LIVRO DO CEU VOLUME 1 -10
Depois de algum tempo em que tentei exercitar-me nestas
coisas, às vezes fazendo e às vezes caindo (se bem que vejo
claramente que ainda me falta este espírito de retidão e sempre
fico mais confusa pensando em tanta ingratidão minha), Jesus
falou comigo e me fez entender a necessidade do espírito de
mortificação.
Se bem me lembro, em todas estas coisas que me dizia,
acrescentava-me sempre que tudo devia ser feito por seu amor,
e que as virtudes mais belas, os maiores sacrifícios, tornavam-se
insípidos se não tinham princípio no amor. “A caridade, —
dizia-me — é uma virtude que dá vida e esplendor a todas as
demais, de modo que sem ela todas estão mortas e meus olhos
não sentem nenhum atrativo, e não têm nenhuma força sobre
meu coração; está, pois, atenta e faz que tuas obras, mesmo as
mínimas, sejam investidas pela caridade, isto é, em Mim,
comigo e por Mim”.
Agora vamos direto à mortificação. “Quero — dizia-me —
que em todas as tuas coisas, até as necessárias, sejam feitas
com espírito de sacrifício. Vê, tuas obras não podem ser
reconhecidas por Mim como minhas se não têm a marca da
mortificação. Assim como a moeda não é reconhecida pelos
povos se não contém em si mesma a imagem de seu rei, é
desprezada e não tomada em conta, assim são tuas obras, se
não têm o enxerto da minha cruz, não podem ter nenhum
valor. Olha, agora não se trata de destruir as criaturas, mas a
ti mesma, de te fazer morrer para viver somente em Mim e de
minha própria Vida. É verdade que te custará mais do que
fizeste, mas tem coragem, não temas, não o farás tu, senão Eu
que agirei em ti”.
Então recebia outras luzes sobre a aniquilação de mim
mesma e me dizia: “Tu não és outra coisa que uma sombra,
que, enquanto quer tomá-la, foge; tu és nada”10.
Eu me sentia tão aniquilada que teria querido me esconder
nos mais profundos abismos, mas me via impossibilitada para
fazê-lo, sentia tal vergonha que ficava muda. Enquanto estava
neste reconhecimento do meu nada, Ele me dizia: “Põe-te junto
a Mim, apoia-te no meu braço, Eu te sustentarei com as
minhas mãos e tu receberás força. Tu estás cega, mas a minha
luz te servirá de guia. Vê, Eu estarei à frente e não farás outra
coisa que olhar para mim a fim de me imitar”.
LIVRO DO CEU VOLUME 1 -10 – A criatura deve morrer para si mesma para viver somente em Jesus: necessidade do espírito de mortificação e de caridade
LIVRO DO CEU VOLUME 1 -10 – A criatura deve morrer para si mesma para viver somente em Jesus: necessidade do espírito de mortificação e de caridade
Tags: — dizia-me — é uma virtude que dá vida e esplendor a todas as demais, acrescentava-me sempre que tudo devia ser feito por seu amor, agora não se trata de destruir as criaturas, apoia-te no meu braço, às vezes fazendo e às vezes caindo (se bem que vejo claramente que ainda me falta este espírito de retidão e sempre fico mais confusa pensando em tanta ingratidão minha), assim são tuas obras, até as necessárias, atenta e faz que tuas obras, comigo e por Mim”. Agora vamos direto à mortificação. “Quero — dizia-me — que em todas as tuas coisas, de modo que sem ela todas estão mortas e meus olhos não sentem nenhum atrativo, de te fazer morrer para viver somente em Mim e de minha própria Vida. É verdade que te custará mais do que fizeste, Depois de algum tempo em que tentei exercitar-me nestas coisas, é desprezada e não tomada em conta, e não têm nenhuma força sobre meu coração; está, e que as virtudes mais belas, Ele me dizia: “Põe-te junto a Mim, em Mim, em todas estas coisas que me dizia, enquanto quer tomá-la, Eu estarei à frente e não farás outra coisa que olhar para mim a fim de me imitar"., Eu te sustentarei com as minhas mãos e tu receberás força. Tu estás cega, foge; tu és nada”10. Eu me sentia tão aniquilada que teria querido me esconder nos mais profundos abismos, isto é, Jesus, Jesus falou comigo e me fez entender a necessidade do espírito de mortificação. Se bem me lembro, Jesuscumprimentodopainosso, Jesusdisse, Jesusdisseàluisapiccarreta, Jesusdivinavontade, Jesusfala, Jesusnolivrodoceu, Jesusreinodadivinavontade, Jesusrevela, livrodoceuluisapiccarreta, luisapiccarreta, mas a minha luz te servirá de guia. Vê, mas a ti mesma, mas me via impossibilitada para fazê-lo, mas tem coragem, mesmo as mínimas, não o farás tu, não podem ter nenhum valor. Olha, não temas, os maiores sacrifícios, pois, que, se não têm o enxerto da minha cruz, sejam feitas com espírito de sacrifício. Vê, sejam investidas pela caridade, senão Eu que agirei em ti”. Então recebia outras luzes sobre a aniquilação de mim mesma e me dizia: “Tu não és outra coisa que uma sombra, sentia tal vergonha que ficava muda. Enquanto estava neste reconhecimento do meu nada, tornavam-se insípidos se não tinham princípio no amor. “A caridade, tuas obras não podem ser reconhecidas por Mim como minhas se não têm a marca da mortificação. Assim como a moeda não é reconhecida pelos povos se não contém em si mesma a imagem de seu rei
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