Imagina um personagem: Pedrinho.. ele acorda de manhã e olha pra fora da janela após abrir as cortinas e vê um tempo fechado …isso não o agride em nada …só é uma informação.. ele se arruma e coloca sua roupa e sapatos próprios pra um tempo chuvoso e leva um guarda chuva… sorrindo agradecendo a Deus por cuidar de todos ..permitindo esse clima… O ato de Pedrinho de não esperar nada…de não ter nenhuma expectativa a respeito do que gosta do clima… é seu ato humano desaparecer…
Chegando lá..ele é um gerente de vendas.. e verifica o estoque…. providência orientação aos funcionários… e trabalha na mais plena paz … agradecido em tudo à Deus… mesmo depois de ver que 2 de seus melhores funcionários pegaram covid e estão sem poder trabalhar.
Ele não reclama ..nem de amargura por isso…
Organiza todo o pessoal pra suprir a falta deles e agradece a Deus ..
Seu ato de reclamar …ter expectativas desaparece.
Os atos humanos de misérias..de reclamação … expectativa acabam. Pois aceita que tudo está como a Divina Vontade desejou…
O filho da Divina Vontade faz mesmo assim muitos atos diários … seus atos são ainda vistos pelos demais e por si como atos triviais da sua vida.
Comer; beber; dormir … cuidar de alguém… se vestir …dormir…tudo o que fazemos foi divinizado e tem valor infinito .. pois pertence à ordem da criação.
Nada paralisa o bem… quando uma pessoa vive a vida aceitando tudo como a Divina Vontade oferece.
Ela se torna divina fazendo parte da ação de Deus que traz pra ela todas as coisas para viver … ela só acordou pois a Divina Vontade permitiu .
Dia 14 de Fevereiro de 1912
Jesus disse: “Minha filha, meu Amor é grande, meu regime é insuperável, meus ensinamentos são sublimes, minhas instruções são divinas, criadoras e inimitáveis; então, para fazer que todas as coisas, sejam grandes ou pequenas, sofrer ou gozar, naturais ou espirituais, adquiram uma só cor e tenham um só valor, permito que quando a alma se treinou a sofrer e chega a amá-lo, Eu lhe faço passar o sofrer como propriedade na vontade, assim que cada vez que Eu lhe mande o sofrer, tendo a propriedade, as disposições na vontade, se encontrará sempre disposta a sofrer e a amar o sofrimento. Assim que eu olho as coisas na vontade, e então é para a alma como se sempre sofresse, apesar de que não sofra; e a fim de que o gozo tenha o mesmo valor que o sofrer, e o rezar, o obrar, o comer, o dormir, em suma, tudo, porque o todo está em si as coisas são de minha Vontade; para fazer que
quaisquer que sejam as coisas tenham um só valor, permito que a alma se eduque a todas as coisas em minha Vontade com santa indiferença.
Assim, para a alma parece que enquanto Eu lhe dou uma coisa, logo a tiro, mas não é verdade, mais bem é que em um princípio, quando a alma não está bem adestrada, sente a sensibilidade no sofrer, no rezar, no amar, mas quando com o adestramento passam como propriedade na vontade, cessa a sensibilidade, mas ao chegar-lhe a ocasião de ter necessidade de servir-se destas propriedades divinas que lhe fiz adquirir, Com passo firme e com ânimo i
mperturbável põe-se a exercitar-se na ocasião que se apresenta, como por exemplo: Apresenta-se o sofrer? Então encontra nela a força, a vida do sofrer; deve rezar? Encontra nela a vida da oração, e assim de tudo o resto”.
Jesus disse: ¨Eu conti
nuava minha vida de Nazaré nelas e me sentia como pago por parte delas pelos sacrifícios, as humilhações de minha vida oculta, dando a elas o mérito de minha própria Vida. Filha, a vida oculta que vivi em Nazaré não é valorizada pelos homens, porém não podia ter-lhes feito mais bem que com essa vida, depois da Paixão, porque me abaixando Eu a todos aqueles atos pequenos e baixos, àqueles atos que os homens fazem em sua vida diária, como o comer, o dormir, o beber, o trabalhar, o acender fogo, o varrer, etc., atos todos que ninguém pode deixar de fazer, Eu fazia correr em suas mãos uma moeda divina e de preço incalculável. Assim, se a Paixão os redimiu, minha vida oculta cortejava cada ação humana, ainda a mais indiferente, com mérito divino e de preço infinito. (14 de agosto de 1912)
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