O Regime da Vida e a Liberdade Humana

Estudos na Divina Vontade
O Regime da Vida e a Liberdade Humana
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### 1. **O Regime da Vida e a Liberdade Humana**
Jesus, no texto, explica que Ele rege a vida de cada pessoa, mesmo que o ser humano tenha liberdade para escolher. Essa ideia remete ao conceito de **livre arbítrio**, que é a capacidade que Deus deu ao ser humano de fazer escolhas. No entanto, essa liberdade não é absoluta, pois a vida em si é sustentada por Deus. Sem Ele, a existência não seria possível.

– **Livre Arbítrio vs. Soberania de Deus**: O livre arbítrio permite que as pessoas escolham entre o bem e o mal, mas isso não significa que estão fora do controle divino. Deus, em Sua soberania, mantém o “regime da vida”, ou seja, Ele sustenta a existência e direciona os eventos de acordo com Sua vontade perfeita. Isso não anula a liberdade humana, mas a coloca dentro de um contexto maior, onde Deus trabalha para o bem daqueles que O amam (Romanos 8:28).

 

– **A Vida como Dom de Deus**: A vida é um presente divino. Mesmo quando as pessoas escolhem caminhos contrários à vontade de Deus, Ele continua sustentando-as, dando-lhes a oportunidade de se arrependerem e retornarem a Ele. Isso mostra o **amor incondicional** de Deus, que não desiste da humanidade, mesmo diante das escolhas erradas.

### 2. **A Restauração do Mundo pela Redenção**
O texto menciona que vivemos em um mundo **restaurado por Jesus Cristo**, não em um mundo estragado pelo pecado. Isso se refere à obra redentora de Cristo, que, através de Sua morte e ressurreição, reconciliou a humanidade com Deus.

– **A Queda e a Redenção**: O pecado original (a desobediência de Adão e Eva) trouxe consequências para toda a criação, incluindo a morte e o sofrimento. No entanto, Jesus veio para restaurar o que foi perdido. Ele não apenas pagou o preço do pecado, mas também inaugurou um novo começo para a humanidade.

– **Viver dos Méritos de Cristo**: A vida de cada ser humano só é possível graças aos méritos de Cristo. Isso significa que, mesmo aqueles que não O reconhecem, estão vivendo sob a graça comum de Deus (como o ar que respiramos, a natureza, etc.). A redenção é um ato de amor que beneficia a todos, mas exige uma resposta pessoal de fé e gratidão.

### 3. **A Ingratidão Humana**
O texto fala sobre a ingratidão, que é receber o bem e retribuir com o mal ou egoísmo. Isso é uma ofensa a Deus, que nos dá tudo o que temos.

– **O Egoísmo como Ingratidão**: Quando uma pessoa recebe bênçãos (como riqueza, saúde ou talentos) e as usa apenas para si mesma, ela está sendo ingrata. Deus nos dá recursos não apenas para nosso próprio benefício, mas para que possamos compartilhar com os outros e glorificá-Lo.

– **A Responsabilidade de Partilhar**: A riqueza, por exemplo, não é um fim em si mesma, mas um meio para fazer o bem. A Bíblia está repleta de exortações para cuidar dos pobres e necessitados (Tiago 2:15-16). Quando alguém ignora essa responsabilidade, está rejeitando o propósito divino para sua vida.

### 4. **O Sofrimento e a Vontade de Deus**
Um dos pontos mais desafiadores do texto é a questão do sofrimento, especialmente o de inocentes, como uma criança nascida em condições miseráveis. Como Deus permite isso?

– **O Papel das Escolhas Humanas**: Muitas vezes, o sofrimento é consequência das escolhas humanas. No caso da criança abandonada, a situação pode ser resultado de uma cadeia de decisões erradas (como o uso de drogas, a falta de apoio familiar, etc.). Deus respeita o livre arbítrio, mesmo quando as escolhas levam ao sofrimento.

– **O Propósito Oculto de Deus**: Embora nem sempre entendamos os motivos de Deus, Ele pode usar situações difíceis para trazer algo bom. Por exemplo, a criança pode ser um instrumento para despertar a compaixão em outras pessoas ou para levar os pais ao arrependimento.

– **A Lei Natural**: Deus estabeleceu leis naturais (como a concepção de uma vida) que não mudam, independentemente das circunstâncias. A existência de uma criança, mesmo em condições difíceis, é um sinal de que Deus valoriza a vida e tem um propósito para cada ser humano.

### 5. **O Amor de Deus e a Gratidão**
O texto enfatiza que o simples fato de existir já é motivo para agradecer a Deus. Isso nos leva a refletir sobre o **valor da vida** e a **grandeza do amor divino**.

– **A Vida como Oportunidade**: Nascer é uma oportunidade única de conhecer a Deus, amar e ser amado, e cumprir um propósito. Mesmo uma vida curta ou difícil tem valor eterno aos olhos de Deus.

– **A Gratidão como Resposta**: Reconhecer que fomos pensados e criados por Deus deve nos levar à gratidão. Como diz o texto, só de termos passado pela mente de Deus já somos abençoados. Isso nos lembra de que nossa existência não é um acidente, mas parte de um plano amoroso.

### 6. **A Perspectiva Eterna**
O texto menciona que até uma criança abortada é feliz por ter sido pensada por Deus. Isso nos leva a considerar a **perspectiva eterna** da vida.

– **A Vida além da Morte**: Para Deus, a morte física não é o fim. Ele vê cada vida em sua totalidade, incluindo o que está além desta existência terrena. Uma criança que morre precocemente está segura nos braços de Deus, onde não há mais sofrimento.

– **O Propósito de Cada Vida**: Mesmo uma vida breve pode ter um significado eterno. Deus pode usar qualquer situação, por mais trágica que pareça, para cumprir Seus propósitos e manifestar Sua glória.

O texto que você forneceu aborda conceitos profundos e interligados da teologia cristã, especialmente no que diz respeito ao “Verbo de Deus” (Logos) e sua encarnação em Jesus Cristo. Vou expandir e explicar cada um desses conceitos de forma detalhada, contextualizando-os dentro da tradição bíblica e teológica.

### 1. **O Verbo (Logos) como Manifestação da Vontade Divina**
O conceito do “Verbo” (em grego, *Logos*) é central na teologia cristã, especialmente no Evangelho de João. O termo *Logos* não se refere apenas a uma palavra falada, mas a uma expressão plena e dinâmica da vontade e do propósito de Deus. No prólogo do Evangelho de João (Jo 1:1-18), o Verbo é descrito como pré-existente, eterno e divino, estando presente desde o princípio da criação.

– **O Verbo como Criador**: No Gênesis, a criação do mundo é realizada através da palavra de Deus (“Disse Deus: Haja luz, e houve luz” – Gn 1:3). No Novo Testamento, João retoma essa ideia, afirmando que todas as coisas foram feitas por meio do Verbo (Jo 1:3). Isso significa que o Verbo não apenas comunica, mas também age, trazendo ordem ao caos e dando significado à existência.

– **O Verbo como Luz e Verdade**: O Verbo é descrito como a “luz verdadeira que ilumina todo homem” (Jo 1:9). Isso indica que o Verbo revela a verdade sobre Deus, o mundo e a humanidade, dissipando as trevas da ignorância e do pecado.

– **O Verbo como Revelação**: O Verbo não apenas cria, mas também se revela. Ele é a expressão máxima da comunicação de Deus com a humanidade, mostrando quem Deus é e qual é o seu plano para a criação.

### 2. **O Verbo Encarnado: Jesus Cristo**
A encarnação do Verbo é um dos pilares da fé cristã. O Verbo, que era divino e eterno, “se fez carne e habitou entre nós” (Jo 1:14). Isso significa que Jesus Cristo é a manifestação visível e tangível do Verbo de Deus.

– **Jesus como Documento Vivo**: Jesus é descrito como o “modelo inicial” ou “protótipo” da humanidade redimida. Ele é a expressão perfeita do pensamento e da vontade de Deus, um “documento” que revela plenamente o caráter e o propósito divinos. Através de sua vida, palavras e ações, Jesus comunica o que significa ser verdadeiramente humano e verdadeiramente divino.

– **Jesus como Ponte entre Deus e a Humanidade**: A encarnação do Verbo estabelece uma ponte entre o divino e o humano. Em Jesus, Deus se torna acessível aos seres humanos, reconciliando o que antes parecia irreconciliável. Ele é o mediador que restaura a relação entre Deus e a humanidade (1 Tm 2:5).

– **Jesus como Revelação do Pai**: Jesus não apenas fala sobre Deus; ele é a revelação viva de Deus. Ele diz: “Quem me vê, vê o Pai” (Jo 14:9). Através de Jesus, podemos entender o caráter amoroso, misericordioso e justo de Deus.

### 3. **O Verbo como Palavra Humanada**
A ideia de que o Verbo se tornou humano (encarnou) é fundamental para entender a comunicação de Deus com a humanidade.

– **Comunicação através da Humanidade**: Ao se tornar humano, o Verbo se comunica de uma maneira que os seres humanos podem compreender. Jesus fala a linguagem humana, vive em um contexto cultural específico e experimenta as mesmas emoções e desafios que nós. Isso torna a mensagem de Deus acessível e relevante.

– **A Palavra como Ação**: No pensamento hebraico, a palavra (*dabar*) não é apenas um som ou um conceito abstrato; ela é carregada de poder e ação. Quando Deus fala, algo acontece. Em Jesus, a palavra de Deus se torna ação concreta: ele cura, perdoa, ensina e salva.

– **A Palavra como Revelação Progressiva**: A encarnação do Verbo é o ápice de uma revelação progressiva que começa no Antigo Testamento. Através dos profetas, Deus já havia se comunicado com o povo, mas em Jesus, essa comunicação atinge sua plenitude (Hb 1:1-2).

### 4. **O Verbo na Tradição Judaica e Cristã**
O conceito do Verbo tem raízes profundas na tradição judaica, mas ganha uma nova dimensão no cristianismo.

– **No Judaísmo**: No Antigo Testamento, a palavra de Deus (*dabar*) é vista como poderosa e criadora. Os judeus tinham um profundo respeito pela palavra de Deus, que era considerada quase como uma entidade viva. No entanto, a ideia de que a palavra pudesse se tornar humana era algo novo e revolucionário.

– **No Cristianismo**: No Novo Testamento, o Verbo é identificado com Jesus Cristo. Ele não é apenas um mensageiro ou profeta, mas a própria Palavra de Deus em pessoa. Isso representa uma evolução na compreensão da revelação divina.

### 5. **O Verbo como Centro da Fé Cristã**
O Verbo é o coração da mensagem cristã, pois é através dele que entendemos quem é Deus e qual é o seu plano para a humanidade.

– **Jesus como Boa Nova**: Jesus é a “Boa Nova” (Evangelho) em pessoa. Ele não apenas traz uma mensagem de salvação, mas ele próprio é a salvação. Em sua vida, morte e ressurreição, ele realiza o plano redentor de Deus.

– **O Verbo e a Santíssima Trindade**: A doutrina da Trindade afirma que o Verbo (Jesus) é a segunda pessoa da Trindade, eternamente unido ao Pai e ao Espírito Santo. Isso significa que o Verbo não é uma criação, mas parte da própria natureza de Deus.

– **O Verbo e a Redenção**: A encarnação do Verbo é o início do processo de redenção. Ao se tornar humano, Jesus santifica a humanidade e abre o caminho para que todos possam se tornar filhos de Deus (Jo 1:12).

### 6. **O Verbo na História e na Eternidade**
O Verbo existe desde a eternidade, mas também entra na história humana.

– **Preexistência do Verbo**: O Verbo não começa a existir com a encarnação; ele existe desde a eternidade (Jo 1:1). Isso significa que Jesus não é apenas um homem especial, mas o próprio Deus que se fez homem.

– **O Verbo na História**: Ao entrar na história, o Verbo transforma a realidade humana. Ele não apenas revela Deus, mas também inaugura um novo tempo de graça e salvação.

### 7. **Conclusão: O Verbo como Revelação Definitiva**
O Verbo é a expressão máxima do amor e da misericórdia de Deus. Em Jesus Cristo, a palavra de Deus se torna visível, audível e tangível. Ele é o modelo perfeito de humanidade, a ponte entre Deus e os homens, e a revelação definitiva do plano divino para a criação. Através dele, somos convidados a nos tornar filhos de Deus e a participar da vida divina.

Essa é a beleza e a profundidade do conceito do Verbo, que continua a inspirar e transformar vidas até hoje.

### 6. **Todas as Vidas Estão em Cristo**
No texto, Jesus revela que todas as vidas humanas estão contidas em Sua Humanidade no Céu, como se estivessem dentro de um claustro. Essa imagem é rica em significado e nos ajuda a entender a relação íntima entre Cristo e a humanidade.

#### (1) **A Humanidade de Cristo como Claustro**
– **O Claustro como Símbolo de Proteção e Comunhão**: Um claustro é um lugar de recolhimento, proteção e comunhão. Ao dizer que as vidas humanas estão em Sua Humanidade como em um claustro, Jesus está mostrando que Ele é o refúgio e o sustento de todas as almas. Nele, encontramos segurança, direção e propósito.

– **Cristo como Fonte da Vida**: A Humanidade de Cristo não é apenas um abrigo, mas também a fonte da vida. Isso remete ao ensinamento bíblico de que “nele vivemos, nos movemos e existimos” (Atos 17:28). Sem Ele, não há vida verdadeira.

#### (2) **O Regime das Vidas no Claustro de Cristo**
– **O Regime Divino**: Jesus diz que Ele não apenas abriga as vidas, mas também regula e sustenta cada uma delas. Isso significa que Ele está ativamente envolvido em guiar e cuidar de cada pessoa, mesmo quando não percebemos Sua ação.

– **A Alegria de Cristo**: Quando as almas estão contentes e submissas ao regime do claustro, há uma harmonia entre o eco da Humanidade de Cristo e o eco das vidas humanas. Essa combinação de ecos simboliza a união perfeita entre a vontade humana e a vontade divina, que é fonte de grande alegria para Jesus.

### 7. **A Liberdade e a Submissão à Vontade de Deus**
O texto também fala sobre a tristeza de Jesus quando as almas não estão contentes, saem do claustro ou permanecem nele de má vontade.

#### (1) **As Almas que Saem do Claustro**
– **A Rejeição da Vontade de Deus**: Algumas almas escolhem sair do claustro, rejeitando a proteção e o regime de Cristo. Isso representa o pecado e a rebeldia, que afastam as pessoas de Deus e de Seu plano perfeito.

– **As Consequências da Desobediência**: Quando as almas saem do claustro, perdem a harmonia com a vontade de Deus e experimentam desordem e sofrimento. No entanto, Jesus continua a chamá-las de volta, mostrando Sua misericórdia e paciência.

#### (2) **As Almas que Permanecem de Má Vontade**
– **A Submissão Forçada**: Outras almas permanecem no claustro, mas de má vontade, sem se submeter às regras e ao regime de Cristo. Isso representa uma vida cristã superficial, onde a pessoa cumpre obrigações religiosas, mas não tem um coração verdadeiramente convertido.

– **A Importância da Entrega Total**: Jesus deseja que nossas vidas estejam em plena sintonia com a Sua vontade. Isso requer uma entrega total e amorosa, onde abraçamos Seu regime não por obrigação, mas por amor e gratidão.

### 8. **A Combinação dos Ecos**
A imagem dos ecos que se combinam é poderosa e nos ajuda a entender a relação entre a vida humana e a vida divina.

#### (1) **O Eco da Humanidade de Cristo**
– **A Voz de Deus**: O eco que sai da Humanidade de Cristo representa a voz de Deus, que chama, guia e sustenta todas as coisas. É um som de amor, misericórdia e verdade.

#### (2) **O Eco das Vidas Humanas**
– **A Resposta Humana**: O eco das vidas humanas representa nossa resposta à voz de Deus. Quando estamos em harmonia com Ele, nossos ecos se combinam, criando uma melodia de paz e alegria.

#### (3) **A Desarmonia dos Ecos**
– **A Falta de Sintonia**: Quando as almas estão descontentes ou rebeldes, os ecos não se combinam. Isso resulta em dissonância, que simboliza o sofrimento e a separação de Deus.

### 9. **Aplicação Prática**
O texto nos convida a refletir sobre nossa própria vida e nossa relação com Cristo.

#### (1) **Entrar no Claustro de Cristo**
– **Aceitar a Proteção de Jesus**: Devemos buscar abrigo na Humanidade de Cristo, reconhecendo que Ele é nossa fonte de vida e sustento.

#### (2) **Submeter-se ao Regime Divino**
– **Viver em Harmonia com Deus**: Precisamos nos submeter à vontade de Deus com alegria e gratidão, permitindo que Ele regule nossa vida.

#### (3) **Combinar os Ecos**
– **Alinhar Nossa Vida com a Voz de Deus**: Devemos buscar uma vida de oração, obediência e amor, para que nossos ecos se combinem com o eco da Humanidade de Cristo.

O texto que você forneceu aborda vários conceitos teológicos e espirituais profundos, muitos dos quais estão enraizados na tradição cristã, especialmente na perspectiva católica. Vou expandir e explicar cada um desses conceitos de forma detalhada, contextualizando-os e explorando suas implicações.

### 1. **A Vontade Divina e o Papel da Religião**
A ideia central do texto é que existe uma **Vontade Divina** (ou Divina Vontade) que permeia a vida de cada pessoa. Essa Vontade é entendida como o plano de Deus para a humanidade, um propósito sagrado que deve ser conhecido e vivido por todos. A religião, especialmente o cristianismo, é vista como o meio pelo qual essa Vontade é revelada e transmitida.

– **A Vontade Divina**: Refere-se ao desejo de Deus para a humanidade, que inclui a salvação, a santificação e a união com Ele. Essa Vontade é perfeita e eterna, mas muitas vezes é obscurecida pelo pecado e pela ignorância humana.
– **O Papel da Religião**: A religião, neste contexto, é entendida como um instrumento para iluminar as mentes das pessoas, ajudando-as a compreender e viver de acordo com a Vontade Divina. No cristianismo, isso é feito principalmente através do **Evangelho**, que é a mensagem de Jesus Cristo.

### 2. **Jesus e a Igreja**
O texto menciona que Jesus veio à Terra e fundou a Igreja, que tem a missão de educar as pessoas e guiá-las na vivência da Palavra de Deus (o Verbo).

– **Jesus como Fundador da Igreja**: Segundo a tradição cristã, Jesus estabeleceu a Igreja como uma comunidade de fé, encarregada de continuar sua missão na Terra. A Igreja é vista como o Corpo de Cristo, destinada a ser um farol de luz e verdade.
– **A Missão da Igreja**: A Igreja tem a responsabilidade de ensinar, santificar e governar os fiéis. Isso inclui a pregação do Evangelho, a administração dos sacramentos e a promoção da justiça e da caridade. No entanto, o texto critica a Igreja por não cumprir plenamente esse papel, o que leva a uma falha na transmissão da Vontade Divina.

### 3. **A Tristeza de Jesus e a Ação do Espírito Santo**
O texto sugere que Jesus está triste porque a Igreja não está cumprindo adequadamente sua missão. Como resposta, o Espírito Santo foi enviado para inspirar e convencer as pessoas da realidade da Vontade Divina.

– **A Tristeza de Jesus**: Essa ideia reflete a crença de que Jesus sofre com a falha humana em viver de acordo com os ensinamentos divinos. A Igreja, como instituição, é falível, e seus membros muitas vezes falham em representar Cristo de maneira adequada.
– **O Espírito Santo**: No cristianismo, o Espírito Santo é a terceira pessoa da Trindade, enviado para guiar, consolar e santificar os fiéis. Ele age no coração das pessoas, inspirando-as a buscar a verdade e a viver de acordo com a Vontade Divina. O texto menciona que o Espírito Santo usa todos os meios disponíveis, inclusive a internet, para evangelizar.

### 4. **A Pluralidade de Religiões e a Tolerância Divina**
O texto sugere que Deus permitiu o surgimento de outras religiões e denominações cristãs porque a Igreja Católica “pisou na bola”. Isso reflete uma visão de que Deus usa diferentes instrumentos para espalhar sua mensagem.

– **A Tolerância Divina**: A ideia de que Deus permite a existência de outras religiões pode ser interpretada como um sinal de sua misericórdia e desejo de que todos os povos tenham acesso à verdade. No entanto, isso não significa que todas as religiões sejam igualmente válidas, mas sim que Deus pode usar diferentes caminhos para alcançar as pessoas.
– **A Falha da Igreja**: A crítica à Igreja Católica por não cumprir adequadamente sua missão é um tema recorrente no texto. Isso reflete uma visão de que a instituição humana é falível, mas a Vontade Divina é infalível e sempre encontra maneiras de se manifestar.

### 5. **A Redenção e a Divina Vontade**
O texto enfatiza a importância da **redenção** como um passo essencial para conhecer e viver a Vontade Divina. A redenção é entendida como o processo pelo qual a humanidade é salva do pecado e reconciliada com Deus.

– **A Redenção**: No cristianismo, a redenção é realizada através da morte e ressurreição de Jesus Cristo. Ela oferece aos seres humanos a possibilidade de serem libertos do pecado e restaurados à comunhão com Deus.
– **A Ignorância da Redenção**: O texto lamenta que muitas pessoas não conhecem ou não se interessam pela redenção. Isso as impede de compreender a Vontade Divina e de viver de acordo com ela. A Igreja é criticada por não ensinar adequadamente sobre a redenção, deixando as pessoas em estado de ignorância espiritual.

### 6. **A Santidade de Deus e o Purgatório**
O texto contrasta a santidade de Deus com a falibilidade humana, enfatizando que Deus não tolera o pecado, mas oferece o perdão através do arrependimento e da purificação.

– **A Santidade de Deus**: Deus é descrito como santo e perfeito, completamente separado do pecado. Isso significa que Ele não pode aceitar o pecado, mas oferece a possibilidade de perdão e purificação.
– **O Purgatório**: No catolicismo, o purgatório é entendido como um estado de purificação após a morte, onde as almas que morreram em estado de graça, mas ainda precisam ser purificadas de seus pecados, são preparadas para entrar no céu. O texto sugere que o purgatório é uma expressão da justiça e misericórdia de Deus, que não permite que ninguém entre no céu sem estar completamente purificado.

### 7. **A Crítica ao Psicólogo e a Visão de Deus como Pai**
O texto critica a analogia feita por um psicólogo, que comparou Deus a um pai humano que perdoa incondicionalmente. O autor argumenta que Deus, embora misericordioso, é santo e exige arrependimento e purificação.

– **Deus como Pai**: No cristianismo, Deus é frequentemente descrito como um Pai amoroso. No entanto, o texto enfatiza que Ele não é um “pai pecador”, mas um Pai santo que exige justiça e arrependimento.
– **O Perdão Divino**: O perdão de Deus não é automático ou incondicional; ele exige um arrependimento genuíno e um desejo de mudança. Isso reflete a ideia de que a graça de Deus não anula a necessidade de responsabilidade pessoal.

### 8. **A Divina Vontade e os Escombros**
O texto conclui com a ideia de que a Divina Vontade está “debaixo de escombros”, ou seja, obscurecida pela ignorância, pelo pecado e pela falha da Igreja em cumprir sua missão.

– **Os Escombros**: Essa metáfora sugere que a Vontade Divina está enterrada ou escondida, esperando ser descoberta e vivida. A ignorância espiritual e a falta de interesse pela redenção são os principais obstáculos para que as pessoas conheçam e vivam de acordo com a Vontade Divina.
– **O Sofrimento da Divina Vontade**: O texto descreve a Divina Vontade como sofrendo por causa da ignorância humana. Isso reflete a crença de que Deus deseja ardentemente que todos os seres humanos conheçam e vivam de acordo com seu plano, mas é impedido pela falha humana.

### Conclusão
O texto oferece uma reflexão profunda sobre a relação entre a Vontade Divina, a redenção, a Igreja e a responsabilidade humana. Ele critica a falha da Igreja em cumprir sua missão, mas também enfatiza a ação contínua do Espírito Santo e a misericórdia de Deus, que usa todos os meios possíveis para alcançar as pessoas. A mensagem central é que a Vontade Divina está sempre presente, mas precisa ser descoberta e vivida através do arrependimento, da purificação e do compromisso com a verdade.

### 1. **A importância do conhecimento da Divina Vontade**
O texto começa destacando a relevância de compartilhar o conhecimento sobre a “Divina Vontade”. Segundo a mensagem, esse conhecimento é tão valioso que poucos terão acesso a ele. Isso sugere que a Divina Vontade é um mistério espiritual profundo, algo que transcende o entendimento comum e que só pode ser compreendido por aqueles que se dedicam a buscar a Deus de forma intensa e sincera.

**O que é a Divina Vontade?**
A Divina Vontade pode ser entendida como o plano perfeito de Deus para a humanidade e para a criação. É a expressão máxima do amor e da sabedoria divina, que guia todas as coisas para o bem maior. Viver na Divina Vontade significa alinhar-se completamente com esse plano, abandonando a própria vontade egoísta e buscando fazer apenas o que Deus deseja.

– **Por que é importante compartilhar esse conhecimento?**
O texto sugere que aqueles que compreendem a Divina Vontade têm uma missão: revelar esse mistério aos outros. Isso não é apenas um ato de obediência, mas também de amor, pois permite que mais pessoas experimentem a plenitude da vida espiritual. A ideia é que o conhecimento da Divina Vontade é transformador e deve ser disseminado para o maior número possível de pessoas.

### 2. **A missão do filho da Divina Vontade**
O texto fala sobre a missão específica daqueles que entendem e vivem na Divina Vontade. Essas pessoas não se contentam apenas em saber; elas sentem a necessidade de agir e compartilhar esse conhecimento com os outros.

– **O que significa ser um “filho da Divina Vontade”?**
Ser um filho da Divina Vontade implica em uma dedicação total a Deus. É alguém que não apenas conhece o plano divino, mas que também se esforça para vivê-lo e mostrá-lo aos outros. Essa pessoa coloca Deus acima de tudo, inclusive de si mesma, e se torna um instrumento para a realização da vontade divina no mundo.

– **A responsabilidade de divulgar a Divina Vontade**
O texto menciona a importância de “encher a Internet” e outros meios de comunicação com conteúdos sobre a Divina Vontade. Isso reflete uma preocupação em alcançar o maior número possível de pessoas, mesmo que o tema não seja popular ou atraente para a maioria. A ideia é que, ao divulgar esse conhecimento, ninguém poderá dizer que não teve a oportunidade de conhecer a vontade de Deus.

### 3. **A justiça divina e o papel de cada um**
O texto faz uma analogia com a cidade de Nazaré e a figura de Judas Tadeu, sugerindo que cada pessoa tem um papel a cumprir no plano divino. A justiça de Deus exige que todos façam a sua parte, mesmo que isso pareça insignificante ou difícil.

– **Nazaré como símbolo de humildade e obediência**
Nazaré é mencionada como um lugar onde a justiça de Deus se cumpre. Na Bíblia, Nazaré é uma cidade pequena e humilde, associada à vida simples de Jesus antes de seu ministério público. A ideia aqui é que, mesmo em situações aparentemente insignificantes, a vontade de Deus pode se manifestar de forma poderosa.

– **O papel de Judas Tadeu e a responsabilidade individual**
Judas Tadeu é lembrado como alguém que cumpriu sua missão, mesmo que de forma discreta. O texto sugere que cada um de nós é como Judas Tadeu, chamado a fazer a sua parte para que a justiça divina seja cumprida. Isso implica em uma responsabilidade pessoal de agir e divulgar a Divina Vontade, sem esperar reconhecimento ou resultados imediatos.

### 4. **A dependência de Deus em relação ao ser humano**
Um dos pontos mais surpreendentes do texto é a ideia de que Deus, de certa forma, “depende” dos seres humanos para realizar a sua vontade. Isso é expresso na frase: “Depois que você vive na vontade divina, Deus é refém de você.”

– **O que significa Deus ser “refém” do ser humano?**
Essa expressão não deve ser entendida de forma literal, mas sim como uma metáfora para a relação de cooperação entre Deus e a humanidade. Deus, em sua infinita sabedoria, escolheu incluir os seres humanos no seu plano de salvação e santificação. Isso significa que, embora Deus seja todo-poderoso, Ele respeita a liberdade humana e espera que as pessoas escolham colaborar com a sua vontade.

– **Os três “Fiats” (decretos divinos)**
O texto menciona três momentos cruciais na história da salvação:
1. **Fiat da Criação**: Quando Deus criou o mundo sem a ajuda humana.
2. **Fiat da Redenção**: Quando Jesus realizou a salvação da humanidade, com a cooperação de Maria.
3. **Fiat da Santificação**: O momento atual, em que a santificação da humanidade depende da adesão e do esforço dos seres humanos.

A ideia é que, agora, Deus precisa da colaboração ativa das pessoas para estabelecer o reino da Divina Vontade na Terra.

### 5. **O juízo final e a responsabilidade humana**
O texto termina com uma reflexão sobre o juízo final e a importância de viver na Divina Vontade. A mensagem é clara: Deus fará tudo ao seu alcance para revelar a sua vontade, mas cabe a cada pessoa decidir se vai aceitá-la ou não.

– **A justiça de Deus no juízo final**
No juízo final, ninguém poderá alegar ignorância ou falta de oportunidade. Deus garantirá que todos tenham acesso ao conhecimento da Divina Vontade, seja através de pessoas dedicadas, seja através de meios como a Internet. Aqueles que rejeitarem esse conhecimento serão responsáveis por suas escolhas.

– **A recompensa para os que vivem na Divina Vontade**
Aqueles que vivem na Divina Vontade, mesmo que de forma discreta e sem “estardalhaço”, serão recompensados. A ideia é que a verdadeira santidade não depende de reconhecimento humano, mas sim da sincera adesão ao plano de Deus.

### Conclusão
O texto que você compartilhou é uma reflexão profunda sobre a relação entre Deus e a humanidade, enfatizando a importância de viver e divulgar a Divina Vontade. Ele nos convida a assumir uma postura ativa na realização do plano divino, lembrando que cada um de nós tem um papel crucial nesse processo. A mensagem é clara: Deus conta conosco para estabelecer o seu reino na Terra, e cabe a nós responder a esse chamado com amor, dedicação e humildade.

O texto que você forneceu aborda uma série de conceitos profundos e interligados, principalmente relacionados à espiritualidade, à fé cristã, à Divina Vontade, ao pecado e à relação do indivíduo com Deus. Vou expandir e explicar cada um desses conceitos de forma detalhada, buscando trazer clareza e profundidade ao conteúdo.

### 1. **A Divina Vontade e a Imitação de Cristo**
O texto começa com uma reflexão sobre a importância de viver de acordo com a **Divina Vontade**, que é entendida como o plano de Deus para cada pessoa. Na teologia cristã, a Divina Vontade é o desejo de Deus para que os seres humanos vivam em harmonia com Ele, seguindo Seus mandamentos e cumprindo Seu propósito. Isso implica em uma entrega total e confiança em Deus, reconhecendo que Ele sabe o que é melhor para nós.

A ideia de **ser outro Cristo** é central no cristianismo, especialmente na espiritualidade católica. Significa imitar Jesus em Sua humildade, amor, compaixão e obediência à vontade do Pai. O texto enfatiza que Cristo não foi violento e que, portanto, aqueles que buscam segui-Lo também não devem ser. Isso remete ao ensinamento de Jesus: “Aprendei de mim, que sou manso e humilde de coração” (Mateus 11:29). A imitação de Cristo não é apenas uma questão de comportamento externo, mas de transformação interior, buscando alinhar a própria vontade à de Deus.

### 2. **A Aceitação das Dificuldades e a Confiança em Deus**
O texto menciona que Deus não se importa com as **misérias** ou **dificuldades** humanas no sentido de que Ele não espera que sejamos perfeitos por nossas próprias forças. Em vez disso, Ele quer que confiemos nEle e permitamos que Ele supra nossas necessidades. Isso reflete a ideia de que a **graça de Deus** é suficiente para nos sustentar, mesmo em meio às nossas fraquezas. Como diz São Paulo: “Basta-te a minha graça, porque o poder se aperfeiçoa na fraqueza” (2 Coríntios 12:9).

A **tristeza por falhar** ou cair é descrita como algo natural, mas não deve levar ao desespero. No cristianismo, a consciência do pecado é importante, pois nos leva ao arrependimento e à busca do perdão. No entanto, essa tristeza deve ser transformada em motivação para buscar a reconciliação com Deus, em vez de se tornar uma paralisia espiritual.

### 3. **O Pecado e Seus Efeitos**
O pecado é abordado como algo que tem um **poder destrutivo** na vida espiritual. O texto sugere que mesmo um único pecado pode afastar a pessoa da Divina Vontade, pois gera um sentimento de indignidade e separação de Deus. Isso está alinhado com a doutrina cristã de que o pecado é uma ruptura na relação entre o ser humano e Deus.

A ideia de que o pecado “fede” e impede a presença de Deus na “sala” do coração é uma metáfora poderosa. Ela ilustra como o pecado contamina a alma e impede a plena comunhão com Deus. Essa imagem remete à necessidade de **purificação**, que no cristianismo é alcançada através do arrependimento, da confissão e da graça sacramental.

### 4. **A Confissão e a Reconciliação com Deus**
O texto enfatiza a importância da **confissão** como um meio de restaurar a relação com Deus. A confissão é vista como um ato de humildade e honestidade, no qual a pessoa reconhece suas falhas e busca o perdão divino. No catolicismo, o sacramento da reconciliação é um momento de encontro com a misericórdia de Deus, onde o pecado é lavado e a alma é renovada.

A confissão também é descrita como um **debate com Jesus**, no qual a pessoa traz suas fraquezas e dificuldades para serem resolvidas em Sua presença. Isso reflete a ideia de que Deus não nos abandona em nossas lutas, mas nos convida a dialogar com Ele e a buscar Sua ajuda.

### 5. **A Vida Dupla e a Coerência na Fé**
O texto alerta contra a **vida dupla**, ou seja, a hipocrisia de professar uma fé em Deus enquanto se vive em contradição com Seus ensinamentos. Isso é visto como um grande perigo, pois pode levar à paralisia espiritual e ao afastamento da Divina Vontade. A coerência entre a fé e as ações é essencial para que a pessoa possa testemunhar de forma autêntica o amor de Deus.

A preocupação com a **reputação** e a **imagem** também é mencionada como um obstáculo à missão de falar da Divina Vontade. Isso remete ao ensinamento de Jesus sobre os fariseus, que buscavam a aprovação dos homens em vez da aprovação de Deus (Mateus 23:27-28). O texto sugere que a verdadeira missão do cristão é priorizar a vontade de Deus, mesmo que isso signifique enfrentar críticas ou rejeição.

### 6. **A Missão de Falar da Divina Vontade**
O texto conclui com uma reflexão sobre a importância de **falar da Divina Vontade** e de não permitir que o medo ou a culpa impeçam essa missão. A ideia de que paralisar o bem é o “maior crime cometido no planeta” é uma afirmação forte, que destaca a responsabilidade do cristão em ser um instrumento de Deus no mundo.

Isso está relacionado à **grande comissão** dada por Jesus aos seus discípulos: “Ide, pois, e fazei discípulos de todas as nações” (Mateus 28:19). A missão de propagar a mensagem de Deus é vista como um ato de amor e obediência, que não pode ser negligenciado por causa das próprias fraquezas ou inseguranças.

### Conclusão
O texto oferece uma reflexão profunda sobre a vida espiritual, destacando a importância de viver na Divina Vontade, reconhecer as próprias fraquezas, buscar a reconciliação com Deus e cumprir a missão de testemunhar Sua verdade. Cada conceito está interligado, formando um chamado à coerência, à humildade e à confiança na graça de Deus. A mensagem central é que, apesar das dificuldades e falhas, o cristão é chamado a ser um reflexo de Cristo no mundo, levando Sua luz e amor a todos.

 

### 1. **O Amor como um Mar Imenso**
O texto começa com a metáfora de um “mar imenso de amor”, que representa a vastidão e a profundidade do amor divino. Esse amor não tem limites, é infinito e abrange todas as criaturas. A ideia de um “mar” sugere algo que envolve, sustenta e dá vida, assim como o oceano é essencial para a existência na Terra. O amor divino é descrito como algo que permeia tudo e todos, sendo a fonte de vida e conexão entre o Criador e suas criaturas.

**Reflexão:**
Essa imagem nos convida a refletir sobre a natureza do amor de Deus: ele não é restrito, mas sim expansivo e inclusivo. Todas as criaturas estão imersas nesse amor, mesmo que nem sempre o percebam. Isso nos lembra da importância de reconhecer e valorizar a presença divina em nossas vidas, assim como um peixe depende da água para sobreviver.


Jesus disse a Luisa: ¨ Você deve saber que nosso amor é tanto, que todas as criaturas nadam e estão dentro deste mar imenso de nosso amor, e como se não estivéssemos contentes de tanta imensidão deste nosso amor, Nosso Ente Supremo se torna pescador e vai pescando as pequenas gotas de amor das criaturas, seus pequenos atos, os pequenos sacrifícios, as penas sofridas por amor nosso, um te amo de coração que nos disse. Tudo pescamos de dentro de nosso mesmo mar para nos dar o contentamento, a felicidade da correspondência do amor da criatura, e o almejamos tanto que disso fazemos a nossa pesca diária e preparamos a nossa mesa celestial. O amor verdadeiro tem virtude de transformar as coisas, põe um doce encanto às nossas pupilas divinas e nos torna belos, graciosos, simpáticos, os pequenos atos amorosos das criaturas, de modo que nos sequestra, nos fere, nos felicita. Nós nos tornamos arrebatadores, fazendo deles nossa mais agradável conquista, por isso se quiser nos fazer felizes e ser portadora a seu Deus de alegrias e de felicidade, ama, ama sempre, não pare jamais de nos amar, e para estar mais segura, Tranca-te no Fiat Divino, que nada deixará que faças que não seja amor para o teu Criador”.
Livro do Céu Vol. 31-27

### 2. **O Ente Supremo como Pescador**
Aqui, o texto introduz a figura do “Ente Supremo” (Deus) como um pescador que pesca “pequenas gotas de amor” das criaturas. Essas “gotas” simbolizam os atos de amor, sacrifícios, sofrimentos e expressões de afeto que os seres humanos oferecem a Deus. A pesca é uma metáfora para a ação divina de recolher e valorizar esses pequenos gestos, transformando-os em algo significativo e precioso.

**Reflexão:**
Essa ideia nos ensina que nenhum ato de amor, por menor que pareça, passa despercebido por Deus. Mesmo os sacrifícios mais simples ou as palavras mais humildes são valorizados e recolhidos por Ele. Isso nos encoraja a viver com generosidade e dedicação, sabendo que nossos esforços são vistos e apreciados.

### 3. **A Correspondência do Amor**
O texto fala sobre a “felicidade da correspondência do amor da criatura”. Isso se refere à alegria que Deus sente quando o amor que Ele oferece é correspondido pelos seres humanos. A correspondência do amor é um tema central na espiritualidade, pois reflete a relação de reciprocidade entre o Criador e suas criaturas.

**Reflexão:**
Deus não nos ama de forma distante ou indiferente; Ele deseja uma relação íntima e recíproca conosco. Quando amamos a Deus e ao próximo, estamos correspondendo ao Seu amor e, assim, trazendo alegria ao Seu coração. Isso nos convida a cultivar uma vida de amor e gratidão, reconhecendo que nosso amor tem o poder de alegrar o Divino.

### 4. **A Transformação pelo Amor**
O texto afirma que “o amor verdadeiro tem virtude de transformar as coisas”. Isso significa que o amor não é apenas um sentimento passivo, mas uma força ativa que pode mudar realidades, tanto no plano espiritual quanto no material. O amor divino tem o poder de tornar as coisas belas, graciosas e simpáticas, elevando-as a um estado superior.

**Reflexão:**
Essa ideia nos lembra do poder transformador do amor em nossas vidas. Quando amamos verdadeiramente, somos capazes de ver o mundo com olhos mais compassivos e generosos. O amor nos torna mais próximos da essência divina, refletindo a beleza e a graça de Deus em nossas ações e atitudes.

### 5. **O Arrebatamento Divino**
O texto descreve Deus como “arrebatador”, alguém que se deixa conquistar pelos pequenos atos amorosos das criaturas. Essa imagem sugere que o amor humano tem o poder de tocar o coração de Deus de maneira profunda, a ponto de Ele se sentir “ferido” e “felicitado” por ele. O termo “arrebatador” também implica uma ação intensa e apaixonada, mostrando que Deus não é indiferente ao nosso amor.

**Reflexão:**
Essa passagem nos convida a refletir sobre a profundidade da relação entre Deus e o ser humano. Nosso amor não é insignificante; ele tem o poder de mover o coração divino. Isso nos encoraja a amar com sinceridade e devoção, sabendo que nosso amor é capaz de criar uma conexão profunda com o Criador.

### 6. **O Chamado ao Amor Contínuo**
O texto conclui com um apelo: “ama, ama sempre, não pare jamais de nos amar”. Esse chamado reforça a importância de manter o amor como uma prática constante e ininterrupta. O amor não é algo que deve ser reservado para momentos específicos, mas sim uma atitude permanente que deve guiar todas as nossas ações.

**Reflexão:**
Essa exortação nos desafia a viver uma vida de amor incondicional, mesmo diante das dificuldades e desafios. Amar sempre requer esforço e dedicação, mas é através desse amor constante que nos aproximamos de Deus e cumprimos nosso propósito espiritual.

### 7. **O Fiat Divino como Refúgio**
Por fim, o texto sugere que, para garantir que nossas ações sejam sempre movidas pelo amor, devemos nos trancar no “Fiat Divino”. O “Fiat” (que significa “faça-se” em latim) representa a vontade divina, o plano perfeito de Deus para cada um de nós. Ao nos entregarmos completamente à vontade de Deus, estamos nos protegendo de qualquer ação que não seja guiada pelo amor.

**Reflexão:**
Essa ideia nos convida a confiar plenamente em Deus e a buscar sempre a Sua vontade. Quando nos alinhamos com o “Fiat Divino”, nossas ações se tornam expressões puras do amor divino, e nossa vida adquire um sentido mais profundo e espiritual.

Agora, minha filha, querendo dar de novo minha eterna bondade este meu Reino do Fiat Supremo, depois de havê-lo rejeitado tão ingratamente, não te parece que seja o dom maior que Eu possa fazer às gerações humanas? Mas para dá-lo devo formá-lo, constituí-lo, fazer conhecer de minha Vontade o que até agora não se conhece, e tais conhecimentos sobre Ela, que vençam aqueles que os conhecerão, para que amem, apreciem e desejem vir viver n‟Ele. Os conhecimentos serão as cadeias, mas eles mesmos, voluntariamente, não forçados, se farão atar;
os conhecimentos serão as armas, as flechas conquistadoras que conquistarão os novos filhos do Fiat Supremo. Mas sabes o que é que estes conhecimentos possuem? Possuem a qualidade de mudar a natureza em virtude, em bem, na Vontade minha, de modo que os possuirão como propriedade sua”. 20.1

O Fiat como no Céu sobre a terra tem um prodígio, uma nota mais harmoniosa, uma característica mais bela que não goza nem possui no mesmo Céu, porque no Céu possui o prodígio de um Fiat de absoluto triunfo, que nenhum lhe pode resistir, e todo o gozar nas regiões celestiais vem do Fiat Supremo. Aqui no exílio, no fundo da alma, contém o prodígio de um Fiat conquistador, e de novas conquistas, enquanto no Céu não há novas conquistas porque tudo é seu. Na alma peregrina meu Fiat não é absoluto, mas quer a alma junto, em sua mesma obra, e por isso se deleita de manifestar-se, de ordenar e até de rogar-lhe que trabalhe com Ele, e quando a alma cede e se deixa investir pelo Fiat Supremo, se formam tais notas harmoniosas produzidas por ambas as partes, que o próprio Criador se sente recriar por suas mesmas notas divinas formadas pela criatura. Estas notas no Céu não existem, porque não é morada de obras, mas de alegrias, e por isso o meu Fiat na terra tem a bela característica de imprimir na alma o seu próprio agir divino, para fazê-la repetidora das suas obras. Assim, se no Céu o meu Fiat é triunfador e ninguém pode dizer na região celestial que fez uma obra para testemunhar o seu amor, seu sacrifício ao Fiat Supremo; aqui na terra é conquistador, e se gosta do trono, muito mais gostam as novas conquistas, e quanto não faria meu Fiat para conquistar uma alma, para fazê-la operar em seu Querer? Quanto não fez e não faz por você?”.19.14

### 1. **O Reino do Fiat Supremo**
O “Reino do Fiat Supremo” refere-se ao domínio da Vontade Divina, onde a vontade de Deus (o “Fiat”) é soberana e absoluta. No contexto do texto, esse Reino é apresentado como um presente que Deus deseja oferecer às gerações humanas, apesar de ter sido rejeitado no passado. A ideia central é que esse Reino não é apenas um lugar físico ou espiritual, mas um estado de existência onde a Vontade Divina se manifesta plenamente.

– **Expansão**: O conceito de “Fiat” remete ao termo latim que significa “faça-se”, associado à criação do mundo no Gênesis (“Fiat Lux” – “Faça-se a luz”). Aqui, o “Fiat Supremo” representa a vontade criadora e sustentadora de Deus, que não apenas cria, mas também governa e transforma. O Reino do Fiat Supremo, portanto, é um estado de harmonia e perfeição onde a vontade humana se alinha completamente com a vontade divina.

### 2. **O Papel do Conhecimento**
O texto destaca que, para que o Reino do Fiat Supremo seja estabelecido, é necessário que os seres humanos conheçam e compreendam a Vontade Divina. Esse conhecimento não é meramente intelectual, mas transformador, capaz de mudar a natureza humana, elevando-a à virtude e ao bem.

– **Expansão**: O conhecimento, nesse contexto, é descrito como uma ferramenta poderosa que atua como “cadeias” e “armas”. As “cadeias” simbolizam a ligação voluntária do ser humano à Vontade Divina, enquanto as “armas” representam a capacidade de conquistar e transformar. Esse conhecimento não é imposto, mas aceito livremente, resultando em uma mudança interior profunda. A ideia é que, ao conhecer a Vontade Divina, o ser humano é atraído por ela, desejando viver em conformidade com seus princípios.

### 3. **A Transformação da Natureza em Virtude**
O texto afirma que o conhecimento da Vontade Divina possui a qualidade de transformar a natureza humana, elevando-a à virtude e ao bem. Essa transformação não é superficial, mas profunda, tornando a virtude uma propriedade intrínseca do ser.

– **Expansão**: A natureza humana, em sua condição atual, é frequentemente associada à imperfeição e ao egoísmo. No entanto, o texto sugere que, através do conhecimento e da aceitação da Vontade Divina, essa natureza pode ser transformada, tornando-se virtuosa e alinhada com o bem. Essa ideia remete a conceitos espirituais como a “santificação” ou “divinização” do ser humano, onde a graça divina opera uma mudança radical no indivíduo.

### 4. **O Fiat no Céu e na Terra**
O texto faz uma distinção entre o “Fiat” no Céu e na Terra. No Céu, o Fiat é descrito como triunfante e absoluto, enquanto na Terra ele é conquistador, envolvendo a participação ativa da alma humana.

– **Expansão**: No Céu, a Vontade Divina já é plenamente realizada, e não há resistência a ela. Já na Terra, o Fiat atua de maneira dinâmica, conquistando as almas e convidando-as a colaborar com a obra divina. Essa colaboração é descrita como uma relação harmoniosa, onde a alma humana, ao ceder à Vontade Divina, participa ativamente da criação, produzindo “notas harmoniosas” que recriam até mesmo o Criador.

### 5. **A Alma Peregrina e a Obra Divina**
A “alma peregrina” refere-se ao ser humano em sua jornada terrena, longe da plenitude celestial. O texto enfatiza que, na Terra, o Fiat não age sozinho, mas convida a alma a trabalhar junto com Ele, criando uma sinergia entre o divino e o humano.

– **Expansão**: A ideia de uma “alma peregrina” remete à noção de que a vida terrena é um exílio temporário, uma jornada em direção à plenitude espiritual. Nessa jornada, a alma é chamada a colaborar com a Vontade Divina, não como um mero instrumento passivo, mas como um parceiro ativo. Essa colaboração é descrita como um processo criativo, onde a alma, ao se alinhar com o Fiat, participa da obra divina, produzindo frutos de amor e sacrifício.

### 6. **As Conquistas do Fiat na Terra**
O texto destaca que, na Terra, o Fiat é conquistador, buscando atrair e transformar as almas. Essa conquista não é imposta, mas realizada através do amor e da livre adesão da alma à Vontade Divina.

– **Expansão**: A conquista do Fiat na Terra é descrita como um processo de sedução espiritual, onde a Vontade Divina se manifesta de maneira atraente, convidando a alma a se unir a ela. Essa conquista é vista como mais valiosa do que o triunfo absoluto no Céu, pois envolve a transformação e a participação ativa da criatura. O texto sugere que Deus se deleita em conquistar as almas, pois isso permite que elas testemunhem seu amor e sacrifício.

### 7. **A Relação entre o Humano e o Divino**
O texto enfatiza a relação íntima e dinâmica entre o humano e o divino, onde a Vontade Divina não apenas governa, mas também se manifesta através da colaboração humana.

– **Expansão**: Essa relação é descrita como uma parceria criativa, onde a Vontade Divina e a vontade humana se entrelaçam, produzindo harmonia e beleza. A ideia é que, ao se alinhar com o Fiat, a alma humana não apenas obedece, mas também contribui para a obra divina, tornando-se uma co-criadora. Essa visão ressalta a dignidade e o valor da criatura humana, chamada a participar ativamente do plano divino.

### Conclusão
O texto apresenta uma visão profunda e inspiradora da relação entre o humano e o divino, destacando o poder transformador do conhecimento da Vontade Divina e a importância da colaboração ativa da alma humana. Através de conceitos como o Reino do Fiat Supremo, a transformação da natureza em virtude, e a conquista amorosa das almas, o texto convida o leitor a refletir sobre seu papel na obra divina e a buscar uma união mais profunda com a Vontade de Deus.

Se precisar de mais detalhes ou de uma análise mais específica de algum ponto, é só pedir! 😊

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