LIVRO DO CÉU VOLUME 5-11
Maio 20, 1903
Oferece a sua vida pela Igreja e pelo triunfo da verdade
(1) Encontrando-me no meu estado habitual, encontrei-me fora de mim mesma, com o bendito Jesus nos braços de muita gente, as quais com ferros, espadas, facas, tentavam, quem espancar, quem ferir, e quem cortar os membros de nosso Senhor; Mas por quanto faziam e se esforçavam não podiam fazer nenhum mal, pelo contrário, as mesmas facas, por quanto afiadas e cortantes, perdiam sua atividade e se tornavam inúteis. Jesus e eu estávamos extremamente aflitos ao ver a brutalidade daqueles corações desumanizados, que se bem viam que não podiam fazer nada, ao mesmo tempo repetiam os golpes tratando de ter sucesso em sua tentativa; e que se nenhum dano faziam era porque não podiam. Aqueles se enfureciam porque suas armas eram inúteis, e não podiam efetuar sua decidida vontade de fazer mal a Nosso Senhor, e diziam entre eles: “E por que não podemos fazer nada? Qual é a causa? Parece que outras vezes havíamos podido alguma coisa, mas encontrando-se nos braços desta não podemos fazer nada; provemos para ver se podemos fazer mal a esta e tirá-la de frente”. Enquanto isso diziam, Jesus pôs-se ao meu lado e deu liberdade àqueles de fazerem o que quisessem. Então, antes que aqueles me pusessem a mão em cima disse: “Senhor, ofereço minha vida pela Igreja e pelo triunfo da verdade, aceita te peço, o meu sacrifício”.
(2) E aqueles pegaram numa espada e cortaram-me a cabeça. Jesus bendito aceitava meu sacrifício, mas enquanto isso faziam, no ato de cumprir o sacrifício me encontrei em mim mesma com sumo desgosto meu, enquanto acreditava ter chegado ao ponto de meus desejos, pelo contrário fiquei desiludida.
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