LIVRO DO CÉU VOLUME 5-27
Outubro 29, 1903
Quando a alma tem em si mesma impresso o fim da Criação, Jesus lhe corresponde dando-lhe parte da felicidade celestial
(1) Esta manhã meu adorável Jesus se fazia ver em meu interior, como se tivesse encarnado em minha mesma pessoa, e olhando para mim disse:
(2) “Minha filha, quando vejo na alma impressa o caráter do fim de minha Criação, sentindo-me satisfeito dela, porque vejo cumprida muito bem a obra criada por Mim, sinto-me em dever, isto é, não dever, acrescentou rapidamente, porque em Mim não há deveres, mas o meu dever é um amor mais intenso de corresponder-lhe, antecipando para ela parte da felicidade celestial, isto é, manifestando a sua inteligência o conhecimento de minha Divindade, e atraindo-a com o alimento das verdades eternas; a sua vista recreando-a com minha beleza; a seu ouvido fazendo ressoar a suavidade de minha voz; à boca com meus beijos; ao coração os abraços e todas as minhas ternuras, e isto corresponde ao fim de havê-la criado, que é: conhecer-me, amar-me servir-me”.
(3) E desapareceu.
(4) Então eu, encontrando-me fora de mim mesma, via o confessor e lhe dizia o que o bendito Jesus me disse; perguntava-lhe se estava certo, e me dizia: “Sim”. Não só isto, mas acrescentava que se conhecia bem o falar Divino, porque quando Deus fala e a alma o relata, quem escuta não só vê a verdade das palavras, senão que sente em seu interior uma emoção que só o Espírito Divino possui.
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