LIVRO DO CÉU VOLUME 6-29
Abril 9, 1904
6-29 Basta um ato perfeito de resignação à Vontade Divina para ficar purgado de todas as imperfeições nas quais a alma não tem posto nada do seu.
(1) Tendo recebido esta manhã a comunhão, estava pensando comigo: “Que dirá meu bendito Jesus quando vier a minha alma? Dirá: “Como é feia esta alma, má, fria, abominável”. Quão rápido vai consumir as espécies para não estar em contato com esta alma tão feia, mas o que queres de mim? Embora eu seja tão ruim, você ainda deve ter paciência para vir, porque de qualquer forma você é necessário para mim, e eu não posso fazer outra coisa”. Enquanto dizia isto, saiu de dentro de mim e disse-me:
(2) “Minha filha, não queira te afligir por isto, não se requer nada para remediá-lo, basta um ato perfeito de resignação à minha Vontade para poder ficar purgado de todas estas fealdades que você diz, e Eu te direi o contrário do que pensa, te direi: “Como é bela, sinto o fogo do meu amor em ti, e o perfume das minhas fragrâncias, em ti quero fazer a minha perfeita morada.”
(3) E desapareceu. Então, vindo o confessor, contei-lhe tudo, e ele me disse que não estava bem, porque é a dor que purga a alma, e que a resignação não entrava nisto. Por isso, depois de ter recebido a comunhão, disse: “Senhor, o padre disse-me que não está bem o que me disseste, então, mostra-te melhor e faz-me conhecer a verdade”. E Ele bondosamente adicionou:
(4) “Minha filha, quando se trata de pecado voluntário, então se requer a dor, mas quando se trata de imperfeições, de fraquezas, de frialdades e outras coisas, e que a alma não tem posto nada do seu, então basta um ato de perfeita resignação, e se tem necessidade também deste estado para ficar purgado, porque a alma ao fazer este ato primeiro se encontra com a Vontade Divina que purga a vontade humana e a embeleza com suas qualidades, e depois se funde comigo.
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