LIVRO DO CÉU VOLUME 4-25
29 de Outubro de 1900
4-25 A coisa mais essencial e necessária numa alma é a caridade.
(1) Depois de ter passado alguns dias de privação e de silêncio, esta manhã ao vir o bendito Jesus disse: “Vê-se que não é mais Vontade tua o meu estado”.
(2) E Ele: “Sim, sim; levanta-te e vem aos meus braços”.
(3) Por este falar esqueci o estado penoso dos dias passados e corri a seus braços, e como se via o lado aberto disse: “Meu amado, já faz algum tempo que não me admitiste a chupar do teu lado, peço-te que me admitas hoje”.
(4) E Jesus: “Amada minha, bebe pois ao teu prazer e cura-te”.
(5) Quem pode dizer minha alegria e avidez com que pus minha boca para beber daquela fonte divina? Depois de beber até não ter mais onde colocar nem sequer outra gota, separei-me, e Jesus me disse:
(6) “Saciaste-te? Se não, segue bebendo”.
(7) E eu: “Saciada não, porque dessa fonte quanto mais se bebe, mais cresce a sede, só que sendo muito pequena minha capacidade, não sou capaz de conter mais”.
(8) Depois disto via com Jesus outras pessoas, e disse:
(9) “A coisa mais essencial e necessária numa alma é a caridade; se não há caridade, acontece como aquelas famílias ou reinos que não têm governantes, tudo está transtornado, as coisas mais belas ficam obscurecidas, não se vê nenhuma harmonia, quem quer fazer uma coisa e quem outra. Assim acontece na alma onde não reina a caridade, tudo está em desordem, as mais belas virtudes não harmonizam entre elas, por isso a caridade se chama rainha, porque tem regime, ordem, e dispõe tudo”.
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