LIVRO DO CÉU VOLUME 4-120
18 de Março de 1902
4-120 A inquietação faz Jesus sofrer.
(1) Esta manhã me sentia inquieta pela ausência de meu adorável Jesus, e tendo recebido a comunhão, enquanto veio a meu coração comecei a dizer muitos disparates: “Doce Bem meu, não é coisa de ficar quieta quando não vem, pois Você ao me ver tranqüila abusa e não te dá nenhum pensamento de vir, portanto é necessário dar passos, de outra forma não se consegue. Ele, ao ouvir-me, mexeu-se dentro de mim e fez-se ver em ato de sorrir, porque ouvia os meus disparates e disse-me:
(2) “Então tu queres que eu sofra, porque sabendo que se estás inquieta Eu venho a sofrer, assim que não tratar de estar tranqüila é o mesmo que querer me fazer sofrer mais”.
(3) E eu, louca como estava disse: “Melhor que sofras, porque por teu mesmo sofrimento podes ter mais compaixão do meu sofrimento; e além disso, o sofrimento que te vem pelo pecado é feio, e basta que não seja esse sofrimento.
(4) E Jesus: “Mas se venho me obriga a não enviar castigos, enquanto são tão necessários. Então você deveria se juntar a mim e querer o que quero Eu”.
(5) E eu, lembrando-me do que tinha visto nos dias passados disse: “Que castigos? Que queres matar as pessoas? Faça-as morrer, alguma vez devem ir a Ti e a sua própria pátria, contanto que os salve; o que quero é que os liberte dos males contagiosos”. O Senhor não me prestou atenção e desapareceu. Ao retornar se fazia ver sempre com as costas voltadas ao mundo, e por mais que fizesse não consegui que o olhasse, e quando queria obrigá-lo pela força me disse:
(6) “Não me force, pois desta maneira me obriga a privar-te de minha presença”.
(7) Então fiquei com um remorso e sinto que cometi muitos erros.
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