, exclusivamente meu. E depois, como enobreci a vontade do homem? Acorrentei-a com a minha, dando-lhe todas as minhas prerrogativas, libertei-a como a minha, e se ao corpo tinha dado duas pequenas luzes, limitadas, circunscritas, que partiam da minha luz eterna, à vontade humana a fiz toda olho.

Então, quantos atos a vontade humana faz, tantos olhos pode dizer que possui, ela olha para a direita e para a esquerda, para frente e para trás, e se a vida humana não está animada por esta Vontade, não fará nada de bem; eu ao criá-la lhe disse: “Você será minha irmã na terra, meu Querer do Céu animará o seu, estaremos em contínuos reflexos, e o que eu farei é por natureza e você por graça de meus contínuos reflexos; seguirei como sombra, não te deixarei jamais. Ao criar a criatura minha única finalidade foi que ela fizesse em todo o meu Querer, com isto queria dar à existência novos partos de Mim mesmo; queria fazer dela um prodígio portentoso, digno de Mim e tudo semelhante a Mim; Mas, ai de Mim, a primeira a se opor a Mim devia ser a vontade humana! Olhe um pouco, todas as coisas se fazem entre dois: você tem um olho, mas se não tivesse uma luz exterior que te iluminasse nada poderia ver; você tem mãos, mas se não tivesse as coisas necessárias para formar os trabalhos nada faria, e assim de todo o resto. Agora, assim quero a santidade na criatura, entre ela e Eu, entre dois, Eu por um lado e ela por outro, Eu a dar a minha Vida e como fiel companheiro a comunicar-lhe a minha santidade, e ela como fiel e inseparável companheira a recebê-la. Assim, ela seria o olho que vê, e eu o sol que lhe dou a luz; ela a boca, e eu a palavra; ela as mãos, e eu que lhe forneço o trabalho para operar; ela o pé, e eu o passo; ela o coração, e eu o batimento. Mas sabe quem forma esta santidade? Minha Vontade, é a única que mantém em ordem a finalidade da Criação, a santidade em meu Querer é a que mantém o perfeito equilíbrio entre criaturas e Criador, porque são as verdadeiras imagens saídas de Mim”.

Bem sabemos que aconteceu o pecado original, deveremos abordar bem esse tema para entender o propósito restaurado em Jesus na Obra do Fiat da Redenção.

Quando o homem cometeu o pecado original, foi uma separação do corpo da cabeça. E este quiz ser um membro vivendo por conta própria desligado da cabeça. Como isso poderia ser possível? Se precisamos da Cabeça para governar todo o corpo?

Bem, Deus é livre. E ser sua imagem e semelhança inclui essa liberdade. Se não fôssemos livres para decidir ser parte do corpo ou não, não teríamos semelhança com Deus, e Deus não receberia verdadeira correspondência dos membros desse corpo.

E a liberdade só pode ser exercida se tiver as duas opções claras, e de firmar decidindo por uma delas. A apção de ser parte do corpo unido ao governo da Cabeça : Cristo com sua Vontade Divina. Ou ser retirado do corpo: seguindo a vontade do membro humano.

E por isso, teria a decisão de se viver com Deus ou sem Deus.

E por isso com o pecado original, houve da parte do homem a decisão de viver separado da cabeça. Quando então o primeiro homem Adão, pecou. Desobedeceu, Deus se retirou do governo do homem. Apenas o homem então viveu de uma promessa de que um dia viria a se unirem de novo, através da vinda de um salvador. Dessa promessa, o homem pode continuar vivendo, fora do governo da cabeça. Deus permitiu ao corpo grangrenar aos poucos. Com a promessa de acontecer em breve uma transfusão de sangue milagrosa que pudesse regenerar o corpo novamente.

O homem começou a viver de fazer atos de sacrificios penitenciais que seriam temporários para se manter vivo. Tipo um meio de um aparelho de conservação dos corpo, para temporáriamente o homem continuar vivendo e percebendo que essa decisão era sua morte definitiva. Porém, a pessoa de Jesus estava como promessa de salvar seu corpo. E essa promessa assegurou a conservação do mundo criado e dos membros separados.

Continuamente, Jesus se comunicava com seu Corpo Místico através de diversos meios, como algumas células que aceitavam receber Dele alguma ordem, e pela necessidade das coisas criadas. Neste tempo, houve comunicação com Patriarcas e profetas. Que lembravam ao corpo de Cristo, que Ele viria logo salvar o corpo que estava cada vez mais se grangrenando.

Mas o propósito de receber amor deste corpo Mistico, estava temporariamente suspenso. Seria então proporcionado ao Homem o resgate através de Jesus Cristo. Que traria uma tranfusão ou enxerto como Ele mesmo disse.

Para restaurar a comunicação com seu Corpo Mistico. Em breve continuaremos esse tema na segunda parte.

 

 

 

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