LIVRO DO CÉU VOLUME 4-154
22 de Novembro de 1902
4-154 Corre perigo de morrer, a obediência se opõe.
(1) O dia 22 de Novembro continuava a sentir-me mal, e de novo o bendito Jesus veio e disse-me:
(2) “Amada minha, queres vir?”
(3) E eu: “Sim, não me deixes mais nesta terra”.
(4) E Ele: “Sim, quero-te contentar desta vez”.
(5) E enquanto dizia isto senti-me fechar o estômago e a garganta, de modo que já não entrava nada, mal podia respirar, sentindo-me sufocar. Depois vi que Jesus bendito chamava os anjos e lhes dizia: “Agora que a vítima vem, suspendam as forças, a fim de que os povos façam o que quiserem.
(6) E eu: “Senhor, quem são eles?”
(7) E Ele: “São os anjos que guardam as cidades, até que as cidades sejam assistidas pela força da proteção divina comunicada aos anjos, não podem fazer nada, quando esta proteção lhes é retirada pelas graves culpas que cometem, deixando-as em poder deles mesmos, podem fazer revoluções e qualquer tipo de mal”.
(8) Então eu me sentia tranquila e vendo-me sozinha com meu amado Jesus e abandonada por todas as criaturas, de coração agradecia ao Senhor e lhe pedia que se dignasse não deixar que Venha ninguém me incomodar. Enquanto eu estava nesta situação, minha irmã veio e me olhando mal mandou chamar o confessor, que por caminho de obediência conseguiu me fazer abrir um pouco a garganta e foi me dando a obediência de não morrer. Pobre quem tem que enfrentá-las
com as criaturas, porque não conhecendo a fundo todas as penas e desgarros de uma pobre alma, agregam às penas maiores dores, e é mais fácil obter compaixão de Deus, ajuda e consolo, que das criaturas, é mais, parece que atiçam maioritariamente. Mas seja sempre bendito o Senhor que tudo dispõe para sua glória e para o bem das almas !
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