LIVRO DO CÉU VOLUME 5-4
Março 23, 1903
(1) Encontrando-me em meu habitual estado, depois de ter esperado muito, vi por pouco tempo a meu adorável Jesus entre meus braços e uma luz que saía de sua testa, e nesta luz estavam escritas as seguintes palavras:
“O amor é tudo para Deus e para o homem, se cessa o amor cessaria a vida, porém há duas espécies de amor, um espiritual e divino, e o outro corporal e desordenado, e entre estes amores há grande diferença entre eles pela intensidade, multiplicidade, diversidade, pode-se quase dizer que é a diferença que há entre o pensar da mente e do agir das mãos; a mente em brevíssimo tempo pode pensar em centenas de coisas, onde as mãos apenas podem fazer uma só obra. Deus Criador, se cria às criaturas, é o amor que faz que as crie; se tem em contínua atitude seus atributos para com as criaturas, é o amor que a isto o empurra, e seus mesmos atributos do amor recebem a vida. O mesmo amor desordenado, como às riquezas, aos prazeres e a tantas outras coisas, não são estas as que formam a vida do homem, mas se sente amor a estas coisas, não só formam a vida, mas chega a fazer delas um ídolo próprio. Assim, se o amor é santo forma a vida da santificação, se é perverso forma a vida da condenação.
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