Livro do céu volume 1 – 19
Poucos dias depois do que foi dito anteriormente, senti de
novo perder os sentidos (lembro-me que no início, sempre que
isso me acontecia, eu achava que poderia deixar a vida).
Quando perdi os sentidos, Nosso Senhor voltou a fazer-se ver
com a coroa de espinhos na cabeça, jorrando sangue, e
dirigindo-se a mim disse: “Filha, vê o que me fazem os
homens; nestes tristes tempos é tanta sua soberba que
infestaram todo o ar, e é tanta a peste que por toda parte se
espalha, tanto, que chegou até meu trono no Empíreo. Fazem
de tal modo que eles mesmos fecham a si o Céu; os miseráveis
não têm olhos para ver a verdade porque estão ofuscados pelo
pecado da soberba, com o cortejo dos demais vícios que levam
consigo. Ah, dá-me um alívio a tão acerbas dores e uma
reparação a tantas ofensas que me fazem”. Dizendo isto, Ele
tirou a coroa, que não parecia coroa mais um novelo inteiro,
assim, nem sequer uma pequena parte da cabeça ficava livre,
mas toda ela era atravessada por aqueles espinhos. Quando Ele
tirou a coroa, veio ter comigo e perguntou-me se eu a aceitava.
Eu me sentia tão aniquilada, percebia tais penas pelas ofensas
que lhe são feitas, que me fazia destroçar o coração e lhe disse:
“Senhor, faz de mim o que queiras”. E assim o fez e a introduziu
sobre minha cabeça e desapareceu.
Quem pode dizer a dor que senti ao voltar a mim mesma? A
cada movimento da cabeça acreditava expirar, tantas eram as
dores, as picadas que percebia na cabeça, nos olhos, nas orelhas,
atrás na nuca; aqueles espinhos sentia-me penetrar até na boca,
e esta se apertava de tal modo que não podia abri-la para tomar
o alimento, e ficava às vezes dois, às vezes três dias sem poder
tomar nada. Quando de algum modo se atenuavam, sentia
sensivelmente uma mão que me oprimia a cabeça e renovava
as penas, e às vezes eram tantas as dores que perdia os sentidos.
No início isto acontecia alguns dias sim e outros não, de vez
em quando se repetia três ou quatro vezes ao dia, às vezes
durava um quarto de hora, outras vezes meia hora e outras uma
hora, e depois ficava livre, só que me sentia muito débil e
sofrida, na medida em que naquele estado de dormência me
tinham sido comunicadas as penas, assim ficava mais ou menos
dolorida.
Lembro-me também, como algumas vezes, pelos
sofrimentos da cabeça como disse acima, não podia abrir a boca
para tomar o alimento, e como a família sabia que não tinha
vontade de estar no campo24, quando viam que não comia
atribuíam-no a um capricho meu, e naturalmente se zangavam,
se inquietavam e me repreendiam. Minha natureza queria
ressentir-se disto, porque via que não era verdade o que eles
diziam, mas o Senhor não queria este ressentimento, e eis como
aconteceu.
Livro do céu volume 1 – 19 – A Vítima inicia a fazer o seu ofício, ligando-se às penas de Jesus Cristo adornado com a coroa de espinhos, em reparação dos pecados, especialmente a soberba. Começa a inanição de Luísa.
Livro do céu volume 1 – 19 – A Vítima inicia a fazer o seu ofício, ligando-se às penas de Jesus Cristo adornado com a coroa de espinhos, em reparação dos pecados, especialmente a soberba. Começa a inanição de Luísa.
Tags: as picadas que percebia na cabeça, às vezes durava um quarto de hora, às vezes três dias sem poder tomar nada. Quando de algum modo se atenuavam, assim, assim ficava mais ou menos dolorida. Lembro-me também, atrás na nuca; aqueles espinhos sentia-me penetrar até na boca, com o cortejo dos demais vícios que levam consigo. Ah, como algumas vezes, dá-me um alívio a tão acerbas dores e uma reparação a tantas ofensas que me fazem”. Dizendo isto, de vez em quando se repetia três ou quatro vezes ao dia, e às vezes eram tantas as dores que perdia os sentidos. No início isto acontecia alguns dias sim e outros não, e como a família sabia que não tinha vontade de estar no campo24, e depois ficava livre, e dirigindo-se a mim disse: “Filha, e é tanta a peste que por toda parte se espalha, e eis como aconteceu., e esta se apertava de tal modo que não podia abri-la para tomar o alimento, e ficava às vezes dois, e naturalmente se zangavam, Ele tirou a coroa, eu achava que poderia deixar a vida). Quando perdi os sentidos, faz de mim o que queiras”. E assim o fez e a introduziu sobre minha cabeça e desapareceu. Quem pode dizer a dor que senti ao voltar a mim mesma? A cada movimento da cabeça acreditava expirar, Jesus, Jesuscumprimentodopainosso, Jesusdisse, Jesusdisseàluisapiccarreta, Jesusdivinavontade, Jesusfala, Jesusnolivrodoceu, Jesusreinodadivinavontade, Jesusrevela, jorrando sangue, Livro do céu volume 1 - 19 Poucos dias depois do que foi dito anteriormente, livrodoceuluisapiccarreta, luisapiccarreta, mas o Senhor não queria este ressentimento, mas toda ela era atravessada por aqueles espinhos. Quando Ele tirou a coroa, na medida em que naquele estado de dormência me tinham sido comunicadas as penas, não podia abrir a boca para tomar o alimento, nas orelhas, nem sequer uma pequena parte da cabeça ficava livre, nos olhos, Nosso Senhor voltou a fazer-se ver com a coroa de espinhos na cabeça, outras vezes meia hora e outras uma hora, pelos sofrimentos da cabeça como disse acima, percebia tais penas pelas ofensas que lhe são feitas, porque via que não era verdade o que eles diziam, quando viam que não comia atribuíam-no a um capricho meu, que chegou até meu trono no Empíreo. Fazem de tal modo que eles mesmos fecham a si o Céu; os miseráveis não têm olhos para ver a verdade porque estão ofuscados pelo pecado da soberba, que me fazia destroçar o coração e lhe disse: “Senhor, que não parecia coroa mais um novelo inteiro, se inquietavam e me repreendiam. Minha natureza queria ressentir-se disto, sempre que isso me acontecia, senti de novo perder os sentidos (lembro-me que no início, sentia sensivelmente uma mão que me oprimia a cabeça e renovava as penas, só que me sentia muito débil e sofrida, tantas eram as dores, tanto, vê o que me fazem os homens; nestes tristes tempos é tanta sua soberba que infestaram todo o ar, veio ter comigo e perguntou-me se eu a aceitava. Eu me sentia tão aniquilada
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