LIVRO DO CÉU VOLUME 3-29
17 de Janeiro de 1900
29- A maldade e astúcia do homem.
(1) Esta manhã meu adorável Jesus ia e vinha, mas sempre em silêncio. Depois senti-me sair de mim mesma, e ouvia Jesus dizer-me por detrás:
(2) “O homem diz – porque já não há retidão – : “Até que as coisas estejam deste modo não poderemos ter nenhum êxito em nossos planos, finjamos virtude, finjamos ser retos, mostremo nos verdadeiros amigos externamente, porque assim será mais fácil tecer as nossas redes e atraí-los ao engano, e quando sairmos para apanhá-los e fazer-lhes mal, cada um, acreditando-nos amigos, tê-los-emos em nossas mãos”. Vai um pouco até onde chega a astúcia do homem”.
(3) Depois disto o bendito Jesus querendo um ato de reparação especial, parecia que me tirava a vida oferecendo-me à divina justiça. No momento em que isso acontecia, eu acreditava que Jesus me fazia terminar esta vida, então lhe disse: “Senhor, não quero ir para o Céu sem suas insígnias, primeiro me proteja e depois me leve”.
(4) Assim me trespassou as mãos e os pés com os pregos, e enquanto isso fazia, com grande amargura minha, Ele desapareceu e eu me encontrei em mim mesma, e disse para mim: “Aqui estou eu ainda. Ah! Quantas vezes me fez meu amado Jesus, tem uma arte especial para sabê-lo fazer, porque me faz crer que devo morrer, e então eu rio-me do mundo, das penas, rio-me de Ti mesmo porque terminou o tempo de estar separados, não haverá mais intervalos de separação. Mas apenas começo a rir quando me encontro outra vez atada pelas correntes da prisão deste frágil corpo, e esquecendo o ter começado a rir, continuo o pranto, os gemidos, os suspiros da minha separação de Ti. Ah Senhor, faça-o logo, porque me sinto impelida fortemente a ir!”
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