**Vivendo na Vontade Divina**

O texto que você forneceu é profundamente espiritual e teológico, abordando temas como a vontade divina, a relação entre a humanidade e Deus, a redenção, a criação e a participação do homem na obra de Deus. Ele reflete uma visão mística e contemplativa, com ênfase na união entre a criatura e o Criador, na vivência da vontade divina e na transformação do humano em divino. A partir desse conteúdo, podemos elaborar uma apresentação aprofundada que explore esses conceitos de maneira clara e esclarecedora.

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### **Apresentação: Vivendo na Vontade Divina**

#### **Introdução**
O tema central do texto é a **vontade divina** e como o ser humano pode participar ativamente dela, transcendendo sua natureza humana para viver em união com Deus. Essa vivência não se limita a uma mera obediência passiva, mas envolve uma transformação profunda, onde o humano se torna instrumento da divindade, agindo não mais por suas próprias capacidades, mas pelas capacidades de Deus.

A ideia de “viver na vontade divina” é apresentada como um estado de união com Deus, onde a criatura penetra no reino da eternidade e participa dos atos divinos, passados, presentes e futuros. Essa participação não é apenas simbólica, mas real e transformadora, permitindo que o homem coopere com Deus na realização de Sua obra.

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#### **Os Três Fiats: Criação, Redenção e Consumação**
O texto menciona os **três Fiats** (decretos divinos) que marcam a história da salvação:

1. **O Fiat da Criação**: “Faça-se a luz” (Gênesis 1:3). Este foi o primeiro ato de Deus, realizado sem a intervenção de nenhuma criatura. Tudo foi criado por meio do Verbo Eterno, Jesus Cristo, que é a Palavra de Deus.

2. **O Fiat da Redenção**: “Faça-se em mim” (Lucas 1:38). Este segundo Fiat foi pronunciado por Maria, a Mãe de Jesus, no momento da Anunciação. Através de seu “sim”, ela permitiu que a vontade divina se cumprisse, tornando-se a Mãe do Salvador e cooperando na obra da Redenção.

3. **O Fiat da Consumação**: Este terceiro Fiat está em processo de realização e envolve a participação ativa da humanidade. É o chamado para que cada criatura viva plenamente na vontade divina, completando a obra da criação e da redenção. Este Fiat representa a **terceira era**, a era do Espírito Santo, onde a vontade de Deus será feita na terra como no céu.

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#### **A Participação do Homem na Vontade Divina**
Viver na vontade divina não significa apenas obedecer a mandamentos ou seguir regras. É uma **transformação interior**, onde o homem deixa de agir por suas próprias forças e passa a agir com a força de Deus. Essa vivência envolve:

1. **Penetrar na Eternidade**: A criatura, como um “pequeno átomo”, mergulha no oceano infinito da vontade divina, participando de todos os atos de Deus, passados, presentes e futuros. Isso significa que, ao viver na vontade divina, o homem transcende o tempo e o espaço, unindo-se ao ato único de Deus.

2. **Multiplicação dos Atos**: Os atos humanos, quando realizados na vontade divina, adquirem um caráter divino. Eles se multiplicam e se estendem por toda a criação, trazendo glória a Deus. Isso significa que cada ação, por mais simples que seja, pode ter um impacto eterno quando feita em união com Deus.

3. **A Glória Divina**: A vivência na vontade divina não busca a glória humana, mas a glória de Deus. O homem se torna um instrumento para que a divindade se manifeste no mundo, trazendo luz, amor e salvação.

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#### **Os Sacramentos e a Vontade Divina**
O texto também destaca a importância dos **sacramentos** como meios de vivência da vontade divina. Cada sacramento (batismo, confirmação, eucaristia, penitência, unção dos enfermos, ordem sacerdotal e matrimônio) não é apenas um ritual, mas um encontro real com Deus. Quando vividos de forma consciente e profunda, os sacramentos permitem que o homem participe da vida divina e receba a graça necessária para cumprir a vontade de Deus.

No entanto, o texto alerta para o perigo de **profanar os sacramentos**, reduzindo-os a meras formalidades ou celebrações sociais. O verdadeiro valor dos sacramentos está em sua dimensão espiritual, que nos une a Deus e nos transforma interiormente.

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#### **A Batalha Espiritual e o Papel do Homem**
Viver na vontade divina também implica uma **batalha espiritual**. O homem, ao se unir a Deus, torna-se um soldado na luta contra o mal. Os atos realizados na vontade divina são como um exército que combate as forças do inimigo, trazendo luz e salvação ao mundo.

O texto enfatiza que o diabo não tem poder sobre uma alma que está determinada a viver na vontade divina. A chave para vencer essa batalha é a **humildade** e a **confiança em Deus**, reconhecendo que somos incapazes de vencer por nossas próprias forças, mas que, com a graça de Deus, podemos superar qualquer obstáculo.

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#### **Conclusão: O Chamado à Santidade**
Viver na vontade divina é o caminho para a **santidade**. É um chamado para que cada criatura se torne um reflexo da divindade, participando ativamente da obra de Deus no mundo. Essa santidade não é apenas para alguns escolhidos, mas para todos os que dizem “sim” à vontade de Deus.

O texto nos convida a refletir sobre nossa própria disposição em viver na vontade divina. Estamos dispostos a abandonar nossos caminhos humanos e seguir os caminhos divinos? Estamos prontos para penetrar na eternidade e participar dos atos de Deus, trazendo Sua glória ao mundo?

A vivência na vontade divina é a realização plena da criação e da redenção. É o cumprimento do desejo de Deus de que todos os homens sejam salvos e vivam em união com Ele. Que possamos, como Luisa e tantos outros santos, dizer “sim” a esse chamado e nos tornar instrumentos da vontade divina no mundo.

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### **Perguntas para Reflexão**
1. O que significa, na prática, viver na vontade divina?
2. Como podemos discernir a vontade de Deus em nossa vida cotidiana?
3. De que maneira os sacramentos nos ajudam a viver na vontade divina?
4. Qual é o papel da humildade e da confiança em Deus na batalha espiritual?

Essa apresentação busca esclarecer os conceitos centrais do texto, oferecendo uma visão profunda e inspiradora sobre a vivência da vontade divina. Que ela nos motive a buscar uma união cada vez mais íntima com Deus, transformando nossa vida em um testemunho vivo de Seu amor e misericórdia.