30 de Outubro de 1899
90 – “Pobre Roma, como serás destruída!”. A iniquidade é tão grande que chega a impedir a redenção das almas. Só a oração e as chagas de Jesus são uma barreira diante deste rio de iniquidade.
Esta manhã meu benigno Jesus veio todo aflito, e as primeiras palavras que me disse foram: “Pobre Roma, como será destruída! Ao te ver Eu me compadeço!” E o dizia com tal ternura que dava compaixão; mas não entendi se seriam só as pessoas ou também os edifícios. Eu, como tinha a obediência de não me conformar à justiça, mas de rezar, por isso lhe disse: “Meu amado Jesus, quando se fala de castigos não devo mais me opor, senão somente rezar”. E assim comecei a orar, a beijar suas chagas e a fazer atos de reparação. E enquanto isso fazia, Ele de vez em quando me dizia: “Minha filha, não me faças violência, fazendo isto tu queres forçar-me, por isso fica quieta”.
E eu: “Senhor, é a obediência que assim o quer, não sou eu que o quero”.
Ele acrescentou: “O rio de iniquidade é tão grande, que chega a impedir a redenção das almas, e só a oração e minhas chagas impedem que este rio impetuoso as arraste todas nele”.
Nihil obstat.
16-X-1926
Canonicus Hannibal M. Di Francia
Imprimatur
Rev. Eccl. † Joseph M. Archiep
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