O Natal na Perspectiva Bíblica

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O Natal na Perspectiva Bíblica
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**Texto de Apresentação: O Natal na Perspectiva Bíblica**

O Natal é uma das celebrações mais significativas para os cristãos em todo o mundo. No entanto, além dos símbolos e tradições que envolvem essa data, há um profundo significado teológico e histórico que muitas vezes passa despercebido. Este texto busca mergulhar nas raízes bíblicas do Natal, explorando os eventos que cercam o nascimento de Jesus, as profecias que o antecederam e os personagens que desempenharam papéis cruciais nessa narrativa.

### **1. O Contexto Histórico e Geográfico do Natal**

O nascimento de Jesus ocorreu em um contexto específico, dentro de uma cultura e um período histórico marcados por expectativas messiânicas e tensões políticas. Belém, a cidade onde Jesus nasceu, não foi escolhida ao acaso. Ela era conhecida como a cidade de Davi, o grande rei de Israel, e sua escolha cumpriu profecias do Antigo Testamento, como a de Miqueias 5:2, que anunciava que o Messias viria de Belém.

A viagem de José e Maria de Nazaré para Belém, motivada pelo recenseamento ordenado pelo Império Romano, não foi apenas uma circunstância histórica, mas também um cumprimento profético. Lucas 2:1-7 descreve como Jesus nasceu em um local humilde, uma manjedoura, porque não havia lugar para eles na hospedaria. Essa humildade contrasta com a grandiosidade do evento: o nascimento do Salvador.

### **2. Os Personagens do Natal**

– **José e Maria**: José, um carpinteiro (ou construtor, como sugere o termo grego “tecton”), e Maria, uma jovem prometida em casamento, foram escolhidos por Deus para serem os pais terrenos de Jesus. A obediência de José ao anjo que lhe apareceu em sonho (Mateus 1:20-24) e a aceitação de Maria ao chamado divino (Lucas 1:38) são exemplos de fé e submissão à vontade de Deus.

– **Os Pastores**: Em Lucas 2:8-20, os pastores são os primeiros a receber a notícia do nascimento de Jesus. Eles representam os humildes e os marginalizados, mostrando que a boa nova do Salvador é para todos, especialmente para aqueles que são desprezados pelo mundo.

– **Os Magos**: Em Mateus 2:1-12, os magos (ou sábios) do Oriente seguem uma estrela para encontrar o “rei dos judeus”. Eles trazem presentes simbólicos: ouro (para um rei), incenso (para um sacerdote) e mirra (para a morte). Sua visita cumpre profecias do Antigo Testamento, como Isaías 60:6, que fala sobre nações trazendo presentes ao Messias.

### **3. As Profecias Cumpridas**

O Natal é o cumprimento de várias profecias do Antigo Testamento. Por exemplo:

– **Isaías 7:14**: “Portanto, o Senhor mesmo vos dará um sinal: eis que a virgem conceberá e dará à luz um filho, e lhe chamará Emanuel.”
– **Miqueias 5:2**: “E tu, Belém-Efrata, pequena demais para figurar como grupo de milhares de Judá, de ti me sairá o que há de reinar em Israel, e cujas origens são desde os tempos antigos, desde os dias da eternidade.”
– **Números 24:17**: “Eu o vejo, mas não agora; eu o contemplo, mas não de perto; uma estrela procederá de Jacó, e um cetro subirá de Israel.”

Essas profecias mostram que o nascimento de Jesus não foi um evento isolado, mas parte de um plano divino que se desenrolou ao longo da história.

### **4. A Teologia do Natal**

O Natal não é apenas a celebração do nascimento de uma criança, mas a manifestação do plano de salvação de Deus para a humanidade. Jesus, o “Emanuel” (Deus conosco), veio ao mundo para reconciliar a humanidade com Deus. A paz anunciada pelos anjos (Lucas 2:14) não é apenas a ausência de conflito, mas a restauração da comunhão entre Deus e os homens.

A humildade do nascimento de Jesus em uma manjedoura contrasta com a grandiosidade de sua missão: ele é o Rei dos reis, o Salvador do mundo. O Natal nos lembra que Deus escolheu entrar na história de maneira simples e humilde, mas com um propósito eterno.

### **5. Os Símbolos do Natal e Seus Significados**

– **A Estrela de Belém**: A estrela que guiou os magos simboliza a luz de Cristo, que ilumina o caminho para Deus.
– **Os Presentes dos Magos**: Ouro, incenso e mirra representam a realeza, a divindade e a humanidade de Jesus, respectivamente.
– **A Manjedoura**: A manjedoura, onde Jesus foi colocado, simboliza a humildade e a simplicidade do Salvador que veio para servir, e não para ser servido.

### **6. O Natal Hoje: Uma Celebração de Fé e Esperança**

O Natal continua a ser uma celebração de fé e esperança para os cristãos. É um momento para refletir sobre o amor de Deus, que enviou seu Filho ao mundo para nos salvar. É também uma oportunidade para compartilhar essa boa nova com os outros, especialmente com aqueles que estão em necessidade.

Ao mergulharmos nas profundezas da narrativa bíblica do Natal, somos lembrados de que essa história não é apenas um evento do passado, mas uma realidade viva que transforma nossas vidas hoje. O Natal nos convida a reconhecer Jesus como o Messias prometido, o Rei que veio para estabelecer seu reino de paz e justiça.

### **Conclusão**

O Natal é muito mais do que uma festa com presentes e decorações. É a celebração do cumprimento das promessas de Deus, da vinda do Salvador ao mundo e do início de um novo tempo de reconciliação entre Deus e a humanidade. Ao entendermos o Natal a partir de sua base bíblica, podemos celebrá-lo com maior profundidade e significado, reconhecendo que Jesus é o verdadeiro presente de Deus para o mundo.

Maria, a mãe de Jesus, é uma figura central na narrativa do Natal e em toda a história da salvação. Sua importância vai além de ser simplesmente a mãe terrena de Jesus; ela é vista como um modelo de fé, obediência e humildade. Vamos explorar o que foi explicado sobre Maria, com base no texto fornecido e em insights bíblicos e teológicos.

### **1. Maria na Narrativa do Natal**

Maria é apresentada nos Evangelhos como uma jovem judia, prometida em casamento a José, um carpinteiro de Nazaré. Ela é descrita como uma virgem (Lucas 1:27), e seu papel no plano de salvação começa com a anunciação do anjo Gabriel, que lhe revela que ela conceberá e dará à luz o Filho de Deus (Lucas 1:26-38).

– **A Anunciação**: O anjo Gabriel aparece a Maria e a saúda como “cheia de graça” (Lucas 1:28), indicando que ela foi especialmente escolhida e preparada por Deus para ser a mãe do Salvador. Maria responde com fé e obediência, dizendo: “Eis aqui a serva do Senhor; faça-se em mim segundo a tua palavra” (Lucas 1:38). Essa resposta é um exemplo de total submissão à vontade de Deus.

– **A Virgindade de Maria**: A concepção de Jesus no ventre de Maria é um milagre, realizada pelo poder do Espírito Santo (Lucas 1:35). Isso cumpre a profecia de Isaías 7:14, que fala sobre uma virgem que conceberá e dará à luz um filho chamado Emanuel, que significa “Deus conosco”. A virgindade de Maria é um sinal do caráter único e divino de Jesus.

### **2. Maria como Modelo de Fé e Humildade**

Maria é frequentemente destacada como um modelo de fé e humildade. Sua resposta ao anjo Gabriel demonstra uma confiança total em Deus, mesmo diante de uma situação que poderia ser socialmente difícil (uma gravidez antes do casamento). Ela aceita o plano de Deus sem hesitação, mostrando uma fé profunda e uma disposição para servir.

– **O Magnificat**: Em Lucas 1:46-55, Maria profere um cântico de louvor conhecido como o Magnificat. Nesse cântico, ela exalta a Deus por sua misericórdia e fidelidade, reconhecendo que Ele olhou para sua humildade e fez grandes coisas por ela. O Magnificat também reflete a justiça de Deus, que exalta os humildes e derruba os poderosos.

– **Maria como a Nova Arca da Aliança**: Na tradição cristã, Maria é frequentemente comparada à Arca da Aliança, que continha a presença de Deus no Antigo Testamento. Assim como a Arca carregava as tábuas da Lei, o maná e a vara de Aarão, Maria carregou em seu ventre o Verbo de Deus, o pão da vida (Jesus) e o sumo sacerdote. Essa analogia ressalta o papel único de Maria no plano de salvação.

### **3. Maria na Teologia e na Tradição Cristã**

Além do relato bíblico, Maria ocupa um lugar especial na teologia e na devoção cristã, especialmente na Igreja Católica e Ortodoxa. Alguns dos pontos destacados incluem:

– **Maria como Mãe de Deus (Theotokos)**: No Concílio de Éfeso (431 d.C.), a Igreja declarou que Maria é a “Mãe de Deus” (Theotokos), pois ela é a mãe de Jesus, que é verdadeiramente Deus e verdadeiramente homem. Esse título enfatiza a divindade de Jesus e o papel único de Maria na história da salvação.

– **A Virgindade Perpétua de Maria**: A tradição cristã, especialmente na Igreja Católica e Ortodoxa, ensina que Maria permaneceu virgem antes, durante e depois do nascimento de Jesus. Isso é visto como um sinal de sua consagração total a Deus e de seu papel único na história da salvação.

– **A Assunção de Maria**: A Igreja Católica ensina que Maria foi assunta ao céu de corpo e alma ao final de sua vida terrena. Isso é visto como uma antecipação da ressurreição dos corpos que todos os fiéis esperam no fim dos tempos.

### **4. Maria no Contexto do Natal**

No contexto do Natal, Maria é a figura que nos leva a Jesus. Ela é a primeira a acolher o Salvador em seu ventre e a primeira a adorá-lo. Sua presença no presépio, ao lado de José e do Menino Jesus, nos lembra da humildade e da simplicidade com que Deus entrou no mundo.

– **Maria como Intercessora**: Na tradição cristã, Maria é vista como uma intercessora junto a Jesus. Ela é invocada pelos fiéis para que ore por eles e os ajude a se aproximarem de seu Filho. Isso é baseado em passagens como as Bodas de Caná (João 2:1-11), onde Maria intercede junto a Jesus em favor dos noivos.

– **Maria como Modelo para os Cristãos**: Maria é um exemplo de como viver uma vida de fé, obediência e serviço. Ela nos ensina a dizer “sim” a Deus, mesmo quando não entendemos completamente seus planos, e a confiar em sua providência.

### **5. Conclusão**

Maria é uma figura essencial na narrativa do Natal e na história da salvação. Sua fé, obediência e humildade são um exemplo para todos os cristãos. Ela nos lembra que Deus escolhe os humildes para realizar grandes coisas e que, através dela, o Salvador do mundo veio ao nosso encontro. Ao celebrarmos o Natal, somos convidados a olhar para Maria como a mãe que nos conduz a Jesus, o verdadeiro presente de Deus para a humanidade.

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